Gripen vence o concurso suíço
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Re: Gripen vence o concurso suisso
Vamos debater o assunto, e não o portador da mensagem, ok?
Ironia vira Sarcasmo, que vira Ofensa, e assim perdemos a razão do debate...
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Audaces Fortuna Iuvat
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Re: Gripen vence o concurso suisso
Ou seja, por um preço de aquisição, custo operacional e custo do ciclo de vida consideravelmente menor, ele entrega um "benefício" que atende aos requerimentos suíços.Luís Henrique escreveu:Knigh7 acho que todas as notas que eu li falam que o Gripen venceu devido ao melhor custo/benefício, devido ao preço MENOR. Eu não li em lugar nenhum que ele ficou na frente no quesito técnico, muito pelo contrário.knigh7 escreveu: Ah é o Gripen na Suíça foi considerado o pior avaliado tecnicamente?
Por onde? Pelo quadro postado no site do Rafale?
Quando o dinheiro é escasso, a relação custo x beneficio adquire importância.
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Carlo M. Cipolla
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Re: Gripen vence o concurso suisso
DELTA22 escreveu:Trocando o trololó em miúdos, não é o NG, como era óbvio ululante.
[]'s a todos.
Saab:
Os próximos meses esclarecerão essa questão.(...) a escolha da versão (C/D ou E/F, que é a futura versão do caça cujas características vem sendo testadas no demonstrador NG) será um dos temas da negociação que ocorrerá nos próximos meses (...)
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Re: Gripen vence o concurso suisso
Para mim está claro. Sabemos que o E/F é a modernização dos C/D. Não dá para tirar água de pedra, Santiago.Penguin escreveu:Saab:DELTA22 escreveu:Trocando o trololó em miúdos, não é o NG, como era óbvio ululante.
[]'s a todos.Os próximos meses esclarecerão essa questão.(...) a escolha da versão (C/D ou E/F, que é a futura versão do caça cujas características vem sendo testadas no demonstrador NG) será um dos temas da negociação que ocorrerá nos próximos meses (...)
[]'s.
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Re: Gripen vence o concurso suisso
Delta,DELTA22 escreveu:Para mim está claro. Sabemos que o E/F é a modernização dos C/D. Não dá para tirar água de pedra, Santiago.Penguin escreveu:Saab: Os próximos meses esclarecerão essa questão.
[]'s.
Sabemos?! Pelo que me consta, a versão E/F (ou MS21) é a configuração com radar AESA, turbina F414G e extensas modificações estruturais para acomodar mais combustível.
[]s
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Re: Gripen vence o concurso suisso
DELTA22 escreveu:Para mim está claro. Sabemos que o E/F é a modernização dos C/D. Não dá para tirar água de pedra, Santiago.Penguin escreveu:Saab: Os próximos meses esclarecerão essa questão.
[]'s.
Claro que sabemos. É segredo para alguém? E esse é o NG??? Claro que não.Penguin escreveu:Delta,
Sabemos?! Pelo que me consta, a versão E/F (ou MS21) é a configuração com radar AESA, turbina F414G e extensas modificações estruturais para acomodar mais combustível.
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Re: Gripen vence o concurso suisso
Knight, sempre tive consideração por vc, então, retribua com respeito. Acabo de conversar com o Nelson During, que está em Brasília e acompanhou o processo de aquisição suíço de perto. Segundo ele, que fala alemão e manteve contato com a turma da Força Aérea Suíça, o que estava sob exame era o Gripen C/D. Se houve mudança, ocorreu em última hora. Repito, os aviões começam a ser entregues em 2015 e o processo de entrega se encerra em 2018. O NG, se algum dia deixar a prancheta de desenho, começaria a ser fabricado, segundo as últimas planilhas entregues à FAB, em 2018.knigh7 escreveu: De declarações desfavoráveis ao Gripen, o que eu li são de oficiais da reserva - será que eles conheciam a avaliação técnica (acho que os da ativa são comedidos...), como o Fernand Carrel, declarando que o Rafale é era o melhor.
Conversamos diversas vezes por telefone e vc sabe que nunca questionei a versão C/D. O problema está no alto risco da NG. Vc acha que 22 unidades diminuiriam o problema?
Fica a pergunta.
