Re: Séries de TV
Enviado: Qua Jul 04, 2018 4:41 pm
CREDO, são páginas e páginas só a falar desta série furreca. Não tem jeito, quem assistiu o original e na época do lançamento no Brasil (cinema), não tem como recuperar a sensação de ineditismo diante da premissa original. Não há efeitos especiais, twists e atriz bonitinha que mude o fato que o Yul Brinner era tão imenso como ator que simplesmente não dá para lembrar de cena alguma em que ele não estivesse em primeiro plano ou de qualquer outro ator ou atriz que estivesse contracenando.
Estava assistindo ontem, pela trocentésima vez - simplesmente não consigo passar um só semestre inteiro sem fazer isso - O Poderoso Chefão (The Godfather) 1 e 2. São filmes já antigos mas tão fantásticos que não tem como imaginar qual ator na atualidade conseguiria representar o D. Corleone com sequer uma pontinha da credibilidade que o imortal Marlon Brando (que nem tinha origem Italiana) dá ao personagem na versão idosa ou, no 2, um jovem astro, então em ascensão, chamado Robert de Niro o faz na versão do passado. Ou um Michael Corleone melhor que o representado por Al Pacino, com aquela capacidade de passar instantaneamente de um sujeito bem frio a altamente passional e logo em seguida voltar à frieza e aquele jeito de quem está sempre pronto a cometer ou ordenar as piores atrocidades sem dar a mínima. Duvido que USD 100M ou 500 milhões ou mesmo mais em efeitos especiais possam replicar o extremo choque que a cena do assassinato de Santino (James Caan, outro não-Italiano, Judeu na verdade, mas perfeito para o papel), com toda aquela brutalidade e crueza, provocou em gente que nem eu, assistindo na platéia do cinema. Notar, quem leu os originais de Mario Puzo sabe que sobrou muita coisa por filmar, e isso que eles duram mais de três horas cada. Mas tentem fazer uma série baseada nisso, vai ter um balaio de Prepe dizendo que é a oitava maravilha mas vai ter outro de Túlio berrando HERESIA, HERESIA!
If isn't broken, don't fix it.
Não entendo este século, ao menos na parte referente a filmes e séries: onde foi parar a criatividade? Estamos no século XXI, vamos escrever e filmar histórias do século XXI ao invés de tentar recauchutar o que já era excepcional desde o século XX e continua sendo, POWS!!!
Estava assistindo ontem, pela trocentésima vez - simplesmente não consigo passar um só semestre inteiro sem fazer isso - O Poderoso Chefão (The Godfather) 1 e 2. São filmes já antigos mas tão fantásticos que não tem como imaginar qual ator na atualidade conseguiria representar o D. Corleone com sequer uma pontinha da credibilidade que o imortal Marlon Brando (que nem tinha origem Italiana) dá ao personagem na versão idosa ou, no 2, um jovem astro, então em ascensão, chamado Robert de Niro o faz na versão do passado. Ou um Michael Corleone melhor que o representado por Al Pacino, com aquela capacidade de passar instantaneamente de um sujeito bem frio a altamente passional e logo em seguida voltar à frieza e aquele jeito de quem está sempre pronto a cometer ou ordenar as piores atrocidades sem dar a mínima. Duvido que USD 100M ou 500 milhões ou mesmo mais em efeitos especiais possam replicar o extremo choque que a cena do assassinato de Santino (James Caan, outro não-Italiano, Judeu na verdade, mas perfeito para o papel), com toda aquela brutalidade e crueza, provocou em gente que nem eu, assistindo na platéia do cinema. Notar, quem leu os originais de Mario Puzo sabe que sobrou muita coisa por filmar, e isso que eles duram mais de três horas cada. Mas tentem fazer uma série baseada nisso, vai ter um balaio de Prepe dizendo que é a oitava maravilha mas vai ter outro de Túlio berrando HERESIA, HERESIA!
If isn't broken, don't fix it.
Não entendo este século, ao menos na parte referente a filmes e séries: onde foi parar a criatividade? Estamos no século XXI, vamos escrever e filmar histórias do século XXI ao invés de tentar recauchutar o que já era excepcional desde o século XX e continua sendo, POWS!!!