Programa de Reaparelhamento da Marinha
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- FCarvalho
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Não tenho certeza, mas acho que apenas 48 aviões não são suficientes para financiar o projeto do Sea Gripen.
Mas se a alternativa se voltar para um caça de 5a G nacional, junto com as demandas da FAB, aí creio que possamos ter algo concreto em termos de desenvolvimento de um caça naval para a MB.
abs.
Mas se a alternativa se voltar para um caça de 5a G nacional, junto com as demandas da FAB, aí creio que possamos ter algo concreto em termos de desenvolvimento de um caça naval para a MB.
abs.
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- Luís Henrique
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
O Prosuper sai ou não sai esse ano????
Estou aguardando. Já faz mais de um dia que não temos novidades em aquisições...
Estou aguardando. Já faz mais de um dia que não temos novidades em aquisições...
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Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
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- jumentodonordeste
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Luís Henrique escreveu:O Prosuper sai ou não sai esse ano????
Estou aguardando. Já faz mais de um dia que não temos novidades em aquisições...
Esse ano?
Segura a surra midiática em cima das 3 forças se isso acontece. Acho que esse aí só pra depois da eleição.
- Boss
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Se o FX-2 emperrava, agora não emperra mais. ![Cool 8-]](./images/smilies/icon_cool.gif)
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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
- Boss
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Brasil e França depois do FX2
23 de dezembro de 2013 | 2h 06
Notícia
JOSÉ MAURICIO BUSTANI - O Estado de S.Paulo
A escolha soberana, pelo Brasil, do caça sueco Gripen, no contexto do processo FX2, poderá ter feito com que muita gente não perceba os benefícios, para o Brasil, das nossas parcerias com a França, tão evidentes durante a visita de Estado do presidente François Hollande, que esteve em Brasília e em São Paulo nos dias 12 e 13 de dezembro.
Desde 2006, quando a Parceria Estratégica Brasil-França foi lançada, acumulamos realizações. No ano de 2013, inauguramos o Estaleiro Naval de Itaguaí, onde o Brasil está construindo, em parceria entre a Marinha, a Odebrecht e a empresa francesa DCNS, quatro submarinos convencionais e um a propulsão nuclear. Trata-se do maior projeto de capacitação industrial e tecnológica da história da indústria de defesa brasileira.
"O Programa de Desenvolvimento de Submarinos (ProSub) garante a transferência de tecnologia e a nacionalização de processos produtivos, o que coincide com a essência da nossa estratégia nacional de defesa", conforme frisou a presidenta Dilma Rousseff em sua entrevista coletiva com o presidente Hollande.
O ano também foi marcado pelo bem-sucedido voo de teste, dois meses antes do prazo previsto, do primeiro helicóptero Super-Cougar (EC725) totalmente produzido na fábrica da Helibras, em Itajubá, no âmbito do programa H-XBR. Em torno da Helibras, com transferência de tecnologia da Airbus-Eurocopter, consolida-se o segundo polo aeronáutico do Brasil, além do de São José dos Campos.
No encontro mais recente entre os dois presidentes, foram lançados novos programas conjuntos. Entre os dez atos assinados no Palácio do Planalto, destacam-se os acordos nos campos de supercomputação, espaço, energia nuclear, indústria naval e formação de pessoal.
O programa que gera perspectivas mais positivas para a capacitação tecnológica brasileira talvez seja o de área de computação de alto desempenho. Prevê-se parceria entre o Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), a Coppe e a empresa francesa Bull para a montagem e operação de um supercomputador e de dois centros de pesquisa, transferindo para o Brasil tecnologia hoje restrita a um punhado de países. Universidades, empresas nacionais e centros de pesquisa terão acesso direto a essa capacidade, logrando rodar programas e simulações antes inacessíveis.
A empresa brasileira Visiona, empreendimento conjunto da Embraer e da Telebras, assinou contrato com a empresa francesa Thales, para o fornecimento do primeiro satélite geoestacionário de defesa e comunicação (SGDC) do Brasil, de uso civil e militar. Com isso, o Brasil garante a segurança das suas comunicações estratégicas, antes terceirizadas para satélites operados por grupo estrangeiro. É apenas o primeiro passo para a instalação no Brasil, em parceria com a França, da capacidade de construir satélites de telecomunicações os mais sofisticados, e para novos projetos na indústria espacial.
