AFEGANISTÃO

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Re: Notícias de Afeganistão

#1066 Mensagem por P44 » Ter Dez 01, 2009 9:21 am

Europe unlikely to respond fully on Afghan troops
REUTERS, 01.12.2009

BRUSSELS, Nov 30 (Reuters) - U.S. President Barack Obama's European allies are unlikely to send as many troops as he wants to Afghanistan but some analysts say this could rally support at home for his expected pledge to dispatch more U.S. troops.

Obama is widely expected to announce on Tuesday he will send 30,000 more U.S. troops to Afghanistan to help quell violence that has reached its deadliest level since the Taliban's overthrow in 2001.

Pentagon officials hope NATO member-states will supplement the buildup with up to 10,000 of their own troops and trainers, to make up the shortfall on the 40,000 additional troops General Stanley McChrystal, the top U.S. and NATO commander in Afghanistan, says are needed to counter the resurgent Taliban.

But NATO diplomats and defence analysts say about half that figure is a more realistic amount to expect from Europe. Britain says it expects NATO allies other than the United States to pledge 5,000 additional troops.

"He (Obama) would prefer they put in more, but one way to argue the case in the United States is to say that once again the Europeans are letting us down and we have to do it ourselves," said Bob Jackson, an analyst at London's Chatham House think tank.

He said this could resonate with the U.S. public, adding: "In the United States, calling for the Europeans to do more and then finding they won't will show that he's a fairly tough minded leader -- it will show he's standing up for something."

NATO diplomats said the alliance was hoping for more than 5,000 troops from non-U.S. allies, but some diplomats and analysts said the actual number could be even lower as some countries could present troops that deployed for August elections in Afghanistan as reinforcements.

Discussions will take place at a NATO foreign ministers meeting this week and at a military conference next Monday, but some allies are likely to wait for an international conference envisaged in January before making new commitments.



SIGNALS OF COMMITMENT

There are about 110,000 foreign troops in Afghanistan, anchored by a 68,000-strong American force. While army chiefs have called for more soldiers, waning public support in Europe and the United States has made meeting such demands difficult.

European countries could find themselves under pressure from Obama to commit significantly more resources to the civilian effort, including police training.

NATO Defence College Analyst Christopher Schnaubelt said some EU countries had capabilities, such as in training paramilitary police forces, that the United States did not have.

"Hopefully they will be more helpful on the police training. Five thousand soldiers plus a bigger increase in police training forces could have an important and substantive effect," he said.

Tarak Barkawi, a defence expert at Britain's Cambridge University, said continued engagement from Europe was more important to Obama than troop numbers.

"In fact small troop contingents from different European countries are often more trouble than they are worth for the Americans. What they are looking for is a sign of commitment from the Europeans," he said.

However, he said it was unrealistic to be expect to train effective defence forces in a relatively short time.

"To say a three-, four-, five-year commitment to training troops is going to get you a stable state you can withdraw from doesn't seem to be the case," he said.

He said host countries tended to become dependent on Americans and Europeans to do their training and run their logistics.

"It is entirely unclear that tens of thousands of foreign troops are somehow going to produce what centuries of foreign involvement in Afghanistan haven't done up to now," he said.

Jackson said Europe risked losing credibility if it failed to respond in Afghanistan and it would call into question Europe's ambitions become a significant world force.

But he dismissed arguments that it could lead to a collapse of NATO as an effective Euro-Atlantic alliance.

"There have been these kinds of crisis ever since NATO started," he said, "but there are fundamental reasons why transatlantic unity will remain in place.

"The Europeans are going to get mocked, yes, but is NATO going to fall apart, no. The U.S. will remain the supreme leader of the Euro-Atlantic alliance, and it's going to prove that Europe can't provide the new world leadership it talks of."
http://www.militarium.eu/article.aspx?ID=3929




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Re: Notícias de Afeganistão

#1067 Mensagem por Grifon » Ter Dez 01, 2009 11:45 am

Veteranos da guerra soviética veem os Estados Unidos cometendo os mesmos erros no Afeganistão

Foi em maio de 1985 que o general Igor Rodionov desembarcou de uma aeronave militar de transporte no aeroporto de Cabul, assumindo o comando do 40º Exército da União Soviética, que combatia no Afeganistão.

