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Re: Alternativas para fim do FX2

Enviado: Qui Jul 04, 2013 11:12 pm
por sapao
Luís Henrique escreveu: 1) Sapão, entendo o que quer dizer.
Mas quando comparamos caças, e espero que possamos continuar fazendo isto, estas diferenças na base de apoio, estratégias de emprego ficam em segundo plano. Pois estamos comparando as aeronaves.
Por isto eu digo, se for para avaliar um caça pesado contra um caça leve no MANO A MANO, o caça pesado provavelmente levará vantagem.
Se for dentro de uma estratégia, como a utilizada pela Suécia, talvez não exista nada melhor que o Gripen.
Mas os outros países também possuem estratégias, também possuem redes de apoio, também possuem estações de radares em terra, também possuem aeronaves de alerta radar, etc.
Concordo plenamente: um caça pesado é para quem pode e não para quem quer...
O caso sueco é muito mais dissuasório do que efetivo em um conflito real, na minha opinião; mas é o que eles podem ter fazendo em casa!
Luís Henrique escreveu:Já que estamos evoluindo a discussão, então te pergunto: Para o Brasil qual a melhor aeronave?
Ou, qual a melhor estratégia? Uma solução igual à sueca com um caça leve ou uma solução igual à russa, com caças pesados?
A melhor aeronave é uma coisa relativa se formos avaliar o todo, se olharmos o simples para mim é claro que o SU-35 é superior ao JAS-39 em termos de combate; até porque concordo com você que são categorias diferentes de aeronaves.
Mas se o objetivo fosse capacitar a industria nacional, e não só produzir como desenvolver aqui uma aeronave, para mim o Gripen é mais vantajoso.
Na minha opinião a estratetiga é a mesma que a Russia, China e EUA (que tem dimensãos continetais como nós): um HI-LOW, com um caça grande e pesado em pequenas quantidades apoiado por outro mais leve em maiores quantidades.
Para mim poderia ser o Gripen com qualquer outro que concorreu a lista inicial do F-X.
Luís Henrique escreveu:Outra coisa, no seu comentário você evidencia que a Rússia montou seu esquema para atacar e a Suécia para defender. Entendo que um caça pesado de longo alcance leva vantagem para atacar um território inimigo, pois possui maior persistência de combate, etc.
Qual sua opinião a respeito? E sobre a nossa opção, devemos montar um esquema defensivo com pouca capacidade de incursão em território inimigo ou mar adentro (para nos defender de forças tarefas no atlântico sul) ou o contrário?
Ai vamos depender das Hipoteses de Emprego e do tipo de equipamento que vamos estar nos preparando para elas. No caso especifico de forças tarefas no Atalntico Sul eu apostaria mais em ARP´s e armamento de longo alcance do que em vetores estrategicos, pois quanto mais perto da nossa costa pudessemos operar mais vantagem teriamos; então o ideal seria forçar uma FT a ter que se aproximar do litoral (para poder nos atingir) do que realizar ataques em profundidade com aeronaves tripuladas mar adentro.
Luís Henrique escreveu:2) Se o caça é menor, seus sensores são menores, os armamentos menores, o alcance menor, a vantagem principal do caça leve é que é mais barato sim.
Isto ocorre nos EUA F-15 x F-16, ocorre na Rússia Su-27 x MiG-29. Os dois países produziram caças menores justamente para poderem possuir QUANTIDADE. Pois pela qualidade ficariam apenas com os caças maiores.
Não disse que não era vantagem ser barato, disse apenas que não era a unica vantagem.
Luís Henrique escreveu:3) Nem sempre. O Super Hornet é bem maior que o Rafale e todo mundo sabe que ele é mais barato para manter. Também não necessita de mais homens para realizar a manutenção. A diferença de pista e hangares também deve ser mínima.
Bom, depende. Se estamos falando de um país pequeno, um caça leve está de bom tamanho.
Se estamos falando de um país pobre, também. Porém quando analisamos países grandes e ricos, eu creio que todos utilizam caças pesados como os principais vetores e os leves como o complemento.
A questão do preço de operação, na minha opinião, se deve muito mais a uma maior quantidade de aeronaves produzidas e operadas em relação a outra. Isso (normalmente) acontece em qualquer projeto, principalmente quando temos uma evolução onde o ferramental, as bancadas e muitos outros equipamentos podem ser utlizados.
Sobre o preço de manutenção, bem eu não posso afirmar que um é mais barato que o outro mas concordo que já li isso.
O problema, novamente, reside no tipo de informação e o que estamos considerando como custo operacional.
Sobre a manutenção, como você tem certeza de que o numero de homens-hora para as revisão periodicas são identicas para ambas as aeronaves?

