Oficial - Projeto KC-X3

[FCarvalho]

osolamaalua, ao que me consta a TAM não pretende, a priori, abrir mão de nenhum dos seus A330, até pelo contrário, os planos vão no sentido de aumento da frota até chegar-se a cerca de 25 aeronaves, número próximo dos que chagarão os A350, que até o momento estão confirmados 22 undades, que serão recebidas entre 2015/2016 até 2022.

Quanto aos A340, o próprio fato de serem objeto de leasing, como de praxe ocorre na aviação comercial, torna-os ainda mais atraentes para uma negociação entre governo e empresa, no caso a Airbus. Afinal, aquela empresa poderia-nos dispor das aeronaves nas condições financeiras e comerciais mais, diria, interessantes, do que a pura e simples aquisição, e fazendo as adaptações necessárias as funções VIP's, o que não seria nenhum maior problema, e com o apoio logistico baseado em um contrato LCS, o com o que, acredito, ainda sairíamos no lucro, pois, como disse acima, o leasing de duas aeronaves usadas, mas novas, pode ser mais interessante econômica e financeiramente para o governo, do que gastar alguns milhões de dólares com uma única e ainda dependente de manutenção externa.

abs

[sapao]

Esses A430-500 da Tam seria aeronaves ideais para um FAB 01, haja vista estarem com poucas horas de voo e poderem ser manutenidos aqui mesmo, e apesar de usados, sairiam mais barato do que comprar um 747-800VIP, que nos custaria nada menos do que uns USD 250/300 milhões. É melhor dois usados na mão do que um não voando.

abs.

Apesar de ser um frame civil, uma aeronave Presidencial é completamente diferente.
Transformar um criada para ser civil pode sair muito mais caro, no conceito de Custo x Beneficio, do que comprar um preparada de fabrica.

E em qualquer compra eu prefiro novo de fabrica do que usar um "Tampão".

[FCarvalho]

Esses A430-500 da Tam seria aeronaves ideais para um FAB 01, haja vista estarem com poucas horas de voo e poderem ser manutenidos aqui mesmo, e apesar de usados, sairiam mais barato do que comprar um 747-800VIP, que nos custaria nada menos do que uns USD 250/300 milhões. É melhor dois usados na mão do que um não voando.
abs.

Apesar de ser um frame civil, uma aeronave Presidencial é completamente diferente.
Transformar um criada para ser civil pode sair muito mais caro, no conceito de Custo x Beneficio, do que comprar um preparada de fabrica.
E em qualquer compra eu prefiro novo de fabrica do que usar um "Tampão".

Bom sapão, mas aqui estamos falando de uma relação que não necessariamente passaria pelo crivo da lógica operacional militar, ao menos no que diria respeito ao negócio em si, que é mais politico do que técnico.

Acho eu que os A340-500 não teriam tanta dificuldade de serem adaptados para os voos VVIP de que a FAB necessita, e ainda conseguiríamos lograr duas aeronaves do mesmo modelo na função de zero uno, coisa que, aí sim, penso, seria bem mais benéfico do que termos um único B747-8, ou outro qualquer, e ter de acompanhá-lo com um KC-137 ou E-190 VIP.

Se formos pensar na solução ideal, que é sempre uma aeronave nova e de fábrica, nossas opções, e consequentemente, nossa capacidade de barganha serão bem diminutas. Afinal, hoje, só teríamos o B747 e/ou o A330 MRTT em função VIP. E voltamos a problemática anterior das limitações do 2o GT de operar suas aeronaves e ter de dividi-las com o GTE.

Parece-me que é trocar seis por meia duzia. Qual a vantagem então?

abs.

[sapao]

FC,
toda e qualquer compra militar leva mais em conta o politico do que o militar; com rarissimas exceções. Essa não seria uma delas...

Teriamos que modificar a celula, sem perder a garantia do fabricante.
Advinha só que é que vai fazer isso? O fabricante, obvio!
E pode ter certeza, vai cobrar muito bem pelo serviço...
Por isso pode ter certeza que nossas condições de barganha JÁ são diminutas: é AIRBUS ou BOEING, só tem que definir o modelo.

E não estou nem falando da parte de avionicos, que teria que ser no minimo "enriquecida".

E o 01 que se pensa em comprar deve ser utilizado prioritariamente para missões fora da AL, já que neste contexto o 190 cumpre a missão.
E o 2 GTT vai continuar acompanhando nas missões longas como sempre fez, como aeronave de reserva e precursora.

A diferença é que vai se trocar um seis usado por uma meia duzia 0 km de fábrica.

