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Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Qua Dez 02, 2009 3:03 pm
por GustavoB
Claro que seria melhor (pra eles) a subserviência total.

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Qui Dez 03, 2009 7:16 am
por mandalacabla
A politica do Brasil não decepciona só o Obama, de muito maior importancia e de muito maior decepção, são as impressões dos proprios brasileiros.

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Qui Dez 03, 2009 9:37 am
por Algus
Com a taxa de aprovação da gestão elevada assim?

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Qui Dez 03, 2009 9:55 am
por GustavoB
mandalacabla escreveu:A politica do Brasil não decepciona só o Obama, de muito maior importancia e de muito maior decepção, são as impressões dos proprios brasileiros.
Pouquíssimos, eu diria.

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Qui Dez 03, 2009 12:35 pm
por soultrain

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Qui Dez 03, 2009 1:40 pm
por kurgan
03/12/2009 - 12h51
EUA e Rússia não têm autoridade para criticar Irã, diz Lula

Berlim, 3 dez (Lusa) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu, nesta quinta-feira, que Estados Unidos e Rússia eliminem seus arsenais nucleares "para terem autoridade moral" de exigir ao Irã que não produza armas atômicas.

"A autoridade moral para pedir aos outros para não terem é a gente também não ter", disse o presidente em Berlim, durante a visita oficial que realiza à Alemanha.

"O melhor é não haver armas nucleares no Irã e em nenhum país do mundo, e que os Estados Unidos e a Rússia desativem as suas", afirmou.

Se os dois países destruírem seus arsenais nucleares, "haverá mais argumentos para convencer os outros", acrescentou.

No mesmo contexto, o presidente lembrou que o país enriqueceu urânio para produzir energia elétrica, e que quer para o Irã "o mesmo que o Brasil tem".

Em comunicado de imprensa conjunto, Lula e a chanceler alemã, Angela Merkel, manifestaram a esperança de que o Irã "responda positivamente" à oferta da comunidade internacional e pediram ao país para "cooperar inteiramente" com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e para cumprir as resoluções das Nações Unidas.

O comunicado não menciona a possibilidade de impor sanções ao regime islâmico, mas Merkel disse que a questão também está sobre a mesa, caso o Irã siga em frente com seu programa nuclear e manifeste intenção de construir uma bomba atômica.

A chanceler alemã admitiu que "há pequenas diferenças" entre Alemanha e Brasil sobre como a questão deve ser abordada, e lembrou que o Irã rejeita sistematicamente a cooperar com as autoridades internacionais.

"Também sou da opinião de que não se deve pressionar ninguém, mas já passaram mais de quatro anos de discussões com o Irã e, lamentavelmente, não há progressos", disse Merkel.

Lula, por sua vez, pediu "muita paciência", e afirmou que o Irã não deve ser tratado como "um país insignificante, aumentando cada dia a pressão sobre ele".

"Isso poderá não resultar em coisa boa", ressaltou o presidente.

http://noticias.uol.com.br/ultnot/lusa/ ... 83456.jhtm

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Sex Dez 04, 2009 10:13 am
por kurgan
04/12/2009 - 10h04
Brasil se declara contra independência do Kosovo

Haia, 4 dez (EFE).- O Brasil se declarou hoje na Corte Internacional de Justiça, em Haia, contra a declaração de independência do Kosovo em fevereiro de 2008, já que entende que o princípio de integridade territorial, neste caso da Sérvia, foi violado.Representando o país, o embaixador do Brasil na Holanda, José Artur Denot Medeiros, disse que "as instituições de Governo provisório (estabelecidas pela resolução 1.244) tinham um grau substancial de autogoverno, mas em sua atribuição de poderes não menciona, nem implícita nem explicitamente, o da independência".

Para o Brasil, diante de um fracasso como o que aconteceu nas negociações de paz entre Sérvia e Kosovo, corresponderia ao Conselho de Segurança da ONU, e não ao Governo provisório kosovar, decidir sobre uma possível declaração de independência.Também houve rejeição da Bolívia, e o embaixador desse país na Holanda, Roberto Calzadilla, disse aos juízes que a declaração unilateral de independência do Kosovo "não está de acordo com o direito internacional".

