Fórum Defesa Brasil

Brincando de super putência.

Quem sabe que com essa situação Lula se desperta pra investimentos nas Forças armadas

FCarvalho escreveu: Dom Nov 24, 2024 10:49 am

Brincando de super putência.

O pior é que além do Executivo, o Legislativo permanece completamente inerte em relação a esse problema.

Não sei se o Irã iria se indispor com o Brasil enviando mísseis para a Venezuela, drones até acho que enviariam, mas mísseis acho dificil.
Isso escancararia ainda mais a incompetência de nossa diplomacia, que se abstém de todas as votações negativas sobre o Irã e não cobra a mesma "amizade" por parte deles.

J.Ricardo escreveu: Seg Nov 25, 2024 11:49 am Não sei se o Irã iria se indispor com o Brasil enviando mísseis para a Venezuela, drones até acho que enviariam, mas mísseis acho dificil.
Isso escancararia ainda mais a incompetência de nossa diplomacia, que se abstém de todas as votações negativas sobre o Irã e não cobra a mesma "amizade" por parte deles.

O Brasil vê bondade aonde não existe. Esse é o nosso erro.

Abraços,

Wesley

A "bondade está nos olhos de quem a vê".
E só a diplomacia brasileira enviesada em seus ditames político-ideológicos consegue enxergar algo de bom onde não existe nada.
Tudo por uma boa causa e pela luta contra o imperialismo capitalista opressor dos pobres e comprimidos do mundo.
E ninguém lá fora tem nada com isso.

J.Ricardo escreveu: Seg Nov 25, 2024 11:49 am Não sei se o Irã iria se indispor com o Brasil enviando mísseis para a Venezuela, drones até acho que enviariam, mas mísseis acho dificil.
Isso escancararia ainda mais a incompetência de nossa diplomacia, que se abstém de todas as votações negativas sobre o Irã e não cobra a mesma "amizade" por parte deles.

Se for pela possibilidade de atacar bem de pertinho o arquinimigo infiel de sempre, eu não tenho dúvidas que eles mandam a até míssil disfarçado de privada com descarga a jato.

O problema como sempre é que nós aqui em nossa eterna sofreguidão muito provavelmente iremos nos limitar a notas de repúdio politicamente corretas e escritas com muito carinho e cuidado para não ofender a moral e os bons costumes dos aiatolás e eles ficarem chateados com a gente e detonarem o governo no facebook, no insta e no X.

Há, perai, o X não tá mais podendo no Brasil, né não.

Quanto será que custaria elevar a nível de DE as 4 brigadas que apus aqui no caso de um entrevero real em Roraima com a Venezuela?

Por que ao contrário do que se possa pensar, a tal da Forpron inteira não será suficiente para dar cabo dos problemas gerados por um conflito real no norte do Brasil.

E as soluções meia boca, de oportunidade ou para fazer as manutenções doutrinarias de praxe do EB em suas compras pontuais não servem para isso. Também.

OPERAÇÃO PACARAIMA

1 DIV INF SL
1 DIV INF MEC
1 DIV CAV MEC
1 DIV CAV BLDA

INFANTARIA DE SELVA – DIVISÃO EXERCITO

3 BDA INF SL
9 BIS
3 GAC LV SL
1 AD
2 GAC AR
1 BIA AAE
1 BIA LMF
1 BIA BUSCA ALVOS
1 BIA CMDO AP
3 BIA AAE SL
3 BTL LOG
3 CIA ENG CBT
3 CIA COM E GE
3 PEL PE

INFANTARIA MECANIZADA – DIVISÃO EXERCITO

3 BDA INF MEC
9 BIMEC
3 GAC LV
1 AD
2 GAC AR
1 BIA AAE
1 BIA LMF
1 BIA BUSCA ALVOS
1 BIA CMDO AP
3 ESQ CAV MEC ou RCM
3 BIA AAE MEC
3 BTL LOG
3 CIA ENG CBT MEC
3 CIA COM E GE MEC
3 PEL PE