A Eletrobrás também celebrou com a empresa francesa Areva, sucessora da alemã Siemens no domínio da energia nuclear, contrato para o término da Usina de Angra III, de 1,25 megawatts.
[destacar]A Odebrecht e a DCNS assinaram memorando para instalar no Brasil uma empresa estratégica de defesa, com controle brasileiro, para construir e reparar navios de superfície, aprofundando a parceria naval iniciada com o ProSub.[/destacar]
O aprofundamento da cooperação do Ministério da Educação com seus contrapartes franceses, no âmbito dos programas Ciência sem Fronteiras, Licenciatura sem Fronteiras e Francês sem Fronteiras, garante que a França continuará a ser o principal parceiro do Brasil na formação de engenheiros, cientistas, matemáticos e, mais recentemente, professores do ensino médio e profissional.
Já há mais de 500 empresas francesas estabelecidas no Brasil, inclusive as construtoras de automóveis PSA e Renault (que está inaugurando nova fábrica em Resende); a Total e a Technip, parceiras da Petrobrás no desenvolvimento das reservas do pré-sal; e o gigante da distribuição Casino, que depois da aquisição do Grupo Pão de Açúcar se tornou o maior empregador do Brasil. Para que novas empresas brasileiras, sobretudo pequenas e médias, tenham a oportunidade de negociar novas parcerias com suas contrapartes francesas, lançamos o Fórum Econômico Brasil-França.
A conjugação do dinamismo do Brasil com a tecnologia da França beneficia os dois países e acelera o desenvolvimento brasileiro. O objetivo brasileiro não é meramente comprar, mas aperfeiçoar a capacidade de construir e inovar. O objetivo francês não é meramente vender, mas celebrar parcerias que aumentem a escala de sua indústria e permitam que ela se mantenha na vanguarda mundial. No século 21, o Brasil está superando o atraso acumulado das nossas indústrias e instituições de pesquisa, dando verdadeiros saltos tecnológicos. Entre os países que estão na vanguarda científica, é com a França que mantemos a parceria mais diversificada e mais profunda.
É normal que a França, justamente orgulhosa do seu "savoir-faire", fique decepcionada com o resultado do FX2, que optou não pelo avião mais sofisticado, mas pelo mais adequado de acordo com os parâmetros decididos pelo governo brasileiro. Para que tenhamos uma ideia de como os franceses se sentem, podemos lembrar como nós, brasileiros, nos sentimos na final da Copa de 1998. Assim como o Brasil não ganha todas as Copas, a França não ganha todas as concorrências internacionais.
Mas outras competições virão, e a amizade tradicional e a complementaridade natural entre Brasil e França trarão novas conquistas para os dois países.
EMBAIXADOR DO BRASIL NA FRANÇA
http://www.estadao.com.br/noticias/impr ... 1736,0.htm
23 de dezembro de 2013 | 2h 06
Notícia
JOSÉ MAURICIO BUSTANI - O Estado de S.Paulo
A escolha soberana, pelo Brasil, do caça sueco Gripen, no contexto do processo FX2, poderá ter feito com que muita gente não perceba os benefícios, para o Brasil, das nossas parcerias com a França, tão evidentes durante a visita de Estado do presidente François Hollande, que esteve em Brasília e em São Paulo nos dias 12 e 13 de dezembro.
Desde 2006, quando a Parceria Estratégica Brasil-França foi lançada, acumulamos realizações. No ano de 2013, inauguramos o Estaleiro Naval de Itaguaí, onde o Brasil está construindo, em parceria entre a Marinha, a Odebrecht e a empresa francesa DCNS, quatro submarinos convencionais e um a propulsão nuclear. Trata-se do maior projeto de capacitação industrial e tecnológica da história da indústria de defesa brasileira.