Para a Bolívia, a secessão kosovar representou a violação da resolução 1.244 da ONU, de 1999, que não "oferecia ao Governo provisório do Kosovo a capacidade de se declarar independente"."O direito de autodeterminação somente deve ser contemplado em um contexto de colonialismo", no qual existe uma "ocupação estrangeira" sobre um território, segundo a Bolívia.Além de Brasil e Bolívia, também discursaram hoje na CIJ a Bulgária e Burundi, pronunciando-se o primeiro a favor da independência do Kosovo, ao considerar que o caso desta província sérvia é "único".

Embora Bulgária não tenha colocado em xeque o princípio de integridade territorial defendido por outros países contrários à declaração de independência do Kosovo, afirmou que, na sua opinião, esse princípio fundamental do direito internacional só pode ser aplicado quando é ameaçado por outro Estado, e não por uma entidade que não conta com esse status.Burundi surpreendeu com uma argumentação diferente das apresentadas até o momento.

Sem dizer claramente se considerava legal ou ilegal a independência kosovar, este Estado africano afirmou que, embora os juízes cheguem a considerar que a secessão foi ilegal do prisma do direito internacional, isso não pode ter consequências sobre a "validade" da atual situação no Kosovo.

"A Corte não tem a obrigação de anular a declaração unilateral de independência", afirmou, em nome do Burundi, o especialista em direito da Universidade de Amsterdã, Jean d'Aspremont.A CIJ realiza, a partir de 1º de dezembro e até o final da próxima semana, audiências orais com a participação de cerca de 30 países para ajudar os juízes no momento de emitir o que se conhece como uma "opinião consultiva" sobre a legalidade da declaração de independência do Kosovo.

Solicitadas diretamente à CIJ pelas Nações Unidas, estas opiniões consultivas da Corte de Haia não são formalmente vinculativas, mas costumam ser respeitadas, por serem respaldadas pelo prestígio internacional desta organização judicial.

http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2 ... 53537.jhtm

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Sex Dez 04, 2009 12:26 pm
por Marino
Da DEF:
Los dueños del mar

Los océanos ocupan hoy el centro del escenario geopolítico del planeta y son el lugar donde están puestos con mayor intensidad los ojos de los países más desarrollados. Las razones estratégicas y comerciales son obvias. En ese contexto, ¿cuál es la realidad de la región y la Argentina? Por Lauro Noro / Fotos: Fernando Calzada


Como una suerte de ley del más fuerte, el país con más medios navales será el patrón de los mares. Una disputa que tiene muchos frentes. En el dominio de sus aguas y según Juan Battaleme (36), profesor de Relaciones Internacionales en la Universidad Argentina de la Empresa y de Geopolítica en la Escuela Superior de Guerra, es donde estará configurado el próximo polo del poder mundial. En ese sentido y en una charla con DEF, señaló un corrimiento de intereses desde el océano Atlántico al Pacífico. “Estamos viendo un crecimiento de fuerzas navales en esa zona, en el Índico y en la interconexión entre los mares Arábigo y Mediterráneo. Los cambios se están dando porque se piensa al espacio marítimo en términos de propiedad de los estados”. Aquí, el analista echa mano a una realidad histórica. “Tradicionalmente, las potencias centrales se movieron para controlarlo. Al hacerlo, manejan el comercio. Es lo que se llaman las ‘líneas de comunicación naval’. Gran Bretaña y los Estados Unidos las controlan, tal cual lo hicieron en su momento, España y Portugal”.
Poder compartido
Entonces, ¿qué se plantea de novedoso en esta suerte de ajedrez acuático? “En cuestiones de geopolítica surge que a los Estados Unidos les cuesta cada vez más controlar esas líneas de comunicación. No es que no pueda, sino que le resulta mucho más dificultoso”, asevera. Expone las razones. “Empiezan a aparecer otros factores ya sea con ánimos cooperativos pero también, de enfrentamientos para disputarle esos espacios navales. Entonces, hay poderes terrestres como Brasil, China y la India que están volcándose hacia ellos”. Aquí, hace una distinción entre la realidad del espacio terrestre y marítimo. “El mar no está fraccionado y tecnológicamente lo explota quien puede y tiene los medios. Esto no va en contra del Derecho Internacional Marítimo porque los estados más poderosos tratan de buscar brechas, pliegues y espacios para explotar ausencias o deficiencias de los otros para controlarlo”.

