Para a OTAN/Ucrânia, eles querem uma paz duradoura, o que significaria expulsar a Rússia da Ucrânia e torná-la esta membro da OTAN. Para a Rússia, eles querem uma Ucrânia neutra, o que significa que não será possível nenhuma filiação com a OTAN, ainda se submeter ao acordo em que os territórios capturados pela Rússia fiquem com a Rússia. Todos os lados querem a paz, mas o conceito de paz para cada lado é diferente. O conflito é a razão pela qual eles lutam agora, porque cada lado não pode ter o outro para diminuir seu conceito de paz, portanto, a luta continua. É simples assim.
Para entender isso, sugiro assistir o vídeo do HOCzinho aqui:
Aqui ele explica isso muito bem. Para o lado da Ucrânia, não há opção a não ser derrotar decisivamente a Rússia, o que significaria se comprometer totalmente com os esforços de vitória decisiva contra a Rússia, MESMO QUE ISSO SIGNIFIQUE UMA POSSÍVEL TERCEIRA GUERRA MUNDIAL. O pior que eu não estou bricando, o HOCzinho disse que a Terceira Guerra Mundial é inevitável, para ele um mundo de coexistência mesmo que não seja totalmente pacífica é inexistente, dessa forma, os EUA e Europa e todo o mundo ocidental deve começar a reagir invadindo e guerreando contra o chamado Eixo da Ditaduras (Rússia, China, Irã, Coreia do Norte e Venezuela).
Ou seja, não há vitória a não ser que seja uma da Ucrânia e isso significaria se comprometer integralmente com a Ucrânia.
Por isso é que tem de existir uma terceira opção...negociações de paz e cedências parte a parte.
Aí entra naquilo que o sujeito do vídeo afirma: uma paz entreguista.
Não me parece um cenário muito alvissareiro pros sóças que mandam no zorópas e muito menos pro Cheirenskyy, pois a orientação anti-China, já bem presente no mandato anterior do Zé, parece que desta vez será à moda OU VAI OU RACHA - no sentido comercial, claro - óbvia tentativa de forçar os chinas a fazerem algo pro lado de Taiwan, tirando o foco da Europa e OM (Israel) e botando na Ásia, porque se a China for pra porrada é provável que a NK decida resolver também seu próprio problema de reunificação.
Só que pro plano (se for mesmo este) dar certo a Rússia precisa estar bem quieta e satisfeita no seu canto, reconstruindo o que destruiu na agora sua parte da Ucrânia.
Excertos do artigo citado:
No Senado, Rubio pressionou o governo Biden a ser mais agressivo contra a China, pedindo um embargo completo contra a empresa de tecnologia Huawei. Também disse em entrevistas recentes que a Ucrânia precisa negociar uma paz com a Rússia, e não tentar recapturar seu território à força.
"Não estou do lado da Rússia, mas infelizmente a realidade da coisa é que a guerra da Ucrânia só vai acabar de forma negociada", disse o agora secretário de Estado à emissora NBC em setembro. Além disso, Rubio foi um de 15 senadores republicanos a votar contra o repasse de US$ 95 bilhões (cerca de R$ 540 bilhões) em equipamento militar à Ucrânia aprovado pelo Congresso em abril deste ano.
O conselheiro de Segurança Nacional [Michael Waltz] também pode atuar como espécie de enviado de alto nível do presidente dos EUA a outros países. Ex-militar, Waltz é conhecido por posições duras contra a China e é crítico da Otan, a aliança militar entre os EUA e países europeus.
Não me parece um cenário muito alvissareiro pros sóças que mandam no zorópas e muito menos pro Cheirenskyy, pois a orientação anti-China, já bem presente no mandato anterior do Zé, parece que desta vez será à moda OU VAI OU RACHA - no sentido comercial, claro - óbvia tentativa de forçar os chinas a fazerem algo pro lado de Taiwan, tirando o foco da Europa e OM (Israel) e botando na Ásia, porque se a China for pra porrada é provável que a NK decida resolver também seu próprio problema de reunificação.
Essa tentativa de forçar a China invadir Taiwan não me parece muito assertivo, isso não vai fazer com que obriguem os chineses a agirem, ainda mais se for pra aliviar a tensão na Europa e OM, o que claramente é contra os interesses chineses. Na minha opinião, a China só aproveitaria uma janela de oportunidade quando os americanos estivessem atolados em alguma região do mundo, como no OM contra Irã ou na Europa contra a Rússia. Como o presidente eleito é a favor de diminuir as tensões com a Rússia, ser mais duro contra a China e Irã, a China não invadiria para aliviar qualquer tensão que seja. A China está mais do que satisfeita com a distração americana na Europa e OM, eles devem torcer muito para os americanos provocarem uma guerra contra o Irã, assim os chineses teriam todo o tempo e liberdade para agir em Taiwan.
