Uma aeronave desse tipo com uma quantidade grande de sensores com funções diversas, deve ter um CI3 para desempenhar bem sua função, como é o caso dos P-3Br. Aí perguntamos como é o sistema de fusão de dados? Existe, ou apenas temos o piloto operando o radar e um operador de sonar, ou será que ninguém está pensando nisso, me parece que a grande diferença da nova versão dos EUA está, exatamente, no campo da fusão de dados.knigh7 escreveu:soultrain escreveu: Os NH-90 que a o Exercito e Marinha da Austrália opera são os TTH (Tactical Transport Helicopter) "navalizados". Aquando do concurso ( a decisão da RAN foi em 2009), os NH-90 NFH (NATO Frigate Helicopter) ainda não estavam em operação e não estão nem estarão 100% operacionais por um bom tempo, como em todas as novas aeronaves. Ou seja preferiram não arriscar e precisavam de uma solução para já.
Além disso já têm tripulação e logistica para os S70, a transição é mais fácil e barata.
Quanto aos S70 brasileiros, em vez do Romeo, pode ter sido devido à compatibilidade com os já existente doutros ramos, preço e à "clearance", necessária, já que é o TOP da USNavy, pouco provável a autorização de exportação para o Brasil.
O Cap. de Fragata Lynx há alguns meses atrás já colocou bem datalhadamente aqui no Fórum o modelo adquirido pela MB com seus sistemas:
http://www.defesabrasil.com/forum/posti ... &p=5083280lynx escreveu: S-70B é a denominação que a Sikorsky dá ao Seahawk. SH-60, ou MH-60, são denominações internas da USN. Aqui será SH-16.
O SH-60B é a versão do Seahawk operada a partir dos escoltas da USN, por meio dos esquadrões HSL. Não é dotado de sonar, utilizando sonobóias e MAD para ASW. O SH-60F é a versão utilizada nos NAe da USN, por meio dos esquadrões HS. É dotado de sonar, mas não tem sonoboias, MAD ou sequer radar. Ambas as versões estão sendo substituídas pelos MH-60R, dotados de sonar FLASH, sonobóias (mas num total de apenas 6) radar APS-143, FLIR Star Safire III e capaz de lançar o MAS Penguin.
O SH-16 será a mesma aeronave que o MH-60. A MB optou pelos seguintes equipamentos:
- radar APS-143 com modo ISAR integrado (que também será adotado nos nossos EC-725 e nos NH-90 da MNF, mas nesse último os farnceses não conseguiram integrar o ISAR ainda. Nos EC-725 nem tentaram, pois eles não usam... );
- FLIR Star safire III (usados nos nossos Lynx e EC-725, além de aeronaves da FAB);
- Sonar HELRAS. Optamos por esse, uma vez que o FLASH não é americano (acho que da BAE Sistems) e portanto teria que ser comprado diretamente do fabricante, fora do FMS. Além de, segundo nossas informações, tratar-se de um sonar ainda em desenvolvimento e de doutrina de emprego ainda em avaliação, face à sua diferença de frequência em relação aos existentes hoje. Ficará para um momento futuro, mas está nos nossos planos;
- MAS Penguin, do qual já foi encomendado um lote inicial ao fabricante na Noruega;
- optamos por não utilizar sonobóias. Para nós, isso é coisa para avião;
- trocamos os rádios da Collins pelos Rodhe-Schwartz alemães (negociação pra lá de difícil, mas os americanos concordaram em integrá-los aos sistemas da aeronave) e, com isso, abrimos mão do link 11 em favor do BR-2, que, obviamente, terá que ser integrado pela MB (nesse não queremos ninguém metendo a mão), com auxílio da Embraer e dos alemães da RS.
Portanto, podemos ver que se trata de uma aeronave de "transporte", "não-estratégica" (o que é isso?) e utilizada apenas por aliados de terceira e países pobres. mas é o que podemos ter... ah! o que faz a segueira ideológica!...
Ter um excelente radar ou sonar, não é o mesmo que ter uma excelente capacidade de extrair a totalidade das informações obtidas por eles. E aí alguém tem essa resposta?
[]´s