Fórum Defesa Brasil

Mais uma escolha com motivação política assim como tantas outras... nenhuma novidade para ser honesto.

Ninguem vai querer operar Sapao para sempre e ninguém tinha como prever os atuais problemas desses helis. Sendo assim sem dúvida é muito azar que isso esteja ocorrendo, mas não é algo inédito na história. A Austrália quer se livrar dos seus NH-90 e Tiger, o Canada demorou muitos anos e indenizações para finalmente aceitar o S-92, o SH-2G foi uma piada de upgrade e por aí vai...

Sem entrar no mérito politico que alguém levou $$$ quando e aonde (pois até aonde eu entendo ainda não provaram isso). A idéia de dotar o Brasil com uma família única de helis que são habilitados desde REVO até lançar mísseis Ar-Mar (dependendo da versão), com muito da sua manutenção e apoio no Brasil, não é uma má idéia de maneira alguma!

Além do mais isso não é impedimento algum para compra e operação de Black Hawks e SeaHawks (MB, FAB, EB operam esses). Pois esses helis e os '225M' se complementam em muitos cenários. O que está provado em vários cenários 'de Guerra'.

No mais, espero que com o grande número hoje de BlackHawks e 'família' em operação no Brasil que a Sikorsky tenha montado uma super infra-estrutura de apoio, treinamento e manutenção no Brasil, pois de cabeça operamos mais ou menos uns 30 helis deles.

[]s
CB_Lima

Os H225M são helicópteros bem "chiques", ao contrário dos Black Hawks e demais velharias da força, tem um jeito bem simples de resolver, converte todos para VIP e manda para o GTE, para transportar quem os comprou.

Marechal-do-ar escreveu:Os H225M são helicópteros bem "chiques", ao contrário dos Black Hawks e demais velharias da força, tem um jeito bem simples de resolver, converte todos para VIP e manda para o GTE, para transportar quem os comprou.

Honestamente deveríamos ter esse heli...



Rústico, rampa traseira e que na hora do pega para capar ainda pode levar uma carga bélica de dar inveja no puro estilo ignorância.

Mas...

[]s
CB_Lima

Pois é Carlos. Se o EB ainda não vivesse com medo de que comunistas comem criancinhas a noite e não sabem rezar, poderíamos estar muito bem equipados agora com estes helos mais que provados em todos os cenários mundiais de conflitos.

Mas como não é americano...

abs.

Pra desespero de muita gente, a Airbus levou mais uma: 30 H225M para o Kuwait.

http://www.defesaaereanaval.com.br/airb ... ao-kuwait/

Ué não é esse helicoptero o EC-225 que diziam ser uma merd...... é bom lembrar
que recentemente a FAB recebeu mais 2 ec-225 e a MB está para receber um ec-225 capaz de lançar o missil AM-39 exocet

FCarvalho escreveu:Pois é Carlos. Se o EB ainda não vivesse com medo de que comunistas comem criancinhas a noite e não sabem rezar, poderíamos estar muito bem equipados agora com estes helos mais que provados em todos os cenários mundiais de conflitos.

Mas como não é americano...

abs.

Nem deu tempo deles dizerem "não" para o Mil Mi-171.

A concorrência era para 10 helis, entrou a Helibrás/Governo e jogaram 50 para as 3 FFAA quer queriam, quer não.

knigh7 escreveu:

FCarvalho escreveu:Pois é Carlos. Se o EB ainda não vivesse com medo de que comunistas comem criancinhas a noite e não sabem rezar, poderíamos estar muito bem equipados agora com estes helos mais que provados em todos os cenários mundiais de conflitos.

Mas como não é americano...

abs.

Nem deu tempo deles dizerem "não" para o Mil Mi-171.

A concorrência era para 10 helis, entrou a Helibrás/Governo e jogaram 50 para as 3 FFAA quer queriam, quer não.

Estavam na concorrência da FAB para 10 helicópteros o Mi-171, EW101 e o EC725.
De repente a concorrência foi para o espaço...

Bolovo escreveu:Pra desespero de muita gente, a Airbus levou mais uma: 30 H225M para o Kuwait.

http://www.defesaaereanaval.com.br/airb ... ao-kuwait/

Infelizmente, desesperados ficam os familiares das vitimas desse abacaxi voador. Quantas pessoas ainda terão que morrer até a Airbus criar vergonha na cara e resolver de vez o problema dessa MGB bichada? O Kwait comprar 30 ou 50 dessas aeronaves não muda o fato de que ela esta banida do offshore, que por ordem da autoridade aeronáutica europeia todos os h225 e alguns modelos de Super Puma que utilizam esta mesma MGB estão proibidos de voar na europa, que após dois meses do ultimo acidente em que o rotor principal soltou-se em pleno vôo, matando 12 pessoas, a Airbus não apresentou qualquer solução para este problema. Nem mesmo uma gambiarra à la "luzinhas ambar".

Penguin escreveu:

knigh7 escreveu: Nem deu tempo deles dizerem "não" para o Mil Mi-171.
A concorrência era para 10 helis, entrou a Helibrás/Governo e jogaram 50 para as 3 FFAA quer queriam, quer não.

Estavam na concorrência da FAB para 10 helicópteros o Mi-171, EW101 e o EC725.
De repente a concorrência foi para o espaço...

Detesto repetir isso, mas... é a política no Brasil como ela é.

abs.

Só de lembrar dessa Helibras e daquela nojeira toda de transferência de tecnologia da vontade de vomitar.

