Obituário

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Re: Obituário do DB

#106 Mensagem por P44 » Ter Nov 30, 2010 8:18 am

Ele foi o actor principal de um filme icónico de SF dos anos 50, o Planeta Proíbido
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Sinceramente fiquei triste, acho que ele tinha aquele ar de "avôzinho simpático" que todos gostariamos de ter tido

RIP :(




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Re: Obituário do DB

#107 Mensagem por tflash » Ter Nov 30, 2010 8:27 am

Grande actor. Citando Nuno Markl, cómico e argumentista português que tem um programa matinal de rádio.

-Conseguiu converter a estupidez em arte!

Obviamente que isto é um elogio. Aqueles trocadilhos "non-sense" feitos por ele com aquela cara séria, eram um espectáculo.




Kids - there is no Santa. Those gifts were from your parents. Happy New Year from Wikileaks
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Re: Obituário do DB

#108 Mensagem por P44 » Ter Nov 30, 2010 8:29 am

"Surely U cannot be serious!"
-"I'm totally serious, and stop calling me Shirley!"


:lol: :lol:

Priceless :!: :mrgreen:




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Re: Obituário do DB

#109 Mensagem por kekosam » Ter Nov 30, 2010 9:40 am

O Céu ficou mais alegre... e a Terra mais triste...

RIP Leslie...




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Re: Obituário do DB

#110 Mensagem por Bourne » Qui Dez 23, 2010 2:55 am

Boatos dizem que o Kiko do Chaves morreu. Mentira. Tudo armação dos troll da internet. 8-]




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Re: Obituário do DB

#111 Mensagem por marcelo l. » Seg Jan 10, 2011 3:45 pm

Dick Winters, o ex-comandante da II Guerra Mundial, cuja guerra história foi contada no livro e na minissérie "Band of Brothers", faleceu.






"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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Re: Obituário do DB

#112 Mensagem por soultrain » Seg Jan 10, 2011 4:53 pm

"Vítor Alves foi o homem principal do 25 de abril" (1935-2011)
O "capitão de Abril", Vítor Alves, que morreu hoje vítima de doença prolongada, é considerado por outros capitães de abril o "homem principal do 25 de Abril". Tinha 75 anos.
Paulo Gaião (www.expresso.pt)
17:34 Domingo, 9 de Janeiro de 2011


Vítor Alves morreu com 75 anos, vítima de doença prolongada

António Pedro Ferreira

O capitão de abril, coronel Vitor Alves, de 75 anos, morreu hoje de madrugada no Hospital Militar, em Lisboa, vítima de cancro. Nos últimos meses, Vítor Alves viu a doença agravar-se e praticamente não saía de casa, onde recebia cuidados especiais de saúde.

Em declarações ao Expresso, amigos de Vítor Alves consideram-no "o principal homem da revolução". O antigo capitão de abril, comandante Almada Contreiras, refere ao "Expresso" que foi ele "quem estabeleceu pontes e gerou consensos, quer na preparação do 25 de abril, quer na condução da revolução, até ao 25 de Novembro". Outro homem de abril, o almirante Vitor Crespo diz que, na fase de preparação da revolução, foi Vitor Alves " quem fez a conciliação entre o general Spínola, apesar de não concordar com ele, e o MFA".

Depois da revolução também "foi essencial para fazer a ligação" entre os moderados e os radicais. Vitor Crespo considera que foi admirável a "constância na afirmação da vontade pluralista" em Portugal. Vitor Alves foi também o militar que substituiu Otelo Saraiva de Carvalho no comando das Operações no Quartel da Pontinha, cerca das 16 horas do dia 25 de abril. Vitor Alves foi ainda o redator do primeiro comunicado do MFA, divulgado à população, no 25 de Abril.
"O país perdeu um cidadão de primeira"

Em declarações à Lusa, Vasco Lourenço, presidente da Associação 25 de Abril disse que "o país perdeu um cidadão de primeira que tudo arriscou para que a democracia e a liberdade vigorassem em Portugal"

Vitor Manuel Rodrigues Alves nasceu em Mafra a 30 de setembro de 1935. Foi membro da Comissão Coordenadora do MFA e membro da Comissão de redação do seu programa. Nomeado pela Comissão Coordenadora do Movimento responsável, com Otelo Saraiva de Carvalho, pela preparação militar e política do movimento a 24 de março de 1974. Foi membro do Conselho de Estado entre 15 de maio de 1974 e 17 de julho de 1974 e membro do Conselho da Revolução entre 17 de março de 1975 a 14 de julho de 1982, sendo porta-voz deste órgão.

