A eficiencia da MB é para invejar qualquer grande empresa

[FABIO]

Mas virá mesmo Marino? será dos EUA ou o NDD pode vir de outro país ?

[Dall]

A aviação naval é um exemplo, seja a situação atual que é ridicula do ponto de vista operacional, seja a sustituição dos atuais meios que é improvavel.

Não é isso que vc postou.
Vc escreveu que a esquadra que a MB apresentou possui premissas falsas.
De novo, quais são estas premissas e pq são falaciosas.
Se vc quiser discutir a situação atual é outro debate, não o que vc propôs.

Claro, claro... sou um simples entusiasta, até o debate que estou desenvolvendo esta errado. Desculpem a todos.

[Marino]

Considerando verdadeiras as afirmações;

1) Se um país deseja ser uma potencia militar média no futuro previsível.
2) Se planeja ter uma industria naval consistente com programas ambiciosos de construção que chega até os níveis de complexidade de submarinos nucleares ou porta aviões.
3) Se este país se orgulha de ser a sexta potencia econômica mundial.
4) E etc.. etc.. etc...

Bem, se tudo isto é verdade, comprar navios desta complexidade de um fornecedor estrangeiro, seja uma ótima compra de ocasião ou não é um erro estratégico.

Para PROJETAR ( e vamos citar em maiúsculo porque projetar é DIFERENTE de construir), navios de guerra é necessário formação de pessoal com experiência, desenvolvimento de processos e métodos.

Jogar fora esta demanda local e comprar um projeto estrangeiro é o mesmo que no final dos anos de 1960 licenciar um projeto análogo ao Bandeirante ao invés de projetá-lo.

Sem capacidade local de projeto (descontinuada depois do programa das Corvetas) não haverá projeto de navio militar nacional, apenas LICENCIAMENTO no máximo.

Talvez licenciar seja até melhor se não tivermos sólida experiência e capacidade financeira, porem cabe uma reflexão.

Melhor cair na realidade pragmática dos fatos e construir uma marinha "possível" do que esta esquadra de papel que estamos desenhando com premissas falsas para um futuro sem data.

Por favor, sem emocionalismos.
Veja o que vc escreveu, que copio acima.
ESTAMOS DESENHANDO UMA ESQUADRA DE PAPEL, COM PREMISSAS FALSAS PARA UM FUTURO SEM DATA.
Vc quer um debate sobre a situação ayual da aviação naval?
Muito bem, estou dentro.
Mas eu gostaria que vc explicasse sua posição, esta acima, que vc escreveu, ou não?
Ainda no aguardo.

[FABIO]

Marino os OPV que a MB comprou são adaptados ppara receber o MAN -SUP, o canhão
de proa será mesmo de 76 mm?

[Glauber Prestes]

Claro, claro... sou um simples entusiasta, até o debate que estou desenvolvendo esta errado. Desculpem a todos.

Caro forista Dall, por favor, ninguém está o colocando contra a parede. Veja que o forista Marino está tentando manter uma discussão saudável, e você está no direito de não responder, mas usar de ironia para rebater questionamentos está longe daquilo que queremos para esse Fórum. Por favor, o ambiente de discussão agradece.

[]´s

[Marino]

Marino os OPV que a MB comprou são adaptados ppara receber o MAN -SUP, o canhão
de proa será mesmo de 76 mm?

Fabio, não cabe míssil em um OPV.
A idéia original era um canhão de 76 mm. Vamos esperar e ver quando vai sair, se a solução vai ser a mesma.

[Brasileiro]

Brasil compra navios de patrulha da BAE Systems
Escrito por Administrator
Seg, 02 de Janeiro de 2012 09:07


Londres, Reino Unido

A Marinha do Brasil assinou um contrato no valor de 133 milhões de libras esterlinas com a BAE Systems para o fornecimento de três Navios de Patrulha Oceânica e serviços auxiliares de apoio. O contrato inclui, também, Licença de Fabricação, que permite a construção de outros navios da mesma classe no Brasil.

Os três navios de 90 metros, originalmente construídos para o governo de Trinidad e Tobago, proverão a Marinha do Brasil com capacidade marítima reforçada no curto prazo, enquanto se aguarda a aquisição futura de navios no âmbito do programa PROSUPER (atual plano de aquisição de navio de superfície do Brasil). Os dois primeiros navios serão entregues em 2012 e o terceiro no início de 2013.


Como parte da Licença de Fabricação, será fornecido um Pacote de Informação de Projeto contendo informações relevantes sobre o projeto e fabricação, que permitirão à Marinha do Brasil construir outros Navios de Patrulha Oceânica aqui, dando suporte ao programa de reequipamento naval do país e fortalecendo a capacidade industrial marítima do Brasil.

“Este é um passo significante para o nosso relacionamento com o país. Os Navios de Patrulha Oceânica são embarcações altamente capazes e tenho certeza de que serão um ativo extraordinário para a Marinha do Brasil”, disse Andrew Davies, Diretor Administrativo da Divisão Marítima da BAE Systems.

“Estamos ansiosos para trabalhar juntos e espero que este seja o início de uma parceria de longo prazo com o Brasil no setor marítimo”.