No solo piratas
Si bien Battaleme enfatiza en que la piratería tuvo mucho que ver en la nueva situación marítima, pone el acento en que, junto con la puja por la explotación de los mares, son dos fenómenos separados. “En primer lugar, el accionar para atacar supertanqueros, buques de transporte y paquebotes, se vio facilitado por la ausencia del estado y porque el mar aparecía como un espacio abierto; aunque de hecho, no lo está”.
-¿De qué depende que esté abierto o cerrado?
-Principalmente, de la capacidad de los estados para controlarlo. Por eso, en este momento, están colaborando activamente para terminar con los piratas. De esa manera, conviven dos mundos, el de la cooperación y el del conflicto; en este caso, el del control de las líneas navales.
-¿Cómo se da esta convivencia?
-Por un lado, con la acción conjunta frente a las amenazas. Hay 14 buques de guerra en el Índico para luchar contra los piratas con limitada eficacia. Son bastantes las críticas en ese sentido. Entre ellas, hace poco la revista Foreign Affaire señalaba que las armadas no vuelcan todo el material naval para detenerlos.
-¿Algún dato relevante de esa tarea?
-En 2006, la Armada de la India se enfrentó y derrotó a los Tigres de Liberación del Eelam Tamil, conocidos como “tigres tamiles”. Una organización terrorista fundada en 1976, en Sri Lanka (antigua Ceilán), que aparte de ser una guerrilla en tierra, tuvo una configuración naval muy fuerte integrada por lanchas rápidas y gomones para capturar buques. Y, en el caso del narcotráfico, para comerciar con drogas.
-¿Y en las cuestiones del conflicto?
-Es simple. Aquel que tiene más medios y capacidades para controlar las líneas navales, determina quién pasa y quién no. Hasta mediados del Siglo XX era potestad de los Estados Unidos y Rusia; en los 90, todos aceptaban que fuera exclusivamente de los norteamericanos. Pero, para las economías emergentes como la de los tres o cuatro países señalados, implica, entre otras cosas, que un actor externo determine sus posibilidades o no de crecimiento. Ahí surge el conflicto.
-Esto, obviamente, fomenta una carrera armamentista. ¿Dónde se la observa?
-En el océano Índico, principalmente. Una zona donde coexisten grandes poderes: China, Rusia, Japón, India. Todos ellos limitando entre sí, con grandes recursos, y por donde pasa el 60 por ciento del comercio mundial. Los chinos e indios están tratando de modificar su flota de portaaviones. ¿Por qué? Saben positivamente que en algún momento del siglo gran parte de su seguridad militar dependerá de la proyección de poder sobre el continente. Están desarrollando submarinos con capacidad de lanzar misiles atómicos para la disuasión.
-Y en el Pacífico ¿cómo es la situación?
-Es un caso mucho más complicado. Chile participa en coaliciones cooperativas con Francia, Gran Bretaña y los Estados Unidos en el control del Pacífico sur. Lo considera vital para su estrategia de libre comercio frente al mundo.
-¿Qué rol cumple la IV Flota de los Estados Unidos que aparece en cualquier lugar el mundo con buques para ayuda humanitaria? ¿Es una especie de disfraz?
-Está compuesta por buques de asalto anfibio con una función dual, para transporte de tropas y llevar ese tipo de auxilio humanitario. Lo hace, sobre todo, en la zona del mar Caribe en caso de huracanes y tifones. Le permite proyectar poder y, de paso, vigilar, porque la principal preocupación de los Estados Unidos es el anillo exterior de defensa que va desde México al Canal de Panamá.
-¿También lo hacen otros países?
-Sí, todas las potencias. China no podría estar operando en el África si no tuviera detrás a una Armada que navega por el océano Índico, ni sacando petróleo sin una fuerza naval que cumpla el rol de agente diplomático y que al mismo tiempo demuestre que ahí están.
-¿No es una cuestión para proyectarla a nuestro país?
-Sin dudas. Una de las preocupaciones británicas es que la Argentina tenga buques con esas características porque significaría un elemento de proyección de poder naval sobre las islas Malvinas. Sin embargo, nuestro país debería contar con uno o varios de esos navíos por su fuerte rol en las misiones de ayuda humanitaria.
El Atlántico sur
En la proyección de su visión marítima, Battaleme no deja de referirse a la situación en estas latitudes. Cuando se le pregunta sobre si en nuestro continente hay una carrera armamentista para controlar los mares, responde simplemente, “sí y no”. En la afirmativa incluye a Chile y Perú. “Ambos países se dieron cuenta de su falta de capacidad naval. Entonces, las compras navales chilenas son una amenaza para el control del espacio territorial peruano y viceversa. Sobre todo, porque Chile incorporó tecnología de punta y con intenciones de comprar aviones antisubmarinos porque gran parte de la espina dorsal de la defensa naval del Perú son los sumergibles”. Y por la negativa, es claro. “Los argentinos no estamos respondiendo a esa lógica. En principio, la voluntad activa es cooperar, cooperar y cooperar entre ambos países trasandinos”.