Foi ministro sem pasta do II e III Governo Provisório entre 17 de julho de 1974 a 26 de março de 1975 e ministro da Educação e Investigação Científica do VI Governo Provisório de 19 de setembro de 1975 a 23 de julho de 1976. Foi conselheiro pessoal do ex-presidente da República. General Ramalho Eanes e presidente da Comissão Organizadora do Dia de Portugal e das Comunidades. Foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade em 1983, no tempo de Ramalho Eanes.

Vítor Alves assentou praça na Escola do Exército em 14 de Outubro de 1954, na arma de infantaria. Tornou-se alferes em 1 de novembro de 1958, tenente a 1 de dezembro de 1960, capitão a 14 de julho de 1963 e major a 1 de março de 1972. Era atualmente coronel na reserva. Vítor Alves fez várias comissões militares na guerra colonial, em Angola e Moçambique.





"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento" :!:


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Re: Obituário do DB

#113 Mensagem por Viktor Reznov » Seg Jan 10, 2011 9:24 pm

Faleceu dia 2 ou 3 desse mês e o velório já foi realizado. Descanse em paz Major Winters.




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Re: Obituário do DB

#114 Mensagem por magoo32 » Qua Jan 12, 2011 2:20 pm

Faleceu no último dia 2 de janeiro em Palmyra, Pennsylvania, EUA, de causas naturais aos 92 anos de idade, o famoso comandante da Easy Company, Major Richard "Dick" Winters.

Nascido em Ephrata, Pennsylvania, Winters trabalhou numa série de empregos para pagar sua faculdade, na qual graduou-se em junho de 1941. Na esperança de encurtar seu tempo de serviço militar, ele decidiu alistar-se no Exército em 25 de agosto daquele ano, passando pelo treinamento básico na Carolina do Sul. Com o ataque japonês a Pearl Harbor, as coisas mudaram de figura, e Winters foi selecionado para a Escola de Aspirantes a Oficial em abril de 1942, e lá conheceu seu futuro colega de guerra Lewis Nixon. Comissionado Segundo Tenente em julho, ele decidiu juntar-se à infantaria paraquedista, recebendo ordens para se apresentar ao 506º Regimento de Infantaria Paraquedista em Camp Toccoa, Georgia. Lá, Winters recebeu o comando do 2º Pelotão da Companhia E ("Easy Company"), e ganhou o respeito dos soldados devido à sua competência e espírito de liderança.

Chegando à Inglaterra em setembro de 1943 - já como parte da 101ª Divisão Aerotransportada - o 506º Regimento iniciou uma dura fase de treinamento em Wiltshire, que resultou no crescimento de tensões entre Winters e o comandante da Easy Company, Capitão Herbert Sobel. Winters duvidava da capacidade de Sobel de exercer liderança em situações de combate, e sua opinião era compartilhada por muitos sargentos da unidade. Após uma troca de acusações e um manifesto oficial dos sargentos, o comandante do 506º, Coronel Robert Sink, decidiu remover Sobel e substitui-lo pelo Primeiro-Tenente Thomas Meehan III.

Durante os saltos noturnos que precederam o desembarque na Normandia, o avião que levava Meehan foi derrubado pela antiaérea alemã, e Winters passou a atuar como comandante da Easy já no dia 6 de junho de 1944. Neste mesmo dia, ele liderou um ataque a uma bateria alemã de obuseiros 105 mm que atiravam sobre a praia de Utah. O exemplar assalto coordenado por Winters, conhecido como Ataque de Brécourt Manor, ainda é ensinado na academia de West Point como exemplo de ataque à posições fixas. Com apenas 13 homens, ele destruiu a posição inimiga, guardada por 50 soldados, e ainda capturou um mapa das defesas alemãs na área. Por esta ação ele foi condecorado pelo General Omar Bradley com a Distinguished Service Cross e promovido a Capitão.

Em setembro, a 101ª tomou parte na Operação Market-Garden, saltando sobre a Holanda. Numa encruzilhada, os paraquedistas entraram sob fogo de metralhadora alemã. Winters fez um reconhecimento e chamou o restante de seu pelotão para auxiliar no ataque à posição defensiva alemã. Embora tenha estimado a defesa inimiga em cerca de 50 homens, na verdade Winters concluiu com sucesso um ataque a uma força de 300 soldados alemães. Pouco depois, ele foi promovido a Oficial Executivo do 2º Batalhão, e nessa posição tomou parte na defensiva da cidade de Bastogne, na Bélgica, durante a ofensiva alemã de dezembro de 1944. Segurando a cidade contra uma força alemã muito maior, a 101ª sofreu muitas baixas, mas resistiu por uma semana até a chegada das tropas do 3º Exército do General George Patton. Em março de 1945, Winters recebeu o comando do 2º Batalhão, liderando-o por um período de relativa pouca atividade, desde o Reno até a Bavária no fim de abril. No começo de maio, ele recebeu a ordem de capturar Berchtesgaden, o retiro montanhês de Hitler. No dia 5, a Easy Company chegou ao Ninho da Águia, a casa construída para o Führer no topo das montanhas bávaras.