A face dele, agora enrugada, conta melhor do que as palavras a história que se seguiu. Ele foi o quinto de um total de sete comandantes soviéticos, compartilhando um lugar na história com um grupo de indivíduos que desempenharam uma tarefa similar: generais estrangeiros enviados para conquistar o Afeganistão. Os integrantes desse grupo, que teve início com Alexandre, o Grande e continua até os dias de hoje, são notáveis por uma característica evidente – todos acabaram fracassando.

Um conselho não muito otimista que ele gostaria de fornecer àqueles que estão seguindo as suas pegadas no Afeganistão: “Tudo já foi tentado”.

Às vésperas de uma aguardada decisão por parte do governo dos Estados Unidos de enviar mais milhares de soldados para lutarem contra o Taleban, o general Rodionov e outros veteranos soviéticos sentem uma mistura de Schadenfreude e simpatia pelos mais recentes invasores estrangeiros das terras montanhosas das quais eles se retiraram em 1989, após uma sangrenta luta de contra-insurgência que durou dez anos.

Na sua base no suntuoso Palácio Tajbeg, em uma colina elevada nos arredores de Cabul, o general Rodionov descobriu algo rapidamente: “Não havia um front. As balas podiam vir de qualquer lugar”.

O 40º Exército soviético era composto de 120 mil soldados no auge da guerra, e as operações focavam-se no envio de soldados transportados por helicópteros para as montanhas, no controle dos terrenos elevados e, depois, na movimentação de tanques pelos vales.

Em um período de uma década quase 15 mil soldados soviéticos – e centenas de milhares de afegãos – foram mortos em vários dos mesmos lugares que as forças dos Estados Unidos e dos seus aliados lutam atualmente para controlar: as regiões fronteiriças no sudeste do país, perto do Paquistão, e as províncias de Kandahar e Helmand, no sul.

“A guerra, no decorrer dos dez anos, transcorreu em círculos. Nós chegávamos, e eles (os insurgentes) partiam. Depois, nós partíamos, e eles retornavam”, conta o general Rodionov.

Outros ex-oficiais militares soviéticos enxergam uma futilidade similar nos esforços dos Estados Unidos no Afeganistão.

“Mais soldados simplesmente significará mais mortes”, adverte Gennady Zaitsev, ex-comandante da tropa de elite Alfa, da KGB, que participou da maioria das operações mais críticas da guerra.

“Os cidadãos norte-americanos e britânicos perguntarão, com muita razão, ‘Por que os nossos filhos estão morrendo?’ , e a resposta será, ‘Para manter o presidente afegão, Hamid Karzai, no poder’. Eu não creio que eles ficarão satisfeitos com isso”.

Para o general Rodionov, as notícias que chegam do atual conflito são perturbadoramente familiares. “Os Estados Unidos e os seus aliados precisam entender que não existe nenhuma forma de se alcançar o sucesso militarmente. A única solução é política. E Karzai não goza de popularidade junto ao povo, ele simplesmente administra uma máfia”.
As relações entre o povo afegão e os soviéticos determinaram o resultado da guerra, acredita o general Rodionov. “Aquilo era um problema social e político, que nós deixamos grosseiramente de perceber com a nossa mentalidade militar”, diz ele.

Assim como as forças da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), os soviéticos tiveram uma lua de mel que durou um ou dois anos após a invasão do Afeganistão, em 1979. Projetos de infraestrutura foram implementados – os prédios altos de Cabul foram em sua maioria construídos pelos soviéticos. Mas o general Rodionov recorda-se que por volta de 1982 a situação piorou drasticamente.

“É claro que o problema era o mesmo – o 40º Exército era uma força militar altamente armada e treinada. Respondíamos a cada tiro disparado contra nós com dez tiros de volta. Os nossos soldados provocaram muitas baixas entre a população civil”.

