PRONAE

[pmicchi]

A MB deveria aproveitar o Ocean para desenvolver o uso de VANTs. O futuro vai nessa direção, com certeza.

[FCarvalho]

Já existem projetos na MB para equipar com Vant's os navios patrulha, e também como patrulheiros navais.
O seu uso no Ocean provavelmente também será testado. O mercado brasileiro oferece algumas opções bem interessantes.
Com o tempo este tipo de veículo se tornarão uma visão cada vez mais normal nos meios da MB.

abs

[pmicchi]

tinha pensando em algo um pouco maior. Segue link apenas para nos inspirar:

https://foxtrotalpha.jalopnik.com/darpa ... 1750154250

[FCarvalho]

Isso aí ainda vai demorar um pouco para chegar aqui...

abs

[GIL]

A Embraer creio que tinha uma subsidiaria que estava desenvolvendo Vants e haviam outros projetos no Brasil sendo desenvolvido.
Me imagino que tudo deve ter ido pro espaço ou ficado no stand by no melhor dos casos igual que com tema dos desenvovimento de pequenos motores aeronauticos.

[FCarvalho]

Por aqui só temos agora a Avibrás, a AEL e uma empresa que não lembro o nome está tentando fazer uma versão capada do Heron I.
A Embraer tinha a Hárpia, que era um consórcio com outras empresas, mas que não deu em nada.
Salvo engano ainda tem a SantosLab que faz os Carcará I.
Tem outra que está fazendo um VANT com rotores mas também não lembro o nome.

abs

[FCarvalho]

Russia's Krylov Research Center Unveils Light Aircraft Carrier Design
August 2018 Naval News
POSTED ON THURSDAY, 23 AUGUST 2018 09:38

https://www.navyrecognition.com/index.p ... esign.html

Tudo que a MB sempre quis, depois que a ficha caiu.
Pena que é russo.

[J.Ricardo]

Já não esta na hora da Russia partir para as catapultas?

[FCarvalho]

O projeto que parece interessar a marinha russa, tem como proposta utilizar os dois sistemas, Catobar e Stobar.
Mas trata-se de um monstro de cem mil toneladas e mais de trezentos metros.
O Nae acima pode ser adaptado ao que a MB quer, no caso o sistema Catobar.
Mas em se tratando de material de "origem duvidosa" vamos passar batido em mais essa.
Lamentável.

Abs

[FCarvalho]

OPINIÃO - Ao aposentar precocemente o A-12 São Paulo Marinha do Brasil voltará a operar um Porta Aviões

https://www.cavok.com.br/blog/opiniao-a ... ttYtu0j6Rg

Uma ótima pergunta em um momento mais do que oportuno, em meio a importunidade da questão.

abs

[Lord Nauta]

OPINIÃO - Ao aposentar precocemente o A-12 São Paulo Marinha do Brasil voltará a operar um Porta Aviões

https://www.cavok.com.br/blog/opiniao-a ... ttYtu0j6Rg

Uma ótima pergunta em um momento mais do que oportuno, em meio a importunidade da questão.

abs

Prezados colegas,

O texto em destaque apresenta alguns pontos de inconsistência. Vou destacar apenas dois:
1. O HMS Ocean não estava fora de serviço desde 2005;e
2. O convoo do HMS Ocean não esta apto quanto por exemplo, aos aspectos de capacidade estrutural e proteção térmica, para operar aeronaves V/STOL.

Sds

Lord Nauta

[FCarvalho]

Olá Nauta.

Você está correto, e nem fiz questão de ressaltar esse e outros erros, para apenas focar no fato de que, aparentemente, o alto comando da MB se convenceu de que um Nae Stobar talvez seja a unica maneira de tentar obter- e operar - navios deste tipo que possam ser sustentados pelo orçamento limitado e inconsistente de costume.
Por outro lado, o assunto tornar-se inoportuno dado que a esquadra brasileira praticamente está em franco processe de desaparecimento, sem uma solução plausível em curto e médio prazo.
Se os ventos da economia e da politica mudarem de rumo na próxima década, vamos poder falar, quiçá, de um segundo lote das Meko 100 que venham a substituir as fragatas restantes que por ventura ainda durem até 2030, o que penso é pouco provável.
Enfim, simplesmente não dá para pensar e nem planejar um único Nae se sequer temos condições de adquiri e operar os navios escolta que lhes são necessários.
Bem, um Nae da USN, por exemplo, nunca anda com menos de 5 ou 6 navios junto a si, em suas FT pelo mundo. Esse é basicamente um padrão seguido por todas as marinhas que possuem uma esquadra que mereça esse nome.
Neste sentido, pensar em míseros 2 Nae como a MB intencionava no PEAMB I, no mínimo exigiria de nós, pelo menos 10 a 12 navios de porte das fragatas de 6 mil toneladas aventadas naquele programa disponíveis a fim de prover a escolta necessária. E nem vou mencionar o fato de que navios como o Atlântico possuem necessidade de escoltas quase idênticas, para não falar da FFE e seus meios de transporte e os navios auxiliares. Enfim,,,
Já estamos apanhando, e muito, para tentar conseguir 4 de pouco mais de 3 mil, sem qualquer previsão concreta de passar disso, imagine-se pensar em Nae.
Parece dantesco, para não dizer vergonhosamente hilário para um pais como com toda a vocação naval do Brasil.
Falaram muito que os 30 navios pedidos no PEAMB I era um devaneio da MB. Sempre concordei e ainda concordo com ele. E ele se explica sozinho se olharmos para o mar além das prais tomando apenas como referencia o cronograma de feirados e festas que as disponibilizam ao populacho tupiniquim anualmente.
Mas bem, diz o cito popular que cada povo merece o governo que tem. Eu acreceria que merece também a defesa, e as ffaa's, que não tem.

