Programa de mísseis da MB
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Re: Programa de mísseis da MB
Parece que o "alvo" foi atingir o alcance máximo (não revelado) com características de vôo adequadas e depois o míssil seguiria até cair no mar.Sideshow escreveu:Alguém sabe qual foi o alvo?
Como no lugar da carga explosiva havia um aparato de telemetria, não faria muito sentido um alvo físico real.
abraços]
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amor fati
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Re: Programa de mísseis da MB
Vai concorrer com a MBDA que oferece remotorização do MM:40 para o padrão Block III com 180Km de alcance x 70km da versão atual.brisa escreveu:A Avibras vai ganhar o mundo remotorizando estes mísseis
- LeandroGCard
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Re: Programa de mísseis da MB
Você deveria ter colocado um emoticon para deixar clara a ironia.Dall escreveu:Vai concorrer com a MBDA que oferece remotorização do MM:40 para o padrão Block III com 180Km de alcance x 70km da versão atual.brisa escreveu:A Avibras vai ganhar o mundo remotorizando estes mísseis
Leandro G. Card
- Marino
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Re: Programa de mísseis da MB
Você acha que a MBDA certificaria o novo motor se houvesse concorrência?
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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Re: Programa de mísseis da MB
Mas será que todos os atuais operadores do MM40 terá condições de pagar o preço de uma remotorização do padrão de um Block III???
Acho que a Avibrás poderá oferecer uma opção mais "em conta" com o seu propulsor e a MBDA também deve ganhar algo com isso, através de royalties por ter participado no desenvolvimento.
Acho que a Avibrás poderá oferecer uma opção mais "em conta" com o seu propulsor e a MBDA também deve ganhar algo com isso, através de royalties por ter participado no desenvolvimento.
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Re: Programa de mísseis da MB
Concordo!Marino escreveu:Você acha que a MBDA certificaria o novo motor se houvesse concorrência?
A MBDA não estaria nem um pouco colaborativa com este projeto se ele tivesse a minima chance de competir com ela mesma em algum mercado externo.
A grande vantagem para a MBDA neste programa é que mantem seu velho cliente cativo mais próximo.
A FAB deve incorporar o Harpoon no P-3BR.
A MB toca o projeto do MAR-1.
O país já demonstrou que pode construir propulsores mais modernos na forma de microturbinas.
O vencedor do FX-2 se for o F-18, teria como opção natural o Harpoon, se for o Gripen o RBS-15. O Exocet só seria viável com o Rafale.
Em fim, "nunca na história deste país" o "monopólio" do Exocet esteve tão frágil.
- Marino
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Re: Programa de mísseis da MB
Míssil mar-mar Exocet MM40 já tem motor brasileiro
3 de maio de 2012, em Reportagem, Sistemas de Armas, Tecnologia, por Galante
Estivemos hoje na coletiva de imprensa realizada pela Marinha do Brasil, MBDA e Avibras realizada no Rio de Janeiro. O evento contou com a presença de Patrick de La Revelière, vice-presidente de vendas para a América Latina da MBDA, do vice-almirante (Ref) Ronaldo Fiuza de Castro, Gerente de Programa de mísseis superfície-superfície da MB e de Sami Youssef Hassuani, presidente da Avibras.
Durante a coletiva foi revelado que o primeiro míssil antinavio Exocet MM40 com motor de fabricação brasileira foi disparado com sucesso no dia 18 de abril de 2012, pela corveta Barroso (V34), também de construção nacional.
Foram feitas apresentações pelos representantes da MB, MBDA e Avibras sobre o desenvolvimento do motor nacional do míssil e a cooperação francesa no programa.
O vice-almirante Fiuza discorreu sobre a decisão da Marinha de nacionalizar a propulsão dos mísseis Exocet de seu inventário, pois o motor é perecível com o passar do tempo e a MBDA já descontinuou a produção desses mísseis, já que produz versões mais modernas com outro tipo de propulsão.
Segundo o almirante, “quem produz o motor foguete pode pensar em desenvolver seus próprios mísseis”.