“Nós bombardeávamos uma aldeia porque havia um ou dois mujahadeens no local. Mulheres e crianças morriam, e isso criou o movimento insurgente. Foi uma clássica guerra de guerrilha”.
Os veteranos russos do Afeganistão dizem que os Estados Unidos estão correndo o risco de vencerem militarmente, mas perderem politicamente, ecoando a própria experiência soviética.

Pyotr Suslov, um ex-membro da unidade de operações especiais da KGB no Afeganistão, diz que o principal erro da Otan é não prestar a atenção necessária no equilíbrio entre as tribos afegãs, especialmente as de etnia pashtun, que compõem pouco menos da metade da população.

Em vez disso, os Estados Unidos concentraram a sua atenção inicial na Aliança do Norte, o movimento guerrilheiro liderado por indivíduos de etnia tajique, que enxotaram o Taleban do poder em 2001 com o auxílio dos Estados Unidos.

“Eles ignoraram os pashtuns”, explica Suslov. “A Aliança do Norte assumiu o poder após a queda do Taleban, e havia um punhado de comandantes diferentes, de diferentes tribos e etnias. Os pashtuns foram ignorados. Foi daí que veio o problema. É importante que os Estados Unidos concordem com as tribos pashtuns”.

O general Rodionov conta que chegou Afeganistão como um crítico duro da guerra, e as suas críticas só aumentaram durante o período em que foi comandante naquele país.

Naquela época, as autoridades graduadas soviéticas, percebendo a futilidade dos seus métodos, começaram a discutir abertamente a retirada. “No início era um círculo bem pequeno de autoridades, mas que foi crescendo gradativamente. O pensamento predominante na época da retirada era: ‘Nós deveríamos ter feito isso antes’”.

FONTE: Financial Times / UOL / Blog Forte




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Re: Notícias de Afeganistão

#1068 Mensagem por P44 » Ter Dez 01, 2009 1:25 pm

só não vê quem não quer...




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Re: Notícias de Afeganistão

#1069 Mensagem por U-27 » Ter Dez 01, 2009 1:51 pm

tirem o karzai e restaurem a monarquia

isso vai resolver




"A religião católica contém a Verdade total revelada por Deus e não dizemos isso com arrogância nem para desafiar ninguém. Não podemos diminuir esta afirmação" Dom Hector Aguer

http://ridingaraid.blogspot.com.br/ meu blog
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Re: Notícias de Afeganistão

#1070 Mensagem por Enlil » Ter Dez 01, 2009 3:24 pm

É, e quem será o rei? O Mulá Omar?...

Esses monarquistas :mrgreen:...




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Re: Notícias de Afeganistão

#1071 Mensagem por Enlil » Ter Dez 01, 2009 3:26 pm

Enquanto ignora-se a história:...

>

Atualizado em 1 de dezembro, 2009 - 14:28 (Brasília) 16:28 GMT

Obama deve anunciar envio de mais 30 mil ao Afeganistão

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, deve anunciar nesta terça-feira o envio de mais 30 mil soldados para o Afeganistão nos próximos seis meses, segundo informações divulgadas por representantes do governo americano.

Obama deve fazer o esperado anúncio em um discurso à nação na academia militar de West Point, no Estado de Nova York (leste do país).

Ele também deve divulgar um prazo para a duração da missão militar americana no país centro-asiático.

O anúncio de Obama ocorre em meio a uma crescente preocupação nos Estados Unidos em relação ao conflito, que já dura oito anos.

Nova estratégia

As novas tropas devem se concentrar em combater militantes do Talebã nas regiões sul e leste do Afeganistão.

O presidente Obama já teria inclusive conversado com o presidente afegão, Hamid Karzai, sobre a nova estratégia.

Os Estados Unidos têm atualmente 68 mil soldados no Afeganistão. O total de forças estrangeiras no país é de mais de 100 mil.

Na Grã-Bretanha, o primeiro-ministro Gordon Brown anunciou, na segunda-feira, o envio de mais 500 soldados.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... aoml.shtml




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Re: Notícias de Afeganistão

#1072 Mensagem por Bolovo » Ter Dez 01, 2009 8:58 pm

Eu acho o que o antigo general soviético disse tem bastante nexo. Mas vamos ver o que o "nobel da paz" Obama vai fazer daqui 3 ou 4 anos...




