#115
Mensagem
por Rui Elias Maltez » Ter Out 07, 2008 5:35 am
Naval:
A pequenês da nossa Marinha não é de agora, mas agravou-se após o 25 de Abril dado que deixámos de ter conflitos.
Em 1975 nós tinhamos 7 fragatas, 4 submarinos e 10 corvetas.
O papel da OTAN não tem agora a relevância nem a doutrina que tinha nos tempos do Pacto de Varsóvia, e daí que agora a OTAN depois de anos de indecisão passou a alargar o campo de intervenção, como é o caso da sua missão no Afeganistão.
No caso português, apesar de ser um país "desarmado", e em caso de agressão de uma potência externa à organização, contaríamos com o apoio dos aliados para nos defender, pelo que a missão das nossas FA's esteja cada vez mais por ser a de uma missão de expedição com forças armadas pequenas mas muito modernizadas, e profissionalizadas, em conjunto com outros países aliados em teatros de guerra longínquos, como é o caso do Kosovo, Afeganistão, Chad e Líbano, com recurso a forças especiais (Comandos, Paraquedistas, Engenharia, etc).
O que acontece é que por Portugal ter uma FA's e uma marinha pequena, e sendo Porugal detentor de uma vasta região geoestratética importante no Atlântico, por causa das ilhas, o seu papel na OTAN tende a ser cada vez menos relevante a pontos de em caso de conflito, Portugal não ter quantidade de meios para defender a sua propria área de defesa natural. E por isso, esssa área que é nossa, passar para o domínio da potência regional mais perto e forte.
A actual Lei de Progranação Militar nem prevê mais do que já está programado, e alguns programas até têm vindo a ser adiados, como no caso dos NPO's e dos NH-90, por exemplo.
Por isso eu sempre defendi que no caso português uma vez que não temos dinheiro para competir conm Espanha ou Holanda em meios navais, aéreos ou terrrestres de batalha, poderiamos dirigir mais os nossos esforços para meios de projecção e sustentabilidade de forças e daí eu sempre ter escrito que um previsto navio polivalente logistico ser pouco.
Portugal poderia com pouco dinheiro ter essa relevãncia, ser um país com meios onde forças de outros países pudessem embarcar para as novas missões, já que o teatro europeu, não se prevêem mais conflitos entre países aliados.