"O Programa de Desenvolvimento de Submarinos (ProSub) garante a transferência de tecnologia e a nacionalização de processos produtivos, o que coincide com a essência da nossa estratégia nacional de defesa", conforme frisou a presidenta Dilma Rousseff em sua entrevista coletiva com o presidente Hollande.
O ano também foi marcado pelo bem-sucedido voo de teste, dois meses antes do prazo previsto, do primeiro helicóptero Super-Cougar (EC725) totalmente produzido na fábrica da Helibras, em Itajubá, no âmbito do programa H-XBR. Em torno da Helibras, com transferência de tecnologia da Airbus-Eurocopter, consolida-se o segundo polo aeronáutico do Brasil, além do de São José dos Campos.
No encontro mais recente entre os dois presidentes, foram lançados novos programas conjuntos. Entre os dez atos assinados no Palácio do Planalto, destacam-se os acordos nos campos de supercomputação, espaço, energia nuclear, indústria naval e formação de pessoal.
O programa que gera perspectivas mais positivas para a capacitação tecnológica brasileira talvez seja o de área de computação de alto desempenho. Prevê-se parceria entre o Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), a Coppe e a empresa francesa Bull para a montagem e operação de um supercomputador e de dois centros de pesquisa, transferindo para o Brasil tecnologia hoje restrita a um punhado de países. Universidades, empresas nacionais e centros de pesquisa terão acesso direto a essa capacidade, logrando rodar programas e simulações antes inacessíveis.
A empresa brasileira Visiona, empreendimento conjunto da Embraer e da Telebras, assinou contrato com a empresa francesa Thales, para o fornecimento do primeiro satélite geoestacionário de defesa e comunicação (SGDC) do Brasil, de uso civil e militar. Com isso, o Brasil garante a segurança das suas comunicações estratégicas, antes terceirizadas para satélites operados por grupo estrangeiro. É apenas o primeiro passo para a instalação no Brasil, em parceria com a França, da capacidade de construir satélites de telecomunicações os mais sofisticados, e para novos projetos na indústria espacial.
A Eletrobrás também celebrou com a empresa francesa Areva, sucessora da alemã Siemens no domínio da energia nuclear, contrato para o término da Usina de Angra III, de 1,25 megawatts.
[destacar]A Odebrecht e a DCNS assinaram memorando para instalar no Brasil uma empresa estratégica de defesa, com controle brasileiro, para construir e reparar navios de superfície, aprofundando a parceria naval iniciada com o ProSub.[/destacar]
O aprofundamento da cooperação do Ministério da Educação com seus contrapartes franceses, no âmbito dos programas Ciência sem Fronteiras, Licenciatura sem Fronteiras e Francês sem Fronteiras, garante que a França continuará a ser o principal parceiro do Brasil na formação de engenheiros, cientistas, matemáticos e, mais recentemente, professores do ensino médio e profissional.
Já há mais de 500 empresas francesas estabelecidas no Brasil, inclusive as construtoras de automóveis PSA e Renault (que está inaugurando nova fábrica em Resende); a Total e a Technip, parceiras da Petrobrás no desenvolvimento das reservas do pré-sal; e o gigante da distribuição Casino, que depois da aquisição do Grupo Pão de Açúcar se tornou o maior empregador do Brasil. Para que novas empresas brasileiras, sobretudo pequenas e médias, tenham a oportunidade de negociar novas parcerias com suas contrapartes francesas, lançamos o Fórum Econômico Brasil-França.
A conjugação do dinamismo do Brasil com a tecnologia da França beneficia os dois países e acelera o desenvolvimento brasileiro. O objetivo brasileiro não é meramente comprar, mas aperfeiçoar a capacidade de construir e inovar. O objetivo francês não é meramente vender, mas celebrar parcerias que aumentem a escala de sua indústria e permitam que ela se mantenha na vanguarda mundial. No século 21, o Brasil está superando o atraso acumulado das nossas indústrias e instituições de pesquisa, dando verdadeiros saltos tecnológicos. Entre os países que estão na vanguarda científica, é com a França que mantemos a parceria mais diversificada e mais profunda.
