Fórum Defesa Brasil

FCarvalho escreveu:Nada mais natural. Mas o tempo é que irá dizer se vai valer a pena ou não o investimento. Afinal, ainda acho que apenas 48 undes não se paga os custos do projeto desta versão naval. A não ser que a FAB e MB tenham um ás na manga quanto a isso, já que o próprio cmte Saito já disse que o preço final irá baixar mais ainda.

Quem sabe ao invés de 36, não levamos 84 Gripens NG. Aí eu já começo a achar que os custos valeriam o investimento.

E como tais aeronaves provavelmente só começariam a ser recebidas após o lote da FAB, a partir de 2023, então todas as possibilidades estão abertas.

Esse negócio parece irá nos sair melhor do que a encomenda.

E no caso do Prosupe/Pronae/Profanf serem decididos ano que vem, então...

abs.

Os 36 Gripen NG são apenas o primeiro lote. Além desses aviões a FAB vai receber exemplares do Gripen C/D para preencher a lacuna.Com as chegada os NG os C/D serão redistribuidos e substituirão aos F5 M mais antigos. Na sequencia virão outro lotes. Na Suécia o projeto do Sea Gripen esta caminhando. Em abril deste ano as conversas a respeito desta versão avançaram entre a SAAB e a MB. Os franceses até então estavam um pouco a frente quanto ao Rafale M. Entretanto a decisão pelo Gripen torna a opção pela versão naval a mais factível.

Sds

Lord Nauta

Lord Nauta escreveu:

FCarvalho escreveu:Nada mais natural. Mas o tempo é que irá dizer se vai valer a pena ou não o investimento. Afinal, ainda acho que apenas 48 undes não se paga os custos do projeto desta versão naval. A não ser que a FAB e MB tenham um ás na manga quanto a isso, já que o próprio cmte Saito já disse que o preço final irá baixar mais ainda.

Quem sabe ao invés de 36, não levamos 84 Gripens NG. Aí eu já começo a achar que os custos valeriam o investimento.

E como tais aeronaves provavelmente só começariam a ser recebidas após o lote da FAB, a partir de 2023, então todas as possibilidades estão abertas.

Esse negócio parece irá nos sair melhor do que a encomenda.

E no caso do Prosupe/Pronae/Profanf serem decididos ano que vem, então...

abs.

Os 36 Gripen NG são apenas o primeiro lote. Além desses aviões a FAB vai receber exemplares do Gripen C/D para preencher a lacuna.Com as chegada os NG os C/D serão redistribuidos e substituirão aos F5 M mais antigos. Na sequencia virão outro lotes. Na Suécia o projeto do Sea Gripen esta caminhando. Em abril deste ano as conversas a respeito desta versão avançaram entre a SAAB e a MB. Os franceses até então estavam um pouco a frente quanto ao Rafale M. Entretanto a decisão pelo Gripen torna a opção pela versão naval a mais factível.

Sds

Lord Nauta

Será que é mesmo interessante um Gripen Naval para o pós 2028? Acho que o NG para a FAB não deveria passar muito dos 36, talvez com um segundo lote de umas 48 unidades e a partir dai um quinta geração para a FAB e para a MB, um quarta geração para depois de 2020 já não é muito legal, outro lá para 2030...

A não ser que a MB pense em usar o Gripen ainda no A-12 e para breve

Já eu acho que 144 do Gripen BR na FAB + 70 caças de 5ª geração está ótimo. Se estender as entregas para 18 unidades ano, poderíamos ter todos os caças em 2026 (digo os 144 Gripens BR).

Nenhuma nação, nem mesmo o EUA, terá mais de 70% de suas aeronaves de 5ª geração. Todas as nações manterão caças de 4,5ª geração para até 2035 ou até mais, com MLU's com soluções de 5ª geração. Exemplos nos já vemos, como Advanced Super Hornet, Silent Eagle e entre outros.

Nosso Gripen tem até mais potencial para soluções de 5ª geração, pois é pequeno, já tendo seu RCS baixo, e diminui-lo não será tão difícil como diminuir o de um F/A-18.

O Sea Gripen poderia ser desenvolvido em 2020 e poderia estar voando até 2023, na pior das hipóteses, pois já teremos o projeto da aeronave, basta apenas fazer as modificações para operar por catapulta. Não seria muito caro também.

Mas, em 2019, teremos já que ter um parceiro para desenvolver um caça de 5ª geração que opere a partir de 2028-2029. Se assim for, temos 2 parceiros prováveis, Russos e seu PAK-FA ou Suecos e seu FS-2020.

Para FAB, na minha opinião, não haveria nada melhor que o PAK-FA, mas para a MB, acho ele grande, apesar de ser pouco maior que um F/A-18E/F (só é bem mais alto) e por ser mais pesado também.