-¿No pecamos de ingenuos?
-Si no hay capacidad para crecer estamos en una cooperación ingenua. Entonces, tarde o temprano deberemos incorporarla. Pero ahí tenemos que ver el mapa y no “comernos” ese discurso (el de la cooperación) que puede ser útil para los británicos porque cada incremento de nuestras fuerzas navales, mal que mal, es una preocupación para ellos.
-¿En qué beneficia ese desvelo a la Argentina?
-Es una virtud para nosotros porque incluso podríamos decir que es necesario tenerlas para poder cooperar con ellos y ser tributarios de las seguridades que brindamos en el Atlántico sur. Si no estamos en ese lugar, otro lo ocupará por nosotros. Chile podría hacerlo porque circunstancialmente, estaría en condiciones de proyectar poder.
-¿A qué viene esa presunción?
-Por ejemplo, si nosotros no tenemos los medios para socorrer naufragios o desastres marítimos otro estado que se encuentre cerca y tenga esa capacidad, lo va a hacer. Eso conlleva prestigio internacional, cohesión de unidad. Es sentido común. Si queremos cooperar activamente en el Atlántico sur debemos tener capacidades acordes con la realidad que nos marca el Siglo XXI.
-¿Y cómo ve a esa realidad?
-En el caso de la Argentina todavía se sostiene, pero hay que ir pensando que tarde o temprano habrá que incorporar medios, refaccionar y mejorar la industria naval no solo en términos militares, sino en cuestiones de marina mercante. O sea, revalorizar la industria de los astilleros. En ese sentido, tanto Chile como Brasil han dado un vuelco. Argentina lo está haciendo, pero… con sus tiempos, tratando de cuidar siempre cierta imagen de corrección política. Se puede hacer, pero al mismo tiempo hay que reafirmar esa idea de soberanía nacional.
-¿Cómo juzga la capacidad naval de la Argentina?
-En términos generales, tiene una flota aceptable. Ha quedado un poco rezagada con respecto de las incorporaciones de otros países de la región y la capacidad para recuperar su material naval. Se necesita más presencia, más medios aeronavales, más control. Sobre todo, si nos ponemos a pensar en el crecimiento de la flota del Brasil. Un país que está considerando al océano Atlántico como la Amazonia Azul y posicionándose como el actor central para el control del Atlántico sur con el resto de los países detrás.
-¿Qué nos sucedería si no gastamos en instrumento militar?
-No contaríamos con un adecuado elemento de control en el mar y la Armada los es, sin dudas. Podrían aparecen otros buques, otros agentes internacionales que traen riquezas y no habría manera de contrarrestarlos y ni siquiera de que tributen a la Argentina.
-A pesar de todo este panorama, ¿cómo es el nivel de entrenamiento y capacitación de nuestra Armada?
-Muy bueno y sigue siendo uno de los mejores de Sudamérica. Aunque en combate naval se ha perdido gran parte de esa capacidad. No solo por no contar con un portaviones sino por no tener aviones de ataque. Sin embargo, hoy serían mucho más útiles aviones P-3 de control marítimo y antisubmarinos.
¿Y por casa…?
En opinión del analista, aparece una marcada valoración sobre la importancia de saber interpretar los mapas de la región. La juzga como un elemento central. “Habría que empezar a enseñarle a la gente que la cartografía de la Argentina incluye el agua porque tendemos a no verla”. Y aunque piensa que es beneficioso ampliar la plataforma continental a 300 millas marinas, hace una salvedad. “Todos los países buscarán ampliarla, pero si no podemos vigilarla vamos a ser campeones morales en la materia. Ese es el problema. En cambio, si contamos con los medios y los sabemos explotar podremos hacer lo mismo que los canadienses, cuya Armada está para proteger los intereses de sus empresas en el Ártico. Lo hacen porque genera riqueza y bienestar para el pueblo”.
-¿Acá no consideran esa posibilidad?
-Parecería no estar en el discurso político y da la impresión de que vincular el poder económico con el poder militar es contraproducente, cuando en realidad van de la mano. Es lo que hacen en muchos países de la región para proteger lo suyo. Y la Armada es un brazo que utilizan para ese fin.
-¿En qué punto estamos, entonces?
-En un gran “ni”. Tenemos los medios para lo que estamos haciendo hasta ahora, que es marcar y tratar de proteger y defender. Pero los cambios se aceleran y nos estamos quedando atrás. El problema se proyecta para dentro de 10 o 15 años. Y por más Consejo Sudamericano de Defensa y Unión de Naciones Suramericanas (Unasur) que integremos, vivimos en un mundo donde debemos encargarnos de lo propio y contribuir a la seguridad de los otros. Cuando eso no ocurre, los demás se meten y surge el problema.
-¿En los niveles de decisión escuchan estas advertencias?
-Desconozco si lo hacen. Creo que hay conciencia del problema y errores comunicativos que llevan a que todo esto no se escuche o se pierda.

