Marinha Francesa

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Matheus
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Re: Infelizmente, não concordo

#106 Mensagem por Matheus » Qua Dez 27, 2006 12:58 pm

Pepê Rezende escreveu:
Rui Elias Maltez escreveu:6 submarinos nucelares de ataque darão à França uma capacidade modernizada notável de dissuasão.

Num programa a 20 anos.

Ainda bem para a Europa e para a sua capacidade conjunta.

Dentro de 20 anos, e com o esforço de muitos, a Europa deixará de ser um anão politico-militar no mundo.


Enquanto a Grã-Bretanha NÃO FIZER parte da Europa e se contentar em ser um apêndice dos EUA, o velho continente será um anão político-militar. Por outro lado, já está mais que na hora da Rússia deixar de ser tratada como inimiga.

Pepê


manda esta informação pra Quanto É ou pra Veja que eles vão adorar...




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#107 Mensagem por Rui Elias Maltez » Qua Dez 27, 2006 1:20 pm

Pepe:

Infelizmente a Inglaterra tem estado com um pé na Europa e com outro em Washington, e por vezes parece que está na Europa para sabotar um projecto politico velho de se atingir um dia uma politica externa e de segurança comum.

Claro que uma força de intervenção rápida, uma política externa comum e mesmo um exército comum, alicerçado por essa tal política externa, sem Inglaterra não faz sentido.

Mas se a Inglaterra optar por permanecer como uma espécie de grande embaixada americana na Europa é uma opção dela, e daqual ela acabará por sair cada vez mai isolada no mundo.

Todos já vimos que por mais que se esforçe, a Inglaterra não consegue condicionar nem influenciar a política extrena americana, e por ouro lado vai ficar cada vez mais afastada do projecto de construção europeia.

A Europa é maior que a Inglaterra. :wink:




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Mas consegue atrapalhar

#108 Mensagem por Pepê Rezende » Qua Dez 27, 2006 1:28 pm

Rui Elias Maltez escreveu:Pepe:

Infelizmente a Inglaterra tem estado com um pé na Europa e com outro em Washington, e por vezes parece que está na Europa para sabotar um projecto politico velho de se atingir um dia uma politica externa e de segurança comum.

Claro que uma força de intervenção rápida, uma política externa comum e mesmo um exército comum, alicerçado por essa tal política externa, sem Inglaterra não faz sentido.

Mas se a Inglaterra optar por permanecer como uma espécie de grande embaixada americana na Europa é uma opção dela, e daqual ela acabará por sair cada vez mai isolada no mundo.

Todos já vimos que por mais que se esforçe, a Inglaterra não consegue condicionar nem influenciar a política extrena americana, e por ouro lado vai ficar cada vez mais afastada do projecto de construção europeia.

A Europa é maior que a Inglaterra. :wink:


E como atrapalha. Serviu para alavancar a participação dos governos conservadores europeus no Iraque. A bem da verdade, França e Alemanha caminham no sentido de integrar a Rússia na Europa. Espero que sejam bem-sucedidas.

Pepê




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Re: O problema é que tem gente

#109 Mensagem por FinkenHeinle » Qua Dez 27, 2006 1:41 pm

Pepê Rezende escreveu:Que esquece dos sacrifícios feitos pelos outros para endeusar os próprios.

O resto do post não tem muito sentido. Mas não me esqueço de nada. Ocorre que a 2GM foi vencida pelo esforço conjunto dos Aliados, que em larga escala, cooperaram bem mais do que o Eixo.

De nada adiantaria todo o esforço Soviético, se não fosse a coragem da RAF na Batalha da Inglaterra. Também sem o considerável e inegável apoio logístico do Ocidente. Ou sem o contínuo esforço para manter a Alemanha em outras frentes.

O mesmo podemos dizer do Ocidente, de nada adiantaria seu esforço, se não fosse o grande poder e coragem do Exército Vermelho.

É ótimo ficar pensando em histórias alternativas, mas é fato que a Alemanha teve enormes contratempos para lançar sua campanha contra a Rússia. Quem sabe o que poderia ter acontecido se estes não existissem.




Atte.
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"If the battle for civilization comes down to the wimps versus the barbarians, the barbarians are going to win."
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Re: O problema é que tem gente

#110 Mensagem por Pepê Rezende » Qua Dez 27, 2006 2:01 pm

FinkenHeinle escreveu:O resto do post não tem muito sentido. Mas não me esqueço de nada. Ocorre que a 2GM foi vencida pelo esforço conjunto dos Aliados, que em larga escala, cooperaram bem mais do que o Eixo.


