Programa de Obtenção de Navio Anfíbio - PROANF
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Re: Programa de Obtenção de Navio Anfíbio - PROANF
Eu que lhe peço desculpas então pela confusão que causei. JAMAIS colocaria a você um comentário desabonador, saiba desde já disso.ABULDOG74 escreveu:Olá camarada, então com toda a humildade peço-te desculpas; pois ficou meio subjetivo pra mim e um homem tem que ter a dignidade de reconhecer que errou, mais uma vez desculpas.
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Re: Programa de Obtenção de Navio Anfíbio - PROANF
No jornalismo, quem profere opiniões é chamado "colunista", ou quando a opinião é do jornal, há a forma de "editorial".Paisano escreveu:Editor de opinião é, na minha, uma jabuticaba.
"Editor de opinião" não existe. Caso existisse, no entanto, poderia ser chamado de censor, no sentido daquele que "edita" opiniões.
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Editado pela última vez por Energys em Dom Jun 14, 2015 1:54 pm, em um total de 1 vez.
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Re: Programa de Obtenção de Navio Anfíbio - PROANF
Abraço camarada e amigo.Energys escreveu:Eu que lhe peço desculpas então pela confusão que causei. JAMAIS colocaria a você um comentário desabonador, saiba desde já disso.ABULDOG74 escreveu:Olá camarada, então com toda a humildade peço-te desculpas; pois ficou meio subjetivo pra mim e um homem tem que ter a dignidade de reconhecer que errou, mais uma vez desculpas.
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Re: Programa de Obtenção de Navio Anfíbio - PROANF
Queria que fosse sempre assim.
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Re: Programa de Obtenção de Navio Anfíbio - PROANF
Decisões do Almirantado deixam fuzileiros da MB sem navio de desembarque moderno até a próxima década
LPD italiano “San Giusto”, um dos navios usados que poderiam amenizar a carga de responsabilidades que recai, hoje, sobre o NDD “Ceará”
Roberto Lopes
Editor de Opinião da Revista Forças de Defesa
Vinheta ExclusivoAs notícias para a Força de Fuzileiros da Esquadra não são boas. O navio de desembarque-doca (NDD) Ceará, que sofreu um grave problema técnico no mês passado, quando rumava para o Haiti, e se encontra atualmente em reparos na base naval de Val-de-Cães, no Pará, permanecerá inativo até, pelo menos, o fim do mês de outubro.
Isso desde que seja possível à Força Naval continuar garantindo os recursos necessários aos reparos na embarcação, conforme vem acontecendo até agora.
Mas o pior é a postura adotada pelos quatro estrelas da Marinha em relação a uma providência capaz de assegurar aos fuzileiros um meio de transporte moderno – apto a, efetivamente, contribuir para seu adestramento na faina de desembarque no mar. Os almirantes-de-esquadra decidiram que só vão aprovar a compra de um navio-doca novo para a Marinha mediante licitação internacional, que irá exigir a construção de dois NDD no Brasil.
Não está descartada a possibilidade de a concorrência ser aberta já este ano, porque – os chefes navais (felizmente) sabem – a Marinha está numa corrida contra o tempo.
O Almirantado supõe que o Ceará aguente na ativa até o ano de 2019; assim, o ideal é que a licitação a ser aberta possa produzir uma primeira entrega de navio-doca dentro do ano de 2019.
Mas o prazo é apertadíssimo.
Tramitação – Para que esse plano dê certo será preciso que o processo licitatório seja inaugurado imediatamente, e toda a sua tramitação – (1) emissão de requisitos aos fornecedores estrangeiros, (2) recebimento das propostas, (3) análise das ofertas e inspeções nos barcos propostos, (4) anúncio do resultado, (5) discussão e elaboração do contrato e (6) assinatura formal da encomenda – aconteça no prazo máximo de 12 meses.
