Substituição classe Greenhalgh
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Só para informação, as F Classe Greenhalg foram compradas para tapar o buraco deixado pelas F Classe Niterói durante a sua modernização. Só que acabou a modernização e percebemos que as FCG são uns navios do caralho. Verdadeiras máquinas de guerra, pena que na hora da compra, não compramos o pacote de manutenção necessário, pois seriam navios descartáveis.
As tipo22 batch 3 são a melhor pedida, mas a inglaterra não vende não.... duvido...
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BRASIL ACIMA DE TUDO!!!
- REGATEANO
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Viajou na maionese.
As T22 foram compradas bem antes do início da efetivação do ModFrag, e em substituição aos CT´s americanos da provenientes da IIWW, Gearing, Allen M. Summer, etc.
Você acha que a MB só tinha 6 navios?
Procure saber da História!
E como não compramos os equipamentos de manutenção? Como as 3 navegam até hoje? Mágica?
As T22 foram compradas bem antes do início da efetivação do ModFrag, e em substituição aos CT´s americanos da provenientes da IIWW, Gearing, Allen M. Summer, etc.
Você acha que a MB só tinha 6 navios?
Procure saber da História!
E como não compramos os equipamentos de manutenção? Como as 3 navegam até hoje? Mágica?
Francisco,
Acho que quem viajou na maionese foi vc.
Existem muitas coisas por trás de uma compra dessa do que apenas boatos.
O motivo da compra foi esse sim, substituir temporariamente as FCN. e quando se planeja uma coisa dessas, é necessário antecipação e planejamento, concorda?
Imagina que vc sabe que vai colocar seu carro no conserto e não pode ficar sem um meio de transporte, Ai, resolve comprar um baratinho só pra quebrar o galho, mas vc não sabe como dirigir o baratinho pois ele foi feito em outro país e tudo dele é diferente. O que vc faz? compra o baratinho antes, só pra aprender como usá-lo e quando vc tiver que parar seu carro "titular", vc não vai ficar na onça. Foi isso o que aconteceu.
E como eu disse, o pacote de manutenção não foi comprado e sabe como eu sei disso? Eu sei disso pq EU era um dos que fazia "mágica" pra manter aqueles navios andando.
Sinto muito, mas eu servi lá por 3 anos e deixei muito sangue meu lá.
Acho que quem viajou na maionese foi vc.
Existem muitas coisas por trás de uma compra dessa do que apenas boatos.
O motivo da compra foi esse sim, substituir temporariamente as FCN. e quando se planeja uma coisa dessas, é necessário antecipação e planejamento, concorda?
Imagina que vc sabe que vai colocar seu carro no conserto e não pode ficar sem um meio de transporte, Ai, resolve comprar um baratinho só pra quebrar o galho, mas vc não sabe como dirigir o baratinho pois ele foi feito em outro país e tudo dele é diferente. O que vc faz? compra o baratinho antes, só pra aprender como usá-lo e quando vc tiver que parar seu carro "titular", vc não vai ficar na onça. Foi isso o que aconteceu.
E como eu disse, o pacote de manutenção não foi comprado e sabe como eu sei disso? Eu sei disso pq EU era um dos que fazia "mágica" pra manter aqueles navios andando.
Sinto muito, mas eu servi lá por 3 anos e deixei muito sangue meu lá.