[FCarvalho]

Neste contexto meu caro sapão, em que o 2o/2oGT necessariamente continuaria a fazer o trabalho de acompanhamento, que é o que parece irá acontecer, é quase que lógica a opção da FAB pelos A330 MRTT, segundo suas convicções. Resta-nos saber se utilizando-se da famosa e antiga solução mista, com uma aeronave KC fazendo as vezes de VVIP, e outra acompanhando, ou se a presidência da república optaria por designar uma aeronave exclusiva só para isso, do mesmo modelo, deixando ao GT as KC's livres para o seu trabalho primário.

Estou um tanto que convencido que a possibilidade desta última alternativa talvez esteja realmente sendo estudada mais de perto e criteriosamente pelo palácio do planalto. Afinal, imagem é tudo na cabeça do povo do planalto, e a imagem de um A330 pintado nas cores do GTE com certeza não deve ter passado despercebida da "equipe de mershandising" de Brasília. Os egos ainda andam muito inflados e em alta por lá desde há alguns anos. Não temos mais "o cara", mas em compensação temos agora a "gerentona", que não gosta de passar baixo nas suas viagens e menos ainda de se apresentar/ser apresentada a menor do que seus próprios convidados e/ou ilustres visitantes.

Agora isso, claro, a depender exclusivamente da FAB, haja visto que os rumores para o novo FAB01 até aqui, sempre transitaram em torno do 747-8VIP, que penso eu, deve ser o que mais se encaixa no tamanho do ego e do medo de voar da nossa Presidente.

Particularmente, acredito que o trabalho mais pesado da FAB será de convencer a presidenta a compor sua malha de aeronaves para viagem ao exterior de longo curso, com um único modelo, de forma a garantir a melhor relação custo x benefício, não só a si mesma, mas como à presidência da república e ao país.

Neste sentido até expus alguns devaneios meus, no tópico dos An-124/225 quanto a possibilidade da adoção do projeto Y-20 chinês, que tendo em vista até como parâmetro as viagens do presidente Obama, como aquelas aeronaves também seriam muito úteis a nós, por exemplo, no apoio as viagens da nossa turística presidenta.
Bom, sonhar enfim ainda não nos é cobrado impostos.

Vamos ver como anda o nível de argumentação e credibilidade da FAB junto ao planalto. Se der só A330 venceu a lucidez, a técnica e a letra da lei. Se der B747-8 e depois quem sabe A330MRTT, venceu o ego e a falta de (bom)senso característica de nossa classe política.

abs.

[knigh7]

Acho que 330 seriam melhores... questão custo benefício.

Meus 2 cents

[]s
CB_Lima

Quem nos dera o favorito do KCX2 ser o MRTT.

Quem está na frente é a proposta da IAI com os KC 767 usados.

Quando a FAB estava planejando em 2008, nem se previam KCs usados. Iriam ser 2 novos inicialmente (o ideal era 4, poderia ser 2+2).

[FCarvalho]

Acho que 330 seriam melhores... questão custo benefício.
Meus 2 cents
[]s
CB_Lima

Quem nos dera o favorito do KCX2 ser o MRTT.
Quem está na frente é a proposta da IAI com os KC 767 usados.
Quando a FAB estava planejando em 2008, nem se previam KCs usados. Iriam ser 2 novos inicialmente (o ideal era 4, poderia ser 2+2).

Bom, em princípio, a FAB deseja uma aeronave nova. Então a depender dela o MRTT ainda é o preferido. Mas é como eu disse acima. Se este vencer, ótimo, venceu a técnica e a lei. Se não, venceu o proselitismo e a falta de bom senso política. Mas convenhamos, bom sendo nunca foi o nosso forte mesmo...

edit: o único jeito do A-330MRTT ganhar esta licitação é fazer com que as modificações/adaptações nas aeronaves seja feitas em parceria com alguma empresa brasileira e no Brasil. Será que a Airbus estaria disposta a tanto, com a atual crise na Europa?

abs.

[osolamaalua]

Processo aguardando relatórios. Porém sem previsão orçamentária até o momento para o projeto.

[FCarvalho]

E nem terá. Aposto os centavos do meu salário que ele só sai depois que a presidenta resolver o seu imbróglio com suas viagens. E depois disso, quem sabe ela se digne a providenciar os substitutos dos KC-137's.

D'outra forma, os A-330MRTT, como já disse, só tem possibilidades de ganhar este projeto, caso torne-se o FAB Zero Uno ou se a Airbus encetar as modificações necessárias em terras brasilis.