LPD classe Makassar, projetado pela indústria naval sul-coreana — opção barata que o Almirantado brasileiro insiste em renegar
Isso, claro, se houver um estaleiro nacional habilitado e disponível para construir um navio de desembarque-doca na faixa de 8.000 a 12.000 toneladas. Falo de uma indústria capacitada a realizar todas as integrações de sistemas e equipamentos necessárias a uma embarcação que transporta uma doca em seu ventre, e ainda executar todos os testes exigíveis de uma unidade naval desse porte.
Dentro da própria Marinha há oficiais-generais que não acreditem ser isso possível: construir um moderno NDD no país até dezembro de 2019.
Há muitos problemas a serem vencidos fora dos gabinetes navais para que o plano tenha alguma chance de avançar, e o mais importante deles é, obviamente, obter a autorização da área econômica do governo para que tal operação se materialize.
Por algum motivo que julgam supérfluo divulgar, os oficiais integrantes do Almirantado decidiram desprezar a compra direta de uma classe moderna e barata de NDD, como a sul-coreana Makassar , orçada, segundo a Marinha peruana, em 50 milhões de dólares (sem os investimentos na capacitação do estaleiro SIMA-Peru, que precisou ser preparado para fabricar dois navios desse tipo).
Na verdade esses números oscilam muito, e isso acontece por causa da influência de variáveis que têm a ver com o comportamento de fornecedores e os custos dos estaleiros. Tome-se o caso da Marinha da Tailândia.
Em novembro de 2008 o estaleiro ST Marine, de Singapura, concluiu uma arrastada negociação com a força naval tailandesa, que se interessara por um NDD da classe Endurance, avaliado em 142 milhões de dólares. O navio foi construído em Singapura e entregue em apenas 40 meses, mas acabou saindo por 200 milhões de dólares.
Oportunidade – E as “compras de oportunidade” que poderiam suprir a Marinha com um NDD até o fim de 2016, ou o início de 2017, reduzindo o peso da responsabilidade que hoje recai sobre o casco cansado do valente Ceará?
O francês “Siroco”, um usado caro demais para a Marinha do Brasil
Bom, como já é praxe, o Almirantado diz que “está atento” a elas. Naturalmente, desde que elas existam dentro das (fracas) possibilidades econômicas da Marinha do Brasil.
O mais interessante é que os quatro estrelas não admitem fazer a “compra de oportunidade” de um navio novo – que tenha sido encomendado por alguma marinha e agora já não interesse mais.
Pois é bom lembrar: foi precisamente desse jeito – se aproveitando de navios novos que haviam ficado repentinamente disponíveis na Inglaterra – que a Esquadra conseguiu receber três navios-patrulha oceânicos de boa qualidade (apesar de fracamente artilhados). Hoje são eles que, juntamente com a corveta Barroso, a fragata Rademaker e duas ou três Niterói carregam o piano da Esquadra.
San Giusto – Os quatro estrelas decidiram que “compra de oportunidade” só de navio usado mesmo, um bom, velho e autêntico segunda mão.
O problema é que as embarcações que atendem a esses requisitos são poucas. Entre elas está o conhecido navio francês Siroco, de custo avaliado em 120 milhões de Euros (cerca de 134,8 milhões de dólares) – considerado alto para o atual regime de fome que vive a Marinha –, e os três porta-helicópteros italianos de assalto anfíbio classe San Giusto – tidos como de capacidade limitada para os requerimentos da Força Naval brasileira.
Os dois NDD classe Rotterdam, da Holanda, interessariam, claro. Assim como o Galícia espanhol, ou talvez até o Osumi japonês. O problema é que, até onde se sabe, não há previsão de quando eles estarão disponíveis.
Mas eu repito: tão importante quanto a falta de opções é o fato de os quatro estrelas considerarem que o grande “apelo” dos programas da Marinha reside no fato de que eles serão desenvolvidos por empresas brasileiras, em território nacional, gerando empregos e capacitação no Brasil. Eu aplaudo isso. E torço para que dê certo.
De preferência, antes que o corajoso mas exausto Ceará pare outra vez.
