Programa de Reaparelhamento da Marinha
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Se for colocar catapultas terá que mudar drasticamente sua estrutura. Além disso, a MB quer um NAe de 50 toneladas (vazio acredito). As ofertas, qje eu saiba, vieram da Thales e sua versão do PA-2 e da Russia e seu novo projeto de NAe.
Minha preferência? A proposta da Thales.
Amigo Leandro, mesmo que construídas aqui, teríamos,que comprar algo deles, pelo menos há médio prazo. Tomara que isso mude.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
gabriel219 escreveu:Se for colocar catapultas terá que mudar drasticamente sua estrutura. Além disso, a MB quer um NAe de 50 toneladas (vazio acredito). As ofertas, qje eu saiba, vieram da Thales e sua versão do PA-2 e da Russia e seu novo projeto de NAe.
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Amigo Leandro, mesmo que construídas aqui, teríamos,que comprar algo deles, pelo menos há médio prazo. Tomara que isso mude.
Em relação aos projetos de NAe foram recebidas propostas dos seguintes estaleiros:
Newport News Shipbuilding (EUA);
BAE Systems (Inglaterra);
DCNS (França);
Navantia(Espanha); e
Fincantieri (Italia).
Os espanhóis e italianos possuem parceiros tecnológicos americanos para o projeto de catapulta que seria instalado nos NAe propostos pelos mesmos para o PRONAE.
Os russos declinaram em apresentar uma proposta.
Sds
Lord Nauta
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
À exceção da Bae e da DCNS, americanos, italianos e espanhóis não possuem expertise, e nem projeto, na construção de Nae's com as características desejadas pela MB.
Ponto. Tendo dito isso, penso que a lógica manda que a escolha fique entre a proposta britânica e a francesa, com relativa margem de favorecimento para estes últimos.
Mas nada está decidido.
abs.
Ponto. Tendo dito isso, penso que a lógica manda que a escolha fique entre a proposta britânica e a francesa, com relativa margem de favorecimento para estes últimos.
Mas nada está decidido.
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Carpe Diem
- gabriel219
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
E qual seria a proposta da BAE? Uma versão do QE? Mas essa também não seria a proposta da DCNS?
Agora não entendi.
Agora não entendi.
- Bolovo
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
O Queen Elizabeth é o Queen Elizabeth. O PA2 foi cancelado (Livro Branco 2013) e mais nada a ver tem com o porta-aviões britânico. Acabou o projeto conjunto. Enfim, acredito que a proposta francesa está muito na frente dos outros na disputa pelo PRONAE. Nosso futuro NAE deverá se parecer muito com isto:gabriel219 escreveu:E qual seria a proposta da BAE? Uma versão do QE? Mas essa também não seria a proposta da DCNS?
Agora não entendi.
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"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Esses NAes deverão ter 50000 toneladas de deslocamento.gabriel219 escreveu:Se for colocar catapultas terá que mudar drasticamente sua estrutura. Além disso, a MB quer um NAe de 50 toneladas (vazio acredito). As ofertas, qje eu saiba, vieram da Thales e sua versão do PA-2 e da Russia e seu novo projeto de NAe.
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Amigo Leandro, mesmo que construídas aqui, teríamos,que comprar algo deles, pelo menos há médio prazo. Tomara que isso mude.
Creio que outro fator que pode inclinar essa concorrência para o PA2 é a associação da Odebrecht com a DCNS para construção de um estaleiro aqui no Brasil.
- FCarvalho
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Até onde pude verificar, o projeto oferecido pela DCNS a nós, após muitas modificações ao longo do tempo, entre indas e vindas e indecisões da França, está muito mais próximo dos "QE" em termos de características gerais do que do projeto original francês. Inclusive na questão das dimensões e do deslocamento final, com ambos os projetos chegando a disponibilizar em torno de pouco mais de 70 mil tons ao final de sua vida útil e com 285mts.
A meu ver, se estes dados estiverem corretos, sou favorável que a MB disponha este contrato a proposta britânica, com uma variante nacional dos "QE", dotado de uma única torre, e levando em conta, na minha opinião, as múltiplas e melhores capacidades de crescimento do projeto no futuro.