Após a guerra, Winters foi trabalhar com seu amigo Nixon até 1951, quando foi reconvocado para serviço ativo durante a Guerra da Coreia. Winters treinou oficiais por algum tempo, entrando para a reserva novamente em 1952. Casado e pai de dois filhos, ele abriu uma empresa de insumos agropecuários em Hershey, Pennsylvania, atuando como fornecedor por todo o estado. Em 1992, foi entrevistado pelo historiador Stephen Ambrose para seu livro "Band of Brothers: Easy Company, 506th Regiment, 101st Airborne from Normandy to Hitler's Eagle's Nest", que foi transformado pela HBO na mundialmente famosa minissérie "Band of Brothers" em 2001. Apesar da saúde frágil de seus últimos anos, bem como uma dura batalha contra o Mal de Parkinson, Dick Winters continuou o quanto pôde a participar de eventos públicos, e recentemente uma campanha foi iniciada para construir uma estátua sua na Normandia. William "Wild Bill" Guarnere, que serviu sob o comando de Winters na Easy, disse: "Quando ele dizia 'vamos', ele estava bem na frente. Nunca ficava para trás. Era um líder personificado".

Desejando apenas uma cerimônia simples para a família e amigos, Dick Winters pediu que seu falecimento fosse mantido em segredo até que o enterro fosse realizado, o que aconteceu no dia 8 de janeiro de 2010. Ele deixa esposa (Ethel) e dois filhos (Tim e Jill).

Fonte: Sala de guerra




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Re: Obituário do DB

#115 Mensagem por Andre Correa » Qua Jan 12, 2011 9:33 pm

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Re: Obituário do DB

#116 Mensagem por kekosam » Qui Fev 03, 2011 2:35 pm

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Charles H. Kaman, pioneiro no desenvolvimento de helicópteros, morreu em sua casa em Bloomfield (Connecticut) no último dia 31 de Janeiro aos 91 anos de idade.

O engenheiro Kaman fundou Kaman Aircraft Company em 1945 aos 26 anos de idade com 2.000 dólares. A empresa funcionava inicialmente na garagem da casa de sua mãe em West Hartford (Connecticut). Kaman havia desenvolvido novos conceitos para fazer helicópteros mais estáveis e simples de voar. Sua ideia baseava-se nos “servo-flaps” – pequenos ailerons adicionados nas bordas das pás do rotor para melhorar a estabilidade. Ele também propôs rotores entrelaçados, o que aumentaria a sustentação e eliminaria o rotor de cauda.

A empresa se diversificou rapidamente, ramificando-se em testes de armas nucleares, vôos de helicóptero comercial, desenvolvimento e teste de produtos químicos e produção de rolamentos de helicóptero.

Nascido em 15 de junho de 1919, Kaman cresceu em Washington, DC. Ele sonhava em se tornar um piloto profissional, mas por ser surdo de um ouvido, acabou seguindo o curso de engenharia, obtendo o diploma em 1940. Começou trabalhando para a fabricante de hélices Hamilton Standard. Enquanto trabalhavanaquela empresa ele conheceu e trabalhou com Igor Sikorsky, que estava desenvolvendo helicópteros para outra divisão da United Aircraft. Pouco tempo depois deixou Hamilton Standard para começar seu próprio negócio.

A nova empresa obtreve o seu primeiro grande sucesso em 1948 com a compra da Marinha dos EUA de dois helicópteros para a avaliação. O SH-2 Seasprite voou mais de um milhão de horas em serviço com a USN. Mais tarde, o Kaman H-43 “Husky” voou mais missões de resgate durante as guerras da Coreia e do Vietnã do que todos os outros helicópteros combinados. Segundo a empresa ele continua a ser o único helicóptero militar que serviu sem uma única perda de vida ou de acidentes atribuídos ao seu design.




