Re: Licitação de Helicópteros: Ataque e Transporte !!!
Enviado: Qui Nov 10, 2016 2:04 pm
Intersting comparison between a US Blackhawk and the Chinese Z-20.
Carvalho, nas tuas afirmações existem algumas inverdades, como;FCarvalho escreveu:Olá Bolovo,Bolovo escreveu: Sinceramente, essa versão não faz sentido.
Vamos lembrar amiguinhos: a FAB - vou repetir: a FAB, e não o governo federal - abriu uma concorrência para 12 helicópteros médios, chamada de CH-X, onde constava três concorrentes: o EH101, o EC725 e o Mi-17. Atrelado a essa, havia outra concorrência para 12 helicópteros de ataque, chamada AH-X, sendo os concorrentes o A129, o Tiger e o Mi-35 respectivamente. Uma compra casada, teoricamente ambos viriam da mesma fabricante. Perceba que não havia nenhum competidor americano, de nenhuma empresa, e acredito eu que por dois motivos: primeiro é que não cumpriam os requisitos (como o Blackhawk, que é de uma categoria abaixo a qualquer um dos três citados), a outra é que as fabricantes americanas, não tem em seu portfólio tanto helicópteros médios como helicópteros de ataque. Por exemplo, a Sikosky fabrica helicópteros médios (S-92), mas não fabrica helicópteros de ataque, já a Boeing tem helicópteros de ataque (Apache), mas não tem um helicóptero de transporte médio (apenas o Chinook, de uma classe acima) e a Bell tem helicóptero de ataque (Cobra/Viper), mas não tem um helicóptero médio (apenas o Huey/Venon, de uma classe abaixo) para oferecer.
No fim das contas, a FAB queria 12 helicópteros médios e ganhou 16 EC725. São 4 unidades a mais, mas não chega ser um absurdo, visto que dois foram para o GTE, ou seja, 14 para a força operacional - apenas 2 a mais que os 12 proposto. Queria 12 helicópteros de ataque e recebeu 12 Mi-35. Ou seja, independente do resultado, acabou recebendo algum dos concorrentes propostos, apesar de vieram de fabricantes distintos (e não uma compra casada como imaginada inicialmente). Porém, isso nunca foi impedimento para que adquirissem os Blackhawks de prateleira, direto dos EUA, como de fato aconteceu durante todo esse tempo. Acredito que essa história que o EC725 veio para "matar as chances" do Blackhawk é uma grande bobagem, uma falácia, porque esse argumento não se sustenta. A FAB operou com Puma, Super Puma e agora recebeu os Caracal. A Marinha a mesma coisa com o Super Puma. E no Exército, o Blackhawk é o estranho no ninho, o modelo com menor quantidade - apenas 4. O Cougar, que o EB já tem a tempos e tem uma certa compatibilidade com o Caracal, é o dobro de unidades. Então se para padronizar, que se padronize com o que é mais historicamente usado, mais numeroso, que no caso são os helicópteros da Helibras/Eurocopter - e não o Blackhawk.
Acho que ficaria tudo muito mais fácil se falassem "olha, eu não gosto do EC725 e preferia outro" do que ter que ficar inventando esses monte de motivos. Que não existem. Eu, Bolovo, prefiro o Mi-17, acho que é um helicóptero com mais a nossa cara, que faria mais sentido, até por seu par de ataque - o Mi-35 - voar por aqui. Mas veio o EC725, que é um BAITA helicóptero, e eu fico muito feliz com isso. E no fim das contas não veio apenas para a FAB, veio para as três forças (logo aqui no Brasil, onde não ter padronização é uma regra). É de longe, o helicóptero mais equipado que FAB, EB e MB já receberam (nesse ultimo há empate com o Seahawk, mas que faz uma missão diferente e é de outra classe). Sim, o EC725 está passando por problemas (apesar de achar estranha essa história, pois vejo o Caracal voar todo dia aqui em São José), mas tenho certeza que a Airbus, que é uma empresa séria e respeitada mundialmente, vai resolver esses problemas. É muito mais lógico isso do que classificar os helicópteros europeus de "Eurobambis" e chamar o Blackhawk de "helicóptero de macho". Determinismo pra helicóptero? Pra mim é um argumento totalmente infantil, coisa de torcedor de futebol. Não estou falando de você FCarvalho, mas aproveitei o gancho, pois é o que eu leio pelos portais de defesa na internet: só bobagem de quinta categoria.
Saudações.
Não me lembro das datas corretas, mas salvo engano, a END é de 2008, e o PAED veio pouco depois. A concorrência da FAB foi, acho, um pouco antes.
Se houvesse um mínimo de responsabilidade, planejamento, integração e seriedade da parte do governo em relação aos projetos da defesa, o H225M poderia superar facilmente a casa das centenas nas ffaa's, visto que uma única concorrência poderia ter sido estabelecida observando-se as demandas estabelecidas pelas próprias forças no PAED.
