Qual o futuro da infantaria brasileira?
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- Moccelin
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Muito interessante... Sargento, esses esquemas já levam em consideração as idéias que serão aplicadas nos novos blindados sobre rodas???
Fiz essa pergunta porque nele existem coisas que ainda não existem no nosso inventário, porém estão previstas para a nova família de blindados sobre rodas, como um canhão nas VBTP, uma viatura 4x4... E o esquema diminui a quantidade de Cascavéis nos Esq C Mec, e levando em consideração que o futuro "Cascavel III" vai ter um preço meio salgado esse esquema se mostra bem lógico... Apesar de estar escrito "VBTP URUTU ADAPTADA" e "VBL CASCAVEL" o esquema parece ser a 'previsão' do que poderá ser adotado nos nossos futuros Esq C Mec com a família Urutu III e a nova VBR 8x8 com canhão 105mm, incluindo um filho do "Jararaca" (que não sei porque cargas d'água não foi comprado pelo EB) substituindo os Jipes, que sinceramente, já deviam ter sido aposentados a uns 20 anos atrás, não pela viatura em sí, mas pelo emprego de uma viatura 100% não blindada para essa função de exclarecedor...
Tomara que quando eu chegue na tropa esses novos equipamentos já estejam operando full...
PS.: Falei essa história de 'neto do Jararaca' me baseando apenas nos desenhos, e na sigla VBL...
Fiz essa pergunta porque nele existem coisas que ainda não existem no nosso inventário, porém estão previstas para a nova família de blindados sobre rodas, como um canhão nas VBTP, uma viatura 4x4... E o esquema diminui a quantidade de Cascavéis nos Esq C Mec, e levando em consideração que o futuro "Cascavel III" vai ter um preço meio salgado esse esquema se mostra bem lógico... Apesar de estar escrito "VBTP URUTU ADAPTADA" e "VBL CASCAVEL" o esquema parece ser a 'previsão' do que poderá ser adotado nos nossos futuros Esq C Mec com a família Urutu III e a nova VBR 8x8 com canhão 105mm, incluindo um filho do "Jararaca" (que não sei porque cargas d'água não foi comprado pelo EB) substituindo os Jipes, que sinceramente, já deviam ter sido aposentados a uns 20 anos atrás, não pela viatura em sí, mas pelo emprego de uma viatura 100% não blindada para essa função de exclarecedor...
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The cake is a lie...
- Pedro Gilberto
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SGT GUERRA escreveu:Pelo o que eu entendi desse modelo, o esquadrão teria dois pelotões leves e um pesado
Ola Sgt. Guerra,
esta estrutura apresentada é alguma proposta de modificação considerando as novas VBTP-MR?
Outra coisa, não está "bombada" esta estrutura?? 32 viaturas num esquadrão??
[]´s
"O homem erra quando se convence de ver as coisas como não são. O maior erro ainda é quando se persuade de que não as viu, tendo de fato visto." Alexandre Dumas
- Guerra
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vilmarmoccelin escreveu:Muito interessante... Sargento, esses esquemas já levam em consideração as idéias que serão aplicadas nos novos blindados sobre rodas???
Fiz essa pergunta porque nele existem coisas que ainda não existem no nosso inventário, porém estão previstas para a nova família de blindados sobre rodas, como um canhão nas VBTP, uma viatura 4x4... E o esquema diminui a quantidade de Cascavéis nos Esq C Mec, e levando em consideração que o futuro "Cascavel III" vai ter um preço meio salgado esse esquema se mostra bem lógico... Apesar de estar escrito "VBTP URUTU ADAPTADA" e "VBL CASCAVEL" o esquema parece ser a 'previsão' do que poderá ser adotado nos nossos futuros Esq C Mec com a família Urutu III e a nova VBR 8x8 com canhão 105mm, incluindo um filho do "Jararaca" (que não sei porque cargas d'água não foi comprado pelo EB) substituindo os Jipes, que sinceramente, já deviam ter sido aposentados a uns 20 anos atrás, não pela viatura em sí, mas pelo emprego de uma viatura 100% não blindada para essa função de exclarecedor...
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vilmar, eu acho que sim. Esse modelo foi apresentdo por um capitão. E as VBL AC já estão previstas nos QCP dos Esqd C Mec.
