Sensacional, oficialmente agora temos a certeza que será uma família de mísseis, incluindo versão costeira, versão ar-sup e versão submarino!!!!
Programa de mísseis da MB
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- Marcelo Ponciano
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Re: Programa de mísseis da MB
Tudo estaria perdido se o mesmo homem, ou o mesmo corpo dos principais, ou dos nobres, ou do povo exercesse os três poderes: o de fazer as leis, o de executar as resoluções públicas e o de julgar. (MONTESQUIEU. O Espírito das Leis. Livro XI, Cap. VI)
- Aim For The Top
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Re: Programa de mísseis da MB
Somente uma observação sobre a EDGE GROUP nesta dubai airshow, O HAS-250 que é o míssil anti-navio que eles mostaram em 2021 desapareceu, e MANSUP-ER apareceu em seu lugar... e segundo o video do almirante, eles basicamente não tem nada a ver com desenvolvimento tecnológico do mansup, somente a grana. sei não ein esse EDGE GROUP esta mais para BLUNT GROUP
- gabriel219
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Re: Programa de mísseis da MB
HAS era um projeto da Halcon, que nunca havia sido testado. Edge Group é tipo um grupo de investidores, onde adquiriram várias empresas que realmente fabricam. Eles colocam a grana e quem está lá que desenvolve ou fabrica, também injetam dinheiro pra contratar mais pessoal ou gente mais qualificada.Aim For The Top escreveu: ↑Qua Nov 15, 2023 10:50 pm Somente uma observação sobre a EDGE GROUP nesta dubai airshow, O HAS-250 que é o míssil anti-navio que eles mostaram em 2021 desapareceu, e MANSUP-ER apareceu em seu lugar... e segundo o video do almirante, eles basicamente não tem nada a ver com desenvolvimento tecnológico do mansup, somente a grana. sei não ein esse EDGE GROUP esta mais para BLUNT GROUP
Se você entendeu que a Edge Group, por si só, desenvolve e fabrica, você entendeu errado.
- Super Flanker
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Re: Programa de mísseis da MB
Então basicamente eles estão fazendo o que nosso governo nunca teve a capacidade e boa vontade de fazer? Que é colocar grana nos projetos que nossa industria desenvolve?gabriel219 escreveu: ↑Qui Nov 16, 2023 8:43 amHAS era um projeto da Halcon, que nunca havia sido testado. Edge Group é tipo um grupo de investidores, onde adquiriram várias empresas que realmente fabricam. Eles colocam a grana e quem está lá que desenvolve ou fabrica, também injetam dinheiro pra contratar mais pessoal ou gente mais qualificada.Aim For The Top escreveu: ↑Qua Nov 15, 2023 10:50 pm Somente uma observação sobre a EDGE GROUP nesta dubai airshow, O HAS-250 que é o míssil anti-navio que eles mostaram em 2021 desapareceu, e MANSUP-ER apareceu em seu lugar... e segundo o video do almirante, eles basicamente não tem nada a ver com desenvolvimento tecnológico do mansup, somente a grana. sei não ein esse EDGE GROUP esta mais para BLUNT GROUP
Se você entendeu que a Edge Group, por si só, desenvolve e fabrica, você entendeu errado.
Se for isso é muito bom. Pq a nossa industria de defesa nunca foi pra frente justamente por isso ($$$$$).
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- Marcelo Ponciano
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Re: Programa de mísseis da MB
O Brasil é um dos países com a maior comunidade árabe do mundo.
Que venham mais parcerias como essas. Por mim pode botar eles em toda indústria de defesa.
Aliás, eles seriam muito bem vindos no nosso programa espacial também.
Que venham mais parcerias como essas. Por mim pode botar eles em toda indústria de defesa.
Aliás, eles seriam muito bem vindos no nosso programa espacial também.