CAVALARIA MECANIZADA – DIVISÃO EXERCITO

3 BDA CAV MEC
9 RCM
3 RCB
3 GAC AP SR
1 AD
2 GAC AR
1 BIA AAE
1 BIA LMF
1 BIA BUSCA ALVOS
1 BIA CMDO AP
3 BIA AAE MEC
3 BTL LOG MEC
3 CIA ENG CBT MEC
3 CIA COM E GE MEC
3 PEL PE

CAVALARIA BLINDADA – DIVISÃO EXERCITO

3 BDA CAV BLDA
6 RCC
6 BIB
3 GAC AP SL
1 AD
2 GAC AR
1 BIA AAE
1 BIA LMF
1 BIA BUSCA ALVOS
1 BIA CMDO AP
3 BIA AAE BLDA
3 BTL LOG BLDA
3 CIA ENG CBT BLDA
3 CIA COM E GE BLDA
3 PEL PE

TOTAL ORGANIZAÇÕES MILITARES

1 CORPO DE EXÉRTO – CEx
4 DIVISÕES DE EXÉRCITO – DE
12 BRIGADAS – BDA
9 BIS
9 BIMEC
6 BIB
3 ESQ CAV MEC ou RCM
9 RCM
6 RCC
3 RCB
4 AD
- 8 GAC AR
- 4 BIA AAE
- 4 BIA LMF
- 4 BIA BUSCA ALVOS
- 4 BIA CMDO AP
12 BIA AAE (BDA)
12 BTL LOG (BDA)
12 CIA ENG CBT (BDA)
12 CIA COM E GE (BDA)
12 PEL PE (BDA)

As DE pode dispor sob subordinação direta Grupamento de Engenharia, Bases Logísticas, Batalhão Comunicação e Guerra Eletrônica, Batalhão Polícia do Exército e Hospitais de Campanha que eventualmente venham a ser inseridos na sua cadeia de comando com fins de exercício de funções de comando e controle das respectivas OM ligadas às brigadas.

Uma coisa é certa a despeito da hipótese acima. O Brasil de 2024 e adiante, em momento algum não chega nem perto de ser capaz de organizar tal disposição material e humana ao EB no caso de se ver forçado\obrigado a mobilizar tal quantidade de efetivos e recursos. Nem agora, nem antes e nem nunca.

Minha única preocupação com o Irã , e transformar a Venezuela em ponto de partida e treinamento pra seus milhares de grupos chineludos , ter terroristas ou tropas em nossa fronteira que é o problema ! Venezuela não tem cacique pra invadir nosso território, não tem aparato é muito menos grana , de resto so propaganda ou discussões

Em 1982 também pensavam o mesmo dos argentinos.

Se tacarem uma pedra para o lado de cá, o EB cai de pau matando em cima dos vizinhos. E o PR vai ser o último a saber.
E quando souber, já vai estar com o pepino na mão, e sem condições nenhuma de dizer para não fazer nada depois que a confusão tiver começado.
Da última vez que ele tentou impedir os militares de fazer o seu trabalho mais básico, que é defender esse país, quase perdeu o emprego.
Neste aspecto, os militares costumam ignorar completamente qualquer autoridade civil, e tentar dar carteirada só vai deixar o negócio pior ainda.
Então, melhor deixar rolar e o pessoal se divertir sem serem importunados.
Seria uma boa coisa para tirar os holofotes de Brasília. Pelo menos por um tempo.
E enquanto ninguém está olhando...

QUANTIDADES

1. INFANTARIA

9 BIS = 8.100
9 BIMEC = 6.480
6 BIB = 4.520

2. CAVALARIA

3 ESQ CAV MEC - 54 VBR MSR CENTAURO II + 54 VBTP GUARANI + 45 VBR LSR GUAICURUS (BDA INF MEC)

3 ESQ CAV MEC - 54 VBR MSR CENTAURO II + 54 VBTP GUARANI + 45 VBR LSR GUAICURUS (BDA CAV BLDA)

9 RCM
> 1.458 (INF)
> 162 VBR MSR CENTAURO II
> 162 VBTP GUARANI
> 405 VBR LSR GUAICURUS

6 RCC – 324 VBC CC

3 RCB – 81 VBC CC + 117 VBC FUZ

6 BIB - 468 VBC FUZ

3. ARTILHARIA

4 AD
- 8 GAC AR – 144 Obuseiros 155mm AR
- 4 BIA AAE – 12 a 16 LANÇADORES
- 4 BIA LMF – 24 AV-LMU
- 4 BIA BUSCA ALVOS
> 4 Radar Contrabateria
> 4 Radar Multipropósito
> 4 Radar Vigilância Terrestre
> 16 Guaicurus