Pepê
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Re: Gripen vence o concurso suisso
E eu por acaso coloquei a colocação dos caças no processo suíco, Luis Henrique?Luís Henrique escreveu:Knigh7 acho que todas as notas que eu li falam que o Gripen venceu devido ao melhor custo/benefício, devido ao preço MENOR. Eu não li em lugar nenhum que ele ficou na frente no quesito técnico, muito pelo contrário.knigh7 escreveu: Ah é o Gripen na Suíça foi considerado o pior avaliado tecnicamente?
Por onde? Pelo quadro postado no site do Rafale?
Ao contrário: eu não li em lugar algum a colocação dessas aeronaves do processo (tem um desenhinho por aí do site do Rafale...). E por isso eu contestei quando disseram que o caça foi o último colocado.
Na página 6 do tópico, eu coloquei há 1 hora atrás uma nota oficial do Departamento de Defesa Suíço com as justificativas da escolha do Gripen:
http://www.defesabrasil.com/forum/viewt ... 9#p5215269
aliás, se vc quiser acessar diretamente:
http://www.vbs.admin.ch/internet/vbs/fr ... 0.nsb.html
é bem elucidativa.
- knigh7
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Re: Gripen vence o concurso suisso
Pepê, primeiro: não vai ser o Gripen C/D. Vai ser uma versão mais moderna, está mais do que claro, seja do lado sa Suiça, seja do lado da SAAB (aliás, até o consórcio do Rafale lançou uma nota hoje dizendo que a versão adotada pela Suíça do Gripen é de papel (não existe)). Eu não sei se vai ser qual dos 2: o NG, ou o E/F.Pepê Rezende escreveu:Knight, sempre tive consideração por vc, então, retribua com respeito. Acabo de conversar com o Nelson During, que está em Brasília e acompanhou o processo de aquisição suíço de perto. Segundo ele, que fala alemão e manteve contato com a turma da Força Aérea Suíça, o que estava sob exame era o Gripen C/D. Se houve mudança, ocorreu em última hora. Repito, os aviões começam a ser entregues em 2015 e o processo de entrega se encerra em 2018. O NG, se algum dia deixar a prancheta de desenho, começaria a ser fabricado, segundo as últimas planilhas entregues à FAB, em 2018.knigh7 escreveu: De declarações desfavoráveis ao Gripen, o que eu li são de oficiais da reserva - será que eles conheciam a avaliação técnica (acho que os da ativa são comedidos...), como o Fernand Carrel, declarando que o Rafale é era o melhor.
Conversamos diversas vezes por telefone e vc sabe que nunca questionei a versão C/D. O problema está no alto risco da NG. Vc acha que 22 unidades diminuiriam o problema?
Fica a pergunta.
Pepê
Eu não mudei a minha visão: se ficar somente naquelas 10 aeronaves NG que vão ser encomendadas pela Flygvapnet, eu sou contrário a vinda dpo NG para a FAB.
Mas se começar a crescer as encomendas do NG (10+22+36)=68, e a FAB não vai ficar só nesses 36, aí começa a ficar interessante...e se o Rafale perder no MMRCA, o NG via ficar mais interessante ainda, até porque esse caça compartilha vários meios de produção com a linha C/D, bem como haverá ao longo dos anos upgrades de sistemas da linha C/D para E/F. E o GripenNG irá usar sistemas que existem em outros caças.
Mas vamos esperar o desenrolar das negociações com informações mais esclarecedoras.
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Re: Gripen vence o concurso suisso
Para mim, tanto faz se é Gripen A, B, C, D, E, F, NG...o importante é que o Gripen venceu a concorrência contra Rafale e Typhoon, seja por custo/benefício, técnica etc.
Parabéns à Saab, que venceu e à Suíça que terá uma aeronave anos-luz em relação ao F-5.
Assim como parabéns ao Typhoon e ao Rafale por serem os finalistas na Índia, a concorrência de maior relevância dos últimos tempos no mundo.
Ninguém nega que estamos em um mundo globalizado. O que ocorre na Suíça e o que ocorrerá na Índia, se refletirá aqui, e não digo apenas no marketing.
O fato é que estamos em crise. O Rafale é, a meu juízo, a plataforma mais moderna e de maior futuro. Porém é cara. O SH é a mais moderna em hardware, a meu juízo, mas tem problemas de tot. O Gripen é o de menor alcance e de menor custo de operação, por ser monomotor.