É normal que a França, justamente orgulhosa do seu "savoir-faire", fique decepcionada com o resultado do FX2, que optou não pelo avião mais sofisticado, mas pelo mais adequado de acordo com os parâmetros decididos pelo governo brasileiro. Para que tenhamos uma ideia de como os franceses se sentem, podemos lembrar como nós, brasileiros, nos sentimos na final da Copa de 1998. Assim como o Brasil não ganha todas as Copas, a França não ganha todas as concorrências internacionais.
Mas outras competições virão, e a amizade tradicional e a complementaridade natural entre Brasil e França trarão novas conquistas para os dois países.
EMBAIXADOR DO BRASIL NA FRANÇA
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- FCarvalho
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Os franceses ainda tem muitas, e boas, perspectivas de negócios no Brasil, para a área de defesa, dentre muitas outras.
Só precisam ser melhor perdedores. Ou vão acabar perdendo sempre.
abs.
Só precisam ser melhor perdedores. Ou vão acabar perdendo sempre.

abs.
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- irlan
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
FREMM pros Italianos e Mistral pros franceses. 
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Na União Soviética, o político é roubado por VOCÊ!!
- gabriel219
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Eu gostaria mais de FREMM para os Italianos e Juan Carlos I para os Espanhóis.
É maior, possui o mesmo preço e carrega mais viaturas de combate, além de poder operar aeronaves de asa fixa e podendo servir como NAe, com 30 aeronaves.
Se tivermos 2 NAe's de 50.000 ts e 2 NaAssAnf's, poderíamos ter 4 NAe's, sendo 2 principais e mais 2 auxiliares.
Deixaria para os Franceses mais submarinos e 6 Fragatas/Contratorpedeiros classe Horizon, mas ai é pensar muito.
É maior, possui o mesmo preço e carrega mais viaturas de combate, além de poder operar aeronaves de asa fixa e podendo servir como NAe, com 30 aeronaves.
Se tivermos 2 NAe's de 50.000 ts e 2 NaAssAnf's, poderíamos ter 4 NAe's, sendo 2 principais e mais 2 auxiliares.
Deixaria para os Franceses mais submarinos e 6 Fragatas/Contratorpedeiros classe Horizon, mas ai é pensar muito.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
O problema ai é que o Juan Carlos I usa decolagens por rampa, enquanto a doutrina da Marinha é de decolagens assistidas por catapultas, não sei se a MB estaria disposta a mudar isso.
- gabriel219
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Mas digo usa-lo como NAe auxiliar e talvez decolar aeronaves para prestar apoio de fogo para os CFN's ou poderia ser até utilizado contra uma Marinha com pouco poderio, para manter a doutrina da utilização de NAe's.bcorreia escreveu:O problema ai é que o Juan Carlos I usa decolagens por rampa, enquanto a doutrina da Marinha é de decolagens assistidas por catapultas, não sei se a MB estaria disposta a mudar isso.
Poderia operar a versão naval do Tejas MkII, F-35B ou até mesmo os Harrier II Espanhóis.
Se modificar o navios para ter arrestos (isso não é muito difícil), poderia operar o Tejas MkII. Não seria para substituir os NAe's principais, mas para complementa-los.
Sua missão primária deveria ser apoio para os CFN's é claro.
O Tejas MkII poderia prestar apoio de fogo, tanto Ar-Solo quanto Ar-Ar.
- FCarvalho
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Gabriel, o único caça que a MB prevê operar no longo prazo é o FX-N que deverá substituir os A-4BR.
Não existe doutrina na MB sobre apoio de fogo ao CFN via caças embarcados. Isto se dá hoje, e provavelmente amanhã também, com os helos da AN, e futuramente com os A-4BR que concorrerão para a fixação desta doutrina na MB.
É possível afirmar que num futuro ainda distante a MB possa vir a operar seus próprios helos de ataque, assim que a questão dos NPM e demais meios de apoio logístico e anfíbio, esteja resolvida a contento, e tenhamos também um base de referência doutrinal nas demais ffaa's.