Lembrando que os Russos já falaram que haverá versão naval do PAK-FA, então já poderíamos pegar o bonde e só fazer modificações para catapulta.

Já no caso do FS2020 seria bom também, pois seria mais leve (tomara que se houver nossa versão, que seja bimotora com empuxo 3D) e caberia melhor em NAe's, apesar de perdemos em poder de fogo o que teríamos com o PAK-FA.

Bem, estou fazendo a mesma coisa que fazia, torcia para o Su-35S e para o Gripen BR ao mesmo tempo, agora estou torcendo para o PAK-FA e para o FS 2020 ao mesmo tempo.

Qualquer um dos 2, que seja em quantidade maior que 48, já estarei bastante feliz .

gabriel219 escreveu:Já eu acho que 144 do Gripen BR na FAB + 70 caças de 5ª geração está ótimo. Se estender as entregas para 18 unidades ano, poderíamos ter todos os caças em 2026 (digo os 144 Gripens BR).

Nenhuma nação, nem mesmo o EUA, terá mais de 70% de suas aeronaves de 5ª geração. Todas as nações manterão caças de 4,5ª geração para até 2035 ou até mais, com MLU's com soluções de 5ª geração. Exemplos nos já vemos, como Advanced Super Hornet, Silent Eagle e entre outros.

Nosso Gripen tem até mais potencial para soluções de 5ª geração, pois é pequeno, já tendo seu RCS baixo, e diminui-lo não será tão difícil como diminuir o de um F/A-18.

O Sea Gripen poderia ser desenvolvido em 2020 e poderia estar voando até 2023, na pior das hipóteses, pois já teremos o projeto da aeronave, basta apenas fazer as modificações para operar por catapulta. Não seria muito caro também.

Mas, em 2019, teremos já que ter um parceiro para desenvolver um caça de 5ª geração que opere a partir de 2028-2029. Se assim for, temos 2 parceiros prováveis, Russos e seu PAK-FA ou Suecos e seu FS-2020.

Para FAB, na minha opinião, não haveria nada melhor que o PAK-FA, mas para a MB, acho ele grande, apesar de ser pouco maior que um F/A-18E/F (só é bem mais alto) e por ser mais pesado também.

Lembrando que os Russos já falaram que haverá versão naval do PAK-FA, então já poderíamos pegar o bonde e só fazer modificações para catapulta.

Já no caso do FS2020 seria bom também, pois seria mais leve (tomara que se houver nossa versão, que seja bimotora com empuxo 3D) e caberia melhor em NAe's, apesar de perdemos em poder de fogo o que teríamos com o PAK-FA.

Bem, estou fazendo a mesma coisa que fazia, torcia para o Su-35S e para o Gripen BR ao mesmo tempo, agora estou torcendo para o PAK-FA e para o FS 2020 ao mesmo tempo.

Qualquer um dos 2, que seja em quantidade maior que 48, já estarei bastante feliz .

Isso tudo é bastante improvável Gabriel.

[]s
CB_Lima

Tudo é improvável, mas se o F-X2 era improvável e...

Quem sabe entramos com recurso (com o Advogado do Fluminense é claro) e nos tornamos presidente do Brasil e façamos tudo isso?

gabriel219 escreveu:Tudo é improvável, mas se o F-X2 era improvável e...

Quem sabe entramos com recurso (com o Advogado do Fluminense é claro) e nos tornamos presidente do Brasil e façamos tudo isso?

[]s
CB_Lima

FCarvalho escreveu:obs: os LHA-7 por suas características bem que poderiam derivar um Nae para a MB. Mas depois do Snowden, da espionagem e do tipo da (falta de) reação americana, e a permanecer a tia DR onde está, dificilmente os primos do norte ganharão alguma coisa de mais relevante por aqui por um bom tempo. Não pelo menos do que diga respeito a defesa.

abs.

Sim, sem dúvida. Só coloquei a questão do LHA-7 para ilustrar o que valeria a pena "adaptar" no lugar dos navios italianos e espanhóis, não o que seria prático/realistico fazer.

Alcantara escreveu:

FCarvalho escreveu:obs: os LHA-7 por suas características bem que poderiam derivar um Nae para a MB. Mas depois do Snowden, da espionagem e do tipo da (falta de) reação americana, e a permanecer a tia DR onde está, dificilmente os primos do norte ganharão alguma coisa de mais relevante por aqui por um bom tempo. Não pelo menos do que diga respeito a defesa.
abs.

Sim, sem dúvida. Só coloquei a questão do LHA-7 para ilustrar o que valeria a pena "adaptar" no lugar dos navios italianos e espanhóis, não o que seria prático/realistico fazer.

