Exato.FCarvalho escreveu:Acho que isso só se vai descobrir Carlos quando, e se, um dia os Mi-35 da FAB estiverem realmente em combate.
Porque até hoje ninguém sabe direito de público como é feito o apoio russo a estes helos. E a FAB parece querer guardar à sete chaves esta informação.
Concordo que colocar 10 helos para voar desfilando não quer dizer muita coisa do ponto de vista operacional, mas se isso vale para os helos russo, também vale para BH, H225M e tudo o mais que voa na FAB. Eu mesmo já vi aqui em Manaus recentemente uma cena raríssima que foi a visão de 5/6 BH voando juntos. Mas e daí? Isso significa que a FAB dispõe de uma operacionalidade alta em relação a estas aeronaves? Eu tendo a crer que não necessariamente. Operar em tempos de paz é uma coisa, operar em tempos de guerra é algo bem diferente. E sobre isso nós não temos praticamente nenhuma referencia nos últimos 75 anos.
Então penso que independente do que for colocado na nacele dos pilotos, se ocidental ou oriental, a operacionalidade vai depender muito mais de como a gestão do apoio é feita do que propriamente dos equipamentos em si.
Ninguém aqui afinal pode garantir com 100% de certeza que se um dia fomos levados a utilizar em combate nossos meios, qualquer um deles, o apoio que temos hoje continuará sendo o mesmo, e que nossa capacidade de dispor deles será igual por tempo indeterminado. Todo mundo sabe que a nossa dependência logística externa é crônica, e que nossos estoques de guerra e apoio logísticos não garantem sequer um mês de operações.
Assim, independente de suas origens, qualquer que seja ela, se não conseguirmos colocar minimamente uma base local para poder proporcionar certa capacidade operacional, vamos continuar com o pires na mão e basicamente dependentes da boa vontade alheia - se russa, americana, chinesa ou europeia, pouco importa - para custear nossa própria defesa.
E para responder a esta limitação, até agora nós não vimos de fato nenhuma ação concreta e objetiva de parte de ninguém aqui. E parece que vai não vai haver mesmo. As preocupações agora parecem ser bem outras.
abs.
Russo, Americano, Marciano não importa. O que vimos é que o Esquadrão conseguiu colocar 10 helis para voar assim como quando o EB colocou vários BH em Manaus todo mundo ficou feliz.
E esse deveria ser o ponto ao invés dessa conversa de a cada 3000 ou 4000 horas será mais complicado fazer manutenção de Heli A ao invés de B.
Ora bolas, então se prepare para quando isso chegar e ponto final. Por isso que questiono se de fato isso é um "problema" ou é preconceito em conjunto com preguiça e comodismo de querer operar equipamentos de uma só origem.
Diga-se de passage um grave erro.
[]s
CB