Fórum Defesa Brasil

Se eu entendi corretamente, são 4 LMV por Pel na Cia AC das bdas. Ou seja, a manter a atual configuração dos sistema do MSS 1.2, teremos um lançador singelo montado sobre o veículo italiano e as recargas acondicionadas dentro do mesmo, o que totaliza 16 LMV por Cia AC. Para equipar as 8 bdas mecanizadas pretendidas com estas SU, serão necessários 128 veículos e respectivos lançadores e mísseis. Não sei se o EB terá cacife para comprar tudo de uma vez, ou se vai no pinga-pinga de sempre, a fim de tentar diluir custos.

Ainda não entendo onde o EB quer chegar com a criação deste tipo de SU, já que não se tem nem para equipar as SU AC existentes - no papel, claro - nos btl inf e RCM, além da seção AC destas mesmas bgdas.

A ver como ficará a formatação das bdas bldas, inf mtz, slv e demais, que até agora não falaram nada em relação à mísseis AC.

Como expus aqui anteriormente, há demanda de sobra para equipar as SU AC das bda inf mtz. Ano que vem o EB tem de decidir qual das OM ele irá fomentar primeiro com estas novas versões.

Seria mais que necessário explorar neste momento a capacidade de aproveitamento da Remax IV como vetor exclusivo de lançamento de mísseis AC a fim de equipar os LMV, e até mesmo as torres que já equipam os Guarani. Exemplos mundo afora não nos faltam. O mesmo se pode dizer de futuros Manpad. Idem para a UT30 BR2

O EB já começou a treinar equipes com o sistema Spike LR no CTEX, com lançamentos reais de mísseis.
A ver como ficam os próximos passos, já que a quantidade de material adquirida só dá mesmo para isso, treinamento.

Os M-41 foram alvos dos Spikes

Segundo o Estadão, o EB fechou a compra de 150 MSS 1.2:

https://www.estadao.com.br/politica/mar ... a-o-video/

Havia sido mandado 46 desses mísseis para Roraima no fim do ano passado. Então o EB vai ficar com cerca de 200 MSS 1.2. Isso se não fizer outras encomendas.

knigh7 escreveu: ↑Seg Set 09, 2024 5:20 pm Segundo o Estadão, o EB fechou a compra de 150 MSS 1.2:

https://www.estadao.com.br/politica/mar ... a-o-video/

Havia sido mandado 46 desses mísseis para Roraima no fim do ano passado. Então o EB vai ficar com cerca de 200 MSS 1.2. Isso se não fizer outras encomendas.

Deveria ser "150 lançadores e uns 600 mísseis" MSS 1.2!! kkk

Sonhos à parte... Espero que está compra de 150 mísseis MSS 1.2 AC seja apenas para justificar abrir uma linha de produção do míssil na Siatt, e que as futuras versões e evoluções já planejadas do míssil gere maiores encomendas de lançadores e mísseis, até porque existe grande demanda em nossas forças armadas para tal "arma" !!

Aposto os centavos do meu salário que essa quantidade de mísseis é apenas para assegurar a abertura\manutenção a curto prazo da linha de produção do míssil, e quiçá, garantir os trocados necessários para a SIATT\EDGE darem cabo de desenvolver as demais versões pretendidas do MSS 1.2

Segundo divulgado pela empresa, a linha só estará pronta em 2025 ou 2026, o que ainda provocará um hiato de tempo em que o exército terá que se virar ou comprando mais Spike LR, ou qualquer outra coisa que possa colocar as mãos rapidamente.

Aliás, com apenas 10 lançadores do míssil israelense, o que é suficiente apenas para treinar as tropas, acredito que o EB acabará se vendo forçado a aumentar a aquisição destes sistemas ainda no ano que vem a fim de equipar algumas OM AC e\ou forças especiais. Não há lançadores de mísseis AC de ambos modelos em quantidade razoável que se preste a emprego operacional.