Não faz sentido porque não foram dirigidos a vc, mas a alguém que ridicularizou os franceses. Em minha modesta opinião, a maior contribuição aliada foi no ar. Quatrocentos mil homens, o equivalente a um exército, foram usados para tentar derrotar a ofensiva aérea anglo-americana.

FinkenHeinle escreveu:De nada adiantaria todo o esforço Soviético, se não fosse a coragem da RAF na Batalha da Inglaterra.


Para a qual também contribuíram as vitórias francesas no ar, na breve campanha de 1940.

FinkenHeinle escreveu:Também sem o considerável e inegável apoio logístico do Ocidente. Ou sem o contínuo esforço para manter a Alemanha em outras frentes.


Quanto ao apoio logístico, foi importante, mas não decisivo. A maior parte dele chega DEPOIS que o Exército Vermelho já tinha superado a crise, em 1943. No Aerofans houve um debate acalorado sobre o tema, e mais de 3/4 da ajuda aliada chega depois das batalhas de Kursk e Stalingrado. Quanto à ajuda em terra, representou pouco. Apenas 20 divisões alemãs estavam destacadas na Frente Ocidental, incluindo o Mediterrâneo. Os soviéticos enfrentaram 200.

FinkenHeinle escreveu:O mesmo podemos dizer do Ocidente, de nada adiantaria seu esforço, se não fosse o grande poder e coragem do Exército Vermelho.


Isso é sempre esquecido. Os soviéticos pagaram o preço mais caro da vitória contra Hitler.

FinkenHeinle escreveu:É ótimo ficar pensando em histórias alternativas, mas é fato que a Alemanha teve enormes contratempos para lançar sua campanha contra a Rússia. Quem sabe o que poderia ter acontecido se estes não existissem.


A luta, possivelmente, duraria mais, com resultados semelhantes. Conquistar Moscou não terminaria a resistência. Detrás dos Urais a luta continuaria. Mas eu adoraria saber qual seria o resultado de um duelo entre Tukachevsky e Guderian. Aliás, o melhor general alemão em 1941/1942 foi Stalin.

Pepê




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#111 Mensagem por old » Qua Dez 27, 2006 2:15 pm

Rui Elias Maltez escreveu:6 submarinos nucelares de ataque darão à França uma capacidade modernizada notável de dissuasão.

Num programa a 20 anos.

Ainda bem para a Europa e para a sua capacidade conjunta.

Dentro de 20 anos, e com o esforço de muitos, a Europa deixará de ser um anão politico-militar no mundo.


Perdon pero Europa no existe mas que como mercado comun y zona economica. Francia no es Europa, Francia va a lo suyo siempre sin importarle lo mas absoluto el resto de paises.

Recordar el episodio de crisis cuando Marruecos decidio "invadir" un islote Español y España pidio una resolucion de condena a la UE.
Francia lo impidio, España tuvo que actuar sola. El unico aliado incondicional fue Italia (de echo España e Italia tienen 2 batallones conjuntos de asalto anfibio y aeronaval, (SIAF) una cooperacion militar sin precedentes en Europa)

Francia....? :roll:




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#112 Mensagem por Tripeiro » Qua Dez 27, 2006 4:23 pm

A França não quer ofender países muçulmanos pois está em vias de tornar-se um.




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#113 Mensagem por soultrain » Qua Dez 27, 2006 5:56 pm

Que esquece dos sacrifícios feitos pelos outros para endeusar os próprios. Essa mentalidade, infelizmente, se instalou nos EUA com essa camarilha neocon que está na Casa Branca. Será que a morte de 2500 soldados norte-americanos são um preço justo para aumentar os lucros de Chenney e cia. na Halliburton? Será que a mentalidade do "não está conosco está contra nós" é válida? Ainda bem que estão indo embora, mas vão deixar uma herança horrorosa de xenofobia idiota (freedom fries em lugar de French fries) e mais de 10 mil soldados com danos sérios permanentes (se não fossem as novas blindagens pessoais as mortes de norte-americanos seriam, no mínimo, quatro vezes maior). Saudades do Clinton, aquele f#di@ estagiárias. Bush f#de com o mundo.