A MB solicitou à MBDA a cooperação para o projeto de uma nova propulsão e esta escolheu como parceiro brasileiro a Avibras, que já tinha vasta experiência na produção de foguetes.
Foi destacado que o novo motor não é produto de engenharia reversa: ele foi desenvolvido do zero seguindo as especificações fornecidas pela MBDA. É a primeira vez que a MBDA ajuda uma empresa estrangeira num projeto desse tipo.
Engenheiros da MBDA cooperaram com os engenheiros da Avibras no projeto e fabricação do novo motor. Cerca de 300 engenheiros e técnicos da Avibras trabalharam durante 2 anos em tempo integral na produção e certificação do motor.
Foram feitas de 30 a 40 certificações com o motor funcionando em bancada de testes e no dia 18 de abril foi feito o primeiro lançamento a partir de um navio.
Os mísseis da MB deverão ser todos remotorizados até o final de 2013. Até lá, também será possível estabelecer a vida útil dos motores que estão sendo testados pelo método de envelhecimento acelerado.
Os resultados obtidos nos testes foram melhores do que o esperado, com o motor superando as características do motor original. O tempo de queima do “sustainer” (o motor que leva o míssil até o alvo, depois da queima do “booster”, que faz a primeira impulsão) chegou a 270 segundos. O motor original tem tempo de queima de 240 segundos.
O míssil lançado pela corveta Barroso no dia 18 de abril foi disparado contra um alvo no limite do alcance, a uma distância de 38 milhas (70km).
Patrick de La Revelière salientou a importância da Mectron no processo de validação do primeiro lançamento. A empresa forneceu o equipamento de telemetria instalado no míssil que permitiu a coleta dos parâmetros do motor durante o voo até o alvo.
A Marinha do Brasil espera agora poder atender a demanda de clientes internacionais que utilizam centenas de mísseis MM40 das primeiras versões. Os mísseis AM39 lançados de helicópteros também terão seus motores substituídos e será feita a integração com os helicópteros EC725.
A MBDA, por sua vez, tem grande interesse em cooperar com o Brasil, de olho nas futuras aquisições de mísseis Exocet SM39 para os submarinos SBR e também de mísseis Aster para as futuras fragatas do Prosuper. Segundo Patrick de La Revelière, a cooperação com a Avibras pode ser vista como uma espécie de antecipação de “off-sets".
3 de maio de 2012, em Reportagem, Sistemas de Armas, Tecnologia, por Galante
Estivemos hoje na coletiva de imprensa realizada pela Marinha do Brasil, MBDA e Avibras realizada no Rio de Janeiro. O evento contou com a presença de Patrick de La Revelière, vice-presidente de vendas para a América Latina da MBDA, do vice-almirante (Ref) Ronaldo Fiuza de Castro, Gerente de Programa de mísseis superfície-superfície da MB e de Sami Youssef Hassuani, presidente da Avibras.
Durante a coletiva foi revelado que o primeiro míssil antinavio Exocet MM40 com motor de fabricação brasileira foi disparado com sucesso no dia 18 de abril de 2012, pela corveta Barroso (V34), também de construção nacional.
Foram feitas apresentações pelos representantes da MB, MBDA e Avibras sobre o desenvolvimento do motor nacional do míssil e a cooperação francesa no programa.
O vice-almirante Fiuza discorreu sobre a decisão da Marinha de nacionalizar a propulsão dos mísseis Exocet de seu inventário, pois o motor é perecível com o passar do tempo e a MBDA já descontinuou a produção desses mísseis, já que produz versões mais modernas com outro tipo de propulsão.
Segundo o almirante, “quem produz o motor foguete pode pensar em desenvolver seus próprios mísseis”.
A MB solicitou à MBDA a cooperação para o projeto de uma nova propulsão e esta escolheu como parceiro brasileiro a Avibras, que já tinha vasta experiência na produção de foguetes.
Foi destacado que o novo motor não é produto de engenharia reversa: ele foi desenvolvido do zero seguindo as especificações fornecidas pela MBDA. É a primeira vez que a MBDA ajuda uma empresa estrangeira num projeto desse tipo.