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Sex Dez 04, 2009 12:31 pm
por Sterrius
Para melhor entendimento um mapa com os paises que reconhecem Kosovo!

Como o site nao aceita SVG estou botando o link pro mapa que fica na wikipedia! Os paises em verde reconhecem kosovo (Quase todos da Otan)

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/c ... Kosovo.svg

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Sex Dez 04, 2009 12:56 pm
por czarccc
kurgan escreveu:04/12/2009 - 10h04
Brasil se declara contra independência do Kosovo

Haia, 4 dez (EFE).- O Brasil se declarou hoje na Corte Internacional de Justiça, em Haia, contra a declaração de independência do Kosovo em fevereiro de 2008, já que entende que o princípio de integridade territorial, neste caso da Sérvia, foi violado.Representando o país, o embaixador do Brasil na Holanda, José Artur Denot Medeiros, disse que "as instituições de Governo provisório (estabelecidas pela resolução 1.244) tinham um grau substancial de autogoverno, mas em sua atribuição de poderes não menciona, nem implícita nem explicitamente, o da independência".

Para o Brasil, diante de um fracasso como o que aconteceu nas negociações de paz entre Sérvia e Kosovo, corresponderia ao Conselho de Segurança da ONU, e não ao Governo provisório kosovar, decidir sobre uma possível declaração de independência.Também houve rejeição da Bolívia, e o embaixador desse país na Holanda, Roberto Calzadilla, disse aos juízes que a declaração unilateral de independência do Kosovo "não está de acordo com o direito internacional".

