Missão de Paz no Haiti
Moderador: Conselho de Moderação
Re: Missão de Paz no Haiti
Uma coisa eu digo. O povo azarado e esquecido e o povo haitiano.
O triste e voçê saber que eles estão tão perto da riquesa absoluta ao norte más ainda assim não são viziveis como o ditante iraque.
Tudo que é necessário para que o mal triunfe, é que os homens de bem nada façam". Edmund Burke
Pesso desculpas pelo plágio crubens, más achei interesante coloca-lo.
O triste e voçê saber que eles estão tão perto da riquesa absoluta ao norte más ainda assim não são viziveis como o ditante iraque.
Tudo que é necessário para que o mal triunfe, é que os homens de bem nada façam". Edmund Burke
Pesso desculpas pelo plágio crubens, más achei interesante coloca-lo.
- Sterrius
- Sênior
- Mensagens: 5140
- Registrado em: Sex Ago 01, 2008 1:28 pm
- Agradeceu: 115 vezes
- Agradeceram: 323 vezes
Re: Missão de Paz no Haiti
Não so o haiti. TOdas as republicas da America central com exceção do Panama tem graves problemas e são literalmente esquecidas.
Tb tem varios paises africanos que so ouvimos falar quando explode algo por la. E que sofrem problemas cronicos de fome e falta de agua. (com crise dos alimentos então).
Quem tiver estomaco (nem todos tem). Tem um filme que volta e meia passa no AXN que trata justamente da fome na africa e de como as organizações que trabalham la sao estremamente pressionadas por ambos os lados (Organizações dos paises e criminosos) para conseguirem fazer um minimo de trabalho com o minimo de recursos.
Esqueci o nome do filme, mas creio que alguem lembrará e elucidara as pessoas aqui do forum
Tb tem varios paises africanos que so ouvimos falar quando explode algo por la. E que sofrem problemas cronicos de fome e falta de agua. (com crise dos alimentos então).
Quem tiver estomaco (nem todos tem). Tem um filme que volta e meia passa no AXN que trata justamente da fome na africa e de como as organizações que trabalham la sao estremamente pressionadas por ambos os lados (Organizações dos paises e criminosos) para conseguirem fazer um minimo de trabalho com o minimo de recursos.
Esqueci o nome do filme, mas creio que alguem lembrará e elucidara as pessoas aqui do forum
- eligioep
- Sênior
- Mensagens: 1963
- Registrado em: Qua Fev 27, 2008 4:25 pm
- Agradeceu: 402 vezes
- Agradeceram: 341 vezes
Re: Missão de Paz no Haiti
Na verdade, o Haiti e outros mais, não tem petróleo ou minerais preciosos para oferecer.... Até que o Haiti está começando a ter um pouco da atenção dos EUA, pois estão construindo uma embaixada monstruosa(3 andares para cima e 2 para baixo do solo) toda reforçada em concreto e aço, além de uma base militar também com 2 andares abaixo solo. Não sei para que, pois eles não tem tropa lá... Suponho que eles depois que a MINUSTAH estabilizar o país, vão torná-lo um "protetorado", tipo a Costa Rica, com tropas bem na cara de Cuba. Além disso, o solo do Haiti é bom para o plantio de cana de açúcar (o Haiti já foi um grande exportador de açúcar) e com a onda de combustíveis alternativos, mão de obra barata, usinas sem controle de poluição, bem no quintal dos EUA.... Acho que é por aí que as coisas vão acontecer: receber o Haiti pacificado e com usinas instaladas com tecnologia(e quem sabe por) brasileiros e "anexar"o Haiti. Bem simples e fácil!
- Sterrius
- Sênior
- Mensagens: 5140
- Registrado em: Sex Ago 01, 2008 1:28 pm
- Agradeceu: 115 vezes
- Agradeceram: 323 vezes
Re: Missão de Paz no Haiti
Os andares no subsolo e o reforço de concreto e aço tem outras explicações.
SUbsolo -> Abrigo anti-furacão ao mesmo tempo que permite continuar o trabalho.
Concreto +Aço -> Justamente pra aguentar os anuais furacões que em media sempre passam da categoria F3.
Ja a base militar não sei pra que, mas pode ser pra uso da ONU tb. Agora concordo com a analise que seria um bom lugar para se colocar uma industria de cana de açucar e refino longe das leis anti-poluição e trabalhistas americanas.