100%

Vou abrir um tópico em Guerras Passadas e futuras para debater este tema, já chega de desvirtuamento :wink:

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P44
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#114 Mensagem por P44 » Sáb Dez 30, 2006 1:49 pm

France Launches Barracuda Nuclear Submarine Program


(Source: defense-aerospace.com; published Dec. 22, 2006)



PARIS --- The French Ministry of Defence has awarded the DCN shipyards group a contract for the development and production of the Barracuda-class nuclear attack submarine. Valued at 7.87 billion euros, the entire Barracuda program covers six boats, but the initial 1.4 billion contract signed yesterday funds the research and development phase and the construction of the lead boat.

Displacing 5,300 tonnes, the new submarines will be twice as large as the Rubis-class boats they will replace, and roughly the same size as the Royal Navy’s Trafalgar-class boats. The Barracuda, fitted with four launch tubes, will be able to carry up to 20 heavy weapons (a combination of heavyweight torpedoes, anti-ship missiles and Scalp naval cruise missiles) and to accommodate a dozen commandos, whose equipment will be carried in a mobile pod attached to the deck, aft of the sail. The boat is designed for operational cruises of up to 70 days.

The Barracuda will be built at DCN’s Cherbourg plant, while its nuclear propulsion unit, derived from that developed for the “Le Terrible” nuclear missile submarine, will be supplied by Areva TA under the prime contractorship of the French atomic energy commission, CEA. Barracuda’s nuclear propulsion offers two significant advantages over previous generations: it will require refuelling once every ten years (instead of every seven years for the Rubis-class), while the enrichment process will use the same nuclear fuel as that used by French nuclear power stations. These innovations will substantially reduce the total cost of ownership of the new boats.

The first Barracuda-class boat is to enter service in 2017, with the others following every two years until 2026, when the sixth and last boat is due to be commissioned. (ends)


Barracuda Contract Awarded


(Source: DCN; issued Dec. 22, 2006)



The French defence procurement agency (DGA) today announced that it has awarded the Barracuda SSN contract to the DCN group and partner Areva-TA. The contract calls for the delivery of six new-generation nuclear-powered attack submarines, or SSNs, and through-life support services during their first years of operational service.

The programme has been split into an initial contract (tranche ferme), followed by six options (tranches conditionnelles). The contracts cover design, development, production and through-life support. The initial contract is worth over EUR 1 billion out of a projected total of EUR 8 billion over 20 years. The first Barracuda SSN is scheduled for delivery in 2016. The group’s contribution will be led by DCN Cherbourg supported by Lorient, Indret, Ruelle, Toulon and Saint-Tropez along with industrial partners in several regions of France.

Within the DCN/Areva TA programme consortium, DCN will act as the submarine prime contractor, including responsibilities as overall architect, platform and propulsion system prime contractor, systems integrator, nuclear safety studies coordinator and through-life support prime contractor while Areva TA will act as prime contractor for the nuclear powerplant.

The Barracuda programme will meet the French Navy’s operational mission needs by providing replacements for six current-generation Rubis-class SSNs. In addition to anti-surface and anti-submarine capabilities, the Barracuda will accommodate intelligence gathering and the deployment of special forces and carry MDCN cruise missiles providing a land strike capability. The payload of 20 tube-launched weapons will comprise a mix of future heavyweight torpedoes, cruise missiles and SM39 anti-ship missiles.

Expressing his satisfaction with the contract, DCN Chairman & CEO Jean-Marie Poimbœuf said: “In the same way as the FREMM programme has given our surface combatant business new visibility, this contract gives our submarine construction business production visibility extending 20 years into the future.”

For Areva TA Chairman & CEO Dominique Mockly, “This contract gives us significant production visibility in shipboard powerplants and while enabling us to maintain our skills base in nuclear propulsion for warships.


DCN is a major player on the European and world markets for value-adding naval defence systems. As a naval prime contractor, shipbuilder and systems integrator, DCN combines resources and expertise spanning the naval defence value chain and entire system lifecycles. DCN offers client navies a wide range of innovative solutions from integrated warships to strategic systems, equipment and services.

As a subsidiary of AREVA group, AREVA TA designs, carries out, operates and maintains in operating conditions energy supply systems for naval propulsion and vital systems for transportation. AREVA TA proposes its customers engineering, equipment and services combining safety, availability and reliability, throughout all life-cycle of complex facilities. AREVA TA belongs to the Reactors & Services branch of AREVA group and employs 2.000 people.