"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: Notícias de Afeganistão

#1073 Mensagem por Enlil » Qua Dez 02, 2009 1:07 am

Muito nexo por sinal. Nota-se q foi um depoimento sem paixões, ele fala das táticas.




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Re: Notícias de Afeganistão

#1074 Mensagem por Enlil » Qua Dez 02, 2009 4:02 am

Atualizado em 2 de dezembro, 2009 - 01:04 (Brasília) 03:04 GMT

Obama anuncia nova estratégia para o Afeganistão

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou, nesta terça-feira, o envio de 30 mil novos soldados para o Afeganistão a partir do início de 2010.


O anúncio foi feito durante um discurso à nação na academia militar de West Point, no Estado de Nova York (leste do país).

Além da decisão sobre as tropas adicionais, o presidente afirmou ainda que pretende iniciar a retirada das tropas em julho de 2011 – antes das eleições presidenciais de 2012.

“Eu tomo essa decisão porque estou convencido de que nossa segurança está ameaçada no Afeganistão e no Paquistão”, disse o presidente.

“Esse é o epicentro do extremismo violento praticado pela al-Qaeda”, afirmou.

De acordo com o presidente, as tropas adicionais ajudarão a preparar a retirada e transição para as forças de segurança do Afeganistão.

Com o envio dos soldados, que deve ser realizado ao longo de seis meses, os EUA terão mais de 100 mil homens lutando contra os militantes do Talebã em território afegão.

Transição

Obama disse que usará o Iraque como modelo para a retirada das tropas do Afeganistão.

“Assim como fizemos no Iraque, nós executaremos a transição de maneira responsável, levando em consideração as condições locais”, disse.

Segundo o presidente, os EUA continuarão aconselhando e auxiliando as forças de segurança afegãs “para garantir que o sucesso delas a longo prazo”.

“Mas seremos claros com o governo afegão – e, mais importante, com o povo afegão – que, no final das contas, eles serão responsáveis pelo próprio país”, afirmou o presidente durante o discurso.

Obama afirmou que já apresentou a nova estratégia para o Afeganistão com o presidente afegão, Hamid Karzai, durante uma longa vídeo-conferência.

Segundo a Casa Branca, o presidente disse a Karzai que os esforços dos EUA no Afeganistão “terão limite” e serão medidos com base em objetivos ao longo de dois anos.

Nova estratégia

A nova estratégia militar americana para o Afeganistão é anunciada depois de mais de três meses de discussões.

O anúncio ocorre em meio a uma crescente preocupação nos Estados Unidos em relação ao conflito, que já dura oito anos.

O aumento da violência no Afeganistão - onde mais de 900 soldados americanos já morreram - e o polêmico processo eleitoral de agosto, com denúncias de fraude, aumentaram a oposição dentro dos Estados Unidos ao conflito.

O comandante militar americano no Afeganistão, general Stanley McChrystal, havia pedido no início do ano que os Estados Unidos enviassem mais 40 mil soldados ao país asiático.

Além do envio de mais 30 mil soldados anunciado nesta terça-feira, o presidente americano pediu que os países membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) enviem mais 10 mil soldados ao Afeganistão.

A França já recusou o pedido, e a Alemanha adiou a decisão. Na Grã-Bretanha, o primeiro-ministro, Gordon Brown anunciou, na segunda-feira, o envio de mais 500 soldados.

Segundo o correspondente da BBC em Cabul, Martin Patience, críticos da presença militar americana afirmam que cada vez que os Estados Unidos enviam mais tropas a segurança do Afeganistão piora, e questionam por que os americanos estão gastando bilhões de dólares em gastos militares e não na reconstrução do país.

O anúncio da nova estratégia dos EUA foi bem recebido pelo secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen. Ele disse que os aliados dos Estados Unidos têm dividido o peso do conflito até agora e afirmou estar confiante de que 5 mil tropas adicionais podem ser encontradas.

