Fórum Defesa Brasil

Com apenas 12 NaPaOc, e se muito 23 Napa 500BR, por ainda serem construídos, e que sequer saíram da fase de projeto, nem uma coisa e nem outra conseguimos fazer direito.
Com 15 milhões km2 para dar conta do mar à nossa frente, continuamos com as prioridades invertidas na Marinha do Brasil.

que comentário maldoso.

Quanto a pesqueiros chinas no nordeste, fala baixo se não algum almirante vai dizer que é fake news e o Alexandre de Moraes te põem em cana.

Os Sabres não podem ser utilizados no Atlântico?

Eles não são marinizados. Ademais, não fará muita falta haja vista que ouvi que a MB optou pelos Spikes NLOS para os Lynx. Vão poder utilizá-lo como helis de ataque também em apoio ao CFN disparando de longe esses mísseis.

Se tem uma coisa que estes exercícios conjuntos demonstram, é a importância e a conveniência da operação do mesmo tipo de material por todas as forças.
Apesar de caros, complexos e exigentes, os H225M são helos excelentes para a aviação de asas rotativas de todas as forças.
Infelizmente novas encomendas para complementar/substituir outros vetores será um exercício de negociação dos mais duros já vistos, com poucas ou nenhuma chance de se ver mais destes helos.
Salvo engano o término do projeto HX foi postergado para 2026.
Caso algum outro helo chegue neste meio tempo, não será mera coincidência.

knigh7 escreveu: Sáb Set 04, 2021 7:48 pm Eles não são marinizados. Ademais, não fará muita falta haja vista que ouvi que a MB optou pelos Spikes NLOS para os Lynx. Vão poder utilizá-lo como helis de ataque também em apoio ao CFN disparando de longe esses mísseis.

A Rafael ofereceu os Spike NLOS para a MB, e que foram, salvo engano, o míssil selecionado para os Super Linx modernizados.
Servem para múltiplos alvos, com o adendo de terem um alcance bem grande, de cerca de 25 kms.

Trecho que destaquei do PLOA 2022:

É visível a olhos nus que o Prosub é o maior sugadouro de recursos do orçamento da MB.
Mesmo com a baixa de todos os navios atuais, entre subs e superfície, ainda assim não teríamos orçamento suficiente para dar conta de mais investimentos, dado que os gastos com aquele projeto só cresce, e ainda faltam quase 10 anos para terminar o mesmo.
E quando ele terminar, ainda teremos uma conta contínua talvez por outros dez anos para poder substituir os 5 IKL atuais, fora os navios complementares da classe Álvaro Alberto, que se ficar somente no primeiro, ficará mais que constatada a nossa inépcia/incompetência na gestão de projetos de longo prazo.
Com alguma sorte os navios de patrulha ganhem recursos do FMM. Se a porcaria da lei for aprovada. Do contrário.
As Tamandaré estão com recursos próprios da capitalização da ENGEPRON. Mas tenho cá minhas dúvidas se esse mecanismo será útil para toda a frota. Não se vive apenas de patrulhas e fragatas. E não teremos folga no orçamento para comprar nada novo em termos de meios auxiliares e para o CFN da forma como a coisa toda está se desenrolando financeiramente na MB.
Simplesmente não dá para continuar assim.

https://www.defesaaereanaval.com.br/nav ... ao-formosa

A entrevista acima é elucidativa.

O Caiafa entrevistou os.oficiais superiores da incluindo o ComForAerNav.

Na entrevista, responderam que não houve uma decisão do míssil para o Lynx: a disputa está entre 3 :Spike NLOS e o ER. E o Sea Venom.

Para ser honesto eu não vejo problema em adotar todos os três. São mísseis diferentes, e podem mais complementar-se do que concorrer efetivamente uns com os outros.

https://www.defesaaereanaval.com.br/nav ... -operativo

FCarvalho escreveu: Ter Set 07, 2021 1:58 pm Para ser honesto eu não vejo problema em adotar todos os três. São mísseis diferentes, e podem mais complementar-se do que concorrer efetivamente uns com os outros.

Comprar as 3 opões a MB não vai fazer. Senão a concorrência não estaria se arrastando. E comprar 3 ao invés de 1, iria aumentar a salada. Nós precisamos de mísseis ar-mar mais baratos para neutralizar embarcações menores, pois para neutralizar médias e grandes já temos (Penguin, Exocet/MAN, Harpoon e futuramente, o RBS-15.) E dentre os baratos, seria interessante um de uso duplo, para os Lynx servirem como helicóptero de ataque em apoio aos CFN.

A vantagem do Sea Venom é a ogiva, que é 3 vezes mais potente que a do Spike NLOS(o alcance de ambos é da ordem de 30km). Mas se for necessário atacar um alvo maior, como eu disse, já temos opções.