Mas em todo caso, se vingar o B747-8 julgo ser praticamente natural a vitória da proposta israelense com os B767-300 usados, servindo a mesma como uma atenuante frente a recusa da compra de uma aeronave nova para FAB, e também a justificativa complementar para a impresa e a tal sociedade civil.

A ver as cenas do próximo capítulo.

[osolamaalua]

hoje a tendencia é da aquisição de aeronaves novas, pois apesar do alto custo inicial a sua manutenção operacional é bem mais fácil e economica. Vou dar um exemplo fácil, a vida toda comprei os carros de minha casa zero, o meu último carro comprei seminovo de um modelo superior, já me deu mais gasto e menos confiança do que os zero que comprei. Se tiver algo usado na FAB acredito que serão os caças por falta de alternativa. Mas a tendência é se evitar ao máximo.

[FCarvalho]

pois sim, meu caro, ma isso no que depender da FAB; já até sabemos que ela quer, sempre que possível, tudo (o pouco que vier) novo. Mas esse novo, como disse acima, está condicionado aos argumentos apresentados ao Planalto. Se não toparem ou acharem que não precisa, que custa caro, etc e tal, azar nosso, vamos de 767 recauchutado mesmo.

Só para lembrar, o critério do governo está atrelado, como sempre aos seus ganhos políticos com os negócios da defesa. Então, A330 MRTT na FAB, novo, só se o Planalto for de FAB 01 também. Do contrário...

abs

[FCarvalho]

Estive observando os alcances das aeronaves que poderiam eventualmente servir como aviões presidenciais, e tendo-se em vista que regularmente, esta presidente e os outros que se seguirem terão, por força de acordos político-estratégicos junto aos outros Brics, estarão 'obrigados' a estar, ao menos uma vez por ano, em Moscou, Pequim, Nova Delhi e Joanesburgo, então os mais indicados, para vôos non-stop, seriam os seguintes:

BOEING
B-747-8 VIP - 17.149 km
B-777-200LR - 17.395 km
B-787-8 - 15.200 km
fonte: http://www.boeing.com.br/Produtos-e-Ser ... omerciais/

AIRBUS
A340-600/500 - de 14.630 km a 16.668 km
A350 - de 15.000 km a 15.742 km
fonte: http://www.airbus.com/aircraftfamilies/ ... xwbfamily/

Se valer como impositivo o fato de que a futura aeronave presidencial deverá necessariamente atingir qualquer uma destas capitais, sem fazer escalas técnicas, então nenhum dos atuais contedores para o programa KC-X está à altura de servir como FAB 01. Se isto é verdade, então mais um motivo para a separação total de tratamento e solução para ambas as questões.

Renova-se assim, em teoria, a possibilidade de a FAB vir poder a contar com aeronaves novas quando da substituição dos vestutos KC-137's.

É esperar para ver.

abs

[Luís Henrique]

Estas aeronaves não poderiam ser adaptadas para aumentar o alcance???

Pergunto isto pois na versão comercial estas aeronaves devem levar CENTENAS de passageiros.
Em uma versão presidencial talvez a exigência em número de passageiros seja menor.
Ai poderia abrir espaço para mais combustível.

Ou não é possível?

[FCarvalho]

Possível sempre é Luis, mas o problema aí são os custos envolvidos, já que a simples adaptação de mais tanques de combustível por si, já exigiria, minimamente, uma dezena ou centena de outras modificações no projeto da mesma, o que não necessariamente pode surtir os efeitos desejados.

Fica mais fácil dispor de aeronaves já com um alcance comercial, desde o projeto, para longuíssimas distâncias, isso com centenas de passageiros. O exemplo disso é o Boeing 747-8 que em sua versão comercial pode levar mais de 400 paxs distancias de até 15 mil kms de distância, enquanto sua versão VIP, com "apenas" 100, vai a mais de 17 mil kms.

A relação custo x benefício está mais para aqueles modelos widebody novos do que adaptações que podem, ou não, surtirem o efeito desejado. Nem toda economia de divisas no curto prazo acaba gerando dividendos econômicos no longo. Está aí o A-319 VVIP da presidência que não me deixa mentir.

abs.

[Carlos Lima]

Se bem que no caso do A319 VVIP fomos nós que tomamos a decisão de retirar um dos tanques de combustível que tornaria os vôos transatlânticos viáveis e com relativa sobra de combustível.

Quando o cliente requer alterações que certamente vão afetar negativamente a plataforma, fica díficil achar uma aeronave 'ideal'.

[]s
CB_Lima