LEO escreveu:2) o modelo escolhido será equipado com sistema Avançado de propulsão, como o AlP, no caso dos submarinos alemães?
Resposta: A Marinha decidiu pelo proieto do IKL 214 sem AIP. As razões que levaram a tal decisão são de ordem essencialmente logística, .A despeito de algumas inegáveis vantagens operacionais apresentadas pelo sistema, que permite a navegação submerso a baixa velocidade, por cerca de dez dias, sem necessidade do ar atmosférico, a MB considsiderou muito elevados os custos' de obtenção, operação e manutenção desse sistema. levando a que a razão custo/benefício não se justificasse.
Apenas para ilustrar, o sistema demanda, a cada recarga, quinze toneladas de Qxigênio líquido e cerca de duas toneladas hidrogênio à 99,9999% de pureza, no estado gasoso, representa. para este gás, volume equivalente a oito caminhões-tanque. Além da natural dificuldade na obtenção. haveria problemas para o transporte até o submarino, posto que o hidrogênio é considerado carga perigosa. Também; para transferir os gases do veiculo de fornecimento para bordo; é necessária uma
Infra-estrutura para a recarga das ampolas de armazenamento do submarinoj o que inviabilizaria o reabastecimento fora do Rio de Janeiro, na hipótese de haver disponibilidade desses gases em outros portos. Finalmente, uma milha náutica navegada com AIP custa o equivalente a US$ 43 (quarenta e três dólares); com diesel, US$ 6 (seis dólares).
www.defesanet.com.br/zz/mb_u214.htm
Há fábricas de oxigênio, com essas especificações, em Floripa, Porto Alegre, Vitória, Salvador, Recife, Fortaleza e Belém, apenas no litoral. É material hospitalar. Uma fábrica desse material também não é cara e funciona com água do mar.
Pepê