O NDD “Ceará” atracando, mês passado, em Val-de-Cães: 150 dias de reparos, se houver dinheiro para que esse prazo seja cumprido
http://www.naval.com.br/blog/2015/06/16 ... ma-decada/
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LPD italiano “San Giusto”, um dos navios usados que poderiam amenizar a carga de responsabilidades que recai, hoje, sobre o NDD “Ceará”
Roberto Lopes
Editor de Opinião da Revista Forças de Defesa
Vinheta ExclusivoAs notícias para a Força de Fuzileiros da Esquadra não são boas. O navio de desembarque-doca (NDD) Ceará, que sofreu um grave problema técnico no mês passado, quando rumava para o Haiti, e se encontra atualmente em reparos na base naval de Val-de-Cães, no Pará, permanecerá inativo até, pelo menos, o fim do mês de outubro.
Isso desde que seja possível à Força Naval continuar garantindo os recursos necessários aos reparos na embarcação, conforme vem acontecendo até agora.
Mas o pior é a postura adotada pelos quatro estrelas da Marinha em relação a uma providência capaz de assegurar aos fuzileiros um meio de transporte moderno – apto a, efetivamente, contribuir para seu adestramento na faina de desembarque no mar. Os almirantes-de-esquadra decidiram que só vão aprovar a compra de um navio-doca novo para a Marinha mediante licitação internacional, que irá exigir a construção de dois NDD no Brasil.
Não está descartada a possibilidade de a concorrência ser aberta já este ano, porque – os chefes navais (felizmente) sabem – a Marinha está numa corrida contra o tempo.
O Almirantado supõe que o Ceará aguente na ativa até o ano de 2019; assim, o ideal é que a licitação a ser aberta possa produzir uma primeira entrega de navio-doca dentro do ano de 2019.
Mas o prazo é apertadíssimo.
Tramitação – Para que esse plano dê certo será preciso que o processo licitatório seja inaugurado imediatamente, e toda a sua tramitação – (1) emissão de requisitos aos fornecedores estrangeiros, (2) recebimento das propostas, (3) análise das ofertas e inspeções nos barcos propostos, (4) anúncio do resultado, (5) discussão e elaboração do contrato e (6) assinatura formal da encomenda – aconteça no prazo máximo de 12 meses.
LPD classe Makassar, projetado pela indústria naval sul-coreana — opção barata que o Almirantado brasileiro insiste em renegar
Isso, claro, se houver um estaleiro nacional habilitado e disponível para construir um navio de desembarque-doca na faixa de 8.000 a 12.000 toneladas. Falo de uma indústria capacitada a realizar todas as integrações de sistemas e equipamentos necessárias a uma embarcação que transporta uma doca em seu ventre, e ainda executar todos os testes exigíveis de uma unidade naval desse porte.
Dentro da própria Marinha há oficiais-generais que não acreditem ser isso possível: construir um moderno NDD no país até dezembro de 2019.
Há muitos problemas a serem vencidos fora dos gabinetes navais para que o plano tenha alguma chance de avançar, e o mais importante deles é, obviamente, obter a autorização da área econômica do governo para que tal operação se materialize.
Por algum motivo que julgam supérfluo divulgar, os oficiais integrantes do Almirantado decidiram desprezar a compra direta de uma classe moderna e barata de NDD, como a sul-coreana Makassar , orçada, segundo a Marinha peruana, em 50 milhões de dólares (sem os investimentos na capacitação do estaleiro SIMA-Peru, que precisou ser preparado para fabricar dois navios desse tipo).
Na verdade esses números oscilam muito, e isso acontece por causa da influência de variáveis que têm a ver com o comportamento de fornecedores e os custos dos estaleiros. Tome-se o caso da Marinha da Tailândia.
Em novembro de 2008 o estaleiro ST Marine, de Singapura, concluiu uma arrastada negociação com a força naval tailandesa, que se interessara por um NDD da classe Endurance, avaliado em 142 milhões de dólares. O navio foi construído em Singapura e entregue em apenas 40 meses, mas acabou saindo por 200 milhões de dólares.