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
- Guerra
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Pedro Gilberto escreveu:SGT GUERRA escreveu:Pelo o que eu entendi desse modelo, o esquadrão teria dois pelotões leves e um pesado
Ola Sgt. Guerra,
esta estrutura apresentada é alguma proposta de modificação considerando as novas VBTP-MR?
Outra coisa, não está "bombada" esta estrutura?? 32 viaturas num esquadrão??
[]´s
Pedro, como eu disse, essa proposta foi apresentada por capitão, não sei até onde essa ideia vai ser aproveitada. Se voce compararmos o projeto com esse modelo eu acho que deve seguir esse padrão
Eu acho que tá bombada sim, mas acho que essa é uma tendencia das tropas mecanizadas. Só não entendi porque tres VTR para a seção de morteiros
Agora imagine quanto pessoal especializado não é necessário para colocar esse esquadrão em condições de combate.
Amanhã eu coloco a foto do atual esquadrão C mec para comparação.
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- Moccelin
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SGT GUERRA escreveu: Pedro, como eu disse, essa proposta foi apresentada por capitão, não sei até onde essa ideia vai ser aproveitada. Se voce compararmos o projeto com esse modelo eu acho que deve seguir esse padrão
Eu acho que tá bombada sim, mas acho que essa é uma tendencia das tropas mecanizadas. Só não entendi porque tres VTR para a seção de morteiros
Agora imagine quanto pessoal especializado não é necessário para colocar esse esquadrão em condições de combate.
Amanhã eu coloco a foto do atual esquadrão C mec para comparação.
Nossa... Não quero nem ver, chega a ser engraçado ver os Jipes Willis/Ford cumprindo a função que deveria ser de uma viatura blindada...
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- Guerra
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vilmarmoccelin escreveu:SGT GUERRA escreveu: Pedro, como eu disse, essa proposta foi apresentada por capitão, não sei até onde essa ideia vai ser aproveitada. Se voce compararmos o projeto com esse modelo eu acho que deve seguir esse padrão
Eu acho que tá bombada sim, mas acho que essa é uma tendencia das tropas mecanizadas. Só não entendi porque tres VTR para a seção de morteiros
Agora imagine quanto pessoal especializado não é necessário para colocar esse esquadrão em condições de combate.
Amanhã eu coloco a foto do atual esquadrão C mec para comparação.
Nossa... Não quero nem ver, chega a ser engraçado ver os Jipes Willis/Ford cumprindo a função que deveria ser de uma viatura blindada...
Eu não tenho de todo o esqd c mec, mas tenho o pelotão rec dá pra ter uma ideia
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- Clermont
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Perguntas de paisano que nunca entrou dentro de uma viatura blindada, sobre rodas ou sobre lagartas:
1) Realmente, é mesmo uma boa idéia converter brigadas inteiras de infantaria motorizada em infantaria mecanizada dotada de transportes blindados sobre rodas? Não seria sensato se imaginar tal tipo de viatura, empregada, exclusivamente, na Cavalaria Mecanizada (para as missões de reconhecimento e afins) e, talvez, nos batalhões de polícia (para escolta de comboios e patrulhamento em geral)?
2) As hipóteses de guerra do Brasil – mais prováveis – demandam a utilização de grande número de viaturas blindadas? E, em caso afirmativo, quais blindados seriam mais apropriados para enfrentar tal demanda? Sobre lagartas ou sobre rodas?
3) Na hipótese de se converter toda a infantaria motorizada em infantaria mecanizada, isso não condena o GC a ficar estagnado em nove elementos? E se, algum dia, se chegasse a conclusão de que um GC devia ter mais integrantes, como o GC dos Fuzileiros Navais? Afinal, os batalhões da Infantaria Motorizada não constituem o grosso do Exército do Brasil?
4) Viaturas blindadas sobre rodas parecem ótimas para ações de cunho policial (tipo “manutenção da paz”). Mas, está mesmo comprovado que são boas para o combate cerrado ao contrário do sua utilização tradicional, na missão de reconhecimento, cobertura e economia de meios?
5) Na necessidade de se transportar uma brigada de infantaria mecanizada para um teatro de operações que não favoreça a utilização de viaturas blindadas sobre rodas, não seria um desperdício enviar os fuzileiros de Infantaria deixando seus transportes blindados no parque de estacionamento? Não seria um desperdício maior do que mandar a infantaria motorizada sem os seus caminhões?
