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Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Qua Nov 25, 2009 10:35 am
por U-27
exato
e digo mais
ainda é muito pouco para este país


deviamos é gastar uns 100 bilhões por ano em defesa, falando sério, isso gera emprego e da retorno

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Qua Nov 25, 2009 11:14 am
por alexmabastos
FOXTROT escreveu:E o ganhador é Tor-M2E!!
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terra.com.br

Exército brasileiro negocia compra de sistema antiaéreo Russo
25 de novembro de 2009 • 06h26 • atualizado às 06h30

O Exército Brasileiro negocia com a Rússia a aquisição de um sistema de defesa antiaéreo para o País, segundo afirma o jornal Folha de S. Paulo desta quarta-feira.

Segundo o jornal, caso seja concretizada, a aquisição pode mudar a capacidade de defesa do Brasil, além de elevar a "temperatura" na América Latina, em virtude do processo de armamento no continente gerando possíveis respostas dos Estados Unidos.

Nessa quarta-feira, acontece em Brasília uma reunião na qual técnicos russos explicarão melhor o funcionamento do sistema Tor-M2E, que é considerado um dos melhores sistemas deste tipo para abater "aviões, helicópteros, armas de alta precisão e mísseis, usando radar", diz o jornal.

O Brasil possui 200 canhões (projetados nos anos 50), 112 lançadores russos e outros franceses. "Como sabemos, nossas demandas de maior importância são grandes. Mas sim, do ponto de vista de defesa antiaérea, estamos desguarnecidos", disse o diretor de Material do Exército, general Sinclair Mayer, ao jornal. Ele afirmou que ainda não há recursos para a compra.

O sistema deve custar pelo menos US$ 300 milhões, mas segundo o jornal, pessoas próximas à negociação acreditam que créditos adicionais ou financiamentos de logo prazo podem ser incluídos no orçamento.
Alguém sabe aí quantas baterias poderiam vir?
Há planos para desenvolvermos similar nacional comparável?

Abs
Alex

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Qua Nov 25, 2009 11:17 am
por Brasileiro
Imagem

Com 520 milhões de reais dá pra comprar quantos Tor M2E?

Acho que cada veículo são uns 25 milhões de dólares.
Então devem ser uns 10 sistemas.

Os 29 sistemas comprados pelo Irã custaram 1 bilhão de dólares.


abraços]

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Qua Nov 25, 2009 11:19 am
por Marino
Brasileiro escreveu:Imagem

Com 520 milhões de reais dá pra comprar quantos Tor M2E?

Acho que cada veículo são uns 25 milhões de dólares.
Então devem ser uns 10 sistemas.


abraços]
http://www1.folha.uol.com.br/folha/bras ... 7245.shtml

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Qua Nov 25, 2009 12:07 pm
por ZeRo4
Ótima aquisição, fico feliz por não terem escolhido aquele sistema xing-ling frankenstein! Particularmente preferia o Pantsyr, pelo maior alcance e pelos dois canhões 30mm, mas o Tor é uma ótima escolha, até porque pode ser utilizado pela FAB, EB e MB!

Agora é terminar o SABER M 200 para apoiar um C2 externo e comandar cada bateria de Tor...

Outro fator que eu achava interessante e que poderia ser desenvolvido por aqui, seria o emprego de um blindado, com um ou dois canhões 30mm e manpads montados em sua estrutura, algo semelhante ao MacBeth Isralense, ai então uma bateria poderia ser composta por dois Tor e alguns desses veículos.

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Qua Nov 25, 2009 1:09 pm
por Glauber Prestes
ZeRo4 escreveu:Ótima aquisição, fico feliz por não terem escolhido aquele sistema xing-ling frankenstein! Particularmente preferia o Pantsyr, pelo maior alcance e pelos dois canhões 30mm, mas o Tor é uma ótima escolha, até porque pode ser utilizado pela FAB, EB e MB!
Também achava o Pantsyr a melhor idéia, apesar do tamanho do bichinho. Mas será que veremos o TOR naval na proa de algum navio? Ou eu estou exagerando, e só os fuzileiros vão se juntar ao clube?

Agora é terminar o SABER M 200 para apoiar um C2 externo e comandar cada bateria de Tor...
Precisamos esperar, mas será que a bateria virá completa, ou além do M200, o C2 será nacional também? Será que aquele C2 nacional, da carretinha, já tem esse cacife todo?
Outro fator que eu achava interessante e que poderia ser desenvolvido por aqui, seria o emprego de um blindado, com um ou dois canhões 30mm e manpads montados em sua estrutura, algo semelhante ao MacBeth Isralense, ai então uma bateria poderia ser composta por dois Tor e alguns desses veículos.
Eu choro todos os dias por causa isso. A galera já tem um boneco de vodu meu, pra enfiar a agulha cada vez que eu ponho uma foto do Avenger, MacBeth, ou falo do 30mm da Ares. É barato e eficiente.