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- faterra
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Tecnologia & Defesa nº 106
Transcrição de parte da matéria "Marinha do Brasil: Uma Análise"
Parte onde fala da Escolta - pág 17
"... As três fragatas da Classe Greenhalgh (Greenhalgh, Bosísio e Rademaker), navios ingleses da Classe Tipo 22 - Batch 1, para as quais especula-se a adoção do míssil MM-40 Exocet, padronizando-as com as Niterói, começarão a serem retiradas de serviço a partir de 2014. Esse grupo, incluindo a Dodsworth, também poderia ser substituído pelo mesmo tipo que vier ocupar o lugar da Classe Niterói, possibilitando uma racionalização de meios. A Dodsworth foi transferida para a "reserva" em 2004, devido à falta de recursos financeiros para sua manutenção, com apenas 24 anos de idade, dos quais 7 no Brasil. Várias de suas peças já foram retiradas e reutilizadas na Greenhalgh e na Rademaker, inviabilizando totalmente seu retorno à Esquadra. A utilização de peças usadas de navios aposentados devido ao contingenciamento de natureza orçamentária, ao longo dos anos, tem se tornado uma prática freqüente, com conseqüências nefastas.
As 4 corvetas de projeto e construção nacional, da Classe Inhaúma (Inhaúma, Jaceguai, Júlio de Noronha e Frontin), incorporadas entre os anos de 1989 e 1994, terão as baixas iniciadas a partir de 2014, já no final da vida útil projetada para elas. As suas substituições poderiam ser viabilizadas pela Barroso, que teve a quilha batida em 1994 com previsão de incorporação apenas em 2007 (13 anos de trabalho, portanto), e por mais três ou quatro unidades semelhantes. A construção de pelo mesno dois navios poderia ser realizada por estaleiros privados, contribuindo para incentivar a construção naval gerando empregos e renda.
O último contratorpedeiro remanescente da Classe Pará, com 37 anos de serviço, deve ser desativado, pois, não pode ser considerado de valor militar adequado ao cenário atual da guerra no mar. Uma possível alternativa para esses navios, seria a compra de oportunidade de fragatas norte-americanas ou européias condicionada, naturalmente, à aprovação do PRM.
Ao se observar as forças de escolta verifica-se que as Niterói e as Greenhalgh precisarão serem sucedidas por navios que possuam capacidade de operar em águas distantes do litoral, dotados de mísseis com capacidade de defesa antiaérea de área, inexistente ainda na Esquadra Brasileira, para a demonstração e resguardo dos interesses nacionais nas rotas de transporte ou para apoio à projeção de poder em conflitos de média intensidade, constituindo, inclusive, um grupo-tarefa nucleado em navio-aérodromo para realizar a defesa do Brasil nas áreas oriental e austral do Atlântico Sul, situadas fora do alcance da aviação baseada em terra e operar contra uma força inimiga que inclua meios aeronavais..."
Transcrição de parte da matéria "Marinha do Brasil: Uma Análise"
Parte onde fala da Escolta - pág 17
"... As três fragatas da Classe Greenhalgh (Greenhalgh, Bosísio e Rademaker), navios ingleses da Classe Tipo 22 - Batch 1, para as quais especula-se a adoção do míssil MM-40 Exocet, padronizando-as com as Niterói, começarão a serem retiradas de serviço a partir de 2014. Esse grupo, incluindo a Dodsworth, também poderia ser substituído pelo mesmo tipo que vier ocupar o lugar da Classe Niterói, possibilitando uma racionalização de meios. A Dodsworth foi transferida para a "reserva" em 2004, devido à falta de recursos financeiros para sua manutenção, com apenas 24 anos de idade, dos quais 7 no Brasil. Várias de suas peças já foram retiradas e reutilizadas na Greenhalgh e na Rademaker, inviabilizando totalmente seu retorno à Esquadra. A utilização de peças usadas de navios aposentados devido ao contingenciamento de natureza orçamentária, ao longo dos anos, tem se tornado uma prática freqüente, com conseqüências nefastas.
As 4 corvetas de projeto e construção nacional, da Classe Inhaúma (Inhaúma, Jaceguai, Júlio de Noronha e Frontin), incorporadas entre os anos de 1989 e 1994, terão as baixas iniciadas a partir de 2014, já no final da vida útil projetada para elas. As suas substituições poderiam ser viabilizadas pela Barroso, que teve a quilha batida em 1994 com previsão de incorporação apenas em 2007 (13 anos de trabalho, portanto), e por mais três ou quatro unidades semelhantes. A construção de pelo mesno dois navios poderia ser realizada por estaleiros privados, contribuindo para incentivar a construção naval gerando empregos e renda.