6) O conceito de brigada sobre rodas, do tipo “Stryker” já está mesmo testado em combate, ao ponto de justificar que o Exército brasileiro passe a adotá-lo? E as estórias de que os australianos consideraram impraticável a utilização do “Stryker” no Timor Leste, e foram correndo pegar de volta seus velhos M-113? Isso é fato ou é lenda? E as opiniões de militares canadenses (segundo, inclusive, um texto que postei por aí) que mudaram de idéia a respeito de descartarem a utilização de tanques, em prol de blindados sobre rodas com grandes canhões, tipo “Centauro”? Por acaso, o Canadá não foi, correndo, comprar “Leopards 2” holandeses, devido à experiência de guerra real, do Afeganistão?
7) E, por último, tal experiência canadense, vinda de um exército que estava planejando, apenas, em termos de operações policiais em nome da ONU e, que, possivelmente, mudou seus conceitos, quando confrontados com operações de guerra, não poderiam sugerir que, exércitos que buscam equipar sua armas combatentes com viaturas sobre rodas, estão abandonando o ethos da guerra, em troca de um ethos policial?
1) Realmente, é mesmo uma boa idéia converter brigadas inteiras de infantaria motorizada em infantaria mecanizada dotada de transportes blindados sobre rodas? Não seria sensato se imaginar tal tipo de viatura, empregada, exclusivamente, na Cavalaria Mecanizada (para as missões de reconhecimento e afins) e, talvez, nos batalhões de polícia (para escolta de comboios e patrulhamento em geral)?
2) As hipóteses de guerra do Brasil – mais prováveis – demandam a utilização de grande número de viaturas blindadas? E, em caso afirmativo, quais blindados seriam mais apropriados para enfrentar tal demanda? Sobre lagartas ou sobre rodas?
3) Na hipótese de se converter toda a infantaria motorizada em infantaria mecanizada, isso não condena o GC a ficar estagnado em nove elementos? E se, algum dia, se chegasse a conclusão de que um GC devia ter mais integrantes, como o GC dos Fuzileiros Navais? Afinal, os batalhões da Infantaria Motorizada não constituem o grosso do Exército do Brasil?
4) Viaturas blindadas sobre rodas parecem ótimas para ações de cunho policial (tipo “manutenção da paz”). Mas, está mesmo comprovado que são boas para o combate cerrado ao contrário do sua utilização tradicional, na missão de reconhecimento, cobertura e economia de meios?
5) Na necessidade de se transportar uma brigada de infantaria mecanizada para um teatro de operações que não favoreça a utilização de viaturas blindadas sobre rodas, não seria um desperdício enviar os fuzileiros de Infantaria deixando seus transportes blindados no parque de estacionamento? Não seria um desperdício maior do que mandar a infantaria motorizada sem os seus caminhões?
6) O conceito de brigada sobre rodas, do tipo “Stryker” já está mesmo testado em combate, ao ponto de justificar que o Exército brasileiro passe a adotá-lo? E as estórias de que os australianos consideraram impraticável a utilização do “Stryker” no Timor Leste, e foram correndo pegar de volta seus velhos M-113? Isso é fato ou é lenda? E as opiniões de militares canadenses (segundo, inclusive, um texto que postei por aí) que mudaram de idéia a respeito de descartarem a utilização de tanques, em prol de blindados sobre rodas com grandes canhões, tipo “Centauro”? Por acaso, o Canadá não foi, correndo, comprar “Leopards 2” holandeses, devido à experiência de guerra real, do Afeganistão?
7) E, por último, tal experiência canadense, vinda de um exército que estava planejando, apenas, em termos de operações policiais em nome da ONU e, que, possivelmente, mudou seus conceitos, quando confrontados com operações de guerra, não poderiam sugerir que, exércitos que buscam equipar sua armas combatentes com viaturas sobre rodas, estão abandonando o ethos da guerra, em troca de um ethos policial?
- Guerra
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Clermont escreveu:
1) Realmente, é mesmo uma boa idéia converter brigadas inteiras de infantaria motorizada em infantaria mecanizada dotada de transportes blindados sobre rodas? Não seria sensato se imaginar tal tipo de viatura, empregada, exclusivamente, na Cavalaria Mecanizada (para as missões de reconhecimento e afins) e, talvez, nos batalhões de polícia (para escolta de comboios e patrulhamento em geral)?
Clermont, a brigada mecanizada não precisa ser inteiramente blindada ela precisa ter mobilidade compativel com os blindados da infantaria e da cavalaria. Se blindarmos só a cavalaria vai ficar jeito que esta, afinal de contas a cavalaria esta apta a fazer escolta e patrulhamento mecanizado.