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- gabriel219
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Re: Programa de mísseis da MB
Exatamente isso, aliás imagino que eles pesquisam o mercado e entram em contato com possíveis compradores antes de investirem - praticamente comprarem, mas sempre com aquele balão pra manter benefícios fiscais - mas eles estão errados, viu o Rapaz no outro tópico não? Os caras só fazem maquete 3D, qualquer um vende munição kkkkk.Super Flanker escreveu: ↑Qui Nov 16, 2023 8:58 am Então basicamente eles estão fazendo o que nosso governo nunca teve a capacidade e boa vontade de fazer? Que é colocar grana nos projetos que nossa industria desenvolve?
Se for isso é muito bom. Pq a nossa industria de defesa nunca foi pra frente justamente por isso ($$$$$).
De toda forma, é ótima essa aproximação dos Árabes - assim como os Israelenses estão fazendo - aqui e torço para que ocorra exatamente o mesmo com os Indianos. São mercados paralelos, que possuem conexões em lugares que nos desconectamos a muito tempo, como mercado Asiático e Africano.
Os caras querem mão de obra e linha de montagem/fabricação pra só por dinheiro e ganhar em cima disso, nós temos mão de obra e linha de montagem/fabricação mas não temos dinheiro pra desenvolver. É a comida aliando-se com a vontade de comer.
Mas tá errado, tá proibido, decretaram aqui no Fórum kkkkkkkkk.
- FCarvalho
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Re: Programa de mísseis da MB
Sim, a informação a priori que foi passada era essa. Mas eu acho muito difícil que eles tenham comprado 50% exatos porque isso não permite a nenhum lado gestar a empresa da forma que melhor lhe convier. E isto poderia eventualmente tirar da empresa a categoria de EED. O que a legislação diz é que nenhum estrangeiro pode ter mais de 50% do capital de empresa nacional, para ser considerada enquanto tal.Super Flanker escreveu: ↑Qua Nov 15, 2023 8:06 pm Carvalho, em outra matéria diz que é 50%.
“Co-desenvolvidos com a Marinha do Brasil e o especialista brasileiro em armas inteligentes e sistemas de alta tecnologia, SIATT, no qual a EDGE tem participação de 50%, os sistemas EDGE MANSUP-ER foram desenvolvidos para atender aos requisitos de defesa da Marinha dos Emirados Árabes Unidos, programa Fragatas da Marinha do Brasil e para exportação internacional.”
Me parece estranho que eles tenham se limitado aos 50% com os antigos sócios ficando agora em pé de igualdade com os financiadores árabes. Fica esquisito na hora de administrar a empresa. Mas como são os árabes que tem a chave do cofre, na prática eles é que vão mandar de fato na empresa.
Carpe Diem
- FCarvalho
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Re: Programa de mísseis da MB
Se tem uma coisa em que os árabes são bons por natureza é fazer comércio.Marcelo Ponciano escreveu: ↑Qui Nov 16, 2023 9:03 am O Brasil é um dos países com a maior comunidade árabe do mundo.
Que venham mais parcerias como essas. Por mim pode botar eles em toda indústria de defesa.
Aliás, eles seriam muito bem vindos no nosso programa espacial também.
E acredite, eles não vão parar na BIDS.
Isso é só o começo.
Resta-nos saber aproveitar o momento de interesse deles. Porque uma hora passa, e eles se voltam para outros mercados mais rentáveis que o Brasil.
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Re: Programa de mísseis da MB
No último comentário da entrevista ele frisa que o EDGE Group não pretende desnacionalizar a SIATT, e que pretende manter controle minoritário das empresas com que se associa.
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Re: Programa de mísseis da MB
Achismo meu: Como a MB está comprando o MANSUP tanto o original quanto o ER, acredito que a versão antiga será destinada à corveta Barroso e à primeira Tamandaré (~8 a 10 mísseis), enquanto que o MANSUP-ER poderia chegar a tempo de equipar as demais Tamandarés, senão todas, a depender do cronograma dos navios e dos mísseis.