- 4 BIA CMDO AP

12 BIA AAE (BDA) – 36 a 48 LANÇADORES

3 GAC Lv Sl = 54 Obuseiros 105mm AR

3 GAC AP SR = 54 VBCOAP SR ATMOS

3 GAC AP SL = 54 M-109A5 BR+

4. BASE DE APOIO LOGÍSTICO

12 BTL LOG (BDA) = 8.640

5. ENGENHARIA DE COMBATE

12 CIA ENG CBT (BDA) = 2.160

6. COMUNICAÇÕES E GUERRA ELETRÔNICA

12 CIA COM E GE (BDA) = 2.160

7. POLÍCIA DO EXÉRCITO

12 PEL PE (BDA) = 540

Além desse hipotético Corpo de Exército que poderia ser formado tentando juntar tropas de tudo que é canto do país a fim de integrar as formações, podemos acrescer ainda 3 brigada que com certeza estariam no apoio, e dentre as primeiras, porque não dizer, a entrar em combate, em Roraima, fosse o caso.

1. bda inf pqd
2. 12a bda inf lv Amv
3. 4a Bda Inf Lv Mth

A bda mineira é das três a única que não faz parte da Forpron, o que até hoje não entendo o porquê.

Deixei muitas OM's de fora na composição do Corpo de Exército acima, pois o detalhamento levaria muito tempo, e a ideia aqui é apenas ilustrar o tamanho do trabalho que seria juntar tropas para um conflito real no norte do país, e que ao contrário do que muitos acreditam, não é só questão de "mandar a cavalaria" e está tudo resolvido, com todo tipo de soluções meia boca sendo suficiente para dar conta da situação.

Cada bda de inf ou cav do exército dispõe em média entre 4 e 6 mil homens, considerando todas as OM componentes exigidas em seus manuais na sua integralidade. O arranjo acima mostra que só para começar a defender o estado de Roraima seriam necessários reunir mais de 40 mil soldados, Número esse que o EB não conforma dentro de uma mesma cadeia de comando desde o século XIX. E estes são números que dizem apenas respeito ao território e as fronteiras do Estado de Roraima. É preciso lembrar porém que a Venezuela tem mais de 2 mil km de fronteira com o Brasil, além da necessidade de reforçar outras áreas com as Guianas, vide a exposição a que estes países estariam a atores militares extra continentais. E a última coisa que o EB quer ver são tropas estrangeiras nas nossas portas na região norte.

Em que pese a existência deste tipo de OM no exército, não considerei as bdas inf mtz neste resumo, embora, quase com certeza, o exército também lançaria mão deste tipo de tropa na região norte. Seja como reforço e\ou reserva, ou como força de componente de combate. Não é difícil imaginar uma DE de infantaria motorizada sendo formada como parte dos esforços no norte. E também não é difícil de se imaginar as seríssimas dificuldades na obtenção de todos os recursos necessários a tal empreitada.

Enfim, ainda que o EB esteja a realizar atividades recentes em termos de jogos de guerra a nível divisional e até mesmo de corpo de exército, uma coisa são as telas e computadores com suas muitas regras de controle, e outra bem diferentes é um país que sequer preza pela própria segurança ter de sair literalmente do quase zero de uma defesa pautada em passividade e reatividade, para uma condição de guerra capaz de impor-se militarmente no TO e ainda forçar, a seus termos, o retorno ao status quo não beligerante anterior.

Bom, brincar de guerra e de jogos de guerra qualquer exército no mundo sabe até fazer. Levar a sério, e estar em plenas condições de se impor no campo de batalha como força de dissuasão é bem mais complicado. E nós, como sempre, estamos muito longe disso.