2) As hipóteses de guerra do Brasil – mais prováveis – demandam a utilização de grande número de viaturas blindadas? E, em caso afirmativo, quais blindados seriam mais apropriados para enfrentar tal demanda? Sobre lagartas ou sobre rodas?
Sim. A doutrina de emprego da força terrestre preve um grande emprego de blindados.
2ª pergunta: lagartas
A ideia de se ter uma brigada mecanizada com mais poder de fogo e com maior capacidade ofensiva do que uma brigada de cavalaria mecanizada é para termos uma opção a mais. É economia de meios. Nossa principal força de decisão no combate são as brigadas blindadas. Se empregarmos essas forças blindadas em operações que não necessitam de tanto poder de choque podemos estar jogando tuda nossas fichas de uma vez só.
3) Na hipótese de se converter toda a infantaria motorizada em infantaria mecanizada, isso não condena o GC a ficar estagnado em nove elementos? E se, algum dia, se chegasse a conclusão de que um GC devia ter mais integrantes, como o GC dos Fuzileiros Navais? Afinal, os batalhões da Infantaria Motorizada não constituem o grosso do Exército do Brasil?
Um GC mecanizado,desde que apoiados por uma boa VCI não precisa ter mais componentes. A própria VCI é um elemento de combate. Mas eu defendo que o grosso do EB deveria ser de tropas leves, ai sim, deveria haver estudos para pensar numa nova estrutura.
4) Viaturas blindadas sobre rodas parecem ótimas para ações de cunho policial (tipo “manutenção da paz”). Mas, está mesmo comprovado que são boas para o combate cerrado ao contrário do sua utilização tradicional, na missão de reconhecimento, cobertura e economia de meios?
Infantaria é combate aproximado. Para se aproximar do inimigo ou emprega o fogo e movimento, ou emprega uma proteção blindada, o ideal é empregar os dois.
Uma VBTP, mesmo com blindagem média trás um ganho enorme para a infantaria.
5) Na necessidade de se transportar uma brigada de infantaria mecanizada para um teatro de operações que não favoreça a utilização de viaturas blindadas sobre rodas, não seria um desperdício enviar os fuzileiros de Infantaria deixando seus transportes blindados no parque de estacionamento? Não seria um desperdício maior do que mandar a infantaria motorizada sem os seus caminhões?
A tropa mecanizada vai embarcada até onde dá, depois vai como infantaria a pé. Já a infantaria blindada sem blindado não é infantaria blindada, é infantaria a pé. Entendeu?
Seria um desperdicio usarmos uma infantaria blindada num operação onde ela vai desembarcar a 1 km do objetivo.
6) O conceito de brigada sobre rodas, do tipo “Stryker” já está mesmo testado em combate, ao ponto de justificar que o Exército brasileiro passe a adotá-lo? E as estórias de que os australianos consideraram impraticável a utilização do “Stryker” no Timor Leste, e foram correndo pegar de volta seus velhos M-113? Isso é fato ou é lenda? E as opiniões de militares canadenses (segundo, inclusive, um texto que postei por aí) que mudaram de idéia a respeito de descartarem a utilização de tanques, em prol de blindados sobre rodas com grandes canhões, tipo “Centauro”? Por acaso, o Canadá não foi, correndo, comprar “Leopards 2” holandeses, devido à experiência de guerra real, do Afeganistão?
Mas o EB nunca disse que vai adotar o modelo stryker
7) E, por último, tal experiência canadense, vinda de um exército que estava planejando, apenas, em termos de operações policiais em nome da ONU e, que, possivelmente, mudou seus conceitos, quando confrontados com operações de guerra, não poderiam sugerir que, exércitos que buscam equipar sua armas combatentes com viaturas sobre rodas, estão abandonando o ethos da guerra, em troca de um ethos policial?
A ideia não é essa. A ideia é tirar um caminhão e colocar um blindado médio com pelo menos uma .50.
- Guerra
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vilmarmoccelin escreveu:SGT GUERRA escreveu: Pedro, como eu disse, essa proposta foi apresentada por capitão, não sei até onde essa ideia vai ser aproveitada. Se voce compararmos o projeto com esse modelo eu acho que deve seguir esse padrão
Eu acho que tá bombada sim, mas acho que essa é uma tendencia das tropas mecanizadas. Só não entendi porque tres VTR para a seção de morteiros
Agora imagine quanto pessoal especializado não é necessário para colocar esse esquadrão em condições de combate.