Túlio escreveu: Ter Nov 12, 2024 12:59 pm
Só que pro plano (se for mesmo este) dar certo a Rússia precisa estar bem quieta e satisfeita no seu canto, reconstruindo o que destruiu na agora sua parte da Ucrânia.
A Rússia é o maior ganhador disso tudo. Os maiores perdedores são em ordem: Irã, China, Taiwan e Europa.
Re: Eleições nos EUA e suas consequências
Enviado: Ter Nov 12, 2024 5:52 pm
por gabriel219
Os Russos fizeram novos magnatas com a reconstrução de algumas regiões, principalmente Mariupol. Reconstrução da parte invadida pra eles não será um problema, ainda mais se usar mão de obra local para movimentar a economia local no pós-guerra até recuperação. Grana pra isso está sobrando pela venda dos combustíveis, haja vista coisas como lote de Su-57 saindo a cada 6 meses e testes de um novo design do Su-75, além de produzir T-90M igual pão e agora o ARENA-M eram impensáveis a um tempo atrás.
Re: Eleições nos EUA e suas consequências
Enviado: Ter Nov 12, 2024 6:01 pm
por Túlio
Suetham escreveu: Ter Nov 12, 2024 5:03 pm
Os maiores perdedores são em ordem: Irã, China, Taiwan e Europa.
Não esquecer os EUA, pois a única chance do Zé de pelo menos reduzir a velocidade a que adentram a Espiral da Dívida (Debt Spiral, fenômeno econômico caracterizado pelo serviço da dívida criar mais dívida e portanto mais serviço que gera ainda mais dívida e assim segue até o inevitável default) será justamente estrangular a China como FDR estrangulou o Japão no final dos anos 30.
Os japas não aguentaram a pressão (corte de créditos e embargo de commodities) e foram pra guerra, tudo que o Roosevelt precisava para transformar a Grande Depressão no Século Americano; será que os chinas aguentarão o balaio de tarifas e sanções que ele lhes irá enfiar?
Suetham escreveu: Ter Nov 12, 2024 5:03 pm
Os maiores perdedores são em ordem: Irã, China, Taiwan e Europa.
Não esquecer os EUA, pois a única chance do Zé de pelo menos reduzir a velocidade a que adentram a Espiral da Dívida (Debt Spiral, fenômeno econômico caracterizado pelo serviço da dívida criar mais dívida e portanto mais serviço que gera ainda mais dívida e assim segue até o inevitável default) será justamente estrangular a China como FDR estrangulou o Japão no final dos anos 30.
Os japas não aguentaram a pressão (corte de créditos e embargo de commodities) e foram pra guerra, tudo que o Roosevelt precisava para transformar a Grande Depressão no Século Americano; será que os chinas aguentarão o balaio de tarifas e sanções que ele lhes irá enfiar?
A ver, como diz o nosso véio @FCarvalho...
Não há a menor dúvida de que a Guerra Comercial vai criar vários pontos frágeis da relação China-EUA, bem provável ainda que o superávit comercial da China seja extremamente reduzido por causa disso, mas ainda assim não é do feitio da China ir pro pau, ainda mais nessa condição anormal econômica, mais do que nunca eles terão que reorientar a economia para o consumo interno, com a economia atolado em dívidas e um mercado imobiliário em queda livre, isso ainda é duvidoso.
O presidente eleito Donald Trump anunciou nesta terça-feira (12) que escolheu Elon Musk, dono do X, para o cargo de chefe do novo Departamento de Eficiência Governamental, junto com Vivek Ramaswamy, ex-adversário de Trump nas primárias do Partido Republicano.
Com essa eu até fiz o impensável: comprei DOGECOIN!!!
(pudera, o bicho tá subindo dois dígitos % todos os dias)
“I look forward to Elon and Vivek making changes to the Federal Bureaucracy with an eye on efficiency and, at the same time, making life better for all Americans. Importantly, we will drive out the massive waste and fraud which exists throughout our annual USD 6.5 Trillion Dollars of Government Spending. They will work together to liberate our Economy, and make the U.S. Government accountable to “WE THE PEOPLE.” Their work will conclude no later than July 4, 2026 – A smaller Government, with more efficiency and less bureaucracy, will be the perfect gift to America on the 250th Anniversary of The Declaration of Independence. I am confident they will succeed!,” he added.
In response to Trump’s announcement, Musk shared a post on X and wrote, “Department of Government Efficiency The merch will be fire”
Ramaswamy, who had also been a presidential candidate before halting his candidacy in January this year to back Trump also shared a post on X, tagging Musk and wrote, “We will not go gently, @elonmusk.”
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