Na hora que eu li "MAX" já coçou o dedo para reclamar. Coisa besta, ficar mudando de nome...

Aí falou do sargento Max Wolf...E calou minha boca.

Realmente espero que o míssil se desenvolva para fazer justiça ao legado do Sargento.

Ao menos nessa versão veriam tentar colocar mais uma ogiva na frente, algo pequeno de 40-60 mm resolve já resolve para sobrepor a ERA, que na AL se resume a Kontakt-1. De resto, é desenvolver um míssil 100% novo e o caminho parece estar indo para este.

Não tem o que fazer. Esse míssil tem que ser refeito do zero. Um trambolho que hoje só serve para fazer propaganda e treinamento. Que aliás, o exército mal sabe ou conhece a doutrina, há um bom par de anos.

gabriel219 escreveu: ↑Sex Out 04, 2024 11:48 am Ao menos nessa versão veriam tentar colocar mais uma ogiva na frente, algo pequeno de 40-60 mm resolve já resolve para sobrepor a ERA, que na AL se resume a Kontakt-1. De resto, é desenvolver um míssil 100% novo e o caminho parece estar indo para este.

Nos próximos anos irão melhorar a capacidade de penetração, Gabriel, para 1.000mm de RHA.

Segue o trecho do press realease de ontem, da Rossi Comunicações, que representa a SIATT:



link da íntegra:
https://www.defesaaereanaval.com.br/def ... max-1-2-ac


Foi só uma empresa estrangeira comprar metade da SIATT que decidiram sanar os absurdos do alcance do MAN, da capacidade de penetração do MSS 1.2 e da guiagem deste.

Diante desse quadro, com o MSS 1.2 com características futuras melhoradas, na minha opinião,quando o EB tiver mais condições financeiras para adquirir mais 23 lançadores Spike, (que era inicialmente prevista de Javelin para o EB-sem o Spike) pelo EB afim de serem utilizados em unidades Aeromóveis, Aerotransportadas e FEs e Grupo de Ação Comandos por eles serem mais compactos que o MSS 1.2, e muito já provados em comate.

Com 33 Spikes daria para equipar as unidades que precisam de uma ATGM mais compacto, como descrevi acima.

Bom que já planejam desenvolver algo novo e não modificar apenas o atual. Teoricamente dá pra instalar mais uma ogiva na frente, mas já alongaria demais um míssil demasiado grande.

knigh7 escreveu: ↑Ter Out 08, 2024 11:27 pm Diante desse quadro, com o MSS 1.2 com características futuras melhoradas, na minha opinião,quando o EB tiver mais condições financeiras para adquirir mais 23 lançadores Spike, (que era inicialmente prevista de Javelin para o EB-sem o Spike) pelo EB afim de serem utilizados em unidades Aeromóveis, Aerotransportadas e FEs e Grupo de Ação Comandos por eles serem mais compactos que o MSS 1.2, e muito já provados em comate.

Com 33 Spikes daria para equipar as unidades que precisam de uma ATGM mais compacto, como descrevi acima.

Se levar em consideração as FORPRON que o exército se propõe hoje com capacidade de deslocamento rápido, a prioridade seria o equipamento da bda pdt, 12a Amv e a 23a bda inf Slv, além da bda op esp.
Na verdade, eu esperaria que para estas GU o Spike SR fosse adotado, uma vez que é um sistema que pode operar até nível pelotão, e agregara muito mais às SU de infantaria daquelas bdas.
O Spike LR é bom para dotar os Pel AC em nível btl, ou em nível bda, onde o Spike MR seria a solução mais adequada.
Mas as compras aqui são feitas com um olho no bolso e outro no fígado.
As futuras versões do MSS 1.2 dificilmente serão empregadas em OM da FORPRON, ficando mais para unidades de segunda linha. E mesmo assim, ainda terão um mercado muito bem quisto no exército.