MB: Submarino nuclear tem construção adiada

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Pepê Rezende
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Bobagem

#106 Mensagem por Pepê Rezende » Dom Dez 31, 2006 6:25 pm

LEO escreveu:2) o modelo escolhido será equipado com sistema Avançado de propulsão, como o AlP, no caso dos submarinos alemães?

Resposta: A Marinha decidiu pelo proieto do IKL 214 sem AIP. As razões que levaram a tal decisão são de ordem essencialmente logística, .A despeito de algumas inegáveis vantagens operacionais apresentadas pelo sistema, que permite a navegação submerso a baixa velocidade, por cerca de dez dias, sem necessidade do ar atmosférico, a MB considsiderou muito elevados os custos' de obtenção, operação e manutenção desse sistema. levando a que a razão custo/benefício não se justificasse.

Apenas para ilustrar, o sistema demanda, a cada recarga, quinze toneladas de Qxigênio líquido e cerca de duas toneladas hidrogênio à 99,9999% de pureza, no estado gasoso, representa. para este gás, volume equivalente a oito caminhões-tanque. Além da natural dificuldade na obtenção. haveria problemas para o transporte até o submarino, posto que o hidrogênio é considerado carga perigosa. Também; para transferir os gases do veiculo de fornecimento para bordo; é necessária uma

Infra-estrutura para a recarga das ampolas de armazenamento do submarinoj o que inviabilizaria o reabastecimento fora do Rio de Janeiro, na hipótese de haver disponibilidade desses gases em outros portos. Finalmente, uma milha náutica navegada com AIP custa o equivalente a US$ 43 (quarenta e três dólares); com diesel, US$ 6 (seis dólares).


www.defesanet.com.br/zz/mb_u214.htm


Há fábricas de oxigênio, com essas especificações, em Floripa, Porto Alegre, Vitória, Salvador, Recife, Fortaleza e Belém, apenas no litoral. É material hospitalar. Uma fábrica desse material também não é cara e funciona com água do mar.

Pepê




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Marino
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#107 Mensagem por Marino » Dom Dez 31, 2006 6:32 pm

O sistema AIP é imprescindível para o mar Báltico ou Mediterrâneo, que podem ser monitorados até por radares localizados em terra, fazendo com que o Snorkel para recarga de baterias seja um perigo. Tanto que o desenvolvimento do sistema se deu na Alemanha e Suécia.
Aqui para o Brasil temos o Atlântico Sul e para o Chile o Pacífico Sul.
Os espaços são outros e tática é outra. Acho que faltou a MB explicar isso também.




Pepê Rezende
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Essas vantagens...

#108 Mensagem por Pepê Rezende » Dom Dez 31, 2006 6:58 pm

Brasileiro escreveu:Acrescenta sim, por ser um submarino maior e mais capaz, sem contar o fato de manter a capacitação técnica para a fabricação de submarinos. Tem também o lance do novo tipo de aço que é empregado no U-214.


Essas vantagens nos eram oferecidas pelos franceses, que fabricam um aço mais resistente que o alemão, e pelos russos, com a vantagem que nos repassariam tecnologia de casco duplo e, no caso dos Estaleiros de São Petersburgo, tecnologia de miniaturização de reatores e de propulsão para submarinos nucleares.

Brasileiro escreveu:Sobre o AIP, o Padilha explicaria isso melhor, mas o fato é que a operação de submarinos com AIP é muitíssimo mais cara, precisa de uma complexa infra-estrutura de solo, etc. Fora da realidade econômica que a nossa Marinha passa. Além do mais esse investimento todo que seria necessário não justificaria, pois o ganho em autonomia com AIP, pelo menos no nosso caso, não é exatamente muito maior do que os convencionais


Todo bom hospital usa oxigênio com alto grau de pureza, cerca de 70%, fornecido pela White Martins, que mantém unidades em quase todas as grandes cidades brasileiras. É só modificar a planta para atender as necessidades de um AIP. Uma fábrica de hidrogênio e oxigênio também não é um empreendimento caro (funciona por eletrólise) e pode usar água do mar. A maior vantagem do AIP não é a autonomia, mas o fato do submarino não ter de usar o snorkel em patrulha. Ou seja, tempo de imersão. Se a AIP alemã é muito complexa, porque não usar um motor Stirling, o mais simples que há, como nos submarinos suecos? É mais uma prova da incompetência da atual gestão da Marinha. Maximiano da Fonseca deve estar rolando no túmulo.

