Fórum Defesa Brasil

Lá por 2075 deve sair algum protótipo então

O triste dessa situação é que, deixando de lado os principais projetos de caças, submarinos e blindados (que certamente serão amplamente prejudicados com os cortes anunciados), não vamos ter nem um fuzil automático, um fuzil sniper comum e outro antimaterial para criar um mínimo de dissuassão em termos de infantaria. Somado a isso, a política de desarmamento da população honesta eliminou uma segunda linha de resistência.

Material sul-africano. Sempre que vejo este tipo de coisas, fico pensando não só as oportunidades perdidas, mas também no aprendizado, na evolução da tecnologia e do conhecimento, por pura e simples... sem lá o que.



abs

FCarvalho escreveu:Material sul-africano. Sempre que vejo este tipo de coisas, fico pensando não só as oportunidades perdidas, mas também no aprendizado, na evolução da tecnologia e do conhecimento, por pura e simples... sem lá o que.



abs

Nossos vizinhos estão mais adiantados do que nós. Isso já me impressiona.

Aqui vai uns snipers Franceses:



7.62 (HK417 ) e 12.7mm (PGM Hécate II).

No artigo que coloquei acerca da FOEsp do Exército Português, aparecem uma equipa de snipers em que um está com uma G-36 com a respectiva alça telescópica e outro com uma Accuracy AW.

No caso desses fuzis (ou canhões) de 20 a 30 mm, não seria mais prático utilizar o Carl Gustav, RPG ou assemelhados?

Don Pascual escreveu:

rodrigo escreveu: Vai ficar pronto logo depois do fuzil de assalto

Lá por 2075 deve sair algum protótipo então

Poderiam talvez copiar este aqui (novissimo) :



Wingate

Como é propaganda não mostraram o disparo real, RICO COICE!!!

denilson escreveu:No caso desses fuzis (ou canhões) de 20 a 30 mm, não seria mais prático utilizar o Carl Gustav, RPG ou assemelhados?

não necessariamente denilson. são armas para funções distintas. os fuzis anti-material tem a aplicabilidade de poder engajar uma maior quantidade de alvos para um fuzil de precisão, e daí seu calibre mais pesado, o que, no entanto não impede de ser usado na função anti-pessoal. para alvos mais duros, então um CG ou RPG são mais adequados.

Pena que na nossa realidade aqui, tais tipos de armas sejam tão raras de se ver, e mais ainda de se ter, para a maioria das tropas, quanto as verbas para a sua compra ou desenvolvimento.

Na minha humilde opinião, todo btl de infantaria deveria dispor de, ao menos, uma seção/destacamento de snipers equipados com estes fuzis, assim como, os pelotões/cias deveriam dispor dos seus, com uma versão do IA2 em calibre 7,62mm, como já demonstrado em ilustração várias vezes aqui no fórum.

abs.

abs.

rodrigo escreveu:06/12/2010 | 00:00
A elite da tropa
A duras penas o Brasil produz seu primeiro rifle .50 sniper, utilizado no Exército em operações de assalto e reconhecimento. O governo do Peru, ao contrário, ofereceu isenção de impostos e burocracia zero.
http://www.claudiohumberto.com.br/principal/index.php

Alguém sabe que fim levou essa idéia?

abs

rodrigo escreveu: Nossos vizinhos estão mais adiantados do que nós. Isso já me impressiona.

Pois é, mesmo o pequeno Uruguay já produz o seu Peregrino FS-50 faz anos:

Túlio, alguma chance de nós conseguirmos colocar as mãos neste brinquedo do Uruguay, ou o povo aqui só gosta de coisas made in USA mesmo?

Pra essas coisas essa tal de UNASUL não funciona mesmo.

abs.

Uma Barret deve ser bem mais capaz do que esse projecto, basta ver o aspecto menos rubusto da arma em questão. Vocês também têm material Francês do bom!

Nada contra material americano e francês cabeça. O problema é ver-se um país como o Uruguay que sequer tem 1/10 do orçamento militar que temos, e no entanto, é capaz de sair-se com um produto como este, que por aqui, nem em sonho sequer passou pela cabeça dos engenheiros da Imbel em ser concebido.

Ademais, variar é sempre bom, e também uma forma de ajudar os vizinhos, não é mesmo?

abs.

cabeça de martelo escreveu:Uma Barret deve ser bem mais capaz do que esse projecto, basta ver o aspecto menos rubusto da arma em questão. Vocês também têm material Francês do bom!

O cara com o Fz sou eu e te garanto que ele é BEM robusto, Hammerhead. Monotiro e 13 kg...

Sobre o Barret ser "bem mais capaz", eu perguntaria se estás falando em um TO como o que os ianques e tropas da Europa no Oriente encontraram? Aí sim, para aquele emprego, ou seja, antipessoal/cobertura de longa distância a frações de tropa desmontadas, então concordo; só que não é nem de longe o emprego para o qual se desenvolveu este tipo de arma. Notes o título do tópico, "Fuzis Anti-Material - Doutrina e Operação": uma arma assim foi pensada primordialmente para causar dano a materiais e instalações inimigos, o emprego contra guerrilheiros e terroristas é decorrente de condições muito específicas e inerentes ao modo ocidental de lutar no OM. Lá sim, é pouco provável que se resolva uma treta com um só disparo, melhor ter um semi; na maioria dos outros casos, vale a máxima One Shot, One Kill...