O último contratorpedeiro remanescente da Classe Pará, com 37 anos de serviço, deve ser desativado, pois, não pode ser considerado de valor militar adequado ao cenário atual da guerra no mar. Uma possível alternativa para esses navios, seria a compra de oportunidade de fragatas norte-americanas ou européias condicionada, naturalmente, à aprovação do PRM.
Ao se observar as forças de escolta verifica-se que as Niterói e as Greenhalgh precisarão serem sucedidas por navios que possuam capacidade de operar em águas distantes do litoral, dotados de mísseis com capacidade de defesa antiaérea de área, inexistente ainda na Esquadra Brasileira, para a demonstração e resguardo dos interesses nacionais nas rotas de transporte ou para apoio à projeção de poder em conflitos de média intensidade, constituindo, inclusive, um grupo-tarefa nucleado em navio-aérodromo para realizar a defesa do Brasil nas áreas oriental e austral do Atlântico Sul, situadas fora do alcance da aviação baseada em terra e operar contra uma força inimiga que inclua meios aeronavais..."
- faterra
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Eu tenho arrepios quando se fala em "compra de oportunidade". A meu ver, isto só serve para:
1- Atrasar a aquisição de unidades novas, modernas, e, possivelmente, com custos operacionais bem menores para a MB.
2- Para aliviar o País vendedor da sucata.
Os argumentos, a paciência, o desgaste, que têem para convencer as autoridades para a necessidade da aquisição de meios velhos, obsoletos, enferrujados, cheios de defeitos - que só são descobertos depois que a vaca caiu no brejo (ex.: Classe Greenhalgh?)- e depois comprarem 1 ou 2 unidades - pegando o boi/se quiser/ou isso ou nada - deveriam ser usados para a aquisição das mesmas 1 ou 2 unidades, porém, novas. Melhor ainda, utilizá-los na compra de projetos já desenvolvidos e fabricá-las aqui, sem pagar "royalties" para ninguém. Alguém neste Fórum já especulou que compra-se quantidade. Quanto mais melhor. A banheira velha depois de comprada por "uma pechincha", é depenada pelo vendedor (downgrade?), chegando aqui é reformada e atualizada. Depois gasta-se a mesma quantia na compra de sensores, armamentos, etc, etc, etc... para a velha ou para a nova unidade. Valor total da aquisição da sucata? Para utilizá-la por uns 10 ou 15 anos! Valor total de aquisição de uma nova? Para utilizá-la por quantos anos? O custo-benfício é tão acachapante assim?
Espero não estar falando besteiras. Mas é o que penso. Acho que o Brasil não é depósito de lixo para país nenhum.
1- Atrasar a aquisição de unidades novas, modernas, e, possivelmente, com custos operacionais bem menores para a MB.
2- Para aliviar o País vendedor da sucata.
Os argumentos, a paciência, o desgaste, que têem para convencer as autoridades para a necessidade da aquisição de meios velhos, obsoletos, enferrujados, cheios de defeitos - que só são descobertos depois que a vaca caiu no brejo (ex.: Classe Greenhalgh?)- e depois comprarem 1 ou 2 unidades - pegando o boi/se quiser/ou isso ou nada - deveriam ser usados para a aquisição das mesmas 1 ou 2 unidades, porém, novas. Melhor ainda, utilizá-los na compra de projetos já desenvolvidos e fabricá-las aqui, sem pagar "royalties" para ninguém. Alguém neste Fórum já especulou que compra-se quantidade. Quanto mais melhor. A banheira velha depois de comprada por "uma pechincha", é depenada pelo vendedor (downgrade?), chegando aqui é reformada e atualizada. Depois gasta-se a mesma quantia na compra de sensores, armamentos, etc, etc, etc... para a velha ou para a nova unidade. Valor total da aquisição da sucata? Para utilizá-la por uns 10 ou 15 anos! Valor total de aquisição de uma nova? Para utilizá-la por quantos anos? O custo-benfício é tão acachapante assim?