Só a MB definiu para si a necessidade de 66 helos do porte do H225M. FAB e EB nunca fizeram isso claramente, mas em vista da atual organização que temos, por exemplo, a FAB poderia solicitar cerca de 40 H225M para si, enquanto a Avex poderia padronizar sua frota, com cerca de 48 helos daquele tipo. Sem falar nos 20 helos propostos para o SISFRON e na expansão dos BAvex. Ou seja, uma demanda minima provável de 174 helos medios para as 3 ffaa's. Isso nos garantiria uma linha de produção de pelo menos uns 5 a 10 anos como posto no contrato original. Entretanto não foi isso que vimos. O que se viu foi o 'cada um por si e Deus por nós todos' de sempre. Aí temos toda essa situação.
Não vou dizer aqui que o governo faria um contrato para comprar quase 200 helos daquele tamanho de uma única vez, mas com certeza, com um pouco de inteligencia e boa vontade, poderia-se ter feito um contrato que poderia ser renovado, ou ser efetivado em subcontratos consequentes em diversos etapas, ou mesmo se fazer como se faz na aviação civil que com compras firmes e opções de acordo com a evolução do objeto do contrato. Mas enfim, isto agora pouco importa.
As forças armada estão recebendo o H225M, quer gostem dele ou não. O helo é bom e está nos servindo bem. Aliás, há como sempre aqueles que gostam muito dele nas ffaa's e são só elogios, e há também aqueles que, não tem nada ou pouco de bom para falar deles. Isso acontece em qualquer lugar.
Fato é que indiferente aos gosto dos militares, estamos recebendo um helo que é, também, pelo histórico da sua família, referencia no mundo ocidental para helos militares. E temos que saber aproveitar éssa oportunidade ao máximo. Creio que nossos militares sejam craques em aproveitar compras de oportunidade.
abs.
juarez castro escreveu:Carvalho, nas tuas afirmações existem algumas inverdades, como;FCarvalho escreveu:Não me lembro das datas corretas, mas salvo engano, a END é de 2008, e o PAED veio pouco depois. A concorrência da FAB foi, acho, um pouco antes.
Se houvesse um mínimo de responsabilidade, planejamento, integração e seriedade da parte do governo em relação aos projetos da defesa, o H225M poderia superar facilmente a casa das centenas nas ffaa's, visto que uma única concorrência poderia ter sido estabelecida observando-se as demandas estabelecidas pelas próprias forças no PAED.
Só a MB definiu para si a necessidade de 66 helos do porte do H225M. FAB e EB nunca fizeram isso claramente, mas em vista da atual organização que temos, por exemplo, a FAB poderia solicitar cerca de 40 H225M para si, enquanto a Avex poderia padronizar sua frota, com cerca de 48 helos daquele tipo. Sem falar nos 20 helos propostos para o SISFRON e na expansão dos BAvex. Ou seja, uma demanda minima provável de 174 helos medios para as 3 ffaa's. Isso nos garantiria uma linha de produção de pelo menos uns 5 a 10 anos como posto no contrato original. Entretanto não foi isso que vimos. O que se viu foi o 'cada um por si e Deus por nós todos' de sempre. Aí temos toda essa situação.
Não vou dizer aqui que o governo faria um contrato para comprar quase 200 helos daquele tamanho de uma única vez, mas com certeza, com um pouco de inteligencia e boa vontade, poderia-se ter feito um contrato que poderia ser renovado, ou ser efetivado em subcontratos consequentes em diversos etapas, ou mesmo se fazer como se faz na aviação civil que com compras firmes e opções de acordo com a evolução do objeto do contrato. Mas enfim, isto agora pouco importa.
As forças armada estão recebendo o H225M, quer gostem dele ou não. O helo é bom e está nos servindo bem. Aliás, há como sempre aqueles que gostam muito dele nas ffaa's e são só elogios, e há também aqueles que, não tem nada ou pouco de bom para falar deles. Isso acontece em qualquer lugar.
Fato é que indiferente aos gosto dos militares, estamos recebendo um helo que é, também, pelo histórico da sua família, referencia no mundo ocidental para helos militares. E temos que saber aproveitar éssa oportunidade ao máximo. Creio que nossos militares sejam craques em aproveitar compras de oportunidade.
abs.
Nuca houve uma solicitação de tal números anvs de asa rotativas pelas Fas, apena se pegou uma licitação da FAB para aquisição de 12 anvs para substituição parcial da frita de UH1H, o que se sucedeu depois foi mais uma das patuleias políticas feitas pelo desgoverno Brasil.