Lembrando que a Costa Rica ja foi alvo de varios "experimentos" por ser apenas um protetorado.
EX: Anticoncepcionais experimentais foram testados nas mulheres da costa rica sem que ninguem fosse acusado pelo crime de usar os cidadãos da costa rica de cobaias. Isso na decada de 60-70.
Outro é que 85% das florestas da costa rica são de controle dos militares americanos, ninguem sabe o que ocorre por la, nem mesmo o governo da costa rica. Local perfeito pra testes.
SUbsolo -> Abrigo anti-furacão ao mesmo tempo que permite continuar o trabalho.
Concreto +Aço -> Justamente pra aguentar os anuais furacões que em media sempre passam da categoria F3.
Ja a base militar não sei pra que, mas pode ser pra uso da ONU tb. Agora concordo com a analise que seria um bom lugar para se colocar uma industria de cana de açucar e refino longe das leis anti-poluição e trabalhistas americanas.
Lembrando que a Costa Rica ja foi alvo de varios "experimentos" por ser apenas um protetorado.
EX: Anticoncepcionais experimentais foram testados nas mulheres da costa rica sem que ninguem fosse acusado pelo crime de usar os cidadãos da costa rica de cobaias. Isso na decada de 60-70.
Outro é que 85% das florestas da costa rica são de controle dos militares americanos, ninguem sabe o que ocorre por la, nem mesmo o governo da costa rica. Local perfeito pra testes.
-
- Sênior
- Mensagens: 3548
- Registrado em: Sex Ago 17, 2007 11:06 am
- Localização: Bahia!
- Agradeceu: 74 vezes
- Agradeceram: 87 vezes
Re: Missão de Paz no Haiti
Ajuda externa ao Haiti deve ser feita pelo governo, diz ONU
Port au Prince, Haiti, 30 set (Lusa) - A ajuda financeira internacional ao Haiti deve ser feita por meio do governo para que os recursos sejam melhor geridos e não por intermédio de organizações não-governamentais (ONGs), defendeu o representante especial adjunto do Secretário-Geral das Nações Unidas, Luiz Carlos Costa.
"A comunidade internacional dá a maior parte de seus apoios através das ONGs. O governo ressalta, há meses, a necessidade de uma nova legislação para regularizar as ONGs, que precisam de ser monitorizadas e auditadas", afirmou Costa.
Segundo Costa, das 4.200 ONGs que atuam no país, somente 427 possuem documentação legalizada.
"A desculpa para não se apoiar o governo sempre foi de que as instituições são corruptas. Mas o país mudou muito. Vamos dar oportunidade ao governo haitiano. Vamos investir, observar e monitorizar", disse.
Na avaliação do representante da ONU, a reativação dos atores econômicos internacionais, como as agências de desenvolvimento da ONU, Banco Mundial, Banco Interamericano de Desenvolvimento, Comunidade Européia e países doadores, é urgente e deve respeitar a estratégia nacional de desenvolvimento.
"Alguns doadores, às vezes, cometem o pecado de não aceitar as soluções propostas pelos próprios haitianos", criticou.
O representante disse que a população haitiana não entende que o papel da ONU é assegurar a estabilidade para permitir o crescimento, sem ter, contudo, um papel direto no desenvolvimento do país.
Ele ainda acrescentou que é preciso explicar isto melhor aos haitianos, cuja metade da população tem menos de 20 anos e a maioria (80%) está desempregada.
"Quando me perguntam o que o Haiti precisa, eu respondo: jobs, jobs, jobs", destacou Costa, lembrando que a grande prioridade no momento é a agricultura.
Crise alimentar
Na opinião do representante da ONU, os violentos protestos ocorridos em abril no Haiti contra a alta dos preços dos alimentos, que resultaram na destituição do primeiro-ministro Jacques Edouard Alexis, representaram um retrocesso para o país.
À crise política, solucionada apenas quando a nova primeira-ministra Michèle Pierre-Louis assumiu as funções no início deste mês, após o país ficar cinco meses sem governo, somou-se a recente tragédia dos furacões que deixaram um rastro de destruição pelo país.
Segundo Costa, estes dois fatores explicam o atraso que sofreram todas as iniciativas de fortalecimento institucional e o encolhimento econômico que o país terá este ano.
"Vale ressaltar, contudo, que a crise política do Haiti foi solucionada por um processo democrático e isso é extremamente positivo", frisou.