-ends-

http://www.defense-aerospace.com/cgi-bi ... ele=jdc_34




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Re: Pois é...

#115 Mensagem por Sintra » Ter Jan 02, 2007 2:14 pm

zela escreveu:
Pepê Rezende escreveu:Aliás, a última guerra em que souberam foi a Segunda Guerra Mundial, ganha pelo Exército vermelho e pelas forças aéreas anglo-americanas. O desempenho ocidental em terra foi pífio diante do que os comunas fizeram. Para enfrentá-los, os chucrutes usaram apenas 20 divisões de segunda classe (na maioria). Os vermelhos enfrentaram 200.

Pepê


Essa sua análise é muito simplista e superficial.


Sim, porque no dia D estavam presentes na muralha do Atlântico e na Itália, precisamente, 84 divisões Alemães e não 20... Só em França estavam estacionadas 46 Divisões de Infantaria e 9 Panzer.
E sim, uma parte dessas divisões eram de 2ª (ou 3ª, ou mesmo 4ª). Mas a ideia de que os Aliados Ocidentais foram recebidos a tiro por uma cambada de velhinhos mal equipados é um daqueles mitos urbanos de morte lenta...
Algumas das melhores Panzer Divisionen que o Reich dispunha estavam às ordens de Rommel, nomeadamente as Panzer Lehr, 1st, 2nd, e 12th SS Panzer. A qualidade média das tropas que estavam estacionadas em França igualava o que a Wermacht alinhava na frente Leste.
O desembarque na Normandia ocorreu exactamente ao mesmo tempo que se deu a Operação Bagration a leste, uma ofensiva generalizada do Exercito Vermelho sobre o Grupo de Exercitos Centro da Wermacht, sensivelmente 2,5 milhões de homens avançaram sobre menos de 800 mil, o resultado foi o avanço até à fronteira Polaca. A operação Overlord e a operação Bagration são sensivelmente idênticas em tamanho e em resultados, a queda de França a Ocidente por um lado e o avanço até à fronteira Alemã a Leste. Ninguém coloca em causa a ENORME contribuição do Exercito Vermelho para a vitória final, eles foram os PRINCIPAIS responsáveis pelo desmoronamento de III Reich, mas a contribuição terrestre dos Aliados Ocidentais está muitissimo longe de ser “Pífia”, em Julho de 1944, cerca de 1/3 das forças Terrestres Alemães enfrentam soldados Ingleses, Canadianos, Americanos, Australianos, etc. Não foi de forma alguma “20 divisões” para os Anglo Americanos e “200 divisões” para os Russos.

Cumprimentos :wink:




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#116 Mensagem por P44 » Qui Jan 04, 2007 12:26 pm

Submarines : French Barracuda contract awarded

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22/12/2006


French defence procurement agency DGA today announced that it has awarded the Barracuda SSN contract to the DCN group and partner Areva-TA. The contract calls for the delivery of six new-generation nuclear-powered attack submarines, or SSNs, and through-life support services during their first years of operational service. The programme has been split into an initial contract, followed by six options. The contracts cover design, development, production and through-life support. The initial contract is worth over €1 billion out of a projected total of €8 billion over 20 years. The first Barracuda SSN is scheduled for delivery in 2016. The group's contribution will be led by DCN Cherbourg supported by Lorient, Indret, Ruelle, Toulon and Saint-Tropez along with industrial partners in several regions of France.

Within the DCN/Areva TA programme consortium, DCN will act as the submarine prime contractor, including responsibilities as overall architect, platform and propulsion system prime contractor, systems integrator, nuclear safety studies coordinator and through-life support prime contractor while Areva TA will act as prime contractor for the nuclear powerplant. The Barracuda programme will meet the French Navy's operational mission needs by providing replacements for six current-generation Rubis-class SSNs. In addition to anti-surface and anti-submarine capabilities, the Barracuda will accommodate intelligence gathering and the deployment of special forces and carry MDCN cruise missiles providing a land strike capability. The payload of 20 tube-launched weapons will comprise a mix of future heavyweight torpedoes, cruise missiles and SM39 anti-ship missiles. Expressing his satisfaction with the contract, DCN Chairman & CEO Jean-Marie Poimboeuf said: " In the same way as the FREMM programme has given our surface combatant business new visibility, this contract gives our submarine construction business production visibility extending 20 years into the future." For Areva TA Chairman & CEO Dominique Mockly, " This contract gives us significant production visibility in shipboard powerplants and while enabling us to maintain our skills base in nuclear propulsion for warships ".
_______________________________________________