Luís Henrique escreveu:34) Sim. Para mim, para um país continental como o Brasil, um caça pesado possui muitas vantagens.
Li recentemente na revista asas que a Força Aérea Russa possui um requerimento de 3.000 km de alcance para suas aeronaves de caça, como sendo o MÍNIMO.
O Flanker está tendo muito sucesso sim. Nos últimos 10 anos eu acho que não tem nenhum outro caça que vendeu tanto (falo em exportações).
Como eu disse, não afirmei que não acahava isso vantajoso e sim que para cada vantagem teremos uma desvantagem associada; não tem como ser diferente em engenharia.
Sobre vendas, estamos falando de qual modelo do SU?
Porque mesmo somando todas eu acho dificil ter sido mais exportado que o F-16.
Mas você tem razão, não deixa de ser um sucesso de vendas se formos comparar com o Rafale, o Eurofighter e o Gripen. Até porque quem quer ter um caça pesado e não quer ficar na mão do americano tem que ficar na mão do russo mesmo.
Luís Henrique escreveu:5) Eu não disse que o Su-35 é furtivo. Disse que todos os caças que estamos comparando são de 4a geração. Não são furtivos mas também não possuema mesma RCS das versões antigas da década de 70 ou 80. Apenas isto.
Entendi, e concordo plenamente.

Re: Alternativas para fim do FX2

Enviado: Qui Jul 04, 2013 11:29 pm
por knigh7
Boss escreveu:Como ousam clamar por aquele que os técnicos sabiamente eliminaram, aquele que não voa nem voará. Não viajem.
Isso é mais uma lenda criada pelos detratores da FAB, Boss. São recalcados porque a FAB caga e anda para a questão USA-Free. E mandou para casa no primeiro round do FX2 o candidato russo e se lixou para o outro candidato USA-Free no governo Lula, o Rafale. Daí o motivo da fazerem da FAB a Geni.

O Pak Fa teve e tem vários motivos relevantes para não se entrar no projeto. Veja bem, não estou mencionando sobre a hipótese de aquisição. :wink:

Os russos chegaram lá na capacidade stealth? Não necessariamente. Até onde eles conseguiram? Só eles sabem exatamente. Mas percebe-se que itens que pesam na furtividade, como em tecnologias aviônicas, eles estão pelo menos 10 anos atrasados com relação a Europa Ocidental e aos EUA. E as turbinas AL 41F1 não são para aeronaves desse tipo.

Os russos são bastante avançados na aerodinâmica. Nas outras tecnologias da área, não.

Re: Alternativas para fim do FX2

Enviado: Sex Jul 05, 2013 1:13 am
por Bourne
Ainda tenho esperanças :mrgreen:

Imagem

Pode ser esse mesmo retirado dos excedentes espanhóis. Temos que ajudá-los a sair da crise.

Re: Alternativas para fim do FX2

Enviado: Sex Jul 05, 2013 8:55 am
por Petry
Bourne escreveu:Ainda tenho esperanças :mrgreen:

Imagem

Pode ser esse mesmo retirado dos excedentes espanhóis. Temos que ajudá-los a sair da crise.
Estes são tranche-1 ?

Quem sabe pega estes e mais tarde uma atualização feita pela Embraer, AEL e outras!

Re: Alternativas para fim do FX2

Enviado: Sex Jul 05, 2013 12:23 pm
por gabriel219
Seria uma excelente em?
Mas vejo a oferta do Su-35S a melhor de todos os tempos.
Podemos fabricar o caça aqui e com total transferência de tecnologia (isso se for celebrado.
Ouvir falar em uma conversa de representantes da Rosoboronexport com a Embraer, mas não sei se isso é verdade.
A compra de Typhon poderia melar.
O bom de fabricarmos o Su-35S, é que fabricaríamos tudo (isso é meio lógico, mas necessário para o entendimento do meu comentário), sendo assim, algumas peças são do.... Su-50.
É quase que um caminho aberto para o Su-50.
Não estou falando de fabricar o Su-50, mas fabricar algumas peças dele.
Um abraço.