O atraso que essa imundícia vem causando na industria nacional.

knigh7 escreveu:

FCarvalho escreveu:Pois é Carlos. Se o EB ainda não vivesse com medo de que comunistas comem criancinhas a noite e não sabem rezar, poderíamos estar muito bem equipados agora com estes helos mais que provados em todos os cenários mundiais de conflitos.
Mas como não é americano...
abs.

Nem deu tempo deles dizerem "não" para o Mil Mi-171.
A concorrência era para 10 helis, entrou a Helibrás/Governo e jogaram 50 para as 3 FFAA quer queriam, quer não.

Se a minha memória não me trai:

Fato 1, com os valores que a FAB colocou na época para comprar 10 helos novos, poderia ter adquirido mais de 20 Mi-17. Mas o medo dos comedores de criancinhas e a paixão velada pelos BH não deixaram o negócio andar. Também.

Fato 2, o EB até hoje ainda mantém no programa SISFRONT uma demanda para a aquisição de 20 helos novos, no valor de pouco mais de US$ 300 milhões. Se fossem adquiridos os Mi-17, se poderia dispor com tal quantia de mais de 40 helos do modelo russo. Mas, de novo, o velho problema do medo e preconceito com o que não é OTAN/STANAG, ferrou com qualquer possibilidade do modelo russo nesta concorrência. O pessoal da Avex tá doidinho para arrumar uma desculpa para conseguir mais BH.

Depois reclamam que não tem nada, ou quando tem, não é o que eles queriam.

Paciência.

abs.

FCarvalho escreveu:

knigh7 escreveu: Nem deu tempo deles dizerem "não" para o Mil Mi-171.
A concorrência era para 10 helis, entrou a Helibrás/Governo e jogaram 50 para as 3 FFAA quer queriam, quer não.

Se a minha memória não me trai:

Fato 1, com os valores que a FAB colocou na época para comprar 10 helos novos, poderia ter adquirido mais de 20 Mi-17. Mas o medo dos comedores de criancinhas e a paixão velada pelos BH não deixaram o negócio andar. Também.

Fato 2, o EB até hoje ainda mantém no programa SISFRONT uma demanda para a aquisição de 20 helos novos, no valor de pouco mais de US$ 300 milhões. Se fossem adquiridos os Mi-17, se poderia dispor com tal quantia de mais de 40 helos do modelo russo. Mas, de novo, o velho problema do medo e preconceito com o que não é OTAN/STANAG, ferrou com qualquer possibilidade do modelo russo nesta concorrência. O pessoal da Avex tá doidinho para arrumar uma desculpa para conseguir mais BH.

Depois reclamam que não tem nada, ou quando tem, não é o que eles queriam.

Paciência.

abs.

Na realidade a concorrência da FAB era para 24 helis:

O comandante da Aeronáutica confirmou a concorrência para a compra de 12 helicópteros médios de transporte e 12 helicópteros de combate. A Rosoboronexport, com os modelos Mi-171V e Mi-35M; a EADS-Eurocopter, com os Tigre e EC 525 Cougar; e a Westland-Agusta, com os A-129 e EH-101 Merlin, participam do processo, feito por carta-convite.

A-129 + EH-101 (esse sim um heli pesado) dariam uma bela capacidade à FAB e totalmente complementar a frota de UH-60.

Honestamente, eu até hoje não entendo todo esse imbróglio feito em relação aos helos na FAB, quando se sabia há muito que a vontade de todo mundo por lá era a substituição simples e direta de todos os UH-1 pelos Black Hawk, o que acabou acontecendo de qualquer maneira, e a revelia dos despropósitos do GF.

Poderíamos estar equipando hoje todos os esquadrões do 8o Gav com o BH e talvez nem houvesse essa confusão toda de H225M enfiado goela abaixo em todas as ffaa's.

Vai entender.

abs.

FCarvalho escreveu:Honestamente, eu até hoje não entendo todo esse imbróglio feito em relação aos helos na FAB, quando se sabia há muito que a vontade de todo mundo por lá era a substituição simples e direta de todos os UH-1 pelos Black Hawk, o que acabou acontecendo de qualquer maneira, e a revelia dos despropósitos do GF.

Poderíamos estar equipando hoje todos os esquadrões do 8o Gav com o BH e talvez nem houvesse essa confusão toda de H225M enfiado goela abaixo em todas as ffaa's.

Vai entender.

abs.

Meu amigo, no mundo todo funciona assim. É o cão que que abana o rabo e não o contrário. O GF viu uma oportunidade de fazer um negócio que envolveria as 3 forças, daria empregos ao país (você pode gostar da Helibras ou não - que ela é uma subsidiaria de uma matriz européia e não uma fabricante verdadeiramente nacional - o fato é que ela gera empregos aqui e isso importa muito quando se trata de negócios - do mesmo jeito que as nossas montadoras de automóveis, todas de fora), enfim, a escolha foi feita. Comparado com o Blackhawk, que é um helicóptero menor e tão caro quanto, a escolha pelo H225 pareceu melhor. O máximo que os militares, ou seja, os subordinados podem fazer é isso mesmo: carinha de choro, de tristinho. Nos EUA, o nosso grande exemplo (a civilização perfeita com capital em Miami/FL), é assim. Lá escolheram o F-35 e vai ser isso. "O A-10 é bom mimimimi"? Foda-se. Mande eles para o exército. O A330 era um avião muito mais polivalente e melhor? Foda-se. Escolheram o 767, que nem linha de produção tinha mais, porque é um produto americano, da Boeing. O mundo funciona desse jeito.