Tráfico de drogas
Costa disse que os tumultos de abril foram orquestrados por pessoas interessadas em desestabilizar o processo político, que se juntaram a traficantes de drogas, num momento em que o governo haitiano recebeu o apoio das Nações Unidas para a gestão das suas fronteiras.
"A nossa grande preocupação com o tráfico deriva do fato de, além de ser desestabilizador, ter um poder de corrupção muito grande", explicou, destacando que uma das prioridades da Missão de Estabilização das Nações Unidas para o Haiti (Minustah) é a formação de uma polícia nacional, honesta e profissional.
As autoridades estimam que entre 8% e 10% de toda a cocaína consumida na América do Norte passa pelo Haiti e acreditam que os pagamentos pelo tráfico sejam feitos em armas e tráfico de crianças e mulheres.
Costa afirmou ainda ser prematuro mudar o perfil da Minustah, como defendem alguns observadores que enfatizam a necessidade de uma vertente mais policial e social, e menos militar.
A renovação do mandato, que será avaliada em 8 de outubro, prevê exatamente o mesmo número de militares (7.025) e de policiais (1.858), com maior enfoque no fortalecimento das instituições.
"Esta consideração deve ser mantida pelo menos até 2011, dois meses após as eleições presidenciais para garantir um processo político tranqüilo", explicou Costa.
Questionado pela Agência Lusa sobre o papel do Brasil no Haiti, o representante da ONU destacou a liderança regional brasileira, mas negou que a participação do país seja apenas ditada pelo interesse em conseguir um assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas.
"Como brasileiro, gostaria de ver o Brasil no Conselho de Segurança, mas esta é uma opinião pessoal. O Brasil tem hoje um importante papel no cenário internacional e não acredito que sua participação no processo de estabilização do Haiti seja apenas uma iniciativa de campanha ao Conselho. Vai muito além disso", concluiu.
Port au Prince, Haiti, 30 set (Lusa) - A ajuda financeira internacional ao Haiti deve ser feita por meio do governo para que os recursos sejam melhor geridos e não por intermédio de organizações não-governamentais (ONGs), defendeu o representante especial adjunto do Secretário-Geral das Nações Unidas, Luiz Carlos Costa.
"A comunidade internacional dá a maior parte de seus apoios através das ONGs. O governo ressalta, há meses, a necessidade de uma nova legislação para regularizar as ONGs, que precisam de ser monitorizadas e auditadas", afirmou Costa.
Segundo Costa, das 4.200 ONGs que atuam no país, somente 427 possuem documentação legalizada.
"A desculpa para não se apoiar o governo sempre foi de que as instituições são corruptas. Mas o país mudou muito. Vamos dar oportunidade ao governo haitiano. Vamos investir, observar e monitorizar", disse.
Na avaliação do representante da ONU, a reativação dos atores econômicos internacionais, como as agências de desenvolvimento da ONU, Banco Mundial, Banco Interamericano de Desenvolvimento, Comunidade Européia e países doadores, é urgente e deve respeitar a estratégia nacional de desenvolvimento.
"Alguns doadores, às vezes, cometem o pecado de não aceitar as soluções propostas pelos próprios haitianos", criticou.
O representante disse que a população haitiana não entende que o papel da ONU é assegurar a estabilidade para permitir o crescimento, sem ter, contudo, um papel direto no desenvolvimento do país.
Ele ainda acrescentou que é preciso explicar isto melhor aos haitianos, cuja metade da população tem menos de 20 anos e a maioria (80%) está desempregada.
"Quando me perguntam o que o Haiti precisa, eu respondo: jobs, jobs, jobs", destacou Costa, lembrando que a grande prioridade no momento é a agricultura.
Crise alimentar
Na opinião do representante da ONU, os violentos protestos ocorridos em abril no Haiti contra a alta dos preços dos alimentos, que resultaram na destituição do primeiro-ministro Jacques Edouard Alexis, representaram um retrocesso para o país.
À crise política, solucionada apenas quando a nova primeira-ministra Michèle Pierre-Louis assumiu as funções no início deste mês, após o país ficar cinco meses sem governo, somou-se a recente tragédia dos furacões que deixaram um rastro de destruição pelo país.
Segundo Costa, estes dois fatores explicam o atraso que sofreram todas as iniciativas de fortalecimento institucional e o encolhimento econômico que o país terá este ano.
"Vale ressaltar, contudo, que a crise política do Haiti foi solucionada por um processo democrático e isso é extremamente positivo", frisou.