Para mim, pode ser bonito falar que o Brasil deve escolher apenas o que preferir, independente do que ocorre no resto do mundo, mas, como já dito alhures, assim não ocorre num mundo globalizado e em crise...
Dito tudo isso para concluir que, ainda que o GF/MD/FAB prefira, por exemplo, o Rafale, ele só virá se abaixar o preço. E ele só abaixa o preço se ganhar na Índia. Desenvolver/apresentar uma suposta versão downgrade não compensaria.
O Typhoon vencendo na Índia, para mim, automaticamente, nossa short-list vira entre 2 caças, o SH e o Gripen. E aí é imprevisível. Politicamente o SH é mais forte. O FX2 prega tots, que o Gripen talvez seja melhor. Mas o SH já tem versão naval, que facilitaria e economizaria o desenvolvimento de uma versão para a MB. A rápida obsolescência da aviação de caça fabiana aguentaria até 2017/18 por um Gripen NG (até lá + tampões?)? A questão de transferência de tecnologia, alardeada como preponderante, aguentaria um caça único de origem inteiramente americana? Eles efetivamente nos veriam com outros olhos?...Enfim, briga imprevisível.
O Rafale vencendo na Índia, o GF/MD/FAB creio até para se evitar maior desgaste em várias frentes, deveria rapidamente fechar tratativas com a França e anunciá-lo logo como vencedor, afinal iniciais de 126, podendo chegar a mais de 200 encomendas pela Índia, certamente abaixaria seu preço, e até uma parceria de um "irmão" Bric, quem sabe não ajudaria incorporação/desenvolvimento de armas indo-brasileiras para o Rafale.
Quanto aos EAU, a pressão será grande por uma aeronave ou americana, ou Typhoon, sobretudo se vencer na Índia. A própria grande mudança que ele vem "exigindo" de grandes e caros aperfeiçoamentos no Rafale, parece indicar uma desculpa para excluí-lo...
Gde abraço!
Parabéns à Saab, que venceu e à Suíça que terá uma aeronave anos-luz em relação ao F-5.
Assim como parabéns ao Typhoon e ao Rafale por serem os finalistas na Índia, a concorrência de maior relevância dos últimos tempos no mundo.
Ninguém nega que estamos em um mundo globalizado. O que ocorre na Suíça e o que ocorrerá na Índia, se refletirá aqui, e não digo apenas no marketing.
O fato é que estamos em crise. O Rafale é, a meu juízo, a plataforma mais moderna e de maior futuro. Porém é cara. O SH é a mais moderna em hardware, a meu juízo, mas tem problemas de tot. O Gripen é o de menor alcance e de menor custo de operação, por ser monomotor.
Para mim, pode ser bonito falar que o Brasil deve escolher apenas o que preferir, independente do que ocorre no resto do mundo, mas, como já dito alhures, assim não ocorre num mundo globalizado e em crise...
Dito tudo isso para concluir que, ainda que o GF/MD/FAB prefira, por exemplo, o Rafale, ele só virá se abaixar o preço. E ele só abaixa o preço se ganhar na Índia. Desenvolver/apresentar uma suposta versão downgrade não compensaria.
O Typhoon vencendo na Índia, para mim, automaticamente, nossa short-list vira entre 2 caças, o SH e o Gripen. E aí é imprevisível. Politicamente o SH é mais forte. O FX2 prega tots, que o Gripen talvez seja melhor. Mas o SH já tem versão naval, que facilitaria e economizaria o desenvolvimento de uma versão para a MB. A rápida obsolescência da aviação de caça fabiana aguentaria até 2017/18 por um Gripen NG (até lá + tampões?)? A questão de transferência de tecnologia, alardeada como preponderante, aguentaria um caça único de origem inteiramente americana? Eles efetivamente nos veriam com outros olhos?...Enfim, briga imprevisível.
O Rafale vencendo na Índia, o GF/MD/FAB creio até para se evitar maior desgaste em várias frentes, deveria rapidamente fechar tratativas com a França e anunciá-lo logo como vencedor, afinal iniciais de 126, podendo chegar a mais de 200 encomendas pela Índia, certamente abaixaria seu preço, e até uma parceria de um "irmão" Bric, quem sabe não ajudaria incorporação/desenvolvimento de armas indo-brasileiras para o Rafale.