Pepê




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Isso é uma enorme bobagem

#109 Mensagem por Pepê Rezende » Dom Dez 31, 2006 7:02 pm

Marino escreveu:O sistema AIP é imprescindível para o mar Báltico ou Mediterrâneo, que podem ser monitorados até por radares localizados em terra, fazendo com que o Snorkel para recarga de baterias seja um perigo. Tanto que o desenvolvimento do sistema se deu na Alemanha e Suécia.
Aqui para o Brasil temos o Atlântico Sul e para o Chile o Pacífico Sul.
Os espaços são outros e tática é outra. Acho que faltou a MB explicar isso também.


Qualquer instrumento que amplia a discreção do submarino é bem-vindo, seja em que oceano for. Imagine o San Luiz (ou era o Salta) com AIP debaixo da esquadra britânica. Vamos deixar de acreditar em todas as bobagens oficiais que nos dizem (AIP não é necessário, o AMX é um grande avião, o Piranha é o mais poderoso míssil em sua classe, o Brasil nunca pensou em fabricar um submarino nuclear, para treinar a aviação naval só precisamos de dois A-4Ku, etc.)

Abraços

Pepê




Luiz Padilha

Re: Equipamentos

#110 Mensagem por Luiz Padilha » Dom Dez 31, 2006 7:31 pm

Marino escreveu:
Pepê Rezende escreveu:
Marino escreveu:A modernização dos Tupi e Tikuna já foi decidida e serão utilizados os mesmos sistemas do U-214.


Que são da Raytheon e não os que estão no U-214 Gregos...

Pepê

A informação que tenho é que serão sistemas alemães e não americanos, assim como o torpedo.
Um abraço e feliz 2007.


Nada de americanos. Os sistemas serão alemães. E isso é fato.
Não viagem na maionese com Catchup. :lol:

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Re: Isso é uma enorme bobagem

#111 Mensagem por Paisano » Dom Dez 31, 2006 7:48 pm

Pepê Rezende escreveu:Vamos deixar de acreditar em todas as bobagens oficiais que nos dizem (AIP não é necessário, o AMX é um grande avião, o Piranha é o mais poderoso míssil em sua classe, o Brasil nunca pensou em fabricar um submarino nuclear, para treinar a aviação naval só precisamos de dois A-4Ku, etc.)


Prezado Pepê Rezende,

Numa boa, com todo o respeito e sem nenhuma agressividade da minha parte para com você: Mas, então, qual é a verdade verdadeira a respeito desses temas?

Um abraço.




Editado pela última vez por Paisano em Dom Dez 31, 2006 7:59 pm, em um total de 1 vez.
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Re: Isso é uma enorme bobagem

#112 Mensagem por Marino » Dom Dez 31, 2006 7:56 pm

Pepê Rezende escreveu:
Marino escreveu:O sistema AIP é imprescindível para o mar Báltico ou Mediterrâneo, que podem ser monitorados até por radares localizados em terra, fazendo com que o Snorkel para recarga de baterias seja um perigo. Tanto que o desenvolvimento do sistema se deu na Alemanha e Suécia.
Aqui para o Brasil temos o Atlântico Sul e para o Chile o Pacífico Sul.
Os espaços são outros e tática é outra. Acho que faltou a MB explicar isso também.


Qualquer instrumento que amplia a discreção do submarino é bem-vindo, seja em que oceano for. Imagine o San Luiz (ou era o Salta) com AIP debaixo da esquadra britânica. Vamos deixar de acreditar em todas as bobagens oficiais que nos dizem (AIP não é necessário, o AMX é um grande avião, o Piranha é o mais poderoso míssil em sua classe, o Brasil nunca pensou em fabricar um submarino nuclear, para treinar a aviação naval só precisamos de dois A-4Ku, etc.)

Abraços

Pepê

O sistema AIP só permite economia de baterias a baixa velocidade, quando o submarino já está em sua zona de patrulha, navegando a 2 ou 3 nós, aguardando que uma FT passe por esta ZP. Em alta velocidade, necessária para efetuar um ataque e, principalmente, após o ataque para evasão, não é utilizado o AIP e sim as baterias do submarino.
A discrição do submarino (nível de ruído emitido) é a mesma usando AIP ou baterias, pois a propulsão passa a ser elétrica.
O AIP poupa as baterias e diminui a necessidade de snorkel, e por isso é tão importante em áreas restritas como o Báltico ou o Mediterrâneo, altamente monitoradas, o que não acontece no Atlântico ou Pacífico.
Forte abraço




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Re: Equipamentos

#113 Mensagem por Pepê Rezende » Dom Dez 31, 2006 7:58 pm

Luiz Padilha escreveu:
Marino escreveu:
Pepê Rezende escreveu:
Marino escreveu:A modernização dos Tupi e Tikuna já foi decidida e serão utilizados os mesmos sistemas do U-214.


