Eu vi a live do caiafa e estas são as novas informações:
-Primeiro protótipo do saber M200 para junho de 2021
-Proposta da diehl, Iris-T a mais cara, 3 radares. apartir de 1:26:30
-Proposta da rafael, Spíder MR, a mais barata,1 radar elm-2138M. apartir de 1:29:40
-Proposta da IAI, BARAK 8, 1 batalhão com alcançe de 75 km ou 3 batalhões com alcançe de 30km, radar pode ser o que o eb quiser. apartir de 1:32:54
o resto do vídeo é supérfluo.
Estas eram as propostas até março de 2020, acredito que devem haver mais propostas com o novo ROC, e até uma mudança nas propostas anteriores.
Baseado em tais propostas, o Spyder-LR - acredito que essa versão que esteja sendo oferecida, pois a MR não atente aos requisitos de alcance - é inegavelmente a melhor proposta.
Quem sabe um dia podemos ter Iron Dome, Spyder LR e David Sling's
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Dom Dez 27, 2020 12:21 pm
por Energys
O SPYDER MR atende ao ROC quanto a alcance.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Dom Dez 27, 2020 12:42 pm
por gabriel219
Energys escreveu: ↑Dom Dez 27, 2020 12:21 pm
O SPYDER MR atende ao ROC quanto a alcance.
Então renomearam recentemente, pois o Spyder-MR atendia até 35 km de alcance. Então se é assim, sim kkk
Quanto a preocupação com os Flanker's, creio que o EB não tem muito o que fazer quanto a isso. A Venezuela possui mísseis Kh-59ME e o Kh-31A/P, todos eles superam o alcance do Spyder, mesmo o LR. Logo o EB, se estiver preocupado com os Flankers, precisa procurar algo com alcance acima de 130 km (Kh-31).
O Barak me parece um puta sistema, mas a velocidade do seu míssil preocupa. Do Tio Jacó, sobra o Stunner/David's Slings. Não que eu ache que os Flankers irão passar por Gripen E/F + E-99M + Meteor, aliás duvido, porém entendo a preocupação do EB.
Entretanto o Su-30MKV2 ele alcança uma velocidade de Mach 2 possivelmente pelado. Quando armado em missões ar-solo - que imagino eu que seja preocupação do EB, já que ele armado pra missões ar-ar já deveria ser preocupação da FAB, não do EB - duvido que ele consiga chegar a essa velocidade, talvez uns Mach 1.6 ou pouco mais, ai o Barak já joga ele no chão.
Outra coisa é que o EB precisa de uma arma anti-PGM e nada melhor que isso senão o Tamir, talvez até em conjunto com canhões ABM/AHEAD, para proteção de última fase.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Dom Dez 27, 2020 12:51 pm
por FCarvalho
knigh7 escreveu: ↑Dom Dez 27, 2020 3:32 am
O que consta no referido requisito: 1.1) É desejável que o Sistema tenha uma estrutura funcional que permita a ampliação do máximo alcance horizontal de engajamento, de cada lançadora, para que esse passe a ser não inferior a80.000 metros, somente com a adaptação ou substituição das lançadoras e/ou dos mísseis.
Pode ser lançadora diferente.
O IRIS-T SLS/SLM é da Diehl, enquanto o Aster 30 é da MBDA. São, salvo erro, concorrentes neste processo.
gabriel219 escreveu: ↑Dom Dez 27, 2020 11:50 am
Baseado em tais propostas, o Spyder-LR - acredito que essa versão que esteja sendo oferecida, pois a MR não atente aos requisitos de alcance - é inegavelmente a melhor proposta.
Quem sabe um dia podemos ter Iron Dome, Spyder LR e David Sling's
As propostas terão de ser adaptadas ao ROC. No caso do Spyder, as versões ER, MR e LR são as que atendem ao mesmo.
Pode ser que eles ofereçam as três ou somente a LR que cobre todos os aspectos do documento.
