Fórum Defesa Brasil

VISITA DO COMANDANTE DO EXÉRCITO

No dia 17 de julho, o Parque Regional de Manutenção/5 recebeu a visita do Comandante do Exército, General de Exército Enzo Martins Peri, acompanhado do Comandante da 5ª Região Militar e 5ª Divisão de Exército, General de Divisão William José Soares e do Comandante da Artilharia Divisionária da 5ª Divisão de Exército, General de Brigada Walter Nilton Pina Stoffel.

Após uma formatura em homenagem ao Cmt, o Coronel Tales Eduardo Areco Villela, Diretor do Pq R Mnt / 5, ministrou uma palestra às autoridades acerca das atividades da OM, particularmente as relacionadas com a implantação do Projeto de Modernização da VBTP 113 B.

Foi apresentado, então, o protótipo da VBTP M113 BR (modernizada) e, em seguida, a comitiva percorreu as instalações da OM, conhecendo maiores detalhes do Projeto.

Nossa, gosto muito do M113 só em V.O., é muito lindo!

Bingo! Tinha lido que os exportados usavam motores 2 tempos...saquei agora, como é um motor a diesel, e exige injeção de combustivel, o ar entra sob pressão do turbo, e se elimina as valvulas de admissão.

Eligioep, no motor 2T comum, a cada volta ocorre ao mesmo tempo a admissão e a expusão dos gases. No outro tempo, ocorre a admissão por baixo do pistão e a compressão. Comprimido, ocorre a queima, o pistão desce, empurra a mistura por que está abaixo do pistão e ao subir, a mesma mistura expulsa a queimada. Como há a coincidencia de janelas abertas, há vazamento de mistura não queimada com oleo, o que aumenta o consumo e polui demais. Mas a cada ciclo há geração de potencia. No 4 tempos, a cada duas voltas há a geração de potencia

joao fernando escreveu:Bingo! Tinha lido que os exportados usavam motores 2 tempos...saquei agora, como é um motor a diesel, e exige injeção de combustivel, o ar entra sob pressão do turbo, e se elimina as valvulas de admissão.
Eligioep, no motor 2T comum, a cada volta ocorre ao mesmo tempo a admissão e a expusão dos gases. No outro tempo, ocorre a admissão por baixo do pistão e a compressão. Comprimido, ocorre a queima, o pistão desce, empurra a mistura por que está abaixo do pistão e ao subir, a mesma mistura expulsa a queimada. Como há a coincidencia de janelas abertas, há vazamento de mistura não queimada com oleo, o que aumenta o consumo e polui demais. Mas a cada ciclo há geração de potencia. No 4 tempos, a cada duas voltas há a geração de potencia

Normalmente o ar entra sobre pressão de um compressor volumetrico, no caso do DDA um compressor volumetrico tipo Roots.

Parece-me quando se quer mais potencia se usa um turbo para aumentar a quantidade de ar introduzido.

Os V6-53 montados nos Cascaveis/Urutu foram de dois tipos: normal e com turbo (para o Dubai).

O V6-53 Turbo teve a potencia tão aumentada que as semi arvores das rodas não aguentaram, e como solução foi adotada transmissão planetaria no cubo das rodas.

Com este sistema a redução no diferencial foi reduzida (diminuindo o momento torcedor nas semi arvore) e a diferença gerada na transmissão planetaria.

Exemplo: vamos supor que a redução original no difrencial central seja de 4,5:1. Isto poderia ser convertido para: 3:1 no diferencial principaç e 1,5:1 na transmissão planetária.

Potencia não é afetada pela redução. O que é afetado pela redução é o momento torcedor (= torque em ingles).

Sempre lembrando que: Momento torcedor=Potencia dividida pela rotação vezes 71.620 (não me lembro quais são as unidades do momento torcedor nesta formula).

Então ficaria: Momento torcedor vindo do motor vezes 4,5 seria o momento torcedor na semi arvore, e no cubo da roda, no sistema com toda redução no diferencial central.