Espero não estar falando besteiras. Mas é o que penso. Acho que o Brasil não é depósito de lixo para país nenhum.
- Einsamkeit
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Nao fala isso que tem chileno aquí
Buen consejo Eins....
Pero ojo, yo solo me reprecento a mi (un 1/15.000.000 de Chile)
1- Atrasar a aquisição de unidades novas, modernas, e, possivelmente, com custos operacionais bem menores para a MB.
a) Si se pueden adquirir naves nuevas más costo/eficientes pues no se compran naves usadas de oportunidad...
b) Las naves usadas no tiene por qué ser obsoletas, y si se compra bien, es muy posible que sean más modernas que las que se podrían comprar nuevas.
c) Respecto a los costos operacionales, eso depende directamente de lo que compres...
2- Para aliviar o País vendedor da sucata.
Eso depende, si compras barcos que el vendedor ya no usa puede ser (como las Lupo peruanas), pero si compras barcos que seguirán por muchos años en servicio en el país de origen, no veo por que serán “sucata”.
Os argumentos, a paciência, o desgaste, que têem para convencer as autoridades para a necessidade da aquisição de meios velhos, obsoletos, enferrujados, cheios de defeitos - que só são descobertos depois que a vaca caiu no brejo (ex.: Classe Greenhalgh?)
Tan mala fue esa compra de la Marinha..???
Melhor ainda, utilizá-los na compra de projetos já desenvolvidos e fabricá-las aqui, sem pagar "royalties" para ninguém.
¿Cómo logras eso....?, ¿no te estas contradiciendo?
Creo que las FFAA deben tener absoluta independencia para decidir sus medios, sin estar sujeta a condiciones como:
• Dar trabajo a la industria nacional
• Incluir compra de tecnología
• Sustituir importaciones
Y mejor me quedo aquí, ya que este siempre ha sido un punto polémico para mis amigos brasileños.....
Saludos cordiales,
Chile, fértil provincia y señalada, de la región antártica famosa, que no ha sido por rey jamás regida, ni sus tierras y dominios sometida!!!.
- REGATEANO
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lobodmf escreveu:Francisco,
Acho que quem viajou na maionese foi vc.
Existem muitas coisas por trás de uma compra dessa do que apenas boatos.
O motivo da compra foi esse sim, substituir temporariamente as FCN. e quando se planeja uma coisa dessas, é necessário antecipação e planejamento, concorda?
Imagina que vc sabe que vai colocar seu carro no conserto e não pode ficar sem um meio de transporte, Ai, resolve comprar um baratinho só pra quebrar o galho, mas vc não sabe como dirigir o baratinho pois ele foi feito em outro país e tudo dele é diferente. O que vc faz? compra o baratinho antes, só pra aprender como usá-lo e quando vc tiver que parar seu carro "titular", vc não vai ficar na onça. Foi isso o que aconteceu.
E como eu disse, o pacote de manutenção não foi comprado e sabe como eu sei disso? Eu sei disso pq EU era um dos que fazia "mágica" pra manter aqueles navios andando.
Sinto muito, mas eu servi lá por 3 anos e deixei muito sangue meu lá.
O "carro" que a Marinha usava era mais ferrado do que as T22 e elas não vieram pra substituir as Niteroi no ModFrag, e sim para repor os Gearing e Allen M. Summer.
E é verdade que a Marinha faz mágica para manter os navios em funcionamento, mas é tudo questão de falta de dinheiro pra comprar. Não foi a toa que vão mandar a Dosworth pro saco.
Mas alguns sobressalentes vieram. Afinal é uma só para manter 3.
Abraços.