Oportunidade – E as “compras de oportunidade” que poderiam suprir a Marinha com um NDD até o fim de 2016, ou o início de 2017, reduzindo o peso da responsabilidade que hoje recai sobre o casco cansado do valente Ceará?
O francês “Siroco”, um usado caro demais para a Marinha do Brasil
Bom, como já é praxe, o Almirantado diz que “está atento” a elas. Naturalmente, desde que elas existam dentro das (fracas) possibilidades econômicas da Marinha do Brasil.
O mais interessante é que os quatro estrelas não admitem fazer a “compra de oportunidade” de um navio novo – que tenha sido encomendado por alguma marinha e agora já não interesse mais.
Pois é bom lembrar: foi precisamente desse jeito – se aproveitando de navios novos que haviam ficado repentinamente disponíveis na Inglaterra – que a Esquadra conseguiu receber três navios-patrulha oceânicos de boa qualidade (apesar de fracamente artilhados). Hoje são eles que, juntamente com a corveta Barroso, a fragata Rademaker e duas ou três Niterói carregam o piano da Esquadra.
San Giusto – Os quatro estrelas decidiram que “compra de oportunidade” só de navio usado mesmo, um bom, velho e autêntico segunda mão.
O problema é que as embarcações que atendem a esses requisitos são poucas. Entre elas está o conhecido navio francês Siroco, de custo avaliado em 120 milhões de Euros (cerca de 134,8 milhões de dólares) – considerado alto para o atual regime de fome que vive a Marinha –, e os três porta-helicópteros italianos de assalto anfíbio classe San Giusto – tidos como de capacidade limitada para os requerimentos da Força Naval brasileira.
Os dois NDD classe Rotterdam, da Holanda, interessariam, claro. Assim como o Galícia espanhol, ou talvez até o Osumi japonês. O problema é que, até onde se sabe, não há previsão de quando eles estarão disponíveis.
Mas eu repito: tão importante quanto a falta de opções é o fato de os quatro estrelas considerarem que o grande “apelo” dos programas da Marinha reside no fato de que eles serão desenvolvidos por empresas brasileiras, em território nacional, gerando empregos e capacitação no Brasil. Eu aplaudo isso. E torço para que dê certo.
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Re: Programa de Obtenção de Navio Anfíbio - PROANF
Eu não percebo, primeiro o Siroco era uma maravilha, depois o mesmo era uma porcariae até falaram dos motores, agora é simplesmente demasiado caro e apresentam o "price tag" que nunca tinha ouvido na minha vida. De onde tiraram que o Siroco custa 142 milhões de dólares? Em Portugal os valores que são dados a conhecer é à volta dos 80 milhões e com alguns brinquedos extra.
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Re: Programa de Obtenção de Navio Anfíbio - PROANF
Cabeça, esse valor foi mencionado aqui anteriormente, o que foi dito é que alem deste valor é necessario uma manutençao em estaleiro da DCNs entao o preço ficaria em um valor acima destes 80.
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Re: Programa de Obtenção de Navio Anfíbio - PROANF
Ou seja um navio que acabou de completar uma missão a África e que está a meio do seu tempo útil de serviço, precisa uma manutenção de dezenas de milhões de euros?!
- alex
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Re: Programa de Obtenção de Navio Anfíbio - PROANF
Só passeI o que está escrito nos sites brasileiros por favor não mate o mensageiro.
- cabeça de martelo
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Re: Programa de Obtenção de Navio Anfíbio - PROANF
Pois, mas tens que começar a questionar o que te vendem...
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Re: Programa de Obtenção de Navio Anfíbio - PROANF
Dizem as más linguas ( nas quais não acredito ) que as citadas verbas para manutenção seriam apenas um nome utilizado para designar as propinas a pagar a....Dai a inflação
- cabeça de martelo
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- ABULDOG74
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Re: Programa de Obtenção de Navio Anfíbio - PROANF
Olá camaradas,
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