No mais, se conseguirmos realmente comprar ao menos 2 NPM dos previstos, já será uma baita de uma vitória. Aliás, vitória única na história da MB, já que até mesmo o próximo Nae se arrisca a terminar ser o primeiro e único nacional que teremos, se a mentalidade das pessoas neste país não começar a mudar também.
abs.
Não existe doutrina na MB sobre apoio de fogo ao CFN via caças embarcados. Isto se dá hoje, e provavelmente amanhã também, com os helos da AN, e futuramente com os A-4BR que concorrerão para a fixação desta doutrina na MB.
É possível afirmar que num futuro ainda distante a MB possa vir a operar seus próprios helos de ataque, assim que a questão dos NPM e demais meios de apoio logístico e anfíbio, esteja resolvida a contento, e tenhamos também um base de referência doutrinal nas demais ffaa's.
No mais, se conseguirmos realmente comprar ao menos 2 NPM dos previstos, já será uma baita de uma vitória. Aliás, vitória única na história da MB, já que até mesmo o próximo Nae se arrisca a terminar ser o primeiro e único nacional que teremos, se a mentalidade das pessoas neste país não começar a mudar também.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Sobre o programa de navios fluviais:
''Os projetos de reaparelhamento para as Flotilhas do Mato Grosso e da Amazônia envolvem a obtenção de Navios Patrulha Fluvial (NPaFlu), Navios Transporte Fluvial (NTrFlu), Navios de Apoio Logístico Fluvial (NApLogFlu) e Navios de Assistência Hospitalar (NAsH).
A END preconiza que a Marinha adensará sua presença nas vias navegáveis das duas grandes bacias fluviais – a do Amazonas e a do Paraguai-Paraná – empregando tanto Navios Patrulha como Navios Transporte, ambos guarnecidos por helicópteros, adaptados aos regimes das águas.
Os NPaFlu são meios de amplo emprego, ressaltando-se a patrulha fluvial nas hidrovias navegáveis, o apoio às atividades de inspeção naval e de busca e salvamento da vida humana nos rios, contribuindo para a defesa da soberania nacional, a segurança do tráfego aquaviário e a prevenção e repressão aos delitos transfronteiriços e ambientais. São fundamentais para a realização de patrulhas fluviais nas Bacias Amazônica e do Paraguai- Paraná, Operações Ribeirinhas, além de ações de apoio às populações ribeirinhas, contribuindo para o desenvolvimento nacional e aumentando a presença da MB nas fronteiras. Além disso, esses meios contribuem para levar a presença do Estado brasileiro às porções mais isoladas das citadas Bacias, realizando ações cívico-sociais e contribuindo fortemente para a integração nacional.
A MB prevê a obtenção, por construção, de 14 unidades de NPaFlu. Serão 10 NPaFlu para Bacia Amazônica, dos quais quatro de grande porte, com capacidade de operar helicóptero, e seis de pequeno porte. Para a Bacia do Paraguai-Paraná serão construídos quatro, todos de pequeno porte. A diferença de porte e, consequentemente, de calado dos meios, deve-se à necessidade de penetração e de acesso aos pontos mais distantes do território nacional (Amazonas e Pantanal), em todas as épocas do ano, propiciando mobilidade, independentemente do regime de águas.
Os NTrFlu são os navios responsáveis pelo transporte de tropas de Fuzileiros Navais, do Exército Brasileiro e de material, sendo indispensáveis para a realização de Operações Ribeirinhas e de Operações Conjuntas. A MB planeja dispor de oito NTrFlu, sendo seis para a Bacia Amazônica (quatro em Manaus-AM e dois em Belém-PA) e dois para a Bacia do Paraguai-Paraná (Ladário-MS).