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Re: Obituário do DB

#117 Mensagem por Bourne » Qua Mar 23, 2011 1:11 pm

Liz Taylor, os olhos violetas que conquistaram a Hollywood dourada
23 de março de 2011 • 11h32 • atualizado às 12h48
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http://diversao.terra.com.br/gente/noti ... urada.html
Vida da atriz foi tão dramática, quanto seus 50 papeis no cinema
Foto: Getty Images
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Elizabeth Taylor encarnou uma verdadeira rainha de Hollywood, com uma beleza tão estonteante quanto seus incríveis olhos violetas, e ficou tão famosa pelo relacionamento tempestuoso com o ator galês Richard Burton e seus oito casamentos, como pelo ótimo desempenho de atriz, que lhe rendeu duas estatuetas do Oscar.
Filha de pais americanos, Elizabeth Rosemond Taylor nasceu no dia 27 de fevereiro de 1932, no bairro de Hampstead, em Londres, Inglaterra. Em 1939, ela se mudou com a família para a Califórnia, nos Estados Unidos.
Em 1942, estreou no cinema em There's One Born Every Minute. Dois anos depois, Liz se tornou uma estrela infantil em A Mocidade é Assim Mesmo.
A vida da atriz teve tanto drama quanto seus quase 50 papeis no cinema, e despertou muito interesse do público, que sempre acompanhou os detalhes de sua vida amorosa e de sua batalha contra o álcool e os remédios.
A estrela foi premiada com duas estatuetas de melhor atriz pelos filmes Disque Butterfield 8 (1960) e Quem Tem Medo de Virginia Woolf (1966), considerada a melhor atuação de sua carreira.
Os últimos anos de sua trajetória foram marcados por graves problemas de saúde, mas mesmo assim ela organizava eventos pomposos para arrecadar milhões de dólares para pesquisas sobre a Aids na associação que apoiava, junto com o amigo Elton John.
Especulações sobre a saúde de Liz
Em 2004, a mulher curvilínea dos anos 60, de sorriso perfeito, foi diagnosticada com insuficiência cardíaca congestiva, doença que impede o coração de bombear suficiente sangue oxigenado para suprir as necessidades dos demais órgãos do corpo. Isso gera uma sensação extraordinária de fadiga.
A enfermidade acelerou a morte da estrela, aos 79 anos. Taylor estava internada no Hospital Cedars Sinai de Los Angeles desde meados de fevereiro.
A atriz morreu cercada pelos filhos Michael Wilding, Christopher Wilding, Liza Todd e Maria Burton. Ela também tinha 10 netos e quatro bisnetos.
A saúde da atriz era objeto de intensa especulação.
A protagonista de Cleópatra(1962) foi operada de um tumor no cérebro em 1997 e em 2006 negou na televisão sofrer do mal de Alzheimer.
Apesar das poucas aparições públicas nos últimos anos, ela foi uma das poucas estrelas a comparecer ao funeral do amigo e cantor Michael Jackson em julho de 2009. Nesse período, ela começou a usar uma conta no Twitter para expressar reflexões sobre o ídolo pop e manter informados os fãs sobre os problemas médicos.
Em outubro do mesmo ano, Taylor foi operada do coração após problemas médicos que dificultavam até mesmo suas caminhadas. "Meu corpo é um desastre", declarou à revista W em 2004.
Tórridos romances
Em abril de 2010, o boato de que Taylor havia se casado pela nova vez, com Jason Winters, empresário de Janet Jackson, se espalhou por Hollywood. Mais uma vez, a veterana de olhos violeta usou a rede social para negar o suposto matrimônio.
Nas últimas entrevistas concedidas, ela se referiu a Richard Burton, com quem se casou duas vezes, como sua alma gêmea. Em 2004 ao ser questionada se temia a morte, ela foi enfática: "não, realmente não. As pessoas devem pensarr 'meu Deus!, ela continua viva?'", brincou na ocasião.
"Há uma certa resistência em mim que faz com que contine lutando", completou a estrela.
Acostumada a ser motivo de fofocas pelos tórridos romances, Elizabeth Taylor vivia praticamente sozinha em sua mansão do exclusivo bairro de Bel Air, em Los Angeles. "Aprendi a estar sozinha. Estar sem alguém não significa estar sozinha. Tenho grandes amigos, filhos e netos. E muitas recordações maravilhosas", comentou.
Ao ser questionada sobre os períodos mais felizes, a atriz apontou dois: os anos que passou ao lado do segundo marido, o produtor Michael Todd, de quem ficou viúva em 1958, e depois com Burton, com quem se casou duas vezes, a primeira em 1964 - com duração de 10 anos -, e a segunda em 1975, com duração de um ano. "Pensei que nunca iria me recuperar, nas duas vezes", disse.