Engenheiros da MBDA cooperaram com os engenheiros da Avibras no projeto e fabricação do novo motor. Cerca de 300 engenheiros e técnicos da Avibras trabalharam durante 2 anos em tempo integral na produção e certificação do motor.
Foram feitas de 30 a 40 certificações com o motor funcionando em bancada de testes e no dia 18 de abril foi feito o primeiro lançamento a partir de um navio.
Os mísseis da MB deverão ser todos remotorizados até o final de 2013. Até lá, também será possível estabelecer a vida útil dos motores que estão sendo testados pelo método de envelhecimento acelerado.
Os resultados obtidos nos testes foram melhores do que o esperado, com o motor superando as características do motor original. O tempo de queima do “sustainer” (o motor que leva o míssil até o alvo, depois da queima do “booster”, que faz a primeira impulsão) chegou a 270 segundos. O motor original tem tempo de queima de 240 segundos.
O míssil lançado pela corveta Barroso no dia 18 de abril foi disparado contra um alvo no limite do alcance, a uma distância de 38 milhas (70km).
Patrick de La Revelière salientou a importância da Mectron no processo de validação do primeiro lançamento. A empresa forneceu o equipamento de telemetria instalado no míssil que permitiu a coleta dos parâmetros do motor durante o voo até o alvo.
A Marinha do Brasil espera agora poder atender a demanda de clientes internacionais que utilizam centenas de mísseis MM40 das primeiras versões. Os mísseis AM39 lançados de helicópteros também terão seus motores substituídos e será feita a integração com os helicópteros EC725.
A MBDA, por sua vez, tem grande interesse em cooperar com o Brasil, de olho nas futuras aquisições de mísseis Exocet SM39 para os submarinos SBR e também de mísseis Aster para as futuras fragatas do Prosuper. Segundo Patrick de La Revelière, a cooperação com a Avibras pode ser vista como uma espécie de antecipação de “off-sets".
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Barão do Rio Branco
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Re: Programa de mísseis da MB
Sem saber o valor de ambas motorizações é complicado comparar.henriquejr escreveu:Mas será que todos os atuais operadores do MM40 terá condições de pagar o preço de uma remotorização do padrão de um Block III???
Acho que a Avibrás poderá oferecer uma opção mais "em conta" com o seu propulsor e a MBDA também deve ganhar algo com isso, através de royalties por ter participado no desenvolvimento.
Agora vejamos;
Se a questão for escala, quem tem a maior delas, a Avibras com algumas duzias de propulsores em carteira ou a MBDA com centenas de Blocks-III pela frente?
O propulsor é uma parte pequena do custo do míssil. Qual seria este percentual? Não sabemos, mas no programa de nacionalização do Gabriel nos anos de 1980 o propulsor seria 16% do míssil.
Para ajudar mais a Avibras na comparação, suponhamos que seja 30%, mesmo que a motorização da MBDA seja o dobro do preço da Avibras, o impacto sobre o valor do míssil final é de 15%. Por 15% e uma nova faixa de alcance 2,5 maior não valeria a pena?
Os clientes estão somente buscando preço neste tipo de modernização? Por exemplo, no programa da MBDA outras capacidades que tornam o míssil mais adequado a guerra litorânea como introdução da capacidade GPS e novos modos de ataque também são oferecidos. No programa da Avibras isto esta completamente fora do escopo.
- prp
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Re: Programa de mísseis da MB
Dall onde você quer chegar? A Avibras entrou em uma furada? Isso é um engodo? Não estou te entendendo.
-
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Re: Programa de mísseis da MB
Dall,
Na boa,......vc é chileno????
Na boa,......vc é chileno????
"O dia em que os EUA aportarem porta aviões, navios de guerra, jatos e helicópteros apache sobre o território brasileiro, aposto que muitos brasileiros vão sair correndo gritando: "me leva, junto! me leva, junto!"
- Marino
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Re: Programa de mísseis da MB
Pois é!!!!!!!