Eu ainda acredito que dois Nae de 64 mil tons, nos serão bem mais úteis no longo prazo do que dois de 50 mil tons, que demandariam ao longo deste mesmo tempo, bem mais despesas para a sua atualização/modernização do que aquele primeiro, que basicamente já conta com esta condição prevista desde o projeto original.
Vamos ver se os franceses não estragam, mais ainda, a sua imagem, para além do que já o fizeram no FX, e a relação que tem com a MB. E que por enquanto, andam muito bem, obrigado.
abs
A meu ver, se estes dados estiverem corretos, sou favorável que a MB disponha este contrato a proposta britânica, com uma variante nacional dos "QE", dotado de uma única torre, e levando em conta, na minha opinião, as múltiplas e melhores capacidades de crescimento do projeto no futuro.
Eu ainda acredito que dois Nae de 64 mil tons, nos serão bem mais úteis no longo prazo do que dois de 50 mil tons, que demandariam ao longo deste mesmo tempo, bem mais despesas para a sua atualização/modernização do que aquele primeiro, que basicamente já conta com esta condição prevista desde o projeto original.
Vamos ver se os franceses não estragam, mais ainda, a sua imagem, para além do que já o fizeram no FX, e a relação que tem com a MB. E que por enquanto, andam muito bem, obrigado.
abs
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- Bolovo
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
A DCNS não está presa somente ao projeto do QE/PA2 gente.............. eles tem milhares de projetos, ao gosto do cliente. A maquete que eu postei é posterior ao abandono ao projeto anglo-francês....
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- Glauber Prestes
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
A proposta americana seria qual? Um Nimitz pequeno e a diesel?
http://www.tireoide.org.br/tireoidite-de-hashimoto/
Cuidado com os sintomas.
Você é responsável pelo ambiente e a qualidade do fórum que participa. Faça sua parte.
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- LeandroGCard
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Espero sinceramente que não tenhamos necessariamente que comprar nada de ninguém por obrigação.gabriel219 escreveu:Amigo Leandro, mesmo que construídas aqui, teríamos,que comprar algo deles, pelo menos há médio prazo. Tomara que isso mude.
Todo o esforço e dinheiro gasto em formar pessoal capacitado em projetos e na construção de um estaleiro só se justifica se for para alcançarmos a independência no desenvolvimento de nossos próprios sub´s. Caso contrário estamos jogando nosso dinheiro, que já é escasso, pelo ralo. Pode até ser que nossa indústria não tenha capacidade de fornecer alguns itens necessários para construir um sub absolutamente sem componentes estrangeiros, mas mesmo neste caso devemos ter a capacidade de escolher quaisquer fornecedores de onde quisermos, EUA, Alemanha, Rússia e até a China, e não ficarmos presos a país nenhum por mais ele que tenha nos ajudado no princípio (até porque só está ajudando porque estamos pagando muito bem, não é nenhum favor). Esta história de que até o aço do casco dos Scorpène-BR virá da França me dá pesadelos à noite.
Além disso, a França sequer tem um projeto de sub convencional que seja realmente como o Brasil precisaria, os próprios Scorpène-BR são uma adaptação que não atende a tudo o que seria desejado. E o projeto de submarinos nucleares ninguém nos fornecerá, e vamos precisar de novos logo que as provas de mar do primeiro SNB avançarem.
Leandro G. Card
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Que eu saiba, o último projeto "convencional" foi o projeto T-CBL (depois chamado de CVV), proposto na década de 70.Glauber Prestes escreveu:A proposta americana seria qual? Um Nimitz pequeno e a diesel?