Tráfico de drogas
Costa disse que os tumultos de abril foram orquestrados por pessoas interessadas em desestabilizar o processo político, que se juntaram a traficantes de drogas, num momento em que o governo haitiano recebeu o apoio das Nações Unidas para a gestão das suas fronteiras.
"A nossa grande preocupação com o tráfico deriva do fato de, além de ser desestabilizador, ter um poder de corrupção muito grande", explicou, destacando que uma das prioridades da Missão de Estabilização das Nações Unidas para o Haiti (Minustah) é a formação de uma polícia nacional, honesta e profissional.
As autoridades estimam que entre 8% e 10% de toda a cocaína consumida na América do Norte passa pelo Haiti e acreditam que os pagamentos pelo tráfico sejam feitos em armas e tráfico de crianças e mulheres.
Costa afirmou ainda ser prematuro mudar o perfil da Minustah, como defendem alguns observadores que enfatizam a necessidade de uma vertente mais policial e social, e menos militar.
A renovação do mandato, que será avaliada em 8 de outubro, prevê exatamente o mesmo número de militares (7.025) e de policiais (1.858), com maior enfoque no fortalecimento das instituições.
"Esta consideração deve ser mantida pelo menos até 2011, dois meses após as eleições presidenciais para garantir um processo político tranqüilo", explicou Costa.
Questionado pela Agência Lusa sobre o papel do Brasil no Haiti, o representante da ONU destacou a liderança regional brasileira, mas negou que a participação do país seja apenas ditada pelo interesse em conseguir um assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas.
"Como brasileiro, gostaria de ver o Brasil no Conselho de Segurança, mas esta é uma opinião pessoal. O Brasil tem hoje um importante papel no cenário internacional e não acredito que sua participação no processo de estabilização do Haiti seja apenas uma iniciativa de campanha ao Conselho. Vai muito além disso", concluiu.
[centralizar]Mazel Tov![/centralizar]
-
- Sênior
- Mensagens: 3548
- Registrado em: Sex Ago 17, 2007 11:06 am
- Localização: Bahia!
- Agradeceu: 74 vezes
- Agradeceram: 87 vezes
Re: Missão de Paz no Haiti
Presidente haitiano diz que não poderá receber deportados dos EUA
Miami, 3 out (EFE) - O presidente do Haiti, René Préval, advertiu hoje em Miami de que o país não poderá receber os imigrantes haitianos deportados pelos Estados Unidos, e pediu ao Governo americano que conceda a eles o status de proteção temporária (TPS, em inglês).
Préval quis deixar claro que a ilha, na qual o Brasil desdobrou militares dentro da Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (Minustah), e que foi afetada recentemente pela passagem sucessiva de quatro furacões, "não poderá receber as pessoas (haitianas) deportadas pelos Estados Unidos".
O presidente fez estas declarações no fechamento da 12ª edição da Conferência das Américas, organizada pelo jornal "The Miami Herald", que terminou hoje e à qual assistiram empresários e líderes políticos da América Latina, do Caribe e dos Estados Unidos.
Préval indicou que o presidente dos EUA, George W. Bush, tem em suas mãos a "oportunidade" de conceder aos haitianos os benefícios destas permissões temporárias de residência que desfrutam atualmente os nicaragüenses, salvadorenhos e hondurenhos
"Pedi a Bush que reconsidere a postura de sua Administração" e conceda o chamado TPS aos imigrantes haitianos que se encontram em condição ilegal nos Estados Unidos, ressaltou
"Continuarei insistindo", ressaltou Préval, que advertiu de que o país, "com seus poucos recursos", não poderá evitar se transformar em uma "base de terrorismo ou ponto de tráfico de drogas para mercados internacionais".
Ele fez uma descrição desoladora da situação atual do país e acrescentou que o Governo precisa de "investimentos para reconstruir o país, sua infra-estrutura básica", totalmente desmantelada após a passagem dos furacões, que deixaram centenas de mortos.
"Precisamos traçar um plano geral para reconstruir o país e da ajuda, mais do que nunca, do setor privado, de seu capital", insistiu Préval.
Após agradecer pela ajuda humanitária "generosa" enviada à ilha caribenha por vários Governos e organizações, o líder mostrou seu temor de que, "após um primeiro momento de solidariedade", o Governo haitiano se encontre só perante os desafios, "que se multiplicaram".