O presidente francês, Nicolas Sarkozy, ofereceu apoio total à nova estratégia apresentada por Obama, classificando a decisão como "corajosa".

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... a_np.shtml

>

Estão lá há 8 anos e acham q em 1 e meio vão resolver a parada?... Quanto otimismo...

Como podem ser tão estúpidos em acharem q esse conflito tem solução basicamente militar...




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Re: Notícias de Afeganistão

#1075 Mensagem por P44 » Qua Dez 02, 2009 12:44 pm

em 2012 o mais tardar eles saem de lá, senão teremos a Sara Parvin como futura inquilina da casa branca 8-]

será uma honrosa vitória como a da URSS em 1989, mark my words 8-]




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Re: Notícias de Afeganistão

#1076 Mensagem por P44 » Qua Dez 02, 2009 1:40 pm

haja grana meu povo!!!!


Estimating Funding for Afghanistan


(Source: Center for Strategic and Budgetary Assessments; issued Dec. 1, 2009)



The Center for Strategic and Budgetary Assessments today has released “Estimating Funding for Afghanistan” by Budget Studies Fellow Todd Harrison.

Mr. Harrison asserts that the deployment of additional troops to Afghanistan over the coming months will require additional funding in Fiscal Year 2010 (FY10). It is difficult to precisely estimate the cost that will be incurred by the deployment due to a variety of factors including the composition of the forces deployed and the specific mission they are given.

The adversary also has a say in determining the operational tempo of our forces, and thus the costs incurred in terms of such items as fuel, ammunition, and equipment.

Still, historical trends in the cost of the wars in Iraq and Afghanistan can provide a useful guide for making such an estimate.


Click here for the report (3 pages in PDF format) on the CSBA website. :arrow: http://www.csbaonline.org/4Publications ... unding.pdf

-ends-




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Re: Notícias de Afeganistão

#1077 Mensagem por kurgan » Qua Dez 02, 2009 1:42 pm

02/12/2009 - 08h01
General Stanley McChrystal aposta em convencer talibãs a abandonar armas

Cabul, 2 dez (EFE).- O chefe das tropas internacionais no Afeganistão, o general Stanley McChrystal, apostou hoje em "convencer" os talibãs para que deixem as armas, após reconhecer que o número de insurgentes cresceu "significativamente"."O número de guerrilheiros talibãs nos últimos anos cresceu muito significativamente, de acordo com todas nossas estimativas", disse o general, em entrevista coletiva após o anúncio feito pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.

Obama anunciou ontem à noite o envio de 30 mil soldados ao Afeganistão, que se juntarão aos 100 mil (68 mil deles americanos) que já estão no país, e fixou o mês de junho de 2011 como data para o início da retirada.Segundo McChrystal, a maioria dos reforços será usada em conjunto com o resto das tropas para missões de combate, enquanto outra parte será utilizada em tarefas de formação do Exército e da Polícia afegã.O objetivo é poder melhorar a segurança e transferir a responsabilidade de sua supervisão às forças afegãs "assim que as condições permitam", afirmou o próprio McChrystal, em comunicado publicado horas antes da entrevista.

As autoridades afegãs fixaram em cerca de 400 mil homens - 160 mil policiais e 240 mil soldados - as necessidades de proteção do país, mas McChrystal afirmou, na entrevista coletiva, que levará "pelo menos quatro anos" para alcançar esse número."O compromisso (...) é ter forças e capacidades suficientes, e essas capacidades podem ser diferentes no tempo para apoiar as forças afegãs para que tenham elas uma capacidade suficiente e equivalente", disse o general.Em seu comunicado, McChrystal tinha associado o êxito no Afeganistão a um esforço internacional que integre elementos civil e militar, mas, diante da imprensa, acrescentou que não quer "aniquilar os talibãs", mas "convencê-los"."Há alguns talibãs aos quais será provavelmente muito difícil convencer, um núcleo duro de ideólogos ou gente com certas agendas, mas não acho que a grande maioria esteja nessa categoria", afirmou à imprensa o general americano.

