Fórum Defesa Brasil

FCarvalho escreveu: ↑Qui Set 24, 2020 1:15 pm

Alfa BR escreveu: ↑Dom Set 20, 2020 12:08 am Para comparar, segue a organização de um Pelotão de Fuzileiros dos Batalhões de Infantaria Leve do U.S. Army:

Olhando essa formação, e tendo em mente que os nossos pelotões não possuem o GC de apoio, penso que a partir da formação americana poderíamos equipar os nossos da seguinte forma, observando o que pede o ROB do Cobra.

2 Minimi 7,62
2 Morteiro Leve 60mm
2 Lança Granada Rotativo 40mm
2 Mísseis AC leve

Em tempo, o uso de lançadores de granada sobre tripé embora apontado no ROB do Cobra como sendo uma peça a ser adquirida, pode atuar ou na Cia Cmdo Ap ou nos Pel Cmdo Ap das companhias de infantaria. Seja no lugar das MAG ou complementando-as.
Também entendo que o uso dos morteiros de 81mm a nível subunidade é pertinente, assim como as peças de 120mm a nível batalhão.
Esta organização acima daria melhores condições de apor fogo de apoio ao pelotão assim como garantir maior endurence no combate contra alvos duros ou bldos e posições fortificadas, sem que para isso seja necessário solicitar apoio do escalão acima.
Gera melhor flexibilidade de ação e possibilita enfrentar uma maior variedade de alvos e situações de forma mais independente.
Deveria/deve haver também os IA-2 com M203 ou similar nos grupos de combate do pelotão.

abs

Morteiro no nível Pelotão para mim só sendo morteiros "commando"/morteirete.

jambockrs escreveu: ↑Sáb Set 26, 2020 2:24 am O morteiro móvel Alakran ( 80 ou 120 mm) pode ser transportado pelo Marruá e até pelo jipe J-8, pois dispensa veículos com suspensão reforçada para absorver a energia do recuo do disparo. A arma completa (cano e "placa base") se apoia no solo.
A espanhola NTGS exporta para Ucrania sua tecnologia de morteiro móvel Alakran ( 80 ou 120 mm)
https://www.defensa.com/espana/espanola ... il-alakran
Fonte: Defensa.com
Smj, seria uma arma muito interessante para uma Unidade ( batalhão ou brigada) que empregasse morteiro de 80mm ou pesado de 120mm, pois tem ótima velocidade de engajamento (60 seg.) ou desengajamento.

Eu me pergunto se como há integração das AM-21 ao sistema do Alakran, se seria possível também fazer isso com os morteiros nacionais de 81/120. Isto sendo feito, o sistema dificilmente seria batido em uma concorrência.
E nós ganharíamos um excelente vetor de apoio de fogo para as OM de inf leve que não forem FAR-E ou Slv.

abs

Henrique Brito escreveu: ↑Sáb Set 26, 2020 8:02 am O Arsenal de Guerra do Rio de Janeiro produz morteiros 60, 81 e 120mm.

Sim. Falta saber se eles podem/conseguem ser integrados em propostas de sistemas estrangeiros como esse da Espanha.

abs

Alfa BR escreveu: ↑Sáb Set 26, 2020 6:53 pm Morteiro no nível Pelotão para mim só sendo morteiros "commando"/morteirete.

Eu penso que o mrt 60mm do AGRJ quebra um galho se maiores problemas em nivel pel.



abs

A 12a Bda Inf Amv já entrou para o grupo das GU pertencentes ao Forpron? Se não, o que ainda falta?
Qual o BIL que será o responsável por representar a brigada neste programa?

abs.

FCarvalho escreveu: ↑Dom Nov 22, 2020 11:26 pm A 12a Bda Inf Amv já entrou para o grupo das GU pertencentes ao Forpron? Se não, o que ainda falta?
Qual o BIL que será o responsável por representar a brigada neste programa?

abs.

https://www.eb.mil.br/web/noticias/noti ... d/12280520

Se entendi corretamente, a bda inteira foi certificada? Isto significa que os 3 btl inf ficarão sob prontidão permanentemente?
Não era para ser apenas um btl de cada bgda a nível GU neste programa? Ou a 12a está sendo tratada de forma diferente dentro do Forpron?
A bgd pqdt também foi certificada. Mas não lembro ao certo se os 3 batalhões foram postos em condições de prontidão permanente.

abs

FCarvalho escreveu: ↑Seg Nov 23, 2020 11:17 am Se entendi corretamente, a bda inteira foi certificada? Isto significa que os 3 btl inf ficarão sob prontidão permanentemente?
Não era para ser apenas um btl de cada bgda a nível GU neste programa? Ou a 12a está sendo tratada de forma diferente dentro do Forpron?
A bgd pqdt também foi certificada. Mas não lembro ao certo se os 3 batalhões foram postos em condições de prontidão permanente.

abs

Na época que eu servi, não existia esse sistema forpron, chamávamos de FAR - Força de Ação Rápida, e na época, toda a brigada era uma unidade de pronto emprego, principalmente a Cia Prec e os três batalhoes de infantaria, mas todas as OM tinham alguma fração em prontidão. Imagino que hoje, não tenham piorado a coisa com esse forpron.