Eu particularmente estou muito curioso para saber qual seria esta proposta americana para o Pronae, tendo em vista que o último Nae o mais próximo dos requisitos deste programa que eles fabricaram foi a uns 60 anos atrás.

abs.

Lord Nauta escreveu:

FCarvalho escreveu:Nada mais natural. Mas o tempo é que irá dizer se vai valer a pena ou não o investimento. Afinal, ainda acho que apenas 48 undes não se paga os custos do projeto desta versão naval. A não ser que a FAB e MB tenham um ás na manga quanto a isso, já que o próprio cmte Saito já disse que o preço final irá baixar mais ainda...

Os 36 Gripen NG são apenas o primeiro lote.
Lord, a priori nem isto, ainda. O que existe de fato é uma escolha. Na verdade só haverá tal lote, quando e se o contrato for assinado no ano que vem. Até, realisticamente falando, só temos expectativas.
Além desses aviões a FAB vai receber exemplares do Gripen C/D para preencher a lacuna. Com as chegada os NG os C/D serão redistribuidos e substituirão aos F5 M mais antigos. Na sequencia virão outro lotes.
Isto não é, ou está, exatamente correto, Lord. Pelo menos não neste primeiro momento. Existe uma demanda posterior? Sim, ela existe. Mas nada nos indica concretamente por agora que haverá tais lotes subsequentes. Ainda mais em se tratando de Brasil, com o tipo de planejamento que se tem por aqui, enquanto praxe político-governamental. Creio ser melhor esperarmos mais um pouco para ver como as coisas evoluem, pois como diria o ditado:"cachorro mordido de cobra, tem medo até de linguiça."
Na Suécia o projeto do Sea Gripen esta caminhando. Em abril deste ano as conversas a respeito desta versão avançaram entre a SAAB e a MB. Os franceses até então estavam um pouco a frente quanto ao Rafale M. Entretanto a decisão pelo Gripen torna a opção pela versão naval a mais factível.
Acho que desde que a SAAB mostrou aquela maquete do A12 com os Sea Gripen ali no convés de voo, foi amor a primeira vista pela MB. Mas isso não significa necessariamente casamento.
Sds
Lord Nauta

Eu ainda estou por ser convencido de que a MB vá, ou possa, sozinha arcar com os custos de desenvolvimento desta versão, ainda mais em se tratando de um lote pequeno de apenas 48 aeronaves, e considerando que nem para os atuais AF-1A tem-se verba suficiente para a manutenção dos mesmos. Que se dirá então pagar o desenvolvimento de um caça só para si.

Por outro lado, se tal desenvolvimento se desse em um outro contexto em que estivesse, também, envolvida a negociação dos caças da FAB para o FX, aí sim seria algo a se pensar...

abs.

FCarvalho escreveu:

Alcantara escreveu: Sim, sem dúvida. Só coloquei a questão do LHA-7 para ilustrar o que valeria a pena "adaptar" no lugar dos navios italianos e espanhóis, não o que seria prático/realistico fazer.

Eu particularmente estou muito curioso para saber qual seria esta proposta americana para o Pronae, tendo em vista que o último Nae o mais próximo dos requisitos deste programa que eles fabricaram foi a uns 60 anos atrás.

abs.

Somos dois. Por isso pesquisei. Por enquanto, em termos de NAe convencional,só achei referências ao projeto CVV. Mas pode ter algum projeto interno, do estaleiro, que nós (público civil, externo ainda por cima) não tenhamos tido acesso.

Pois é. Acho até engraçado, para não dizer outra coisa, nos oferecerem um projeto de Nae, quando desde sempre nos boicotaram nos submarinos, nos navios, satélites, aviões e até nos parafusos para qualquer coisa que dissesse respeito a algo mais tecnológico que alguém com o ensino médio pudesse entender e mexer.

Mas como dizem os entendidos, busness is busness.

abs.

Eles nunca nos boicotaram sobre NAe's. Quem sabe queiram mudar sua modalidade de boicotagem e comecem a boicotar NAe's ?

bem, penso que nunca é tarde para começar, Gabriel...

abs.

Acho a classe America ( LHA-7 ) mais interessante para a MB na sua função original do que a classe Mistral, obstante seu deslocamento e preço maiores, pois permite o embarque de uma quantidade maior de aeronaves.

Nem que nosso governo compre 120 F-22A (olha quem ele nem pode ser vendido) o EUA vai ceder o America. Já ficaria surpreso se cogitassem nos fornecer algum Tarawa capengando.

Continuo com a minha opinião: a melhor opção atual é a classe Juan Carlos I.