Que são da Raytheon e não os que estão no U-214 Gregos...

Pepê

A informação que tenho é que serão sistemas alemães e não americanos, assim como o torpedo.
Um abraço e feliz 2007.


Nada de americanos. Os sistemas serão alemães. E isso é fato.
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Tenho um documento nas mãos que diz o contrário...

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Re: Equipamentos

#114 Mensagem por Marino » Dom Dez 31, 2006 7:59 pm

Pepê Rezende escreveu:
Luiz Padilha escreveu:
Marino escreveu:
Pepê Rezende escreveu:
Marino escreveu:A modernização dos Tupi e Tikuna já foi decidida e serão utilizados os mesmos sistemas do U-214.


Que são da Raytheon e não os que estão no U-214 Gregos...

Pepê

A informação que tenho é que serão sistemas alemães e não americanos, assim como o torpedo.
Um abraço e feliz 2007.


Nada de americanos. Os sistemas serão alemães. E isso é fato.
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Pepê

Pode acreditar: sistemas alemães.




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Re: Isso é uma enorme bobagem

#115 Mensagem por Pepê Rezende » Dom Dez 31, 2006 8:03 pm

Marino escreveu:
Pepê Rezende escreveu:
Marino escreveu:O sistema AIP é imprescindível para o mar Báltico ou Mediterrâneo, que podem ser monitorados até por radares localizados em terra, fazendo com que o Snorkel para recarga de baterias seja um perigo. Tanto que o desenvolvimento do sistema se deu na Alemanha e Suécia.
Aqui para o Brasil temos o Atlântico Sul e para o Chile o Pacífico Sul.
Os espaços são outros e tática é outra. Acho que faltou a MB explicar isso também.


Qualquer instrumento que amplia a discreção do submarino é bem-vindo, seja em que oceano for. Imagine o San Luiz (ou era o Salta) com AIP debaixo da esquadra britânica. Vamos deixar de acreditar em todas as bobagens oficiais que nos dizem (AIP não é necessário, o AMX é um grande avião, o Piranha é o mais poderoso míssil em sua classe, o Brasil nunca pensou em fabricar um submarino nuclear, para treinar a aviação naval só precisamos de dois A-4Ku, etc.)

Abraços

Pepê

O sistema AIP só permite economia de baterias a baixa velocidade, quando o submarino já está em sua zona de patrulha, navegando a 2 ou 3 nós, aguardando que uma FT passe por esta ZP. Em alta velocidade, necessária para efetuar um ataque e, principalmente, após o ataque para evasão, não é utilizado o AIP e sim as baterias do submarino.
A discrição do submarino (nível de ruído emitido) é a mesma usando AIP ou baterias, pois a propulsão passa a ser elétrica.
O AIP poupa as baterias e diminui a necessidade de snorkel, e por isso é tão importante em áreas restritas como o Báltico ou o Mediterrâneo, altamente monitoradas, o que não acontece no Atlântico ou Pacífico.
Forte abraço


Sim, sei disso, mas a vida do San Luiz não seria mais fácil se estivesse com AIP? Entre outras coisas, serve para alimentar a bateria e os sistemas de sobrevivência. É bom lembrar que um submarinho sueco, equipado com um motor Stirling, vem fazendo um estrago danado nas manobras com os norte-americanos. E ele está usando seu sistema em condições muito similares às que temos aqui.

Pepê




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Re: Isso é uma enorme bobagem

#116 Mensagem por Marino » Dom Dez 31, 2006 8:11 pm

Pepê Rezende escreveu:
Marino escreveu:
Pepê Rezende escreveu:
Marino escreveu:O sistema AIP é imprescindível para o mar Báltico ou Mediterrâneo, que podem ser monitorados até por radares localizados em terra, fazendo com que o Snorkel para recarga de baterias seja um perigo. Tanto que o desenvolvimento do sistema se deu na Alemanha e Suécia.
Aqui para o Brasil temos o Atlântico Sul e para o Chile o Pacífico Sul.
Os espaços são outros e tática é outra. Acho que faltou a MB explicar isso também.


Qualquer instrumento que amplia a discreção do submarino é bem-vindo, seja em que oceano for. Imagine o San Luiz (ou era o Salta) com AIP debaixo da esquadra britânica. Vamos deixar de acreditar em todas as bobagens oficiais que nos dizem (AIP não é necessário, o AMX é um grande avião, o Piranha é o mais poderoso míssil em sua classe, o Brasil nunca pensou em fabricar um submarino nuclear, para treinar a aviação naval só precisamos de dois A-4Ku, etc.)