Quanto aos EAU, a pressão será grande por uma aeronave ou americana, ou Typhoon, sobretudo se vencer na Índia. A própria grande mudança que ele vem "exigindo" de grandes e caros aperfeiçoamentos no Rafale, parece indicar uma desculpa para excluí-lo...
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- knigh7
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Re: Gripen vence o concurso suisso
Eu não afirmei em momento algum qual foi a aeronave mais bem avaliada, porque eu não sei.soultrain escreveu:Enfim...
Perdoai este humilde entusiasta, a falta de modéstia é merecida oh que tudo sabe.
O que eu inseri na questão foi que as avaliaçães técnicas seguem os requisitos de uma Força. Não sei qual é o da Suíça, mas certamente não é uma fotocópia de uma outra. Pode ter influências.
Pode-se usar como exemplo aqui: o Rafale não venceu, com o Gripen disputando, tanto é que o então Min. da Defesa declarou que mandou a avaliação voltar para a FAB refazê-la (teria feito isso se o franco favorido do Governo tivesse sido o melhor avaliado? )
Como se pode pressupor que o Gripen ficou atrás do Rafale na Suíça? Pode ser que sim pode ser que não...
- Carlos Lima
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Re: Gripen vence o concurso suisso
Bem colocado RodrigoRodrigoiano escreveu:Para mim, tanto faz se é Gripen A, B, C, D, E, F, NG...o importante é que o Gripen venceu a concorrência contra Rafale e Typhoon, seja por custo/benefício, técnica etc.
Parabéns à Saab, que venceu e à Suíça que terá uma aeronave anos-luz em relação ao F-5.
Assim como parabéns ao Typhoon e ao Rafale por serem os finalistas na Índia, a concorrência de maior relevância dos últimos tempos no mundo.
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O fato é que estamos em crise. O Rafale é, a meu juízo, a plataforma mais moderna e de maior futuro. Porém é cara. O SH é a mais moderna em hardware, a meu juízo, mas tem problemas de tot. O Gripen é o de menor alcance e de menor custo de operação, por ser monomotor.
Para mim, pode ser bonito falar que o Brasil deve escolher apenas o que preferir, independente do que ocorre no resto do mundo, mas, como já dito alhures, assim não ocorre num mundo globalizado e em crise...
Dito tudo isso para concluir que, ainda que o GF/MD/FAB prefira, por exemplo, o Rafale, ele só virá se abaixar o preço. E ele só abaixa o preço se ganhar na Índia. Desenvolver/apresentar uma suposta versão downgrade não compensaria.
O Typhoon vencendo na Índia, para mim, automaticamente, nossa short-list vira entre 2 caças, o SH e o Gripen. E aí é imprevisível. Politicamente o SH é mais forte. O FX2 prega tots, que o Gripen talvez seja melhor. Mas o SH já tem versão naval, que facilitaria e economizaria o desenvolvimento de uma versão para a MB. A rápida obsolescência da aviação de caça fabiana aguentaria até 2017/18 por um Gripen NG (até lá + tampões?)? A questão de transferência de tecnologia, alardeada como preponderante, aguentaria um caça único de origem inteiramente americana? Eles efetivamente nos veriam com outros olhos?...Enfim, briga imprevisível.
O Rafale vencendo na Índia, o GF/MD/FAB creio até para se evitar maior desgaste em várias frentes, deveria rapidamente fechar tratativas com a França e anunciá-lo logo como vencedor, afinal iniciais de 126, podendo chegar a mais de 200 encomendas pela Índia, certamente abaixaria seu preço, e até uma parceria de um "irmão" Bric, quem sabe não ajudaria incorporação/desenvolvimento de armas indo-brasileiras para o Rafale.
Quanto aos EAU, a pressão será grande por uma aeronave ou americana, ou Typhoon, sobretudo se vencer na Índia. A própria grande mudança que ele vem "exigindo" de grandes e caros aperfeiçoamentos no Rafale, parece indicar uma desculpa para excluí-lo...
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Existe justificativa para todos os lados... já que o Gripen venceu na Suiça e perdeu na Índia para justamente as duas aeronaves que estava disputando a concorrência na Suiça.
Isso mais uma vez comprova que países diferentes podem ter requerimentos totalmente distintos e ainda assim serem felizes com a aeronave escolhida no final.
O que resta para o Brasil na minha opinião é que no fim não tomamos decisão alguma e isso é muito pior do que escolher A B ou C.