abs

[FCarvalho]

Embora eu tenha apreciado muito o projeto do navio russo que postei acima, com deslocamento total de 44 mil ton, sabe-se que a MB trabalha hoje com a ideia de um Nae STOBAR entre 30 e 40 mil ton.
No mercado externo não há nada pronto, somente projetos, com tais características.
Eu particularmente gosto muito do conceito do INS Vycrant, mas que carece ainda se provar na marinha indiana.



Trata-se de um navio praticamente do mesmo porte do SP e com pouca coisa mais de deslocamento - cerca de 42 mil ton máximo, segundo diversas fontes - mas contando com todas as facilidades que os avanços tecnológicos da nossa época.
Penso que um navio como esse, que diz-se ´pode carrega um GAE entre 20 e 30 aeronaves estaria mais do que de bom tamanho para uma marinha com as pretensões, e as muitíssimas limitações, como a nossa.
Um eventual Gripen N poderia facilmente operar no mesmo. O caça da SAAB concorre para substituir os Mig-29K indianos, numa encomenda de 57 unidades.
Como nós e eles somos dos BRICs talvez isso pudesse ajudar de alguma maneira, já que o Gripen E também concorre para obter um lugar ao sol na IAF, com mais de cem unidades sendo planejadas. Se soubéssemos juntar o útil ao agradável, quem sabe lá pelos anos de 2030 em havendo outras condições econômicas poderíamos estar colhendo os frutos plantados por agora em termos de planejamento. Quem sabe, sonhar ainda não nos custa nada.

abs

[Lord Nauta]

Olá Nauta.

Você está correto, e nem fiz questão de ressaltar esse e outros erros, para apenas focar no fato de que, aparentemente, o alto comando da MB se convenceu de que um Nae Stobar talvez seja a unica maneira de tentar obter- e operar - navios deste tipo que possam ser sustentados pelo orçamento limitado e inconsistente de costume.
Por outro lado, o assunto tornar-se inoportuno dado que a esquadra brasileira praticamente está em franco processe de desaparecimento, sem uma solução plausível em curto e médio prazo.
Se os ventos da economia e da politica mudarem de rumo na próxima década, vamos poder falar, quiçá, de um segundo lote das Meko 100 que venham a substituir as fragatas restantes que por ventura ainda durem até 2030, o que penso é pouco provável.
Enfim, simplesmente não dá para pensar e nem planejar um único Nae se sequer temos condições de adquiri e operar os navios escolta que lhes são necessários.
Bem, um Nae da USN, por exemplo, nunca anda com menos de 5 ou 6 navios junto a si, em suas FT pelo mundo. Esse é basicamente um padrão seguido por todas as marinhas que possuem uma esquadra que mereça esse nome.
Neste sentido, pensar em míseros 2 Nae como a MB intencionava no PEAMB I, no mínimo exigiria de nós, pelo menos 10 a 12 navios de porte das fragatas de 6 mil toneladas aventadas naquele programa disponíveis a fim de prover a escolta necessária. E nem vou mencionar o fato de que navios como o Atlântico possuem necessidade de escoltas quase idênticas, para não falar da FFE e seus meios de transporte e os navios auxiliares. Enfim,,,
Já estamos apanhando, e muito, para tentar conseguir 4 de pouco mais de 3 mil, sem qualquer previsão concreta de passar disso, imagine-se pensar em Nae.
Parece dantesco, para não dizer vergonhosamente hilário para um pais como com toda a vocação naval do Brasil.
Falaram muito que os 30 navios pedidos no PEAMB I era um devaneio da MB. Sempre concordei e ainda concordo com ele. E ele se explica sozinho se olharmos para o mar além das prais tomando apenas como referencia o cronograma de feirados e festas que as disponibilizam ao populacho tupiniquim anualmente.
Mas bem, diz o cito popular que cada povo merece o governo que tem. Eu acreceria que merece também a defesa, e as ffaa's, que não tem.

abs

Prezado colega,

Corroboro seu texto lúcido e desapaixonado da realidade da MB hoje e nos próximos anos e da defesa em geral de nosso país. Lamentável ainda estarmos posicionados ao lado dos países periféricos do mundo, apesar de nossas riquezas e potencial.

Sds

Lord Nauta

[FCarvalho]

A quem interessar possa, o Eduardo Italo Pesce, tem uma matéria muito interessante na edição em banca da revista Segurança e Defesa, sobre um possível substituto para o Nae SP. Os argumentos usados são bem lúcidos e tem fundamentação logica e financeira, levando-se em conta a situação da nossa realidade operacional e orçamentária. Vale a pena a leitura e os possíveis debates aqui sobre as ideias expostas na matéria.

No mais a matéria abaixo mostra bem claramente o quão sério é dispor de um Nae em uma esquadra... e seus custos.

http://www.planobrazil.com/2019/07/10/a ... t-manatee/

abs