Pelo que se pede no RA os mísseis tem de ter capacidade de abater PGM's e mísseis e nos RA até foguetes e mísseis balísticos de curto alcance. Na propaganda os israelenses dizem que ele cumpre os requisitos absolutos, já quanto aos desejáveis não há nada sobre. Para estes últimos somente o Davi Sling e somente no caso dos mísseis balísticos de curto alcance. Interceptar foguetes é algo que até agora só o Iron Dome faz.
Me parece que a ideia é obter um sistema que faça tudo em um só. Mas isto será muito difícil de se obter na práticas pois não há no mercado nenhum sistema que cubra todos os RA/RD em um só míssil/radar.
Haverá impositivamente a necessidade de operar mais de um modelo se quiserem dispor de todas as capacidades demandas ali.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Dom Dez 27, 2020 1:27 pm
por gabriel219
Não há sistema assim no mundo, se não todo mundo usa o mesmo sistema.
A maior parte do mundo utiliza sistemas anti-PGM contra alvos anti-PGM. O último país que quis usar um sistema pra tudo já que o fabricante disse que podia foi a Arábia Saudita e seus PAC-3 e deu no que deu. Cada um no seu lugar, o Spyder deve ser um excelente complemento para sistemas antiaéreos de Longo alcance, cobrindo gap's onde a aviação inimiga possa explorar, assim como proteção das Brigadas em manobra no T.O, mas sua capacidade C-RAM/Anti-PGM deve ser a um custo alto, já que Python V é um míssil caríssimo pra função, custando mais que a maioria dos alvos.
O Tamir é feito pra isso e tem feito o trabalho MUITO bem, com índice altíssimo de interceptações.
Não vejo como um pode excluir o outro, muito pelo contrário, vejo todos como complemento.
Quanto a usar o M200, podemos até usar, mas temos que adquirir o ELM-2138M. É um radar superlativo em tudo e deve ser bem superior ao M200, que pode servir como um complemento. Já vimos que é um erro um sistema de defesa antiaérea possuir apenas um radar em sua composição. Talvez o ideal aqui fosse uma atualização no projeto do M200, principalmente quanto aos algoritmos - ajuda da IAI, talvez? - e complementar com o ELM-2138M.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Dom Dez 27, 2020 2:26 pm
por Energys
FCarvalho escreveu: ↑Dom Dez 27, 2020 1:16 pm
As propostas terão de ser adaptadas ao ROC. No caso do Spyder, as versões ER, MR e LR são as que atendem ao mesmo.
A versão ER não atende.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Dom Dez 27, 2020 2:34 pm
por Energys
knigh7 escreveu: ↑Dom Dez 27, 2020 7:03 am
Recomendo a todos que assistam.
É do Subsistema de Controle e Alerta e não a unidade de tiro. Aliás não há nenhum requisito detecção para a unidade de tiro. O ROC não está pensando no 2 em 1 ou 3 em 1.
Então eu devo ter entendido errado, pois vi os colegas falando sobre sistema de busca orgânica.
Não. Pode observar que o desempenho não é de radar de unidade de tiro.
2.1) O Sistema deve realizar a vigilância do espaço aéreo, fazendo uso do seu Subsistema de Controle e Alerta orgânico, integrado ao SISDABRA e ao Comando da Defesa Aeroespacial determinado,com capacidade de detectar múltiplos alvos, bem como acompanhar, no mínimo, 150 (cento e cinquenta)diferentes alvos simultaneamente e permitir o engajamento, no mínimo, de 16 (dezesseis) diferentes alvos simultaneamente, nas combinações e condições abaixo descritas:
a) tanto durante o dia quanto a noite;
b) tanto com a atmosfera limpa quanto nublada;
c) tanto na presença de um ou mais dos seguintes fenômenos meteorológicos: vento, nuvens,chuva, descargas elétricas e nevoeiros, quanto sem estes fenômenos, e
d) em ambientes de ataques eletrônicos e ataques cibernéticos.
2.2) Deve possuir Radar de Vigilância orgânico, pertencente ao Subsistema de Controle e Alerta,capaz de ser integrado à rede de Radares do SISDABRA e ao Comando da Defesa Aeroespacial determinado.