Para a Bolívia, a secessão kosovar representou a violação da resolução 1.244 da ONU, de 1999, que não "oferecia ao Governo provisório do Kosovo a capacidade de se declarar independente"."O direito de autodeterminação somente deve ser contemplado em um contexto de colonialismo", no qual existe uma "ocupação estrangeira" sobre um território, segundo a Bolívia.Além de Brasil e Bolívia, também discursaram hoje na CIJ a Bulgária e Burundi, pronunciando-se o primeiro a favor da independência do Kosovo, ao considerar que o caso desta província sérvia é "único".

Embora Bulgária não tenha colocado em xeque o princípio de integridade territorial defendido por outros países contrários à declaração de independência do Kosovo, afirmou que, na sua opinião, esse princípio fundamental do direito internacional só pode ser aplicado quando é ameaçado por outro Estado, e não por uma entidade que não conta com esse status.Burundi surpreendeu com uma argumentação diferente das apresentadas até o momento.

Sem dizer claramente se considerava legal ou ilegal a independência kosovar, este Estado africano afirmou que, embora os juízes cheguem a considerar que a secessão foi ilegal do prisma do direito internacional, isso não pode ter consequências sobre a "validade" da atual situação no Kosovo.

"A Corte não tem a obrigação de anular a declaração unilateral de independência", afirmou, em nome do Burundi, o especialista em direito da Universidade de Amsterdã, Jean d'Aspremont.A CIJ realiza, a partir de 1º de dezembro e até o final da próxima semana, audiências orais com a participação de cerca de 30 países para ajudar os juízes no momento de emitir o que se conhece como uma "opinião consultiva" sobre a legalidade da declaração de independência do Kosovo.

Solicitadas diretamente à CIJ pelas Nações Unidas, estas opiniões consultivas da Corte de Haia não são formalmente vinculativas, mas costumam ser respeitadas, por serem respaldadas pelo prestígio internacional desta organização judicial.

http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2 ... 53537.jhtm
Pra um país que tem "nação" Yanomami e Raposa, reconhecer Kosovo é suicídio... :roll:

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Sex Dez 04, 2009 1:01 pm
por czarccc
Sterrius escreveu:Para melhor entendimento um mapa com os paises que reconhecem Kosovo!

Como o site nao aceita SVG estou botando o link pro mapa que fica na wikipedia! Os paises em verde reconhecem kosovo (Quase todos da Otan)

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/c ... Kosovo.svg
Boa parte desses deve ter reconhecido depois da guerra da Geórgia.

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Sex Dez 04, 2009 4:12 pm
por Tupi
czarccc escreveu:
kurgan escreveu:04/12/2009 - 10h04
Brasil se declara contra independência do Kosovo

Haia, 4 dez (EFE).- O Brasil se declarou hoje na Corte Internacional de Justiça, em Haia, contra a declaração de independência do Kosovo em fevereiro de 2008, já que entende que o princípio de integridade territorial, neste caso da Sérvia, foi violado.Representando o país, o embaixador do Brasil na Holanda, José Artur Denot Medeiros, disse que "as instituições de Governo provisório (estabelecidas pela resolução 1.244) tinham um grau substancial de autogoverno, mas em sua atribuição de poderes não menciona, nem implícita nem explicitamente, o da independência".

Para o Brasil, diante de um fracasso como o que aconteceu nas negociações de paz entre Sérvia e Kosovo, corresponderia ao Conselho de Segurança da ONU, e não ao Governo provisório kosovar, decidir sobre uma possível declaração de independência.Também houve rejeição da Bolívia, e o embaixador desse país na Holanda, Roberto Calzadilla, disse aos juízes que a declaração unilateral de independência do Kosovo "não está de acordo com o direito internacional".

Para a Bolívia, a secessão kosovar representou a violação da resolução 1.244 da ONU, de 1999, que não "oferecia ao Governo provisório do Kosovo a capacidade de se declarar independente"."O direito de autodeterminação somente deve ser contemplado em um contexto de colonialismo", no qual existe uma "ocupação estrangeira" sobre um território, segundo a Bolívia.Além de Brasil e Bolívia, também discursaram hoje na CIJ a Bulgária e Burundi, pronunciando-se o primeiro a favor da independência do Kosovo, ao considerar que o caso desta província sérvia é "único".