O presidente haitiano destacou que, por causa dos desastres naturais que atingiram o país, o Haiti entrou em uma situação de empobrecimento e retrocesso, da qual demorará muitos anos para sair.
Trata-se de uma situação de desastre que jogou por terra "o que tínhamos alcançado nos últimos anos e nossa oportunidade de desenvolvimento".
Por outro lado, durante o dia de hoje foram realizados, na Conferência das Américas, diversos fóruns sobre a segurança na América Latina e no Caribe, assim como em relação à competitividade, tecnologia e comércio na região.
No âmbito da segurança, funcionários de alta categoria da América Latina coincidiram em que a globalização do crime e seus novos métodos para criar redes de tráfico de drogas, pornografia infantil e comercialização de pessoas e armas só pode ser derrotada por meio de "esforços combinados e internacionais".
"Nenhum país está imune da globalização criminosa do narcotráfico" e de outras formas de delinqüência frente às quais fracassaram os "modelos" para combatê-las, afirmou Monte Alejandro Rubido García, subsecretário de Política Criminal da Secretaria de Segurança Pública (SPP) do México.
Ao falar sobre os "modelos" com os quais as autoridades combatem o crime e a onda de violência extrema que afeta o país, Rubido reconheceu que estes deixaram de ser "funcionais".
"É preciso reestruturar todo o sistema de combate à insegurança", destacou.
Quanto ao "excesso de violência" registrado no México, ressaltou que é causado porque o país "deixou de ser uma nação de passagem de droga para se transformar em uma de consumo de droga".
No mesmo fórum, intitulado Segurança na América Latina e no Caribe, o chanceler do Panamá, Samuel Lewis Navarro, afirmou que a "delinqüência não tem fronteiras" e que os "recursos nunca são suficientes, porque os recursos dos criminosos sempre são maiores".
Por isso, ressaltou a importância de as forças de ordem pública possuírem os "equipamentos necessários, um serviço de inteligência adequado e um sistema judiciário eficiente".
"É necessário coordenar esforços internacionais e um esforço combinado em nossos países para ganhar a batalha contra o crime", acrescentou.
Para Wilfred Elrington, ministro de Assuntos Exteriores de Belize, o problema do narcotráfico e da criminalidade "só pode ser resolvido com um ponto de vista e uma ação global".
Nesse contexto, explicou que as atuais redes de narcotraficantes contam, em sua direção, com "mentes muito brilhantes" que dispõem de "recursos e os melhores contadores e advogados".
Ele denunciou que estas quadrilhas agem impunemente nos países menores e mais pobres, onde "comprometem seus líderes" e compram ou intimidam policiais, testemunhas, promotores e magistrados.
"Nós não podemos resolver os problemas por nós mesmos", assegurou Elrington, pelo que, destacou, "o primeiro mundo deve entender que sua segurança depende da segurança do terceiro mundo" ou verá "serem exportados os mesmos problemas a suas cidades". EFE
Miami, 3 out (EFE) - O presidente do Haiti, René Préval, advertiu hoje em Miami de que o país não poderá receber os imigrantes haitianos deportados pelos Estados Unidos, e pediu ao Governo americano que conceda a eles o status de proteção temporária (TPS, em inglês).
Préval quis deixar claro que a ilha, na qual o Brasil desdobrou militares dentro da Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (Minustah), e que foi afetada recentemente pela passagem sucessiva de quatro furacões, "não poderá receber as pessoas (haitianas) deportadas pelos Estados Unidos".
O presidente fez estas declarações no fechamento da 12ª edição da Conferência das Américas, organizada pelo jornal "The Miami Herald", que terminou hoje e à qual assistiram empresários e líderes políticos da América Latina, do Caribe e dos Estados Unidos.
Préval indicou que o presidente dos EUA, George W. Bush, tem em suas mãos a "oportunidade" de conceder aos haitianos os benefícios destas permissões temporárias de residência que desfrutam atualmente os nicaragüenses, salvadorenhos e hondurenhos
"Pedi a Bush que reconsidere a postura de sua Administração" e conceda o chamado TPS aos imigrantes haitianos que se encontram em condição ilegal nos Estados Unidos, ressaltou
"Continuarei insistindo", ressaltou Préval, que advertiu de que o país, "com seus poucos recursos", não poderá evitar se transformar em uma "base de terrorismo ou ponto de tráfico de drogas para mercados internacionais".