Abraços

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O sistema AIP só permite economia de baterias a baixa velocidade, quando o submarino já está em sua zona de patrulha, navegando a 2 ou 3 nós, aguardando que uma FT passe por esta ZP. Em alta velocidade, necessária para efetuar um ataque e, principalmente, após o ataque para evasão, não é utilizado o AIP e sim as baterias do submarino.
A discrição do submarino (nível de ruído emitido) é a mesma usando AIP ou baterias, pois a propulsão passa a ser elétrica.
O AIP poupa as baterias e diminui a necessidade de snorkel, e por isso é tão importante em áreas restritas como o Báltico ou o Mediterrâneo, altamente monitoradas, o que não acontece no Atlântico ou Pacífico.
Forte abraço


Sim, sei disso, mas a vida do San Luiz não seria mais fácil se estivesse com AIP? Entre outras coisas, serve para alimentar a bateria e os sistemas de sobrevivência. É bom lembrar que um submarinho sueco, equipado com um motor Stirling, vem fazendo um estrago danado nas manobras com os norte-americanos. E ele está usando seu sistema em condições muito similares às que temos aqui.

Pepê

O AIP não alimenta as baterias. Usa-se um ou outro sistema, o AIP em ZP para poupar as baterias e estas para aproximação, ataque e evasão. O sistema alemão é muito melhor e mais eficiente que o sueco, muito mais ruidoso. Os americanos estão aproveitando a relação próxima com os suecos para treinar suas forças ASW contra um sub convencional, assim como fazem com os peruanos na SIFOREX, chilenos, na RIMPAC, e inclusive nossos submarinos na UNITAS, pois consideram os subs convencionais operando em águas rasas a maior ameaça para suas forças navais.




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Re: Isso é uma enorme bobagem

#117 Mensagem por Pepê Rezende » Dom Dez 31, 2006 9:15 pm

Marino escreveu:
Pepê Rezende escreveu:
Marino escreveu:
Pepê Rezende escreveu:
Marino escreveu:O sistema AIP é imprescindível para o mar Báltico ou Mediterrâneo, que podem ser monitorados até por radares localizados em terra, fazendo com que o Snorkel para recarga de baterias seja um perigo. Tanto que o desenvolvimento do sistema se deu na Alemanha e Suécia.
Aqui para o Brasil temos o Atlântico Sul e para o Chile o Pacífico Sul.
Os espaços são outros e tática é outra. Acho que faltou a MB explicar isso também.


Qualquer instrumento que amplia a discreção do submarino é bem-vindo, seja em que oceano for. Imagine o San Luiz (ou era o Salta) com AIP debaixo da esquadra britânica. Vamos deixar de acreditar em todas as bobagens oficiais que nos dizem (AIP não é necessário, o AMX é um grande avião, o Piranha é o mais poderoso míssil em sua classe, o Brasil nunca pensou em fabricar um submarino nuclear, para treinar a aviação naval só precisamos de dois A-4Ku, etc.)

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O sistema AIP só permite economia de baterias a baixa velocidade, quando o submarino já está em sua zona de patrulha, navegando a 2 ou 3 nós, aguardando que uma FT passe por esta ZP. Em alta velocidade, necessária para efetuar um ataque e, principalmente, após o ataque para evasão, não é utilizado o AIP e sim as baterias do submarino.
A discrição do submarino (nível de ruído emitido) é a mesma usando AIP ou baterias, pois a propulsão passa a ser elétrica.
O AIP poupa as baterias e diminui a necessidade de snorkel, e por isso é tão importante em áreas restritas como o Báltico ou o Mediterrâneo, altamente monitoradas, o que não acontece no Atlântico ou Pacífico.
Forte abraço


Sim, sei disso, mas a vida do San Luiz não seria mais fácil se estivesse com AIP? Entre outras coisas, serve para alimentar a bateria e os sistemas de sobrevivência. É bom lembrar que um submarinho sueco, equipado com um motor Stirling, vem fazendo um estrago danado nas manobras com os norte-americanos. E ele está usando seu sistema em condições muito similares às que temos aqui.

Pepê

O AIP não alimenta as baterias. Usa-se um ou outro sistema, o AIP em ZP para poupar as baterias e estas para aproximação, ataque e evasão. O sistema alemão é muito melhor e mais eficiente que o sueco, muito mais ruidoso. Os americanos estão aproveitando a relação próxima com os suecos para treinar suas forças ASW contra um sub convencional, assim como fazem com os peruanos na SIFOREX, chilenos, na RIMPAC, e inclusive nossos submarinos na UNITAS, pois consideram os subs convencionais operando em águas rasas a maior ameaça para suas forças navais.