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Imagem

Caractéristiques techniques

Déplacement : 5297 tonnes (4765 lège)
Dimensions : 99.50 x 8.80

Motorisation :
1 réacteur à eau pressurisée K 15
2 groûpes turbo-réducteurs
1 pompe-hélice
Vitesse : $25.00 noeuds
Puissance : 50000 kW

Armement

4 tubes de 533 mm (20 torpilles lourdes IF 21, missiles antinavires SM 39 et missiles de croisière Scalp Naval)

Equipements électroniques

Détection surveillance :
Radar de bavigation
Sonar de coque
Sonar de flanc moyenne fréquence
Sonar remorqué
Périscopes optiques et optroniques

Contre mesures :


Système de commandement :
SYCOBS
Système de transmissions par satellites Syracuse, liaison 22

Equipage

Total : 60
Officiers : 8
Officier Mariniers : 48
Officiers Quartier Maitres et Matelots : 4



Remarques

Pourront embarquer des commandos et du personnel féminin. Autonomie de 70 jours. Le premier doit être mis sur cale en 2008 pour un lancement en 2011.
Coût unitaire: 1 milliard d'euros.

SOURCES: DCN, FLOTTES DE COMBAT 2006




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Re: Pois é...

#117 Mensagem por Pepê Rezende » Qui Jan 04, 2007 12:42 pm

Sintra escreveu:
zela escreveu:
Pepê Rezende escreveu:Aliás, a última guerra em que souberam foi a Segunda Guerra Mundial, ganha pelo Exército vermelho e pelas forças aéreas anglo-americanas. O desempenho ocidental em terra foi pífio diante do que os comunas fizeram. Para enfrentá-los, os chucrutes usaram apenas 20 divisões de segunda classe (na maioria). Os vermelhos enfrentaram 200.

Pepê


Essa sua análise é muito simplista e superficial.


Sim, porque no dia D estavam presentes na muralha do Atlântico e na Itália, precisamente, 84 divisões Alemães e não 20... Só em França estavam estacionadas 46 Divisões de Infantaria e 9 Panzer.
E sim, uma parte dessas divisões eram de 2ª (ou 3ª, ou mesmo 4ª). Mas a ideia de que os Aliados Ocidentais foram recebidos a tiro por uma cambada de velhinhos mal equipados é um daqueles mitos urbanos de morte lenta...
Algumas das melhores Panzer Divisionen que o Reich dispunha estavam às ordens de Rommel, nomeadamente as Panzer Lehr, 1st, 2nd, e 12th SS Panzer. A qualidade média das tropas que estavam estacionadas em França igualava o que a Wermacht alinhava na frente Leste.
O desembarque na Normandia ocorreu exactamente ao mesmo tempo que se deu a Operação Bagration a leste, uma ofensiva generalizada do Exercito Vermelho sobre o Grupo de Exercitos Centro da Wermacht, sensivelmente 2,5 milhões de homens avançaram sobre menos de 800 mil, o resultado foi o avanço até à fronteira Polaca. A operação Overlord e a operação Bagration são sensivelmente idênticas em tamanho e em resultados, a queda de França a Ocidente por um lado e o avanço até à fronteira Alemã a Leste. Ninguém coloca em causa a ENORME contribuição do Exercito Vermelho para a vitória final, eles foram os PRINCIPAIS responsáveis pelo desmoronamento de III Reich, mas a contribuição terrestre dos Aliados Ocidentais está muitissimo longe de ser “Pífia”, em Julho de 1944, cerca de 1/3 das forças Terrestres Alemães enfrentam soldados Ingleses, Canadianos, Americanos, Australianos, etc. Não foi de forma alguma “20 divisões” para os Anglo Americanos e “200 divisões” para os Russos.