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Qua Nov 25, 2009 1:11 pm
por Brasileiro
Já fabricamos o 30 mm (Ares), logo logo vamos estar fabricando o Manpads. O radar também fabricamos. Câmera noturna também.

É só juntar as peças.



abraços]

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Qua Nov 25, 2009 1:18 pm
por Bender
A noticia é boa,mas como sempre vamos esperar o "$" ser anunciado e confirmado.

Estamos a caminho.

Sds.

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Qua Nov 25, 2009 1:34 pm
por DELTA22
Marino escreveu:(...)
Sistema caro

O Tor é uma arma cara. Uma bateria completa, com quatro lançadores, um veículo de comando, carros de apoio, logística e mísseis não sai por menos de US$ 300 milhões (R$ 520 milhões). Mas como a tradicional anemia orçamentária militar brasileira está numa fase de reversão, envolvidos no processo acreditam que o dinheiro poderá aparecer via créditos adicionais ou financiamentos de longo prazo a serem incluídos no Orçamento. No projeto de lei do Orçamento enviado ao Congresso, só R$ 640 milhões dos R$ 24 bilhões destinados ao Comando do Exército são para investimentos.

(...)
Imagem

Não entendi muito bem... se estes números são estes mesmo, só vamos comprar uma bateria, é isso??? :shock:

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Qua Nov 25, 2009 2:03 pm
por lobo_guara
Calma pessoal, acho que devemos ler com bastante atenção a notícia, pelo que entendi tudo esta em fase de negociação e provavelmente dependerá dos valores e possibilidades de contrapartida no campo tecnológico e comercial, da mesma forma acredito que os chineses ainda estão na disputa, pois a negociação ainda não esta fechada e essa fase de "tratativas iniciais" também deverá incluir os chineses e provavelmente os valores deles deverão ser menores, aliás o sistema oferecido pela China é o Ly-63 o qual é uma evolução do Ly-60 que é uma versão chinesa do sistema SPADA 2000 da MBDA, versão terrestre d sistema albatros utilizado nas nossas fragatas Niterói.

Brasil negocia a compra de sistema antiaéreo da Rússia
Defesa
Escrito por Defesa Brasil
Qua, 25 de Novembro de 2009 08:51
Tor-M2E é a mais recente geração de um sistema de defesa com mísseis terra-ar da Rússia; Chávez comprou um modelo mais antigo.



IGOR GIELOW


O Exército brasileiro negocia com o governo da Rússia a aquisição de um sistema de defesa antiaérea inédito no país. Se realizada, a compra mudará o Brasil de patamar em termos de capacidade de defesa, acrescentará temperatura ao processo de militarização da América Latina e poderá provocar reações em Washington.

Uma comitiva brasileira esteve em agosto na Rússia para avaliar o sistema, o Tor-M2E. Uma equipe de dez técnicos russos irá expor mais detalhes de sua proposta em uma reunião hoje no Quartel-General do Exército, em Brasília.

O Tor-M2E é a mais recente geração de um sistema de defesa com mísseis terra-ar desenvolvido na antiga União Soviética. É considerado o mais eficaz modelo em operação no mundo. Ele serve para abater aviões, helicópteros, armas de alta precisão e mísseis, usando radar. Sendo de curto alcance, visa proteger cidades e instalações estratégicas.

Hoje, a defesa antiaérea quase inexiste no Brasil, sendo restrita a menos de 200 canhões com projeto dos anos 50, 112 lançadores portáteis russos Igla e alguns franceses Mistral. Não há meios para abater mísseis e, se um avião supersônico penetrar perigosamente o espaço aéreo brasileiro, irá ser confrontado apenas por aviões como o Mirage-2000 ou o F-5.

O diretor de Material do Exército, general Sinclair Mayer, confirma o interesse, mas diz que o negócio ainda está na fase das "tratativas" e que depende de recursos hoje inexistentes: "Como sabemos, nossas demandas de maior importância são grandes. Mas sim, do ponto de vista de defesa antiaérea, estamos desguarnecidos".

Sistema caro

O Tor é uma arma cara. Uma bateria completa, com quatro lançadores, um veículo de comando, carros de apoio, logística e mísseis não sai por menos de US$ 300 milhões (R$ 520 milhões). Mas como a tradicional anemia orçamentária militar brasileira está numa fase de reversão, envolvidos no processo acreditam que o dinheiro poderá aparecer via créditos adicionais ou financiamentos de longo prazo a serem incluídos no Orçamento. No projeto de lei do Orçamento enviado ao Congresso, só R$ 640 milhões dos R$ 24 bilhões destinados ao Comando do Exército são para investimentos.

O exemplo mais recente dessa reversão foi o acordo militar com a França, no qual o Brasil comprará submarinos e helicópteros de Paris a um custo de mais de R$ 22,5 bilhões.