[]s
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Re: Gripen vence o concurso suisso
Carlos Lima escreveu:Bem colocado RodrigoRodrigoiano escreveu:Para mim, tanto faz se é Gripen A, B, C, D, E, F, NG...o importante é que o Gripen venceu a concorrência contra Rafale e Typhoon, seja por custo/benefício, técnica etc.
Parabéns à Saab, que venceu e à Suíça que terá uma aeronave anos-luz em relação ao F-5.
Assim como parabéns ao Typhoon e ao Rafale por serem os finalistas na Índia, a concorrência de maior relevância dos últimos tempos no mundo.
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O fato é que estamos em crise. O Rafale é, a meu juízo, a plataforma mais moderna e de maior futuro. Porém é cara. O SH é a mais moderna em hardware, a meu juízo, mas tem problemas de tot. O Gripen é o de menor alcance e de menor custo de operação, por ser monomotor.
Para mim, pode ser bonito falar que o Brasil deve escolher apenas o que preferir, independente do que ocorre no resto do mundo, mas, como já dito alhures, assim não ocorre num mundo globalizado e em crise...
Dito tudo isso para concluir que, ainda que o GF/MD/FAB prefira, por exemplo, o Rafale, ele só virá se abaixar o preço. E ele só abaixa o preço se ganhar na Índia. Desenvolver/apresentar uma suposta versão downgrade não compensaria.
O Typhoon vencendo na Índia, para mim, automaticamente, nossa short-list vira entre 2 caças, o SH e o Gripen. E aí é imprevisível. Politicamente o SH é mais forte. O FX2 prega tots, que o Gripen talvez seja melhor. Mas o SH já tem versão naval, que facilitaria e economizaria o desenvolvimento de uma versão para a MB. A rápida obsolescência da aviação de caça fabiana aguentaria até 2017/18 por um Gripen NG (até lá + tampões?)? A questão de transferência de tecnologia, alardeada como preponderante, aguentaria um caça único de origem inteiramente americana? Eles efetivamente nos veriam com outros olhos?...Enfim, briga imprevisível.
O Rafale vencendo na Índia, o GF/MD/FAB creio até para se evitar maior desgaste em várias frentes, deveria rapidamente fechar tratativas com a França e anunciá-lo logo como vencedor, afinal iniciais de 126, podendo chegar a mais de 200 encomendas pela Índia, certamente abaixaria seu preço, e até uma parceria de um "irmão" Bric, quem sabe não ajudaria incorporação/desenvolvimento de armas indo-brasileiras para o Rafale.
Quanto aos EAU, a pressão será grande por uma aeronave ou americana, ou Typhoon, sobretudo se vencer na Índia. A própria grande mudança que ele vem "exigindo" de grandes e caros aperfeiçoamentos no Rafale, parece indicar uma desculpa para excluí-lo...
Gde abraço!
Existe justificativa para todos os lados... já que o Gripen venceu na Suiça e perdeu na Índia para justamente as duas aeronaves que estava disputando a concorrência na Suiça.
Isso mais uma vez comprova que países diferentes podem ter requerimentos totalmente distintos e ainda assim serem felizes com a aeronave escolhida no final.
O que resta para o Brasil na minha opinião é que no fim não tomamos decisão alguma e isso é muito pior do que escolher A B ou C.
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CB_Lima
Concordo com os 2
Por exemplo a FAB usou no processo do FX a Diretriz 400-6 a fim de assessorá-la na tomada de decisão. Essa diretriz é um fruto de anos. A diretriz foi moldada pela Força. Não é uma fotocópia tirada da de uma outra Força Aérea (pode ter tido influências, mas é uma diretriz da FAB, preparada por ela).
- Matheus
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Re: Gripen vence o concurso suisso
Para um país do tamanho do estado do RJ o custo benefício deve ser imbatível mesmo o que não tem sido demonstrado em países de vasta extensão que preferem aviões maiores, por lógicas capacidades que alguns preferem ignorar.
Parabéns a Suiça que escolheu sem rodeios e a Suécia que consegue dar sobrevida a linha de montagem dos Gripens C/D e dar ganho de escala para os equipamentos da versão E/F e da NG (se vier a ser fabricado).
Acho realmente estranho alguém considerar que em 3 anos se possa tirar do papel, testar, certificar, produzir e entregar um novo caça, mas cada com seus interesses e ideologices (by Túlio).