Cumprimentos :wink:


O problema é que mais de 80% delas estavam com efetivos reduzidos. Em número, 84, em efetivos, cerca de 20. A própria Lehr estava em fase de recompletamento, a exemplo das três SS que vc citou. Isso está em Inside the Third Reich, de Speer. O descompasso se amplia mais a medida em que as divisões vermelhas avançam rumo a berlim. cada vez mais os alemães retiram forças da Frente Ocidental rumo à Oriental. O único esforço germânico digno de nota é a Ofensiva das Ardenas. Ou vc discorda?

Pepê




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Re: Pois é...

#118 Mensagem por Sintra » Qui Jan 04, 2007 3:04 pm

Pepê Rezende escreveu:
Sintra escreveu:
zela escreveu:
Pepê Rezende escreveu:Aliás, a última guerra em que souberam foi a Segunda Guerra Mundial, ganha pelo Exército vermelho e pelas forças aéreas anglo-americanas. O desempenho ocidental em terra foi pífio diante do que os comunas fizeram. Para enfrentá-los, os chucrutes usaram apenas 20 divisões de segunda classe (na maioria). Os vermelhos enfrentaram 200.

Pepê


Essa sua análise é muito simplista e superficial.


Sim, porque no dia D estavam presentes na muralha do Atlântico e na Itália, precisamente, 84 divisões Alemães e não 20... Só em França estavam estacionadas 46 Divisões de Infantaria e 9 Panzer.
E sim, uma parte dessas divisões eram de 2ª (ou 3ª, ou mesmo 4ª). Mas a ideia de que os Aliados Ocidentais foram recebidos a tiro por uma cambada de velhinhos mal equipados é um daqueles mitos urbanos de morte lenta...
Algumas das melhores Panzer Divisionen que o Reich dispunha estavam às ordens de Rommel, nomeadamente as Panzer Lehr, 1st, 2nd, e 12th SS Panzer. A qualidade média das tropas que estavam estacionadas em França igualava o que a Wermacht alinhava na frente Leste.
O desembarque na Normandia ocorreu exactamente ao mesmo tempo que se deu a Operação Bagration a leste, uma ofensiva generalizada do Exercito Vermelho sobre o Grupo de Exercitos Centro da Wermacht, sensivelmente 2,5 milhões de homens avançaram sobre menos de 800 mil, o resultado foi o avanço até à fronteira Polaca. A operação Overlord e a operação Bagration são sensivelmente idênticas em tamanho e em resultados, a queda de França a Ocidente por um lado e o avanço até à fronteira Alemã a Leste. Ninguém coloca em causa a ENORME contribuição do Exercito Vermelho para a vitória final, eles foram os PRINCIPAIS responsáveis pelo desmoronamento de III Reich, mas a contribuição terrestre dos Aliados Ocidentais está muitissimo longe de ser “Pífia”, em Julho de 1944, cerca de 1/3 das forças Terrestres Alemães enfrentam soldados Ingleses, Canadianos, Americanos, Australianos, etc. Não foi de forma alguma “20 divisões” para os Anglo Americanos e “200 divisões” para os Russos.

Cumprimentos :wink:


O problema é que mais de 80% delas estavam com efetivos reduzidos. Em número, 84, em efetivos, cerca de 20. A própria Lehr estava em fase de recompletamento, a exemplo das três SS que vc citou. Isso está em Inside the Third Reich, de Speer. O descompasso se amplia mais a medida em que as divisões vermelhas avançam rumo a berlim. cada vez mais os alemães retiram forças da Frente Ocidental rumo à Oriental. O único esforço germânico digno de nota é a Ofensiva das Ardenas. Ou vc discorda?