Embora Bulgária não tenha colocado em xeque o princípio de integridade territorial defendido por outros países contrários à declaração de independência do Kosovo, afirmou que, na sua opinião, esse princípio fundamental do direito internacional só pode ser aplicado quando é ameaçado por outro Estado, e não por uma entidade que não conta com esse status.Burundi surpreendeu com uma argumentação diferente das apresentadas até o momento.

Sem dizer claramente se considerava legal ou ilegal a independência kosovar, este Estado africano afirmou que, embora os juízes cheguem a considerar que a secessão foi ilegal do prisma do direito internacional, isso não pode ter consequências sobre a "validade" da atual situação no Kosovo.

"A Corte não tem a obrigação de anular a declaração unilateral de independência", afirmou, em nome do Burundi, o especialista em direito da Universidade de Amsterdã, Jean d'Aspremont.A CIJ realiza, a partir de 1º de dezembro e até o final da próxima semana, audiências orais com a participação de cerca de 30 países para ajudar os juízes no momento de emitir o que se conhece como uma "opinião consultiva" sobre a legalidade da declaração de independência do Kosovo.

Solicitadas diretamente à CIJ pelas Nações Unidas, estas opiniões consultivas da Corte de Haia não são formalmente vinculativas, mas costumam ser respeitadas, por serem respaldadas pelo prestígio internacional desta organização judicial.

http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2 ... 53537.jhtm
Pra um país que tem "nação" Yanomami e Raposa, reconhecer Kosovo é suicídio... :roll:
Finalmente uma tomada de posição coerente com os interesses do Brasil.
Bola dentro! [004]

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Sex Dez 04, 2009 9:42 pm
por kurgan
04/12/2009 - 20h58
Proposta peruana contra armamentismo é bem vista pelos EUA, diz embaixador

LIMA, 4 DEZ (ANSA) - O embaixador do Peru nos Estados Unidos, Luis Valdivieso, afirmou hoje que a proposta de seu país para promover o desarmamento na América Latina conta com o respaldo do governo e do Congresso norte-americanos.

O diplomata indicou que representantes de Lima têm buscado difundir a sugestão do presidente Alan García, que propôs a assinatura de um pacto de não-agressão militar e desarmamento aos demais países do subcontinente, e já receberam o apoio da bancada democrata no Legislativo dos Estados Unidos.

Além disso, ele relatou ter entrado em contato com "representantes do Partido Republicano e com o Executivo norte-americano".

"Também conversei com o Departamento de Estado, o Sistema de Segurança e outros níveis da administração do presidente Barack Obama", disse Valdivieso à agência de notícias oficial Andina.

O embaixador também ressaltou a importância da recente visita feita ao Peru pelo chefe do Comando Sul norte-americano, general Douglas M. Fraser.

Nos últimos dias, o comandante se reuniu com membros das Forças Armadas do Peru, junto aos quais avaliou a agenda de cooperação para o próximo ano. Também foi analisada a estratégia peruana de combate ao terrorismo.

O pacto de não-agressão proposto por Lima foi apresentado ao Conselho Sul-Americano de Defesa, órgão que pertence à União das Nações Sul-Americanas (Unasul). Além disso, o presidente Alan García enviou alguns de seus ministros a países da região a fim de difundir a ideia.

O Peru defende que as nações vizinhas priorizem investimentos sociais e reduzam gastos com equipamentos militares.

http://noticias.uol.com.br/ultnot/ansa/ ... u5437.jhtm

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Sex Dez 04, 2009 11:42 pm
por Luiz Bastos
O Peru está querendo que a América Latina dê a chave do galinheiro para a raposa(USA) tomar conta? É isso mesmo ?

Depois eu é que bebo. Fui :wink:

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Sáb Dez 05, 2009 1:49 am
por Carlos Mathias
Perceberam a semelhança de posições em relação ao Irão e a Kosovo?