Re: Alternativas para fim do FX2

Enviado: Sex Jul 05, 2013 2:18 pm
por Luís Henrique
knigh7 escreveu:
Boss escreveu:Como ousam clamar por aquele que os técnicos sabiamente eliminaram, aquele que não voa nem voará. Não viajem.
Isso é mais uma lenda criada pelos detratores da FAB, Boss. São recalcados porque a FAB caga e anda para a questão USA-Free. E mandou para casa no primeiro round do FX2 o candidato russo e se lixou para o outro candidato USA-Free no governo Lula, o Rafale. Daí o motivo da fazerem da FAB a Geni.

O Pak Fa teve e tem vários motivos relevantes para não se entrar no projeto. Veja bem, não estou mencionando sobre a hipótese de aquisição. :wink:

Os russos chegaram lá na capacidade stealth? Não necessariamente. Até onde eles conseguiram? Só eles sabem exatamente. Mas percebe-se que itens que pesam na furtividade, como em tecnologias aviônicas, eles estão pelo menos 10 anos atrasados com relação a Europa Ocidental e aos EUA. E as turbinas AL 41F1 não são para aeronaves desse tipo.

Os russos são bastante avançados na aerodinâmica. Nas outras tecnologias da área, não.

:lol: :lol: :lol:

Pelos seus comentários fico com o triste sentimento que se os EUA declarassem guerra contra o Brasil, a FAB ficaria do lado deles.

Sobre o atraso russo vc poderia sustentar a afirmação com alguma coisa mais concreta.
Eu, sinceramente, não vejo nenhum caça europeu mais avançado que o Pak Fa. E isto não é apenas aerodinamicamente.

Re: Alternativas para fim do FX2

Enviado: Sex Jul 05, 2013 2:41 pm
por nveras
Eu passo mais de um ano na varanda e vcs continuam a viajar na maionese. Eu lá atrás apostei que o Chaves teria o SU 35 antes de termos FX2. Errei só porque o Chaveco morreu. Agora aposto que não terá nada, nem tampax. Ficará tudo a cargo do F5-Fuderator

Re: Alternativas para fim do FX2

Enviado: Sex Jul 05, 2013 2:42 pm
por Bourne
Petry escreveu:
Bourne escreveu:Ainda tenho esperanças :mrgreen:

Estes são tranche-1 ?

Quem sabe pega estes e mais tarde uma atualização feita pela Embraer, AEL e outras!
É claro. Acredito que a melhor opção de usado no mercado. O ex-dono ainda nem tirou o cheiro de novo. Esse sim daria a FAB uma grande capacidade de interceptação inédita com 24-30 unidades.

E não comprometem os futuros FX. Os F5 e bombardeiros estratégicos A1 ainda precisam de substitutos.

Re: Alternativas para fim do FX2

Enviado: Sex Jul 05, 2013 4:02 pm
por Olinda
knigh7 escreveu:
Boss escreveu:Como ousam clamar por aquele que os técnicos sabiamente eliminaram, aquele que não voa nem voará. Não viajem.
Isso é mais uma lenda criada pelos detratores da FAB, Boss. São recalcados porque a FAB caga e anda para a questão USA-Free. E mandou para casa no primeiro round do FX2 o candidato russo e se lixou para o outro candidato USA-Free no governo Lula, o Rafale. Daí o motivo da fazerem da FAB a Geni.

O Pak Fa teve e tem vários motivos relevantes para não se entrar no projeto. Veja bem, não estou mencionando sobre a hipótese de aquisição. :wink:

Os russos chegaram lá na capacidade stealth? Não necessariamente. Até onde eles conseguiram? Só eles sabem exatamente. Mas percebe-se que itens que pesam na furtividade, como em tecnologias aviônicas, eles estão pelo menos 10 anos atrasados com relação a Europa Ocidental e aos EUA. E as turbinas AL 41F1 não são para aeronaves desse tipo.

Os russos são bastante avançados na aerodinâmica. Nas outras tecnologias da área, não.

Mas para a EMBRAER as técnologias mais importates não seriam aerodinâmica supersonica e integração de sistemas?
E para a FAB integração de armamento?
Acho que nestes pontos os Russos estão em igualdade com EUA e Europa.

Re: Alternativas para fim do FX2

Enviado: Sex Jul 05, 2013 4:21 pm
por Carcará
Prezados,

Não sei se este é o tópico. Postei no fórum irmão (assim considero), venho compartilhar aqui também.
Nota DefesaNet,

No dia 04 de Julho, a FAB através do CECOMSAER (Centro de Comunicação Social da Aeronáutica) publicou na seção NOTIMP de seu portal (http://www.fab.mil.br) uma Nota de Esclarecimento, que publicamos na íntegra abaixo..