Está na reta final também o negócio para a aquisição dos novos caças da FAB, 36 unidades a cerca de R$ 10 bilhões. Novamente, aqui os franceses com seu Rafale são os escolhidos pelo governo, como disse novamente ontem o ministro Nelson Jobim (Defesa) -embora os concorrentes sueco e americano ainda tentem reverter a decisão política.

Do ponto de vista militar, dependendo de sua alocação, o sistema de mísseis mudaria o patamar de defesa aérea do Brasil, embora não altere o balanço estratégico regional. U-ma dúzia de países usa modelos Tor. A Venezuela comprou 12 unidades duma versão anterior à oferecida ao Brasil, o Tor-M1, cujos primeiros lançadores serão entregues em 2010. O Chile já opera há mais tempo um sistema menos capaz, francês, para proteger suas bases aéreas.

Politicamente, há possibilidade de uma eventual compra transformar-se em mais um capítulo dos assuntos espinhosos a serem tratados com os EUA.

No estágio inicial da licitação dos caças, um dos motivos que desclassificou o russo Sukhoi foi uma pressão velada de Washington, que não gostaria de ver um mercado de armas de Moscou montado na região -por conta de embargo americano, o venezuelano Hugo Chávez comprou bilhões de dólares em armas da Rússia. De todo modo, o Brasil fez posteriormente um negócio com os russos, comprando helicópteros.

Uma venda recente de modelos Tor-M1 para o Irã foi duramente criticada pelos EUA. O sistema pode dissuadir um ataque com aviões de Israel a centrais nucleares iranianas.

Mesmo que tenha sido discreto sobre as intenções do Exército, o general Mayer deu a senha sobre os interesses na negociação. "O problema desses sistemas é que eles se desatualizam rapidamente", disse, defendendo a necessidade de dominar novas tecnologias.
E citou também a China como país promissor no campo de defesa antiaérea. Jobim acaba de voltar de uma viagem ao país asiático justamente para discutir parcerias militares.

Fonte: Folha de São Paulo

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Qua Nov 25, 2009 3:30 pm
por Carlos Mathias
Só não me venham com as carrocinhas, por favor!!!!! :?

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Qua Nov 25, 2009 3:38 pm
por cassiosemasas
isso ai...é nosso exército tem que começar a se movimentar(como ja tem feito meio na surdina é claro) mesmo! Alguém saberia me dizer se aquela história, de vetar cortes nor orçamento das forças por 10 anos ja foi aprovado?! perdi de vista e também não vi mais a midia dizer nada....


SAÙDE!!!!




BRASIL!!!!

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Qua Nov 25, 2009 3:53 pm
por Sideshow
Carlos Mathias escreveu:Só não me venham com as carrocinhas, por favor!!!!! :?
Mas a carrocinha é o bicho :mrgreen:

Dificilmente vamos comprar esse sistema de quantidade suficiênte para um pais do tamanho do Brasil. Nesse caso um sistema rebocado leva vantagem por ser facilmente transportavel por aviões ou até mesmo pendurado em um helicoptero. Depois e so amarrar num Marrua ou caminhão.

Volto a lembrar o caso dos Roland que depois de 15 anos ficaram parados, mesmo com os sistemas eletrônico funcionando. Já é dificil manter um sistema desse operando, imagine também um blindado sobre rodas ou pior ainda sobre lagartas. O projeto do MSA 3.2 começou para instalar os Roland em um shelter.

Talvez a melhor opção seria uma sistema sobre caminhões brasileiros e um sistema rebocavel. Como no caso do Saber M60+C2+Igla-S.

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Qua Nov 25, 2009 4:09 pm
por Dieneces
Se confirmada , é talvez a aquisição mais racional das forças armadas desde o início dessa nova onda de aquisições de armamentos . Equipamento operacionalmente adequado . Custo-benefício adequado . Equipamento de ponta . Bom uso de superávit comercial .

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Qua Nov 25, 2009 4:11 pm
por Carlos Mathias
Sobre caminhões? Ótimo.
Sobre tratores Agrale? Bom, fazer o quê, né?

Carrocinha ancorada, que serve de alvo prá qualquer bomba guiada muquirana? Belos alvos para Lizzards, Umbani, JDAM e semelhantes.

Defesa aérea estática nos dias atuais é um jogo perigosíssimo. O preço pela superioridade é o preço, só isso.
Porque gastar 50 bilhões com a MB e ficar medindo mixaria pro EB num momento destes?
Tinham que gastar é 100 bi na MB e mais 100 no EB.

Bota o ching-ling sobre viaturas altamente móveis e pronto, tá resolvido. Agora, carrocinha????

Bem, se for contra o Paraguai, Bolívia, Tonga... Aí tá ótimo mesmo.