Além disso, afirmou, no Afeganistão operam também membros da rede terrorista Al Qaeda, um número "nunca grande, com um papel que não é o típico de combate direto, mas de trabalhar junto aos grupos insurgentes, como os talibãs".As tropas adicionais terão como missão combater a insurgência - e enfraquecê-la, de modo que o Governo afegão possa se estabelecer -, assim como proporcionar segurança a centros de população-chave.

http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2 ... 49990.jhtm




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Re: Notícias de Afeganistão

#1078 Mensagem por kurgan » Qua Dez 02, 2009 1:43 pm

02/12/2009 - 12h53
Sucesso da estratégia de Obama dependerá da capacitação das tropas afegãs

CABUL, 2 dez 2009 (AFP) - A nova estratégia do exército americano no Afeganistão só será eficaz se incluir a capacitação das forças afegãs para que possam garantir sozinhas a segurança do país, segundo diversas fontes.

O recrutamento, treinamento e equipamento de dezenas de milhares de soldados e policiais, para que possam combater eficazmente a insurreição dos talibãs, levará provavelmente muito mais tempo que os 18 meses previstos pelo presidente americano, Barack Obama, para iniciar a retirada de suas tropas.

O general Stanley McChrystal, atualmente no comando dos soldados americanos e da Otan no Afeganistão, estimou que agora terá à disposição "os recursos para cumprir" sua missão.

McChrystal, que havia pedido a Obama um reforço de dezenas de milhares de soldados para não perder a guerra, afirmou que "o desenvolvimento da capacitação do exército e da polícia afegãos" será um dos objetivos da campanha no Afeganistão "nos próximos meses".

O general McChrystal, que terá sob seu comando mais de 140.000 soldados estrangeiros assim que todos os reforços chegarem ao Afeganistão, se comprometeu a passar o bastão às tropas afegãs "tão logo as condições o permitam".

O presidente afegão, Hamid Karzai, também havia prometido este mês que as forças de seu país estariam em condições de assumir a segurança antes de cinco anos, durante seu discurso de posse do segundo mandato.

"Não existe outra solução para pôr fim ao conflito no Afeganistão que não seja construir forças de segurança sólidas", estimou Harun Mir, coordenador de um centro de pesquisa política afegão.

"Mas isto exigirá muitos sacrifícios, tanto financeiros quanto humanos. E o prazo de cinco anos é muito otimista: falta uma década de investimento continuado para criar uma força capaz de estabilizar o país", acrescentou.

Atualmente, o exército afegão é composto por 94.000 homens, segundo dados do ministério da Defesa. Em um ano, este número deve passar para 136.000, um enorme desafio em um país com um índice de analfabetismo bastante elevado.

E isto sem contar o problema das deserções. De acordo com o general alemão Egon Ramms, membro do Estado Maior das forças da Otan no Afeganistão, 10.000 soldados afegãos abandonaram seus batalhões e 15% dos que restam são viciados em drogas.

A polícia, por sua vez, é formada por 68.000 homens, que devem ser 97.000 antes de outubro de 2010. No entanto, possui fama de corrupta e ineficaz entre os próprios afegãos. Foi a corporação que sofreu mais baixas em ataques dos insurgentes talibãs.

As autoridades afegãs se propõem a aumentar entre 35% e 65% o salário dos soldados e policiais para facilitar o recrutamento e combater a corrupção. O custo deste aumento será financiado pelos Estados Unidos.

Para Mohammad Qayum, policial de Cabul que ganha 170 dólares por mês, o mais importante não é a capacitação: "Todos sabemos do que precisamos, mais policiais, mais soldados, melhores equipamentos, melhores armas, melhores salários".