O objetivo declarado era de esclarecer e contestar alguns argumentos publicados em artigo da Revista Força Aérea referentes ao Programa F-X2 e as implicações da desativação dos Mirage 2000 em Dezembro próximo.

Em estilo carta endereçada ao editor Sr Carlos Lorch, o que de fato a FAB realizou foi uma NOTA POLÍTICO-INSTITUCIONAL , endereçada ao Palácio do PLANALTO.

Sem argumentos ou vontade de tratar com o seu público interno "indignado"e sem "poder" e cobertura de um Ministro "ausente", a FAB, através desta NOTA POLÍTICO-INSTITUCIONAL, ataca a imprensa para justificar-se.

DefesaNet expressa sua solidariedade ao editor Carlos Lorch.

O Editor
Grande abraço.

"Carcará" Mascarenhas

Re: Alternativas para fim do FX2

Enviado: Sex Jul 05, 2013 4:48 pm
por rodrigo
No dia 04 de Julho, a FAB através do CECOMSAER (Centro de Comunicação Social da Aeronáutica) publicou na seção NOTIMP de seu portal (http://www.fab.mil.br) uma Nota de Esclarecimento, que publicamos na íntegra abaixo..
Em relação ao artigo de opinião "F-X Made in Brazil" da Revista Força Aérea N° 82, o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica emitiu uma Nota de Esclarecimento ao Diretor da publicação. Leia abaixo:

Prezado Carlos Lorch,

Inicialmente parabenizo a Revista Força Aérea pelos seus quase 18 anos de atividades, com 82 edições publicadas, muitas das quais com aeronaves da Força Aérea Brasileira em suas capas.
A mais recente, de N° 82, tem como matéria de capa a adoção dos novos SC-105, e revela como os esforços de reequipamento e modernização da FAB têm resultado em ganhos imensos para o País.
Contudo, causa estranheza que esta mesma revista também traga em suas páginas o questionável artigo de opinião "F-X Made in Brazil". Certamente, há ali uma visão pessoal do seu autor e algumas considerações precisam ser devidamente esclarecidas.
A desativação das aeronaves Mirage 2000 no final de 2013 ocorrerá por razões técnicas que o autor do artigo desconhece, conforme contrato assinado pelo Comando da Aeronáutica em 29 de setembro de 2011, há quase dois anos. Portanto, este Comando nega veementemente a especulação de que a desativação dessas aeronaves é uma "manobra de pressão" do Comando da Aeronáutica sobre o Governo Federal.
O fechamento da Base Aérea de Anápolis é outra especulação levantada pelo autor sem qualquer ligação com a realidade. A Base Aérea de Anápolis foi construída para defender a Capital do País e é fundamental para a principal missão institucional do Comando da Aeronáutica: a defesa da soberania do espaço aéreo brasileiro. A Base também é sede 2°/6° GAV, outra unidade ímpar na Força Aérea Brasileira, que a partir dali cumpre missões estratégicas em todo o Brasil.
Não são jogos de influência, pressões políticas ou especulações que definem os rumos do Comando da Aeronáutica. Pelo contrário. Há um planejamento claro, de longo prazo, com objetivos bem específicos para o seu futuro. O Plano Estratégico Militar da Aeronáutica (PEMAER) está consolidado a partir dos eixos estruturantes da Estratégia Nacional de Defesa (END) e do Programa de Articulação e Equipamentos de Defesa (PAED).
Sobre as novas aeronaves de caça, não há qualquer indecisão do Comando da Aeronáutica. Necessitamos de uma nova aeronave, de alto desempenho, com tecnologias do século XXI e que represente um salto operacional para a Força Aérea Brasileira.
E trabalhamos para isso. A Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC) desenvolveu um exemplar processo de análise e seleção das opções disponíveis no mercado. A Gerência do Projeto F-X2 (GPF-X2), instituída em maio de 2008, realizou uma análise detalhada que envolveu aspectos comerciais, técnicos, operacionais, logísticos, de compensação comercial, industrial e tecnológica (Offset), e de transferência de tecnologia. Em 2010, o relatório final foi encaminhado ao Governo Federal para a necessária fase de análise política a estratégica.
Enquanto a decisão final do Governo Federal não é anunciada, o Comando da Aeronáutica tem um planejamento definido para a defesa aérea do País, que não ficará desguarnecida e que não envolve novas aquisições de caças F-5.
Em se tratando de F-5, a ampliação da frota destes caças supersônicos também já está em curso, outro aspecto que o artigo de opinião ignora. As onze unidades adicionais de caças F-5E/F, adquiridos do Reino da Jordânia, em breve serão incorporadas aos Esquadrões da Força Aérea Brasileira. O contrato de modernização destas aeronaves, por exemplo, já foi assinado com a Embraer. Estes aviões terão as mesmas capacidades dos F-5EM/FM hoje em uso.
Enquanto isso, inúmeros outros projetos de reequipamento e modernização estão em curso. Nos últimos 10 anos, a Força Aérea Brasileira renovou praticamente toda a sua frota, como podemos acompanhar nas próprias páginas da Revista Força Aérea.
Além de novas capacidades, estas histórias de sucesso têm como destaque a profícua participação da Base Industrial de Defesa do Brasil. Sempre que possível, os projetos têm participação ou são executados em sua totalidade com empresas brasileiras. A geração de empregos, o desenvolvimento tecnológico nacional e a propriedade intelectual das inovações são diretrizes nos planos do Comando da Aeronáutica. Obviamente, assim como em qualquer outro país, mesmo os de maior tradição na indústria de defesa, não é possível que as iniciativas sejam sempre 100% nacionais. Nestes casos, destacam-se os bem sucedidos programas de transferência de tecnologia, que ajudam a trazer para dentro das nossas fronteiras conhecimentos que certamente agregarão muito à Defesa e à economia do Brasil.
Isso tudo demonstra que, ao contrário do sugerido no artigo de opinião publicado na Revista Força Aérea, não há falta de “ousadia administrativa” do Comando da Aeronáutica. Pelo contrário. Os 72 anos desta instituição demonstram que são as posturas audazes que tanto têm trazido ganhos para a Força Aérea Brasileira e para o País.
É a ousadia, por exemplo, de encarar o desafio de substituir os C-130 Hércules como uma oportunidade para um projeto ainda em curso, mas que já faz do KC-390 um sucesso internacional. É a ousadia de desenvolver, em parceria com outro país, um míssil tão avançado quanto o A-Darter. É a ousadia que faz os alvos dos nossos estandes de tiro explodirem com as armas inteligentes lançadas de nossas aeronaves.
Os projetos de modernização e reequipamento do Comando da Aeronáutica são audazes, e por isso mesmo despertam tanta especulação e interesses econômicos. No entanto, é fundamental combinar essa audácia com a capacidade de gestão e o planejamento tão necessários. O caminho é claro e os passos estão sendo dados.
Por fim, entendo que uma visão desprovida de julgamentos tendenciosos e mais atenta aos fatos certamente teria maior valia para os estimados leitores da Revista Força Aérea.

