1a Brigada de Infantaria de Selva - Boa Vista \ RR - Transformação para GU Quaternária
Cmdo - existente
Estado Maior - existente
Cia Cmdo Ap - existente
Bia AAe - criar
Cia AC - criar
7o BIS - existente tipo II (elevar a tipo III)
BIS 2 - por transferência (tipo III)
BIS 3 - por transferência (tipo III)
BIS 4 - por transferência (tipo III)
EsqCavMec - criar por transferência
GAC Lv Sl - existente
BtlLogMec - existente
Cia Eng Sl - criar
Cia Com Sl - criar
Pel PE - existente
Como se pode ver acima, seria necessário poucas ações no sentido de mobiliar uma brigada quaternária em Roraima a fim de que o estado possua uma tropa de infantaria verdadeiramente capaz.
O maior desafio seria a transferência de 3 batalhões de infantaria para o estado, destes que andam por aí soltos e à revelia de qualquer brigada do exército. Tais futuros BIS devem\podem ser instalados nos PEF ao longo da fronteira Venezuela-Guiana, a fim de dispormos de estrutura orgânica bélica credível nesta área. O 7o BIS também pode ser transferido para uma das localidades onde hoje ficam os 6 PEF do estado, já que em Boa Vista ele não contribui de forma imediata para o preenchimento dos espaços vazios fronteiriços. Os PEF em Pacaraima(3o PEF) e Bonfim(1o PEF) tem precedência nesta questão, uma vez que são os únicos que possuem ligação por terra, via rodovias federais, à Boa Vista e para os países vizinhos. Os PEF de Surucucu(4o PEF) e Auaris (5o PEF) poderia ser os próximos a receber os outros dois BIS na fronteira, já que só podem ser alcançados por via área.
A criação de uma Bia AAe para esta brigada seria dos problemas o menor, uma vez que pode ser constituída naturalmente com a mesma organização pessoal e material da 12a BiaAAeSl, à base de RBS-70NG e manpad a serem comprados. O mesmo se aplica ao EsqCavMec a ser criado por transferência na íntegra de outra OM igual para o estado.
Na mesma lógica em relação à Cia AC recebe os LMV 2BR Guaicurus equipados, a meu ver, provisoriamente, com os Spike LR2 israelenses, com 4 a 8 veículos sendo suficientes para dotar esta unidade. Conquanto, como se trata de uma unidade de selva, pode prevalecer, neste aspecto, o uso apenas dos sistemas AC, podendo prescindir dos veículos mecanizados, o que denota ainda uma maior facilidade de organizar esta Companhia.
Quanto às Cia Eng Sl e Cia Com Sl, a sua formação pode ser vista a partir da ótica de transferência de pessoal e material de outras regiões. E isto nós temos de sobra, por óbvio.
Como se pode observar, o peso maior de dotar a 1a Bda Inf Sl com os recursos necessários ao seu fim último em Roraima dizem mais respeito à vontade, ou a falta dela, de fazer com que a defesa do estado realmente seja levada a sério, e que soluções meia boca e\ou de oportunidade seja colocadas de lado em benefício do estado e dos brasileiros que moram lá. São poucos, tudo bem, mas mesmo assim, são cidadãos de direito e deveres, e iguais a todos os demais em qualquer lugar que estejam neste país.
Quero crer que se o exército demandar junto ao MD, e ao governo de plantão, a implementar 1 bda inf sl quaternária e 1 bda cav mec no estado de Roraima, GU mais que suficientes para dissuadir quaisquer ameaças a nós, veladas ou não, naquela extremidade norte do país, teremos o apoio necessário para isso. E não custa nada insistir junto às bancadas federais e estaduais, assim como os respectivos governos estaduais e municipais, pelo mesmo apoio, e diria até, incitá-los a fazer uma certa "pressãozinha" para que isto seja viabilizado, assim como os recursos necessários.
Pela quantidade de pessoal a ser mobilizado, tanto da região como do restante do país, e de material militar, a constituição destas duas bdas em Roraima traria não apenas investimento no campo da defesa à região, mas, sobretudo, no campo civil, dado que a construção da infraestrutura necessária para abarcar tais OM no estado se fariam necessários, criando uma zona de movimentação econômica deveras atraente para estados e municípios, assim como a demanda por novos investimentos em políticas públicas de base por parte dos governos nas diferentes esferas, a fim de suportar a presença militar como um todo.
Dizer que alocar duas brigadas à Roraima é só gasto militar, e portanto, dinheiro público jogado fora, com certeza é um equívoco gigantesco, e também revela o tamanho da ignorância em relação ao setor, e suas muitas contribuições para a movimentação das economias locais, aonde quer que estejam quaisquer OM brasileiras dentro do território nacional.