Elizabeth Taylor e Richard Burton protagonizaram 10 filmes juntos, entre eles Cleópatra(1963), Gente Muito Importante (1963), Quem Tem Medo de Virgina Woolf? (1966) e O Homem que Veio de Longe(1968).
A atriz se casou pela primeira vez em 1950, aos 18 anos, com o playboy Nicky Hilton. O matrimônio durou 203 dias e terminou com agressões físicas e verbais, depois uma lua-de-mel de três meses na Europa. Dois anos depois, Taylor casou com o ídolo britânico Michael Wilding, 19 anos mais velho. Eles tiveram dois filhos, Michael Jr. e Christopher. Apesar da atriz ter afirmado que Wilding representou estabilidade para sua vida, em 1956 pediu o divórcio.
Poucos dias depois da separação, o produtor Michael Todd, 49 anos, a propôs em casamento. Ele foi o primeiro grande amor da estrela. O casal teve uma filha, Elizabeth Frances, em agosto de 1957, mas sete meses depois Todd morreu em um acidente de avião.
De viúva à destruidora de lares
Devastada, Taylor foi acompanhada no funeral de Todd pelo melhor amigo do produtor, o cantor Eddie Fisher, cuja esposa Debbie Reynolds permaneceu na Califórnia para cuidar dos filhos da colega. De viúva de luto passou a ser destruidora de lares, quando "roubou" Fisher de Reynolds em um relacionamento que escandalizou a América puritana.
Eles casaram em 1959, mas a revolta do público quase matou a ascendente carreira de Elizabeth Taylor. Ela havia acabado de filmar o clássico Gata em Teto de Zinco Quente (1958) com Paul Newman e já havia recebido elogios da crítica por Assim Caminha a Humanidade, com Rock Hudson e James Dean. Ela conseguiu superar os problemas e participou de De Repente no Último Verão, em 1959, com Katharine Hepburn e Montgomery Clift.
No ano seguinte, ela recebeu o primeiro Oscar de melhor atriz pelo papel de garota de programa em Disque Butterfield 8. A lenda diz que Taylor odiou o resultado do filme.
'Cleópatra', Burton e 1 mi de dólares
Depois veio Cleópatra (1962) que, segundo a atriz, foi "com certeza o mais bizarra peça de entretenimeno já feita". O filme foi o mais caro da história de Hollywood até então e Elizabeth Taylor foi a primeira mulher a receber um milhão de dólares por um papel.
O filme foi um fracasso retumbante, mas o épico foi responsável por um romance que foi manchete em todo o mundo: Taylor e seu companheiro de cena, Burton, que era casado. "Elizabeth olha para você com aqueles olhos, e seu sangue se agita", declarou Burton, um ator shakespeariano que chegou a ser apontado como o próximo Lawrence Olivier.
Eles casaram em março de 1964 em Montreal. Na época filmavam Quem Tem Medo de Virginia Woolf?, o retrato de um casamento abalado pela bebida e amargura.
Fim do casamento e alcoolismo
Os dois se divorciaram em junho de 1974 e voltaram a casar em outubro de 1975, apenas ára uma nova separação em agosto de 1976. Antes de morrer, Burton commentou: "nós nunca nos separamos realmente e nunca iremos". O fim do casamento com Burton deixou Taylor alcoólatra e com a carreira em declínio.
Ela voltou a se casar com o senador John Warner, com quem ficou de 1976 a 1982. Enquanto tentava abandonar o vício em bebidas e analgésicos nos anos 80, Liz se tornou uma líder na causa das vítimas da Aids.
Em 1991, assombrou o mundo com o oitavo marido: Larry Fortensky, de 40 anos, um operário da construção civil que conheceu na clínica de desintoxicação. O casamento durou três anos.




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Re: Obituário do DB

#118 Mensagem por Bourne » Seg Mar 28, 2011 6:32 pm

Esqueceram da mulher :cry:

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Re: Obituário do DB

#119 Mensagem por Guerra » Seg Mar 28, 2011 8:17 pm

Momento Dercy:

Com esse corpão poderia ter aproveitado mais, agora a terra vai comer tudo!!




A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
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Re: Obituário do DB

#120 Mensagem por Clermont » Seg Mar 28, 2011 9:21 pm

Guerra escreveu:Com esse corpão poderia ter aproveitado mais (...)
Mais? :shock:

A mulher casou umas duzentas vezes!

Aproveitar mais do que isso só se ela rodasse bolsinha na Vila Mimosa.

(Por sinal, que bosta de filme aquele "Cleópatra", hein? Só se salvou o Rex Harrison no papel de Júlio Cesar...)




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