Como o EDGE tem citado um prazo de 3 anos para a nova versão do MANSUP, creio que estejam correndo para entregar esta versão já com a primeira fragata.
Como o EDGE tem citado um prazo de 3 anos para a nova versão do MANSUP, creio que estejam correndo para entregar esta versão já com a primeira fragata.
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Re: Programa de mísseis da MB
Neste momento só um míssil com as características que eles dizem que o MANSUP-ER terá, é que faz sentido. Poderá ser o passo certo para a Marinha Brasileira.
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Re: Programa de mísseis da MB
A MB só fechou o MANSUP atual pra abrir linha com a SIATT, deve ter sido uma das exigências, enquanto integram a TJ-1000 e provavelmente novos sensores do MANSUP-ER.
- Marcelo Ponciano
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Re: Programa de mísseis da MB
Eu ia dizer isso, olhando agora não é descartado crer que a Marinha nunca quis o MANSUP original. O projeto serviu para desenvolver tecnologia para o MANSUP ER e manter a SIATT viva
Tudo estaria perdido se o mesmo homem, ou o mesmo corpo dos principais, ou dos nobres, ou do povo exercesse os três poderes: o de fazer as leis, o de executar as resoluções públicas e o de julgar. (MONTESQUIEU. O Espírito das Leis. Livro XI, Cap. VI)
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Re: Programa de mísseis da MB
Tem uma questão de cronograma também, pois as Tamandaré começarão a entrar em serviço mais ou menos na época em que se espera pelo MANSUPER-ER.
A coisa é um pouco mais complicada do que parece. Envolve desenvolver e qualificar inteiramente a parte traseira do míssil, com tanque de combustível, turbina e booster. Fabricar os protótipos, passar por túnel de vento, teste de vibração. Reprojetar o algoritimo de controle de voo. Realizar as campanhas de lançamento... Voltar pro CAD, simular, fabricar e lançar de novo... Não que isso tenha que virar uma saga, mas 2 a 3 anos é um prazo bem ajustado. E a Tamandaré precisa entrar em operação com um míssil antinavio operacional.
Como comparação, o Exocet Block III teve o desenvolvimento iniciado em 2004, e foi devidamente qualificado em 2008, 4 anos e 4 meses (https://www.defense-aerospace.com/exoce ... ench-navy/).
Eu não duvido da qualidade dos engenheiros da SIATT e do dinheiro que poderá ser aplicado. Mas que é complicado ter tudo isso pronto em 3 anos, realmente é meio ambicioso no mínimo. Por isso, acho que a MB faz bem em assegurar um lote do míssil que está praticamente pronto. Antes isso do que ficar sem nada lá na frente. Além, claro, de estarem injetando um precioso recurso no cofre da SIATT e também da Avibras.
A coisa é um pouco mais complicada do que parece. Envolve desenvolver e qualificar inteiramente a parte traseira do míssil, com tanque de combustível, turbina e booster. Fabricar os protótipos, passar por túnel de vento, teste de vibração. Reprojetar o algoritimo de controle de voo. Realizar as campanhas de lançamento... Voltar pro CAD, simular, fabricar e lançar de novo... Não que isso tenha que virar uma saga, mas 2 a 3 anos é um prazo bem ajustado. E a Tamandaré precisa entrar em operação com um míssil antinavio operacional.
Como comparação, o Exocet Block III teve o desenvolvimento iniciado em 2004, e foi devidamente qualificado em 2008, 4 anos e 4 meses (https://www.defense-aerospace.com/exoce ... ench-navy/).
Eu não duvido da qualidade dos engenheiros da SIATT e do dinheiro que poderá ser aplicado. Mas que é complicado ter tudo isso pronto em 3 anos, realmente é meio ambicioso no mínimo. Por isso, acho que a MB faz bem em assegurar um lote do míssil que está praticamente pronto. Antes isso do que ficar sem nada lá na frente. Além, claro, de estarem injetando um precioso recurso no cofre da SIATT e também da Avibras.
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