“A aquisição destes três Navios de Patrulha Oceânica da BAE Systems será uma importante contribuição tanto para nossa habilidade em prover segurança e proteção para as Águas Jurisdicionais brasileiras quanto para a entrega dos nossos compromissos com a Autoridade Marítima Brasileira”, disse o Contra-Almirante Francisco Deiana, Diretor de Engenharia Naval da Marinha do Brasil.


“Esta aquisição não muda o escopo do PROSUPER, nosso programa de aquisição futura de navios que também inclui outros cinco Navios de Patrulha Oceânica de 1.800 toneladas a serem construídos no Brasil”.

Os Navios de Patrulha Oceânica são capazes de ultrapassar a velocidade de 25 nós e pesam 2.200 toneladas quando totalmente carregados. Com um canhão de 30mm e duas metralhadoras de 25mm, bem como convés de voo para operar helicóptero e um bote inflável rígido, os navios são ideais para a realização de funções de segurança marítima nas águas territoriais do Brasil. Projetados para acomodar uma tripulação de até 70 pessoas, com acomodação adicional para 50 tropas embarcadas ou passageiros e amplo espaço de convés para armazenagem de contêineres, as embarcações também são eficazes para busca e salvamento e operações de socorro.

Os navios foram originalmente construídos pela BAE Systems para o governo de Trinidad e Tobago sob um contrato assinado em 2007. Este contrato foi encerrado no final de 2010 e BAE Systems, desde então, tem oferecido os navios para países interessados. O primeiro navio foi construído nas instalações da BAE Systems de Portsmouth e os outros dois em seu estaleiro no Clyde.



Fonte: BAE Systems

TEMOS AS LICENÇAS DE FABRICAÇÃO!!!!!!!!!!
O NAVIO É NOSSO, PODEMOS FABRICAR A TORTO E À DIREITO!!!!!!

http://www.alide.com.br/joomla/componen ... eino-unido



abraços]

[joao fernando]

Torto melhor não né...

Mas fabricaremos aqui mesmo? Ou só charla?

Não temos capacidade de fazer aqui mesmo? Ou melhor pegar um projeto já testado e aprovado?

[mauri]

Acho que este anuncio deve ser uma clausula contratual como forma de amarrar o programa PROSUPER e garantir o fornecimento do restante dos NPOs, claro de pleno acordo, Marinha e BAE System.

Mauri

Torto melhor não né...

Mas fabricaremos aqui mesmo? Ou só charla?

Não temos capacidade de fazer aqui mesmo? Ou melhor pegar um projeto já testado e aprovado?

[hunter]

pode ser que essa licença foi tipo aquela historia de vendedor, "vc compra as três de quebra ganha a licença de fabricação", pois ter esse tipo de informação e com o dinheiro que foi pago, é bem esytranho, Bom pra nos.
hehehe

[bcorreia]

pode ser que essa licença foi tipo aquela historia de vendedor, "vc compra as três de quebra ganha a licença de fabricação", pois ter esse tipo de informação e com o dinheiro que foi pago, é bem esytranho, Bom pra nos.
hehehe

Nem tanto se levar em conta que era um produto que parecia estar encalhado há alguns anos.

[Loki]

eu acho que temos condição sim de fazer o projeto aqui, principalmente de uma patrulha oceânica, o que não temos, e acho que ninguém tem, é fazer tudo ao mesmo tempo agora, assobiar e chupar cana plantando bananeira.

No meu entendimento a MB está comendo o elefante por pedacinhos, escolhendo o que fazer, como e com quem de modo a garantir o andamento do processo de modernização, com o dinheiro e a capacidade operacional que tem. E nesse enxergo o grande mérito da MB e é o tema deste tópico.

Por que gastar muita vela com esse defunto? com tanto defunto a ser velado ainda? Esse já foi resolvido, passinho a frente, por favor! Próximo!

Minha opinião claro, não vale absolutamente nada.

Abraço

Loki

[mauri]

Rapaz,

Pouco importa se tava encalhada ou não, o que realmente interessa é que atende ao interesse de nossa Marinha e ao programa PROSUPER, e ainda ganhamos de brinde a licença, melhor ainda.

Vale lembrar que a BAE vai ganhar, se realmente a Marinha decidir fazer valer esta licença, pois vai fornecer todo o aparato técnico, material e logistico.

Mauri

pode ser que essa licença foi tipo aquela historia de vendedor, "vc compra as três de quebra ganha a licença de fabricação", pois ter esse tipo de informação e com o dinheiro que foi pago, é bem esytranho, Bom pra nos.
hehehe

Nem tanto se levar em conta que era um produto que parecia estar encalhado há alguns anos.

[pafuncio]

Navegando por foruns hermanos, ja li trocentas criticas à aquisicao das naves da bae.

Para alem dos andes, preco muitoooooo caroooooo (se veio a documentacao, conforme o post supra, beleza), ainda mais se comparado à recente compra do foudre (prateleira, ok, mas tem de ser produto com mais de 10 anos).

Do outro ladodo atlantico, que os similares da navantia sao muito superiores, mais bem acabados, bonitos, mais marinheiros e avançados. Pensei em dizer que no brasil seria denominada classe Gibraltar, por isso nos deram um desconto...

Salu2.

[soultrain]

Mas sendo assim como eu desconfiava, é um bom negócio sim. A qualidade de construção Anglo-saxónica nos últimos anos não é grande coisa, mas a Espanhola também não é o supra sumo...