2.3) O Radar de Vigilância do Subsistema de Controle e Alerta deve ser capaz de detectar alvos múltiplos a uma distância que varie entre 2 (dois) e, no mínimo, 200 (duzentos) Km contra alvos sedeslocando entre o nível do mar até 20.000 (vinte mil) metros de altura, pelo menos.
knigh7 escreveu: ↑Dom Dez 27, 2020 7:03 am
Recomendo a todos que assistam.
1 hora e 40 minutos para ler um ROC? Não!
Att.
Não era por causa disso. Era porque ele colocou PPTs de uma palestra do Comandante da Brigada com as propostas. Embora a palestra fosse de 6 meses atrás devem mudar pouco pois os sistemas ali oferecidos atendem aos requisitos absolutos, exceto da da IAI com o Barak.
Mas agora já é tarde pois ele apagou o vídeo (mas eu havia feito o download. Não sou besta )
gabriel219 escreveu: ↑Dom Dez 27, 2020 11:47 am
Então eu devo ter entendido errado, pois vi os colegas falando sobre sistema de busca orgânica.
Não. Pode observar que o desempenho não é de radar de unidade de tiro.
2.1) O Sistema deve realizar a vigilância do espaço aéreo, fazendo uso do seu Subsistema de Controle e Alerta orgânico, integrado ao SISDABRA e ao Comando da Defesa Aeroespacial determinado,com capacidade de detectar múltiplos alvos, bem como acompanhar, no mínimo, 150 (cento e cinquenta)diferentes alvos simultaneamente e permitir o engajamento, no mínimo, de 16 (dezesseis) diferentes alvos simultaneamente, nas combinações e condições abaixo descritas:
a) tanto durante o dia quanto a noite;
b) tanto com a atmosfera limpa quanto nublada;
c) tanto na presença de um ou mais dos seguintes fenômenos meteorológicos: vento, nuvens,chuva, descargas elétricas e nevoeiros, quanto sem estes fenômenos, e
d) em ambientes de ataques eletrônicos e ataques cibernéticos.
2.2) Deve possuir Radar de Vigilância orgânico, pertencente ao Subsistema de Controle e Alerta,capaz de ser integrado à rede de Radares do SISDABRA e ao Comando da Defesa Aeroespacial determinado.
2.3) O Radar de Vigilância do Subsistema de Controle e Alerta deve ser capaz de detectar alvos múltiplos a uma distância que varie entre 2 (dois) e, no mínimo, 200 (duzentos) Km contra alvos sedeslocando entre o nível do mar até 20.000 (vinte mil) metros de altura, pelo menos.
knigh7 escreveu: ↑Dom Dez 27, 2020 3:32 am
O que consta no referido requisito: 1.1) É desejável que o Sistema tenha uma estrutura funcional que permita a ampliação do máximo alcance horizontal de engajamento, de cada lançadora, para que esse passe a ser não inferior a80.000 metros, somente com a adaptação ou substituição das lançadoras e/ou dos mísseis.
Pode ser lançadora diferente.
O IRIS-T SLS/SLM é da Diehl, enquanto o Aster 30 é da MBDA. São, salvo erro, concorrentes neste processo.
Se a MBDA entrar, vai ser com o Mica VL e Aster. Vai sair rápido. A concorrencia não é para o Mica.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Dom Dez 27, 2020 4:52 pm
por knigh7
Um esclarecimento para quem viu o video:
Os fabricantes ofereceram 3 baterias porque a meta do PEEx 2020-23 é ter (ou adquirir) um Grupamento de média altura.
Energys escreveu: ↑Dom Dez 27, 2020 2:34 pm
1 hora e 40 minutos para ler um ROC? Não!
Att.
Não era por causa disso. Era porque ele colocou PPTs de uma palestra do Comandante da Brigada com as propostas. Embora a palestra fosse de 6 meses atrás devem mudar pouco pois os sistemas ali oferecidos atendem aos requisitos absolutos, exceto da da IAI com o Barak.
Mas agora já é tarde pois ele apagou o vídeo (mas eu havia feito o download. Não sou besta )
Poxa, você me mandou assistir um vídeo que não está mais no ar? Sacanagem!