Ele fez uma descrição desoladora da situação atual do país e acrescentou que o Governo precisa de "investimentos para reconstruir o país, sua infra-estrutura básica", totalmente desmantelada após a passagem dos furacões, que deixaram centenas de mortos.
"Precisamos traçar um plano geral para reconstruir o país e da ajuda, mais do que nunca, do setor privado, de seu capital", insistiu Préval.
Após agradecer pela ajuda humanitária "generosa" enviada à ilha caribenha por vários Governos e organizações, o líder mostrou seu temor de que, "após um primeiro momento de solidariedade", o Governo haitiano se encontre só perante os desafios, "que se multiplicaram".
O presidente haitiano destacou que, por causa dos desastres naturais que atingiram o país, o Haiti entrou em uma situação de empobrecimento e retrocesso, da qual demorará muitos anos para sair.
Trata-se de uma situação de desastre que jogou por terra "o que tínhamos alcançado nos últimos anos e nossa oportunidade de desenvolvimento".
Por outro lado, durante o dia de hoje foram realizados, na Conferência das Américas, diversos fóruns sobre a segurança na América Latina e no Caribe, assim como em relação à competitividade, tecnologia e comércio na região.
No âmbito da segurança, funcionários de alta categoria da América Latina coincidiram em que a globalização do crime e seus novos métodos para criar redes de tráfico de drogas, pornografia infantil e comercialização de pessoas e armas só pode ser derrotada por meio de "esforços combinados e internacionais".
"Nenhum país está imune da globalização criminosa do narcotráfico" e de outras formas de delinqüência frente às quais fracassaram os "modelos" para combatê-las, afirmou Monte Alejandro Rubido García, subsecretário de Política Criminal da Secretaria de Segurança Pública (SPP) do México.
Ao falar sobre os "modelos" com os quais as autoridades combatem o crime e a onda de violência extrema que afeta o país, Rubido reconheceu que estes deixaram de ser "funcionais".
"É preciso reestruturar todo o sistema de combate à insegurança", destacou.
Quanto ao "excesso de violência" registrado no México, ressaltou que é causado porque o país "deixou de ser uma nação de passagem de droga para se transformar em uma de consumo de droga".
No mesmo fórum, intitulado Segurança na América Latina e no Caribe, o chanceler do Panamá, Samuel Lewis Navarro, afirmou que a "delinqüência não tem fronteiras" e que os "recursos nunca são suficientes, porque os recursos dos criminosos sempre são maiores".
Por isso, ressaltou a importância de as forças de ordem pública possuírem os "equipamentos necessários, um serviço de inteligência adequado e um sistema judiciário eficiente".
"É necessário coordenar esforços internacionais e um esforço combinado em nossos países para ganhar a batalha contra o crime", acrescentou.
Para Wilfred Elrington, ministro de Assuntos Exteriores de Belize, o problema do narcotráfico e da criminalidade "só pode ser resolvido com um ponto de vista e uma ação global".
Nesse contexto, explicou que as atuais redes de narcotraficantes contam, em sua direção, com "mentes muito brilhantes" que dispõem de "recursos e os melhores contadores e advogados".
Ele denunciou que estas quadrilhas agem impunemente nos países menores e mais pobres, onde "comprometem seus líderes" e compram ou intimidam policiais, testemunhas, promotores e magistrados.
"Nós não podemos resolver os problemas por nós mesmos", assegurou Elrington, pelo que, destacou, "o primeiro mundo deve entender que sua segurança depende da segurança do terceiro mundo" ou verá "serem exportados os mesmos problemas a suas cidades". EFE
[centralizar]Mazel Tov![/centralizar]
-
- Sênior
- Mensagens: 3548
- Registrado em: Sex Ago 17, 2007 11:06 am
- Localização: Bahia!
- Agradeceu: 74 vezes
- Agradeceram: 87 vezes
Re: Missão de Paz no Haiti
Haiti ainda não recebeu um terço da ajuda humanitária de que precisa
GONAIVES, HAITI - Apesar de toda a ajuda humanitária que já chegou às áreas afetadas pelos quatro furacões que atingiram o Haiti nas últimas semanas, ainda não se chegou nem a um terço do que o país caribenho precisa. A afirmação é da diretora executiva do Programa Mundial de Alimentos (WFP, na sigla em inglês), Josette Sheeran.