Atenciosamente,

Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno
Chefe do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica

http://www.fab.mil.br/portal/capa/index ... a_notimpol

Re: Alternativas para fim do FX2

Enviado: Sex Jul 05, 2013 6:48 pm
por saullo
Legal, mas os caças vem quando mesmo ?

Abraços

Re: Alternativas para fim do FX2

Enviado: Sex Jul 05, 2013 7:00 pm
por BrasilPotência
Com mais este corte de 15 Bilhões que serão divulgados em breve, e como geralmente afetam o MD, acho que SE VIER, só lá pra 2016, digo a decisão, não a entrega. [002]

Re: Alternativas para fim do FX2

Enviado: Sex Jul 05, 2013 7:05 pm
por delmar
Quando os caças vem eu não sei, mas que as recentes trapalhadas da França com o avião presidencial boliviano acabou de vez com o Rafale é certo. Adeus Rafale... :lol:
A propósito, em todas as manifestações que aconteceram, de sul a norte do Brasil, alguém escutou ou viu alguma crítica aos gastos (que na verdade são poucos) com a defesa? contra o dinheiro gasto no Guarani, nos Leopard, nos submarinos? Eu não vi.
No final, continuo apostando na montagem do Gripen no Brasil e na paulatina nacionalização dos componentes. Vamos investir na indústria brasileira, criar empregos no Brasil e, no futuro exportar aviões como está acontecendo com o Tucano (estas vão ser as justificativas do governo, se alguém reclamar). Gripen, o imortal. :D :D

Re: Alternativas para fim do FX2

Enviado: Sex Jul 05, 2013 7:26 pm
por Bourne
A hora da morte dos Mirage2000 é 2013. Não tem verba e nem vontade de modernizar e arranjar mais algumas unidades. Isso é pressão por si só. :mrgreen:

Outra que F5 é um pouco melhor que nada. É necessário um tampão urgente ou uma definição sobre a compra de novas unidades. Qualquer coisa, mas ficar do jeito que está não pode, não dá.