Parabéns a Suiça que escolheu sem rodeios e a Suécia que consegue dar sobrevida a linha de montagem dos Gripens C/D e dar ganho de escala para os equipamentos da versão E/F e da NG (se vier a ser fabricado).
Acho realmente estranho alguém considerar que em 3 anos se possa tirar do papel, testar, certificar, produzir e entregar um novo caça, mas cada com seus interesses e ideologices (by Túlio).
Re: Gripen vence o concurso suisso
A escolha da Suíça faz enorme sentido dentro do contexto apresentado por aquele país.
-Reduzida extensão territorial.
-Controle dos custos de aquisição e operação (Uma vez que a Suíça já opera outro modelo de caça e esta substituindo um caça de baixo custo F-5).
Quando analisamos as vendas do Gripen, chegamos a seguinte situação;
-Republica Tcheca: Um esquadrão (14 células)
-Hungria: Um esquadrão (14 células)
-Tailândia: Um esquadrão (12 células)
-África do Sul: Dois esquadrões (28 células)
-Suíça: Dois esquadrões (22 células)
De uma maneira geral, verifica-se que o caça sueco é normalmente a opção de programas de aquisições que visam aquisições econômicas e lotes menores.
Quando analisamos outras concorrências, cujo orçamento é mais generoso, disputas políticas mais intensas e especificações mais criticas, como a Arábia Saudita (70 células), Índia (126 células), Emirados Árabes (80 células), Noruega (48 células),
Coréia do Sul (61 células), verificamos que o Gripen foi um notável ausente nas shorts lists, a exceção da Noruega onde o NG foi empregado como instrumento de pressão para melhoria das condições do F-35.
Esta situação que estou levantando não é um demérito para SAAB, apenas demonstra o posicionamento do produto sueco cujo maior atrativo é a economia e não exatamente o desempenho superlativo em alguma área operacional.
O grande concorrente do Gripen não é o Rafale, EF-2000, F-35 e sim a modernização de caças existentes em inventário (como a Suíça julgou não interessante no caso do F-5).
O grande problema de nossos “debates” é quando misturamos o famigerado FX no meio da discussão, como se o mundo gira-se em torno deste programa.
O contexto Suíço é um, as aquisições do leste europeu é outro, idem para oriente médio (Arábia Saudita, Emirados e Israel), Índia é um caso a parte, assim como o contexto do sudeste asiático. Tudo isto pouco tem haver com a realidade sul-americana.
-Reduzida extensão territorial.
-Controle dos custos de aquisição e operação (Uma vez que a Suíça já opera outro modelo de caça e esta substituindo um caça de baixo custo F-5).
Quando analisamos as vendas do Gripen, chegamos a seguinte situação;
-Republica Tcheca: Um esquadrão (14 células)
-Hungria: Um esquadrão (14 células)
-Tailândia: Um esquadrão (12 células)
-África do Sul: Dois esquadrões (28 células)
-Suíça: Dois esquadrões (22 células)
De uma maneira geral, verifica-se que o caça sueco é normalmente a opção de programas de aquisições que visam aquisições econômicas e lotes menores.
Quando analisamos outras concorrências, cujo orçamento é mais generoso, disputas políticas mais intensas e especificações mais criticas, como a Arábia Saudita (70 células), Índia (126 células), Emirados Árabes (80 células), Noruega (48 células),
Coréia do Sul (61 células), verificamos que o Gripen foi um notável ausente nas shorts lists, a exceção da Noruega onde o NG foi empregado como instrumento de pressão para melhoria das condições do F-35.
Esta situação que estou levantando não é um demérito para SAAB, apenas demonstra o posicionamento do produto sueco cujo maior atrativo é a economia e não exatamente o desempenho superlativo em alguma área operacional.
O grande concorrente do Gripen não é o Rafale, EF-2000, F-35 e sim a modernização de caças existentes em inventário (como a Suíça julgou não interessante no caso do F-5).
O grande problema de nossos “debates” é quando misturamos o famigerado FX no meio da discussão, como se o mundo gira-se em torno deste programa.
O contexto Suíço é um, as aquisições do leste europeu é outro, idem para oriente médio (Arábia Saudita, Emirados e Israel), Índia é um caso a parte, assim como o contexto do sudeste asiático. Tudo isto pouco tem haver com a realidade sul-americana.