As baixas entre policiais afegãos em combate chegaram a 1.500 homens em 2009, e entre soldados, a 800.

http://noticias.uol.com.br/ultnot/afp/2 ... 28210.jhtm




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Re: Notícias de Afeganistão

#1079 Mensagem por Enlil » Qua Dez 02, 2009 4:09 pm

Atualizado em 2 de dezembro, 2009 - 10:29 (Brasília) 12:29 GMT

Talebã desafia Obama e promete intensificar resistência no Afeganistão

A milícia Talebã disse que vai intensificar sua resistência no Afeganistão, após o anúncio do envio de mais 30 mil soldados americanos ao país feito pelo presidente Barack Obama, na terça-feira.


Em um comunicado divulgado à imprensa nesta quarta-feira, o Talebã afirmou que a estratégia dos Estados Unidos não vai funcionar e que as tropas estrangeiras vão sofrer grandes baixas como consequência.

Já o governo do Afeganistão manifestou seu apoio à nova estratégia apresentada por Obama.

O ministro das Relações Exteriores, Rangin Dadfar Spanta, disse que com a ajuda internacional as forças afegãs conseguirão começar a assumir a responsabilidade pela segurança do país dentro de 18 meses.

Otan

Ainda nesta quarta-feira, o presidente da Organização do Tratado do Atlântico-Norte (Otan), Anders Fogh Rasmussen, anunciou que a aliança vai mandar pelo menos mais 5 mil soldados para o Afeganistão em 2010.

Obama anunciou a nova estratégia americana para o país em um discurso à nação na academia militar de West Point, no Estado de Nova York.

Além da decisão sobre as tropas adicionais, o presidente afirmou ainda que pretende iniciar a retirada das tropas em julho de 2011 – antes das eleições presidenciais de 2012.

“Eu tomo essa decisão porque estou convencido de que nossa segurança está ameaçada no Afeganistão e no Paquistão”, disse o presidente.

“Esse é o epicentro do extremismo violento praticado pela Al-Qaeda”, afirmou.

Com o envio dos soldados, que deve ser realizado ao longo de seis meses, os EUA terão mais de 100 mil homens lutando contra os militantes do Talebã em território afegão.

O presidente francês, Nicolas Sarkozy, ofereceu apoio total à nova estratégia apresentada por Obama, classificando a decisão como "corajosa".

O primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, pediu para que os países aliados se unam e apoiem o presidente americano.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... baml.shtml

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Réquiem para o futuro...




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Re: Notícias de Afeganistão

#1080 Mensagem por kurgan » Qua Dez 02, 2009 9:30 pm

Barack Obama pone en juego su presidencia en Afganistán
Los militares consideran factible el objetivo de ganar la guerra en 18 meses.- El Congreso es escéptico, pero dará luz verde a la estrategia de la Casa Blanca

ANTONIO CAÑO - Washington - 02/12/2009

El objetivo ha sido claramente fijado: ganar la guerra de Afganistán en 18 meses y volver a casa. Para el Pentágono resulta una misión difícil pero factible. Los congresistas, en la derecha y en la izquierda, expresan serias dudas al respecto pero le darán al presidente los recursos que solicita. Los aliados parecen alentados por la señalización al fin de un horizonte en un conflicto agotador. Las reglas están establecidas y Barack Obama se juega ahora su prestigio y su presidencia.

De todas las críticas que se pueden hacer al discurso que el presidente norteamericano pronunció en la noche del martes en la Escuela Militar de West Point la única injusta sería la de que la estrategia presentada para Afganistán no es suficientemente audaz y arriesgada. Obama apuesta por una considerable escalada militar con el refuerzo de 30.000 soldados y exige a todos (a los militares, a Afganistán, a la OTAN y a sí mismo) resultados para julio de 2011, la fecha marcada para comenzar la cesión de responsabilidades a las Fuerzas Armadas afganas y para la salida de los soldados estadounidenses.

Las primeras reacciones entre los comentaristas y analistas refleja lo polémico de la propuesta: la izquierda zarandea al presidente por ensuciar su reciente premio Nobel de la Paz con esta decisión de profundizar la guerra; la derecha lo acusa de favorecer al enemigo al señalar un límite preciso para el final del conflicto.