Pepê


Concordo em parte

A ofensiva das Ardenas foi o ultimo grande esforço Alemão de toda a guerra, tanto no leste como a ocidente, nisso concordamos.
Mas dizer que das 84 divisões na muralha do Atlântico e Itália, apenas se conseguiriam reunir o equivalente a 20 divisões completas, bom, parece que Speer tenha subestimado as forças estacionadas no Oeste, todas as fontes que tenho consultado (apenas como exemplo, o livro "Berlin" de Antony Beevor, entre outros) apontam que Von Rundstedt tinha à sua disposição algo como 800 mil a 950 mil homens. Isto bate certo com o nº de divisões. É verdade que existiam unidades na França em péssimo estado, mas também é verdade que na frente Oriental na mesmissima altura encontramos unidades Alemãs bastante desprovidas de homens.
Diria que existiram dois momentos de intenso esforço Alemão na Frente Ocidental, o primeiro foram os dois meses a seguir ao D-Day, até ao rompimento da frente proporcionado pela "Operação Cobra" comandada por Bradley. Do dia 6 de Junho, o D Day, a 18 de Junho, os Alemães tiveram mais de 40 mil mortos em combate na Normandia. Este nº é horrendo, e compara-se perfeitamente com as piores alturas de Stalinegrado ou Kursk. A partir do sucesso de Bradley e do lançamento da "Operação Dragão" (a invasão anfíbia do Sul de França) o exercito Alemão bate, não em retirada, mas em debandada, na direcção da "Siegfried Line" e da fronteira Alemã. O segundo grande momento de esforço é precisamente as Ardenas. A partir daí acabou-se, estão arrumados. Nas ultimas semanas da guerra, assisti-se a uma debandada generalizada das Unidades Alemãs que se encontravam na frente leste em direcção ao Ocidente. Enquanto as suas retaguardas (ou o que quer que se parecesse com isso) lutam selvaticamente com os Russos, as "Panzer Divisionen" correm para Oeste, o objectivo é encontrar o mais depressa possível um oficial Americano ou Inglês e renderem-se a este...

Cumprimentos :wink:




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#119 Mensagem por zela » Qui Jan 04, 2007 3:18 pm

Sintra escreveu:o objectivo é encontrar o mais depressa possível um oficial Americano ou Inglês e renderem-se a este...

Cumprimentos :wink:


Era preferível acabar nas mãos dos ingleses ou americanos do que nas mãos dos soviéticos. Era notável que alguns prisioneiros alemães achavam estranho o porque dos americanos e ingleses não se juntarem à eles para combater os soviéticos.

Sempre fascinante a Segunda Grande Guerra...

Desculpem o OFF-topic




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Re: Pois é...

#120 Mensagem por Pepê Rezende » Qui Jan 04, 2007 7:45 pm

Sintra escreveu: Concordo em parte

A ofensiva das Ardenas foi o ultimo grande esforço Alemão de toda a guerra, tanto no leste como a ocidente, nisso concordamos.
Mas dizer que das 84 divisões na muralha do Atlântico e Itália, apenas se conseguiriam reunir o equivalente a 20 divisões completas, bom, parece que Speer tenha subestimado as forças estacionadas no Oeste, todas as fontes que tenho consultado (apenas como exemplo, o livro "Berlin" de Antony Beevor, entre outros) apontam que Von Rundstedt tinha à sua disposição algo como 800 mil a 950 mil homens. Isto bate certo com o nº de divisões. É verdade que existiam unidades na França em péssimo estado, mas também é verdade que na frente Oriental na mesmissima altura encontramos unidades Alemãs bastante desprovidas de homens.
Diria que existiram dois momentos de intenso esforço Alemão na Frente Ocidental, o primeiro foram os dois meses a seguir ao D-Day, até ao rompimento da frente proporcionado pela "Operação Cobra" comandada por Bradley. Do dia 6 de Junho, o D Day, a 18 de Junho, os Alemães tiveram mais de 40 mil mortos em combate na Normandia. Este nº é horrendo, e compara-se perfeitamente com as piores alturas de Stalinegrado ou Kursk. A partir do sucesso de Bradley e do lançamento da "Operação Dragão" (a invasão anfíbia do Sul de França) o exercito Alemão bate, não em retirada, mas em debandada, na direcção da "Siegfried Line" e da fronteira Alemã. O segundo grande momento de esforço é precisamente as Ardenas. A partir daí acabou-se, estão arrumados. Nas ultimas semanas da guerra, assisti-se a uma debandada generalizada das Unidades Alemãs que se encontravam na frente leste em direcção ao Ocidente. Enquanto as suas retaguardas (ou o que quer que se parecesse com isso) lutam selvaticamente com os Russos, as "Panzer Divisionen" correm para Oeste, o objectivo é encontrar o mais depressa possível um oficial Americano ou Inglês e renderem-se a este...

Cumprimentos :wink:


Uma divisão alemã padrão tinha 20 mil homens. Ou seja, segundo seus dados, seria algo em torno de 40 divisões. Speer achava que em sua maioria elas não possuíam nenhuma capacidade combativa. E ele crava 20 divisões em atividade constante no Oeste. Agora, depois do qua aprontaram na URSS, nada mais natural que tentassem parar os soviéticos.

Pepê




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