- Nós precisamos de mais ajuda para a população do Haiti, afirmou nessa sexta-feira, ao chegar à cidade de Gonaives, uma das mais atingidas, especialmente pelos furacões Hannah e Ike.
O que exatamente é necessário? - Comida, remédios, água; o básico, resumiu antes de subir em um comboio do WFP, junto com tropas argentinas responsáveis pela segurança da região.
Juntamente com um contingente peruano de 87 homens, as tropas argentinas, que somam 430 militares, integrantes da força de estabilização da Organização das Nações Unidas no Haiti, a Minustah, têm atuado não só na limpeza de ruas, com a retirada de lama e lodo tarefa para o qual homens da engenharia militar brasileira também foram deslocados da capital Porto Príncipe mas,principalmente, na distribuição de ajuda humanitária.
A chegada de alimentos arroz, feijão ou soja e óleo ocorre pelo Porto Novo, onde estão acampados os peruanos. Praticamente todos os dias há distribuição em diferentes partes da cidade. Organizações não-governamentais ajudam na entrega, distribuindo senhas.
No entanto, isso não impede que mais pessoas procurem o local, para tentar conseguir restos do que foi distribuído, os últimos grãos já misturados com a terra. As filas são sempre grandes e muitos ficam sem a comida doada. Nessa sexta, por exemplo, somente em um ponto foram distribuídas 40 toneladas de alimentos, que não duraram mais de três horas.
Pelo menos 80% dos moradores da cidade, de aproximadamente 350 mil habitantes, foi afetada, inclusive a base argentina, cujo muro veio quase todo abaixo. Nas áreas mais baixas, a água chegou a subir dois metros (1,8 metro na base da Minustah).
- Essa situação se manteve e piorou com o segundo furacão [que atingiu a cidade, o Ike], que passou um pouco mais ao norte, explicou o segundo comandante do batalhão argentino, capitão de fragata Carlos Buen.
Vinte dias depois da passagem do último furacão, o Ike, a água já baixou em grande parte de Gonaives. No entanto, fica a lama, retirada das ruas pelas tropas, mas que aos poucos volta à medida que a população retira o lodo de dentro de suas casas.
Na praça da cadeia e da catedral, que está servindo de abrigo, ainda é possível ver muita água e material orgânico se decompondo. O cheiro beira o insuportável. Ainda assim, a população tenta retomar as atividades - pessoas vendem, compram e comem próximo ao lixo, à lama e aos porcos. Ainda se vê pessoas morando em cima de lajes de casas, crianças brincando na lama, mulheres limpando os pés e lavando roupa na água suja. Isso sem falar nos carros virados e nas linhas de transmissão de eletricidade caídas.
De acordo com o WFP, já foram registrados inúmeros casos de problemas de pele, infecção respiratória, disenteria, hepatite, tétano, tifo e há sério risco de uma epidemia de malária.
Pelo menos 50 mil pessoas continuam em abrigos. De acordo com números do Programa Mundial de Alimentos, desde 5 de setembro já foram distribuídas 1,78 mil toneladas de comida. No entanto, a estimativa da organização é de que mensalmente, durante seis meses, seriam necessárias 3,2 mil toneladas.
GONAIVES, HAITI - Apesar de toda a ajuda humanitária que já chegou às áreas afetadas pelos quatro furacões que atingiram o Haiti nas últimas semanas, ainda não se chegou nem a um terço do que o país caribenho precisa. A afirmação é da diretora executiva do Programa Mundial de Alimentos (WFP, na sigla em inglês), Josette Sheeran.
- Nós precisamos de mais ajuda para a população do Haiti, afirmou nessa sexta-feira, ao chegar à cidade de Gonaives, uma das mais atingidas, especialmente pelos furacões Hannah e Ike.
O que exatamente é necessário? - Comida, remédios, água; o básico, resumiu antes de subir em um comboio do WFP, junto com tropas argentinas responsáveis pela segurança da região.
Juntamente com um contingente peruano de 87 homens, as tropas argentinas, que somam 430 militares, integrantes da força de estabilização da Organização das Nações Unidas no Haiti, a Minustah, têm atuado não só na limpeza de ruas, com a retirada de lama e lodo tarefa para o qual homens da engenharia militar brasileira também foram deslocados da capital Porto Príncipe mas,principalmente, na distribuição de ajuda humanitária.
A chegada de alimentos arroz, feijão ou soja e óleo ocorre pelo Porto Novo, onde estão acampados os peruanos. Praticamente todos os dias há distribuição em diferentes partes da cidade. Organizações não-governamentais ajudam na entrega, distribuindo senhas.