E como sempre a visão cai somente no hardware sem olhar outras implicações muito mais importantes.
E como sempre a visão cai somente no hardware sem olhar outras implicações muito mais importantes.
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- Andre Correa
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Re: Programa de mísseis da MB
Lembrando: discutimos a mensagem... não o mensageiro.
Audaces Fortuna Iuvat
Re: Programa de mísseis da MB
Deixa eu “defender” um pouco este programa, antes que alguém pense que sou contra ele ou “torço contra”.
Vejamos uma coisa
Classe Niterói: 6 navios x 4 tubos de lançamento.
Classe Inhaúma / Barroso: 5 navios x 4 tubos de lançamento.
Classe Greenhalgh: 3 navios x 4 tubos de lançamento.
Só ai temos 56 mísseis mais as recargas que não sabemos quantos são.
Tirando a Barroso, não estamos falando necessariamente de navios novos e cujo armamento provavelmente esta em final de vida de prateleira (em alguns casos provavelmente vencido).
A MB precisa substituir boa parte dos 50 a 100 mísseis que provavelmente possui. O Block II esta fora de produção.
Opções:
Incorpora outro míssil novo. Problema: Teria que mexer em todos os sistemas de todos os navios. Leva tempo, dinheiro e ainda teria que realizar novas campanhas de validação. (Um pesadelo).
Incorpora o Block-III. Problema: Aparentemente nenhum, se a modernização mantiver as mesmas interfaces elétricas e mecânicas do Block II. Porem, TODOS estes navios darão baixa dentro de 10 anos, assim estes Block-III teriam uma janela operacional pequena.
Remotorizar com o propulsor da Avibras. Problema: O alcance do míssil permaneceria o mesmo. Isto não é exatamente um problema na medida que estes navios estão no final de sua vida operacional, seria um problema sério se fossem os navios da nova geração de escoltas, da qual se esperam alguns ganhos de desempenho em AAW, ASW e ASuW. De quebra dá trabalho a Avibras que esta mal das pernas.
Estou passando a minha visão sobre o tema para desmistificar algumas coisas (que na minha visão pessoal são falácias) sobre este projeto.
1) Este motor não realiza nenhuma mágica de desempenho. Escrevi sobre isto ontem, veja o que foi dito hoje na coletiva de imprensa. “O míssil lançado pela corveta Barroso no dia 18 de abril foi disparado contra um alvo no limite do alcance, a uma distância de 38 milhas (70km)”
2) Não existe nenhum mercado virtuoso para este projeto.
3) Os ganhos tecnológicos são pequenos, já produzimos no Brasil coisas muito mais complicadas em termos de propulsão sólida do que estes motores. A industria nacional, corretamente esta no caminho certo neste tipo de propulsão que são as microturbinas.
É uma solução caseira para um problema caseiro penso eu.
Nós entusiastas e jornalistas leigos é que precisamos enxergar "mercados externos" "Seleto grupo disto ou daquilo", os planejadores deste programa só queriam uma coisa. Ajudar a Avibras, trocar algumas duzias de Exocet sem mexer nos navios, dar uma capacidade operacional digna a esquadra até a troca destes navios em uma década.
Vejamos uma coisa
Classe Niterói: 6 navios x 4 tubos de lançamento.
Classe Inhaúma / Barroso: 5 navios x 4 tubos de lançamento.
Classe Greenhalgh: 3 navios x 4 tubos de lançamento.
Só ai temos 56 mísseis mais as recargas que não sabemos quantos são.
Tirando a Barroso, não estamos falando necessariamente de navios novos e cujo armamento provavelmente esta em final de vida de prateleira (em alguns casos provavelmente vencido).
A MB precisa substituir boa parte dos 50 a 100 mísseis que provavelmente possui. O Block II esta fora de produção.
Opções:
Incorpora outro míssil novo. Problema: Teria que mexer em todos os sistemas de todos os navios. Leva tempo, dinheiro e ainda teria que realizar novas campanhas de validação. (Um pesadelo).