Sim, eu sei, mas apenas apontei o que foi descrito na primeira versão do PAED, relativo aos números da MB, que ainda prevê, salvo engano, 66 helos médios utilitários para substituir e complementar os UH-14. Ao que eu saiba, nem FAB e EB definiram quantidades nestes termos para suas respectivas frotas de helos naquele, ou em em qualquer outro, documento da defesa até hoje.
A demanda da FAB por anvs de asa rotativa seria de até 32 anvs para cinco esquadrões que ficarão subordinados as respectivas alas aéreas, não coloco nesta conta o GTE.
Serão 7 alas aéreas para 5 esquadrões de helo. Me parece que as contas não batem. Ou a FAB abriu mão de equipar todas as alas com helos tendo em vista a manutenção da atual organização do 8o Gav. A ver. Se mantido o padrão atual dos esquadrões que usam os BH, teriam que haver pelo menos 40 aeronaves. Ou sejam ainda haveria espaço para mais 8 helos, sejam BH ou H225M. Ou nada disso.
A aviação naval nunca determinou este número de anvs para seus esquadrões utilitários, os EC 725 viriam para substituir os SP/Cougar do HU 2.
O numero citado foi aventado na primeira versão do PAED. E viriam, como disse, para substituir e complementar a frota de UH-14. Mas como visto, mostrou-se totalmente fora da realidade. A concorrência da FAB que foi aproveitada pelo GF apenas entubou o H-225M nesta conta em relação a MB. Se no futuro haverão mais, só o tempo dirá. Eu tendo a crer que não.
O EB, assim como as demais FAs não tinha nenhuma solicitação de anvs deste porte, tanto é que mal pode sustentar o que tem hoje, lembrando que até a pouco tempo 50% da frota estava graudeada por falta de recursos para efetuar o IRAN das anvs.
O EC 725 não cumpre a missão não está servindo a contento, as TOs emitidas pela Airbus que exigem agora inspeções no sistema de filtragem do óleo da transmissão a cada 10 horas, associado as demais inspeções que foram impostas após os acidentes jogaram a disponibilidade para baixo e o custo operacional para cima.
Se depender única e exclusivamente das Fas não haverá mais compras desta anv, a FAB vai se virar com o que tem, a MB idem, e o EB deverá receber mais três BHs em 2017, e iniciará a baixa dos SP.
Como eu coloquei, os numeros são representativos das demandas em vista da organização atual, e a não ser os 66 da AN, a FAB apenas queria 12, e a Avex nem cogitava ainda qualquer substituto de médio porte. No fim, foi tudo mesmo como bem disseste uma grande lambança do GF. Mas isso também servirá de aprendizado para os cmtes das ffaa's, para não deixarem os políticos a frente dos negócios da defesa. O planejamento e as próximas aquisições terão de ser reavaliados e mantidos dentro do escopo da realidade de cada força. Ao menos assim espero.
G abraço
Gostei do chinês, copiou tudo, sem copiar nada!Penguin escreveu:Intersting comparison between a US Blackhawk and the Chinese Z-20.
Grato pela info Linx. Vamos ver agora o que se nos avizinha na revisão do PAED.lynx escreveu:Uma correção na sequência do planejamento da Aviação, Naval:
Quando do oferecimento do EC-725 para o que se tornou o Programa H-XBR, ainda estava em vigor na MB um PRM. Não se falava em PAEMB. Naquele PRM só constava a aquisição de 6 He ASW e 2 UH-14, esses com prioridade baixíssima, para serem baseados em Manaus. Observem que até o modelo estava definido no documento, para haver padronização com as aeronaves do HU-2.
O PAEMB é posterior ao H-XBR e por isso fala em até 48 EC-725, uma vez que esse modelo já estava contratado pelo governo.
A necessidade pelo He contratado foi criada depois. E hoje... Bem...
Ao que me parece Juarez, sobrou no fim um certo amargor de tudo isso. Entremente, penso que novas compras de H225M só serão possíveis, se forem mesmo, dependendo dos próximos governos, no pós-2022., quando o último for entregue.juarez castro escreveu:Carvalho, n ao existe e nunca existiu uma ROP de qualquer uma das FAs para esta aquisição destes helicópteros é muito menos para helis de ataque.
Agora, alguns seres iluminados do mundo encantado do faz de conta continuam achando que apelidar aquela gambiarra voadora que obriga a efetuar inspeções, troca de componentes excluídos a cada dez horas enquanto no BH não se abre um portinhola de inspeção com menos de 150 horas uma "torcida", torcida vai ser o tamanho da conta e o impacto de hora voada dele, mas evidente que isto não importa, importa mesmo é que ele não seja "duzamericanu malvadu".
Sabe o que me deixa mais triste Carvalho; e que passados uns oito anos e estes caras tiveram q engulir todas as bobagens megalomaníacas q pregaram e não aprenderam sequer a serem HOMENS e darem nome aos bois,no fundo não passam de seres sem luz, sem brilho e principalmente sem coragem.
G abraco