Os NApLogFlu são os meios responsáveis pelo apoio logístico móvel aos meios navais e de fuzileiros navais e, quando necessário, do EB, abastecendo as organizações militares localizadas nas calhas dos rios e, em situação de emergência ou calamidade, as localidades ribeirinhas. Deverão, ainda, ser equipados com armamento de autodefesa e ter capacidade de operar e apoiar um helicóptero de pequeno porte. São navios que possuem capacidade de fornecer combustíveis, lubrificantes, água, munição, gêneros e sobressalentes, ampliando a permanência nas Operações Ribeirinhas e demais ações da MB nas hidrovias navegáveis. A MB prevê a obtenção, por construção, de três unidades de NApLogFlu, sendo dois para a Bacia Amazônica e um para a Bacia do Paraguai-Paraná.
Os NAsH são os Navios utilizados pela MB para prestar atendimentos médicos e odontológicos às populações ribeirinhas e às tropas da MB e do EB, contribuindo de modo relevante para a presença do Estado brasileiro em regiões mais afastadas dos centros urbanos, traduzindo-se em um instrumento indispensável para a aplicação de ações de saúde e cívico-sociais para as populações das regiões Norte e Centro-Oeste, nas bacias do Rio Amazonas e do Paraguai-Paraná. Em decorrência dessas atividades, os NAsH são conhecidos como os “Navios da Esperança”.
A MB prevê a obtenção, por construção, de quatro NAsH, de modo a totalizar seis. Cinco serão destinados para operar na Bacia do Amazonas, e um para operar na Bacia do Paraguai-Paraná. Recentemente, foram adquiridos dois navios em parceria com o Ministério da Saúde: o NAsH “Soares de Meirelles” e o NAsH “Ten. Maximiano”.
Outros projetos estão em andamento, destacando-se a construção de quatro Lanchas Patrulha de Rio (LPR), contratadas junto à “Corporação de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento da Indústria Naval, Marítima e Fluvial da Colômbia” (COTECMAR), para emprego na Região Amazônica. As embarcações serão destinadas ao EB e à MB. Duas já foram recebidas e as demais estão previstas para 2014.
O Projeto do Navio-Patrulha Amazônico, cujas tratativas tiveram início em meados de 2009, quando a Armada Nacional da Colômbia (ANC) e a Marinha de Guerra do Peru (MGP) apresentaram à MB a proposta de desenvolvimento de um Navio-Patrulha Fluvial (NPaFlu) regional pelos países amazônicos, foi dividido, inicialmente, em três fases:
1) Estabelecimento dos conceitos operacionais comuns e dos critérios analíticos para a seleção da arquitetura do meio e a avaliação dos NPaFlu existentes;
2) Elaboração dos Projetos Preliminares (Estudos de Exequibilidade) e seleção do projeto a ser desenvolvido em conjunto; e
3) Elaboração do Projeto Básico de Engenharia.
A primeira fase foi iniciada em fevereiro de 2011 e encerrada em dezembro do mesmo ano, com o envio, pela Empresa Gerencial de Projetos Navais (EMGEPRON), do relatório final, contendo as análises e conclusões em relação aos meios já pertencentes aos inventários dos países participantes. De acordo com os resultados obtidos, nenhum dos NPaFlu existentes atendeu aos requisitos comuns estabelecidos. Assim sendo, foi encerrada a primeira fase, com a avaliação preliminar de que somente uma nova plataforma atenderia aos requisitos comuns.
Em março de 2012, foi iniciada a segunda fase e, em novembro do mesmo ano, ocorreram reuniões para a discussão dos parâmetros de direitos de propriedade intelectual e de comercialização dos três partícipes: COTECMAR (Colômbia), EMGEPRON (Brasil) e Estaleiro “Serviços Industriais da Marinha” (SIMA - Peru). Foi discutida, ainda, a extensão da participação da MGP na elaboração do Projeto Básico de Engenharia (PBE), ocasião em que a EMGEPRON tratou sobre o estabelecimento da Agenda de Trabalho para execução da documentação técnica do PBE e a definição e apresentação da proposta de participação da MGP no projeto de desenvolvimento.
Atualmente, estão sendo discutidas questões quanto ao Convênio de Cooperação, a ser firmado entre a EMGEPRON e a COTECMAR, para que se possa dar início à terceira fase.''