Incorpora o Block-III. Problema: Aparentemente nenhum, se a modernização mantiver as mesmas interfaces elétricas e mecânicas do Block II. Porem, TODOS estes navios darão baixa dentro de 10 anos, assim estes Block-III teriam uma janela operacional pequena.
Remotorizar com o propulsor da Avibras. Problema: O alcance do míssil permaneceria o mesmo. Isto não é exatamente um problema na medida que estes navios estão no final de sua vida operacional, seria um problema sério se fossem os navios da nova geração de escoltas, da qual se esperam alguns ganhos de desempenho em AAW, ASW e ASuW. De quebra dá trabalho a Avibras que esta mal das pernas.
Estou passando a minha visão sobre o tema para desmistificar algumas coisas (que na minha visão pessoal são falácias) sobre este projeto.
1) Este motor não realiza nenhuma mágica de desempenho. Escrevi sobre isto ontem, veja o que foi dito hoje na coletiva de imprensa. “O míssil lançado pela corveta Barroso no dia 18 de abril foi disparado contra um alvo no limite do alcance, a uma distância de 38 milhas (70km)”
2) Não existe nenhum mercado virtuoso para este projeto.
3) Os ganhos tecnológicos são pequenos, já produzimos no Brasil coisas muito mais complicadas em termos de propulsão sólida do que estes motores. A industria nacional, corretamente esta no caminho certo neste tipo de propulsão que são as microturbinas.
É uma solução caseira para um problema caseiro penso eu.
Nós entusiastas e jornalistas leigos é que precisamos enxergar "mercados externos" "Seleto grupo disto ou daquilo", os planejadores deste programa só queriam uma coisa. Ajudar a Avibras, trocar algumas duzias de Exocet sem mexer nos navios, dar uma capacidade operacional digna a esquadra até a troca destes navios em uma década.
Re: Programa de mísseis da MB
EDIT MOD - Andre Correa.....o propulsor com um alcance de mais de 70Km é mais de 60% do custo do missil.... estou acompanhado seus posts, EDIT MOD - Andre Correa.Dall escreveu:Sem saber o valor de ambas motorizações é complicado comparar.henriquejr escreveu:Mas será que todos os atuais operadores do MM40 terá condições de pagar o preço de uma remotorização do padrão de um Block III???
Acho que a Avibrás poderá oferecer uma opção mais "em conta" com o seu propulsor e a MBDA também deve ganhar algo com isso, através de royalties por ter participado no desenvolvimento.
Agora vejamos;
Se a questão for escala, quem tem a maior delas, a Avibras com algumas duzias de propulsores em carteira ou a MBDA com centenas de Blocks-III pela frente?
O propulsor é uma parte pequena do custo do míssil. Qual seria este percentual? Não sabemos, mas no programa de nacionalização do Gabriel nos anos de 1980 o propulsor seria 16% do míssil.
Para ajudar mais a Avibras na comparação, suponhamos que seja 30%, mesmo que a motorização da MBDA seja o dobro do preço da Avibras, o impacto sobre o valor do míssil final é de 15%. Por 15% e uma nova faixa de alcance 2,5 maior não valeria a pena?
Os clientes estão somente buscando preço neste tipo de modernização? Por exemplo, no programa da MBDA outras capacidades que tornam o míssil mais adequado a guerra litorânea como introdução da capacidade GPS e novos modos de ataque também são oferecidos. No programa da Avibras isto esta completamente fora do escopo.
De qual link voce traduziu o que posta?....se quizer eu te deixo trezentas literaturas em ingles, russo, francez, dinamarquez e portugues ....o crhome traduz facil facil.....
Isto que voce escreveu mostra que voce não é da area....Os clientes estão somente buscando preço neste tipo de modernização? Por exemplo, no programa da MBDA outras capacidades que tornam o míssil mais adequado a guerra litorânea como introdução da capacidade GPS e novos modos de ataque também são oferecidos. No programa da Avibras isto esta completamente fora do escopo.
Voce sabia que a MBDA não mais fabrica motores SBD?....os caras hoje fabricam somente RamJets....EDIT MOD - Andre Correa