In the early 1970s, the United States Navy, following the doctrine of Chief of Naval Operations Admiral Elmo Zumwalt for larger numbers of smaller and cheaper ships, initiated design studies for a "minimum-cost" carrier of 50,000–60,000 tons. The new design was planned to be much cheaper than nuclear-powered carriers (a cost target of $550 millon was set in 1972[4]) but still be suitable for replacing the ageing Midway-class aircraft carriers.[5][6][nb 2] Work on the project (designated T-CBL) was stopped however, when the US Congress made statements encouraging all major warships to be nuclear-powered, and in 1976 an order was placed for a fourth nuclear-powered Nimitz-class aircraft carrier.[4][6]
Later that year, however, US President Gerald Ford cancelled the order for the fourth Nimitz, stating that instead, two CVVs, medium-sized, conventional-powered carriers which were expected to mainly operate V/STOL aircraft would be built. The existing T-CBL design formed the basis for the new CVV, this being of the required size, while capable of operating all existing conventional carrier aircraft (this proved important as the hoped-for supersonic V/STOL fighters did not come to fruition).[4][6]
The CVV carried a smaller airgroup than existing supercarriers (i.e. about 60 compared with about 90 for the nuclear-powered Nimitz class or the conventional-powered Kitty Hawk-class aircraft carriers) and had two steam catapults rather than four and three arrestor wires instead of four. The CVV also had a less powerful power plant, with steam turbines fed by six boilers generating 100,000 shaft horsepower (Template:Convert/kW) in a two-shaft arrangement, compared with the 280,000 shaft horsepower (Template:Convert/kW) delivered to four shafts of the larger carriers, giving a speed of 28 knots ({{#invoke:Math|precision_format| 51.856 | 1-1 }} km/h) compared with over 31 knots ({{#invoke:Math|precision_format| 57.412 | 1-1 }} km/h).[7][8] While slower than earlier carriers, this was still sufficiently fast to keep up with carrier task forces.[1] Not all of the design features in the CVV were less capable than earlier carriers, however, as the carrier was planned to have improved protection for the ship's magazines and to be protected against under-keel explosions.[9]
http://military.wikia.com/wiki/Aircraft ... 8Medium%29
Pode ter sido considerado "pequeno" nos padrões da US Navy, mas creio que é grande o suficiente para o resto do mundo.
Uma atualização desse projeto (superestrutura stealth?) faria surgir um porta-aviões moderno (como ficaria a propulsão? CODOG? CODAG? CODAE?), com boa proteção (dos paióis e contra explosões sob a quilha) e "convencional" o suficiente para a tradicionalíssima MB.
"Se o Brasil quer ser, então tem que ter!"
- gabriel219
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Sim, desculpa. Estava escrevendo no celular e não sei porque não saiu o "mil".bcorreia escreveu:Esses NAes deverão ter 50000 toneladas de deslocamento.gabriel219 escreveu:Se for colocar catapultas terá que mudar drasticamente sua estrutura. Além disso, a MB quer um NAe de 50 toneladas (vazio acredito). As ofertas, qje eu saiba, vieram da Thales e sua versão do PA-2 e da Russia e seu novo projeto de NAe.
Minha preferência? A proposta da Thales.
Amigo Leandro, mesmo que construídas aqui, teríamos,que comprar algo deles, pelo menos há médio prazo. Tomara que isso mude.
Creio que outro fator que pode inclinar essa concorrência para o PA2 é a associação da Odebrecht com a DCNS para construção de um estaleiro aqui no Brasil.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Mas a MB quer um NAe convencional ou movido á energia nuclear? Não sei se existe NAe com deslocamento vazio de 50.000 toneladas ou projeto de um que seja convencional (diesel ou outro combustível fóssil).
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
gabriel219 escreveu:Mas a MB quer um NAe convencional ou movido á energia nuclear? Não sei se existe NAe com deslocamento vazio de 50.000 toneladas ou projeto de um que seja convencional (diesel ou outro combustível fóssil).
Propulsão convencional.
Sds
Lord Nauta
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Então seria um projeto totalmente novo, correto?
Porque a MB não está interessada em NAe de propulsão nuclear? Seria muito mais caro e não teria tantos benefícios em relação ao convencional?
Porque a MB não está interessada em NAe de propulsão nuclear? Seria muito mais caro e não teria tantos benefícios em relação ao convencional?