E: Momento torcedor vindo do motor vezes 3 seria o momento torcedor na semi arvore, e este momento torcedor multiplicado por 1,5 na redução planetaria, seria o momento torcedor no cubo da roda.

João Fernado, não existe 2 tempos comum!

O que você está descrevendo é um motor de dois tempos de um determinado tipo, que era usado no DKW VEMAG.

Lembrem-se sempre: 2 tempos e 4 tempos são ciclos termodinamicos.

Praticamente existem centenas de maneiras de se obter um motor 2 tempos ou 4 tempos.

Bacchi

Eui escrevi que potencia não é afetada por redução. Na verdade é.

Isto acontece pelo atrito das engrenagens e é exprimido por um valor de rendimento.

Ou seja: a potencia na saida de um par de engrenagens é igual a potencia de entrada vezes o rendimento mecanico.

Este rendimento é qualquer coisa ente 98 a 99%.

Bacchi

Sim Bacchi, descrevi o motor 2 tempos classico, do DKW. Nesse caso do M113, é um sistema que de 2 tempos tem o sistema de admissão por janelas, porque o carter é fechado. Deve ser pistão desce, abre rasgo na camisa, ar sob pressão entra, abre a valvula de escape, exaustão, rasgo na camisa fecha, pistão sobe, compressão e injeção.

Isso??? Ou viagem mina?

Superinteressante esse sistema de redução para segurar o tranco nas rodas dos carros de exportação. Se não estiver enganado, alguns ficaram com o EB, acho que porta morteiros, quando a Engesa faliu.

Paisano, esse e o modelo de 2 e 4 tempos normais. O V6 co M113 acima, usa valvula de escape, e o rasgo na camisa atua como valvula para entrada de ar vindo do turbo

Mas entendi, o compressor faz a etapa de aspiração, e o carter fica apenas como reservatorio de oleo, já que a fase de aspiração é feita sob pressão

Isso, e no nosso caso ainda tem a valvula de escape...

joao fernando escreveu:Sim Bacchi, descrevi o motor 2 tempos classico, do DKW. Nesse caso do M113, é um sistema que de 2 tempos tem o sistema de admissão por janelas, porque o carter é fechado. Deve ser pistão desce, abre rasgo na camisa, ar sob pressão entra, abre a valvula de escape, exaustão, rasgo na camisa fecha, pistão sobe, compressão e injeção.
Isso??? Ou viagem mina?
Superinteressante esse sistema de redução para segurar o tranco nas rodas dos carros de exportação. Se não estiver enganado, alguns ficaram com o EB, acho que porta morteiros, quando a Engesa faliu.

Sim, está certo. Só não concordo com o "classico".

Tranco!!!!! Grrrrr.....

Bacchi

Tranco de serviço pesado mestre, e não sobre o excesso de torque que devia arregaçar o sistema de transmissão...

João fernando e Bacchi,
foi exatamente o que eu quis expressar, mas não fui muito feliz na minha escrita....
Entendo perfeitamente as diferenças entre os 2 tipos de motores.
No entanto, o motor 2 tempos não está morto, apenas o "clássico" do João que está às via de falecer... Há uma nova geração, fazendo uso de sistema de injeção de combustível e ficará semelhante ao descrito pelo Dr Bacchi.
Inclusive a KTM está desenvolvendo um novo motor 2 tempos que usa óleo 2 tempos, porém sem a clássica poluição....

Vamos esquecer o classido do DKW?

Eligioep, sabe alguma info tecnica desse motor novo? Pq uma turbina gera energia 100% do tempo. Um 2 tempos, a cada volta do virabrequim, e um 4 tempos, a cada duas voltas. Ou seja, entre o 4 tempos e a turbina, o 2 tempos fica no meio termo em termos de rendimento

Andei dando uma olhada no site da Detroit me parece que ele não fabricam mais os 6V-53 faz tempo ja, se for isso mesmo de onde vieram esses motores que serão montados no nossos M113, ou seriam Kits velhos?? Alguém tem mais informações sobre isso???