Amanhã eu coloco a foto do atual esquadrão C mec para comparação.
Nossa... Não quero nem ver, chega a ser engraçado ver os Jipes Willis/Ford cumprindo a função que deveria ser de uma viatura blindada...
É aquele negocio né cara, entre o desejavel e o possivel...
Dá uma olhada no documento do EME que implantou os RCC
17) Na estrutura organizacional do RCC foi inserido o Pelotão de Exploradores. Esta nova fração dos RCC atuará no cumprimento de missões de RECONHECIMENTO e de SEGURANÇA, localizando o inimigo, determinando o seu valor, dispositivo, composição e colhendo informações sobre o terreno, dotando o estado-maior de dados necessários ao planejamento operacional da OM. A denominação
EXPLORADORES retrata com maior fidelidade as missões a serem cumpridas pela fração, bem como as suas possibilidades operacionais, em função do material de que é dotado.
18) O Pel Exp deverá ser empregado para reconhecer itinerários, zonas de reunião, posições de ataque e posições inimigas, realizar infiltrações (a pé ou embarcado) nas posições do inimigo para levantar informações[...]. Esta fração está organizada e equipada para cumprir basicamente missões de reconhecimento e de segurança, devendo engajar-se em combate somente para garantir a sua segurança. Sua forma
de emprego será diferente da utilizada pelos Pel C Mec, em função das suas missões e dos meios disponíveis, assemelhando-se mais a um Pelotão Provisório de Exploradores dos Esqd C Mec.
19) No futuro ou quando houver disponibilidade de blindados, as viaturas leves de 1 t do Pel Exp deverão ser substituídas por viaturas blindadas, aumentando as possibilidades operacionais da fração e a capacidade de sobrevivência de seu efetivo. [sem grifo no original] As principais armas dos exploradores do Pel Exp deverão ser o binóculo, os sensores eletrônicos e o rádio, [...] embasados por sólida formação tática e técnica [...]. No combate moderno, não linear, a ser travado em área de operações continental, o Pel Exp passa a constituir-se em fração de capital importância para o RCC.
Previsão dos Jeeps serem substituidos por VTr blindadas, ano 2100!!
Mas existem estudos para pelo menos mudar as estruturas desses pelotões. Vou procurar essa proposta e postar aqui.
Você vai ver que memso mantendo vtr não blindadas ser for adotado o ganho vai ser gigantesco.
- Pedro Gilberto
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SGT GUERRA escreveu:Pedro Gilberto escreveu:Ola Sgt. Guerra,
esta estrutura apresentada é alguma proposta de modificação considerando as novas VBTP-MR?
Outra coisa, não está "bombada" esta estrutura?? 32 viaturas num esquadrão??
[]´s
Pedro, como eu disse, essa proposta foi apresentada por capitão, não sei até onde essa ideia vai ser aproveitada. Se voce compararmos o projeto com esse modelo eu acho que deve seguir esse padrão
Eu acho que tá bombada sim, mas acho que essa é uma tendencia das tropas mecanizadas. Só não entendi porque tres VTR para a seção de morteiros
Agora imagine quanto pessoal especializado não é necessário para colocar esse esquadrão em condições de combate.
Amanhã eu coloco a foto do atual esquadrão C mec para comparação.
OK Guerra, obrigado.
Creio que este re-estudo da composição da OM Mecanizadas deve ser devido ao valor mais elevado da nova VBR em relação ao Cascavel e da necessidade de se introduzir um VBL nos GEs.
Se for isso, eu tinha pensado em uma opção que seria trocar no Pel C Mec 2 Cascavel e 1 Urutu por 2 dos novos VBTP com canhão de tiro rápido (25mm ou 30mm) e 1 VBR com canhão de 105mm.
E quanto a quantidade, pensando melhor, realmente 32 não ficou em exagero como achei a primeira vez, já que se está pensando em introduzir um VBL no lugar dos jeeps.
Mas aproveitando, o VBL 4x4 já está sendo gestado dentro deste projeto da FBMR? Ou será a parte?
[]´s
"O homem erra quando se convence de ver as coisas como não são. O maior erro ainda é quando se persuade de que não as viu, tendo de fato visto." Alexandre Dumas