Pra usar o sutache Força de Ação Rápida, tínhamos que passar pelo EBCFAR, Estágio Básico do Combatente de Força de Ação Rápida, que eram duas semanas muito raladas, alguns EBCFAR tinham marchas de combate do Rio de Janeiro até a região serrana no interior fluminense, tínhamos instrução de câmara de gás, de operações em ambiente de guerra Química, Biológica, Radiológica e Nuclear. Era ruim mais era bom.

Deve ser a mesma coisa que hoje, creio, estão fazendo, ou querem fazer, com a Cia Culminating em termos de treinamento e formação.

Pelo que li aqui e em outros sítios, apenas um único batalhão das 10 brigadas da FORPRON estaria em prontidão permanente, mas toda elas fariam parte desta força de prontidão. O restante das OM seriam elevadas ao mesmo patamar em alguns anos, de acordo com o ciclo de formação e treinamento.

abs

CORE 2021, o novo exercício combinado entre Brasil e Estado Unidos
Por Paulo Roberto Bastos Jr. -mar 18, 2021

https://tecnodefesa.com.br/core-2021-no ... mment-7614

"O exercício será executado por uma Força-Tarefa valor Batalhão da 12ª Brigada de Infantaria Leve – Aeromóvel (12ª Bda Inf L Amv), comandada pelo 5º Batalhão de Infantaria Leve (5º BIL), e terá a participação de uma subunidade do Exército dos Estados Unidos..."

Acho que alguém andou lendo o DB ano passado.

Para quem estiver interessado, este é o site da 12a Bgda Inf Lv (AMV). O 5o BIL será o representante da brigada no exercício CORE 2021.

http://www.bdaamv.eb.mil.br/index.php



A brigada foi recentemente certificada como força de prontidão. Só não saberia dizer se na íntegra ou apenas um dos BIl.

Andei olhando as OM da 12a Bgda Inf e pelo que eu vi as OM de infantaria não estão equipadas no mesmo nível da Cia Culminating Pqdt.
Unidades como os PelRec tem mais e melhores equipamentos, mas mesmo assim faltam itens que se possa comparar com a tropa pqdt no exercício realizado no USA.
Tenho dúvidas se o pessoal do 5o BIL estará em tempos de aprontar-se para aquele exercício com os americanos em novembro. É pouco tempo. Os pqdt tiveram dois anos. A não ser que as regras de engajamento deste sejam diferentes.
A ver se eles terão a mesma atenção devotada aos paraquedistas.

5º BIL sedia 2ª Conferência de Planejamento do Exercício Combinado com o Exército dos Estados Unidos

https://www.portalr3.com.br/2021/04/5-b ... os-unidos/

Muito curioso para saber mais detalhes sobre este exercício. Aparentemente o núcleo das tropas do EB será o 5o BIL. Se acrescido ou não de outras tropas da 12a Amv ainda veremos.
Acho que os PelRec dos três batalhões devem integrar a força tarefa formada para este exercício.
Uma companhia de infantaria do US Army representará aquele exército. Até onde me lembro, será o maior contingente de tropas americanas no Brasil desde a GM II.
Como o exercício será na área de treinamento da AMAN, pode ser que o pessoal da academia e da ESA possam aproveitar também a oportunidade e participar, assim como os Precs e pessoal da bgda Op Esp. Os elementos da força de treinamento do CA Leste também devem fazer parte subentendendo que façam o mesmo papel das tropas americanas no Culminating.
O mais interessante deste exercício é que não teremos aqui o mesmo prazo de treinamento ao pessoal da Amv dado aos Pqdt, o que pode denotar talvez um caráter de menor complexidade das ações, ao contrário do visto no começo do ano nos USA.
A ver como fica a implantação do COBRA na brigada, uma vez que o caso agora é de se equipar uma OM valor batalhão. Ou se vamos para o exercício com o que tem aí mesmo.
Neste aspecto, os PelRec estão bem equipados com vários insumos daquele projeto. Mas o restante da tropa pelo que pude apurar não foi contemplada, a não ser os IA-2. De resto, me parece que tudo o mais continua o mesmo de sempre.