Sds
Lord Nauta
''Os projetos de reaparelhamento para as Flotilhas do Mato Grosso e da Amazônia envolvem a obtenção de Navios Patrulha Fluvial (NPaFlu), Navios Transporte Fluvial (NTrFlu), Navios de Apoio Logístico Fluvial (NApLogFlu) e Navios de Assistência Hospitalar (NAsH).
A END preconiza que a Marinha adensará sua presença nas vias navegáveis das duas grandes bacias fluviais – a do Amazonas e a do Paraguai-Paraná – empregando tanto Navios Patrulha como Navios Transporte, ambos guarnecidos por helicópteros, adaptados aos regimes das águas.
Os NPaFlu são meios de amplo emprego, ressaltando-se a patrulha fluvial nas hidrovias navegáveis, o apoio às atividades de inspeção naval e de busca e salvamento da vida humana nos rios, contribuindo para a defesa da soberania nacional, a segurança do tráfego aquaviário e a prevenção e repressão aos delitos transfronteiriços e ambientais. São fundamentais para a realização de patrulhas fluviais nas Bacias Amazônica e do Paraguai- Paraná, Operações Ribeirinhas, além de ações de apoio às populações ribeirinhas, contribuindo para o desenvolvimento nacional e aumentando a presença da MB nas fronteiras. Além disso, esses meios contribuem para levar a presença do Estado brasileiro às porções mais isoladas das citadas Bacias, realizando ações cívico-sociais e contribuindo fortemente para a integração nacional.
A MB prevê a obtenção, por construção, de 14 unidades de NPaFlu. Serão 10 NPaFlu para Bacia Amazônica, dos quais quatro de grande porte, com capacidade de operar helicóptero, e seis de pequeno porte. Para a Bacia do Paraguai-Paraná serão construídos quatro, todos de pequeno porte. A diferença de porte e, consequentemente, de calado dos meios, deve-se à necessidade de penetração e de acesso aos pontos mais distantes do território nacional (Amazonas e Pantanal), em todas as épocas do ano, propiciando mobilidade, independentemente do regime de águas.
Os NTrFlu são os navios responsáveis pelo transporte de tropas de Fuzileiros Navais, do Exército Brasileiro e de material, sendo indispensáveis para a realização de Operações Ribeirinhas e de Operações Conjuntas. A MB planeja dispor de oito NTrFlu, sendo seis para a Bacia Amazônica (quatro em Manaus-AM e dois em Belém-PA) e dois para a Bacia do Paraguai-Paraná (Ladário-MS).
Os NApLogFlu são os meios responsáveis pelo apoio logístico móvel aos meios navais e de fuzileiros navais e, quando necessário, do EB, abastecendo as organizações militares localizadas nas calhas dos rios e, em situação de emergência ou calamidade, as localidades ribeirinhas. Deverão, ainda, ser equipados com armamento de autodefesa e ter capacidade de operar e apoiar um helicóptero de pequeno porte. São navios que possuem capacidade de fornecer combustíveis, lubrificantes, água, munição, gêneros e sobressalentes, ampliando a permanência nas Operações Ribeirinhas e demais ações da MB nas hidrovias navegáveis. A MB prevê a obtenção, por construção, de três unidades de NApLogFlu, sendo dois para a Bacia Amazônica e um para a Bacia do Paraguai-Paraná.
Os NAsH são os Navios utilizados pela MB para prestar atendimentos médicos e odontológicos às populações ribeirinhas e às tropas da MB e do EB, contribuindo de modo relevante para a presença do Estado brasileiro em regiões mais afastadas dos centros urbanos, traduzindo-se em um instrumento indispensável para a aplicação de ações de saúde e cívico-sociais para as populações das regiões Norte e Centro-Oeste, nas bacias do Rio Amazonas e do Paraguai-Paraná. Em decorrência dessas atividades, os NAsH são conhecidos como os “Navios da Esperança”.
A MB prevê a obtenção, por construção, de quatro NAsH, de modo a totalizar seis. Cinco serão destinados para operar na Bacia do Amazonas, e um para operar na Bacia do Paraguai-Paraná. Recentemente, foram adquiridos dois navios em parceria com o Ministério da Saúde: o NAsH “Soares de Meirelles” e o NAsH “Ten. Maximiano”.