Vc não me respondeu: A vida do San Luiz teria sido mais fácil com AIP?

Pepê




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#118 Mensagem por Sd volcom » Dom Dez 31, 2006 9:26 pm

Imagem

Esse é o estado depois de tomar todas na Festa do PAMPO em ITACOATIARA NIT/RJ :D :D :D :D :D :D :D :D :D :D :shock: :mrgreen::mrgreen: [083]:mrgreen: [083]

VLWS ABRAÇOS




Pepê Rezende
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Meus melhores votos

#119 Mensagem por Pepê Rezende » Dom Dez 31, 2006 9:51 pm



DE UM FELIZ ANO-NOVO

Pepê




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Re: Isso é uma enorme bobagem

#120 Mensagem por Marino » Dom Dez 31, 2006 11:48 pm

Pepê Rezende escreveu:
Marino escreveu:
Pepê Rezende escreveu:
Marino escreveu:
Pepê Rezende escreveu:
Marino escreveu:O sistema AIP é imprescindível para o mar Báltico ou Mediterrâneo, que podem ser monitorados até por radares localizados em terra, fazendo com que o Snorkel para recarga de baterias seja um perigo. Tanto que o desenvolvimento do sistema se deu na Alemanha e Suécia.
Aqui para o Brasil temos o Atlântico Sul e para o Chile o Pacífico Sul.
Os espaços são outros e tática é outra. Acho que faltou a MB explicar isso também.


Qualquer instrumento que amplia a discreção do submarino é bem-vindo, seja em que oceano for. Imagine o San Luiz (ou era o Salta) com AIP debaixo da esquadra britânica. Vamos deixar de acreditar em todas as bobagens oficiais que nos dizem (AIP não é necessário, o AMX é um grande avião, o Piranha é o mais poderoso míssil em sua classe, o Brasil nunca pensou em fabricar um submarino nuclear, para treinar a aviação naval só precisamos de dois A-4Ku, etc.)

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O sistema AIP só permite economia de baterias a baixa velocidade, quando o submarino já está em sua zona de patrulha, navegando a 2 ou 3 nós, aguardando que uma FT passe por esta ZP. Em alta velocidade, necessária para efetuar um ataque e, principalmente, após o ataque para evasão, não é utilizado o AIP e sim as baterias do submarino.
A discrição do submarino (nível de ruído emitido) é a mesma usando AIP ou baterias, pois a propulsão passa a ser elétrica.
O AIP poupa as baterias e diminui a necessidade de snorkel, e por isso é tão importante em áreas restritas como o Báltico ou o Mediterrâneo, altamente monitoradas, o que não acontece no Atlântico ou Pacífico.
Forte abraço


Sim, sei disso, mas a vida do San Luiz não seria mais fácil se estivesse com AIP? Entre outras coisas, serve para alimentar a bateria e os sistemas de sobrevivência. É bom lembrar que um submarinho sueco, equipado com um motor Stirling, vem fazendo um estrago danado nas manobras com os norte-americanos. E ele está usando seu sistema em condições muito similares às que temos aqui.

Pepê

O AIP não alimenta as baterias. Usa-se um ou outro sistema, o AIP em ZP para poupar as baterias e estas para aproximação, ataque e evasão. O sistema alemão é muito melhor e mais eficiente que o sueco, muito mais ruidoso. Os americanos estão aproveitando a relação próxima com os suecos para treinar suas forças ASW contra um sub convencional, assim como fazem com os peruanos na SIFOREX, chilenos, na RIMPAC, e inclusive nossos submarinos na UNITAS, pois consideram os subs convencionais operando em águas rasas a maior ameaça para suas forças navais.


Vc não me respondeu: A vida do San Luiz teria sido mais fácil com AIP?

Pepê

Não teria feito a mínima diferença.
O San Luiz não precisava ser posicionado em uma ZP sem saber se a FT inglesa passaria por ela ou não, a área de operações estava perfeitamente definida. Então o sub tinha que se dirigir rapidamente para a AOp (não usaria AIP), esnorquear antes de entrar na ZP, carregando ao máximo aos baterias, e penetrar na cobertura ASW da FT, o que fez (também não podendo utilizar AIP nesta situação, pois poderia a qualquer momento necessitar desenvolver altas velocidades, o que não consegue com o AIP).
O AIP é útil quando se está em uma ZP e se quer poupar ao máximo as baterias - em mares fechados como o Báltico ou Mediterrâneo, como já escrevi.
Bom 2007.




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