Ambas críticas tienen fundamento. Como confesó en su discurso, Obama contaba con ellas por anticipado y decidió obviarlas a favor de un plan que lleva su sello personal y que refleja toda su concepción sobre la defensa de los intereses nacionales. "Como presidente, tengo que contrapesar todos los retos a los que hacemos frente, no puedo permitirme el lujo de atender sólo uno", manifestó ante los cadetes del Ejército.

En otras palabras, Obama va a hacer el esfuerzo económico y militar que cree necesario para ganar la guerra de Afganistán pero no va a poner en riesgo, como ocurrió en Irak, toda la capacidad de esta gran potencia en ese empeño. "La nación que más empeño tengo en construir es la nuestra", recordó.

Eso quiere decir que, aún siendo significativo el nuevo despliegue anunciado, el ángulo más reseñable de la nueva estrategia es el del anuncio del fin de la guerra. "Tiene que quedar claro que los afganos tienen que asumir la responsabilidad de su propia seguridad y que Estados Unidos no tiene interés en luchar una guerra interminable en Afganistán", insistió.

Una última oportunidad de ganar la guerra

Los militares (y el presidente afgano, Hamid Karzai) tienen, no obstante, una última oportunidad de ganar la guerra. Es difícil, casi una proeza, conseguir en 18 meses lo que no se ha conseguido en ocho años. Pero, al mismo tiempo, tal como lo observa Obama, si 100.000 soldados norteamericanos -la cantidad que habrá en el teatro de operaciones a partir del próximo verano- no pueden derrotar a unas decenas de comandos de Al Qaeda apoyados por una desordenada milicia talibán, quizá no valga la pena continuar con ese esfuerzo indefinidamente.

Nadie quiere de momento, por supuesto, imaginar el escenario de una derrota, pero, como hoy se ha podido deducir del intercambio dialéctico en el Congreso entre el secretario de Defensa, Robert Gates, y el senador John McCain, el riesgo de llegar a julio de 2011 sin perspectivas de victoria es una posibilidad cierta.

"Se trata de una fecha arbitraria que pone en peligro a nuestros amigos en la región; ése no es el camino hacia la victoria", ha advertido el ex candidato presidencial republicano. A lo que Gates ha replicado que esa fecha ha sido cuidadosamente estudiada y que "se ha llegado a la conclusión por parte de todos de que es posible empezar la transición en ese plazo, especialmente en algunas regiones del país".

Entre los que parecen compartir ese plazo están los principales mandos militares. El jefe de las operaciones en Afganistán, general Stanley McChrystal, ha manifestado hoy a sus tropas que se siente alentado por el "compromiso demostrado por el discurso del presidente" y que "hay ahora una concentración en Afganistán que nunca ha habido antes". Su superior, el general David Petraeus, ha admitido que el límite impuesto por la Casa Blanca representa "una gran desafío", pero ha recordado que "nunca ha habido nada fácil en Afganistán".

La secretaria de Estado, Hillary Clinton, también en una comparecencia ante el Congreso, ha asegurado que "existe plena unidad" dentro de la Administración y con los aliados de la OTAN para desarrollar la estrategia señalada por Obama.

En el Capitolio, por ahora, no se comparte ese entusiasmo. "Tengo la impresión de que lo que estamos haciendo es poner a más marines norteamericanos en las esquinas de las calles de Afganistán donde deberían de estar soldados afganos", ha declarado hoy el presidente del Comité de Asuntos de Defensa del Senado, el demócrata Carl Levin. Muchos demócratas apoyan ese punto de vista, igual que muchos republicanos, que respaldan el refuerzo, critican el establecimiento de un plazo.

Pese a eso, como suele ser habitual en este tipo de debates, el Congreso estará formalmente al lado del presidente en la guerra y, casi toda seguridad, aprobará los 30.000 millones de dólares que ha solicitado para financiar la escalada militar.

Obama tendrá el dinero, pero poco más que eso. Afganistán es ya definitivamente su guerra; no la del Congreso ni la de los demócratas. Es también, eso sí, la guerra de Gates y la guerra de Karzai, a quien Obama recordó en su discurso que "se acabaron los cheques en blanco".

http://www.elpais.com/articulo/internac ... int_20/Tes




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