Outros projetos estão em andamento, destacando-se a construção de quatro Lanchas Patrulha de Rio (LPR), contratadas junto à “Corporação de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento da Indústria Naval, Marítima e Fluvial da Colômbia” (COTECMAR), para emprego na Região Amazônica. As embarcações serão destinadas ao EB e à MB. Duas já foram recebidas e as demais estão previstas para 2014.
O Projeto do Navio-Patrulha Amazônico, cujas tratativas tiveram início em meados de 2009, quando a Armada Nacional da Colômbia (ANC) e a Marinha de Guerra do Peru (MGP) apresentaram à MB a proposta de desenvolvimento de um Navio-Patrulha Fluvial (NPaFlu) regional pelos países amazônicos, foi dividido, inicialmente, em três fases:
1) Estabelecimento dos conceitos operacionais comuns e dos critérios analíticos para a seleção da arquitetura do meio e a avaliação dos NPaFlu existentes;
2) Elaboração dos Projetos Preliminares (Estudos de Exequibilidade) e seleção do projeto a ser desenvolvido em conjunto; e
3) Elaboração do Projeto Básico de Engenharia.
A primeira fase foi iniciada em fevereiro de 2011 e encerrada em dezembro do mesmo ano, com o envio, pela Empresa Gerencial de Projetos Navais (EMGEPRON), do relatório final, contendo as análises e conclusões em relação aos meios já pertencentes aos inventários dos países participantes. De acordo com os resultados obtidos, nenhum dos NPaFlu existentes atendeu aos requisitos comuns estabelecidos. Assim sendo, foi encerrada a primeira fase, com a avaliação preliminar de que somente uma nova plataforma atenderia aos requisitos comuns.
Em março de 2012, foi iniciada a segunda fase e, em novembro do mesmo ano, ocorreram reuniões para a discussão dos parâmetros de direitos de propriedade intelectual e de comercialização dos três partícipes: COTECMAR (Colômbia), EMGEPRON (Brasil) e Estaleiro “Serviços Industriais da Marinha” (SIMA - Peru). Foi discutida, ainda, a extensão da participação da MGP na elaboração do Projeto Básico de Engenharia (PBE), ocasião em que a EMGEPRON tratou sobre o estabelecimento da Agenda de Trabalho para execução da documentação técnica do PBE e a definição e apresentação da proposta de participação da MGP no projeto de desenvolvimento.
Atualmente, estão sendo discutidas questões quanto ao Convênio de Cooperação, a ser firmado entre a EMGEPRON e a COTECMAR, para que se possa dar início à terceira fase.''
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Sds
Lord Nauta
- gabriel219
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Sim, Amigo Carvalho, disso eu sei, mas o que eu disse em meu comentário é apenas uma opinião pessoal.
De resto estás certo.
Abs e um feliz natal a todos.
De resto estás certo.
Abs e um feliz natal a todos.
- LeandroGCard
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Já eu detestaria se os próximos submarinos da MB após os Scorpène-BR fossem de projeto francêsgabriel219 escreveu:Deixaria para os Franceses mais submarinos.
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Leandro G. Cardoso
- Bolovo
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Porra.. para as novas escoltas eu acho muito duca as FREMM italianas... mas estão falando do I-Mast, então sei lá.
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E uma coisa curiosa é que o INS Vikrant, o novo PA STOBAR que os indianos estão fabricando (40 mil tons, MiG-29K e Tejas naval) é baseado no Cavour italiano (30 mil tons, STOVL: Harrier II e F-35B). Não sei se dá pra colocar catapulta, mas é interessante se formos pensar qual será o próximo caça da MB.
E uma coisa curiosa é que o INS Vikrant, o novo PA STOBAR que os indianos estão fabricando (40 mil tons, MiG-29K e Tejas naval) é baseado no Cavour italiano (30 mil tons, STOVL: Harrier II e F-35B). Não sei se dá pra colocar catapulta, mas é interessante se formos pensar qual será o próximo caça da MB.
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)