No entanto, isso não impede que mais pessoas procurem o local, para tentar conseguir restos do que foi distribuído, os últimos grãos já misturados com a terra. As filas são sempre grandes e muitos ficam sem a comida doada. Nessa sexta, por exemplo, somente em um ponto foram distribuídas 40 toneladas de alimentos, que não duraram mais de três horas.
Pelo menos 80% dos moradores da cidade, de aproximadamente 350 mil habitantes, foi afetada, inclusive a base argentina, cujo muro veio quase todo abaixo. Nas áreas mais baixas, a água chegou a subir dois metros (1,8 metro na base da Minustah).
- Essa situação se manteve e piorou com o segundo furacão [que atingiu a cidade, o Ike], que passou um pouco mais ao norte, explicou o segundo comandante do batalhão argentino, capitão de fragata Carlos Buen.
Vinte dias depois da passagem do último furacão, o Ike, a água já baixou em grande parte de Gonaives. No entanto, fica a lama, retirada das ruas pelas tropas, mas que aos poucos volta à medida que a população retira o lodo de dentro de suas casas.
Na praça da cadeia e da catedral, que está servindo de abrigo, ainda é possível ver muita água e material orgânico se decompondo. O cheiro beira o insuportável. Ainda assim, a população tenta retomar as atividades - pessoas vendem, compram e comem próximo ao lixo, à lama e aos porcos. Ainda se vê pessoas morando em cima de lajes de casas, crianças brincando na lama, mulheres limpando os pés e lavando roupa na água suja. Isso sem falar nos carros virados e nas linhas de transmissão de eletricidade caídas.
De acordo com o WFP, já foram registrados inúmeros casos de problemas de pele, infecção respiratória, disenteria, hepatite, tétano, tifo e há sério risco de uma epidemia de malária.
Pelo menos 50 mil pessoas continuam em abrigos. De acordo com números do Programa Mundial de Alimentos, desde 5 de setembro já foram distribuídas 1,78 mil toneladas de comida. No entanto, a estimativa da organização é de que mensalmente, durante seis meses, seriam necessárias 3,2 mil toneladas.
[centralizar]Mazel Tov![/centralizar]
- eligioep
- Sênior
- Mensagens: 1963
- Registrado em: Qua Fev 27, 2008 4:25 pm
- Agradeceu: 402 vezes
- Agradeceram: 341 vezes
Re: Missão de Paz no Haiti
Uma embaixada que tem mais de 200x300m construída? E em mais de 4 andares? Para que deste tamanho?Sterrius escreveu:Os andares no subsolo e o reforço de concreto e aço tem outras explicações.
SUbsolo -> Abrigo anti-furacão ao mesmo tempo que permite continuar o trabalho.
Concreto +Aço -> Justamente pra aguentar os anuais furacões que em media sempre passam da categoria F3.
Ja a base militar não sei pra que, mas pode ser pra uso da ONU tb. Agora concordo com a analise que seria um bom lugar para se colocar uma industria de cana de açucar e refino longe das leis anti-poluição e trabalhistas americanas. .....
E base militar para quê? Para militares da ONU?!?! Isso é piada.....
Abrigo anti furacão? Com paredes de concreto de mais de metro de espessura, reforçada - e muito - com chapas de material (tipo pedra, parecendo chapas de reforço de blindagem dos blindados) de 10 cm de espessura, aparafusadas, com 1m2, cobrindo toda a parede externa? Difícil de crer....
- crubens
- Sênior
- Mensagens: 1864
- Registrado em: Seg Set 17, 2007 4:05 pm
- Localização: Fortaleza, Ce
- Agradeceu: 50 vezes
- Agradeceram: 9 vezes
Re: Missão de Paz no Haiti
Isso já é padrão na construção das embaixadas americanas, já prevendo possíveis ataques a bomba.
"Tudo que é necessário para que o mal triunfe, é que os homens de bem nada façam". Edmund Burke
'O que me preocupa não é o grito dos maus, é o silêncio dos bons.' Martin Luther King
'O que me preocupa não é o grito dos maus, é o silêncio dos bons.' Martin Luther King
- crubens
- Sênior
- Mensagens: 1864
- Registrado em: Seg Set 17, 2007 4:05 pm
- Localização: Fortaleza, Ce
- Agradeceu: 50 vezes
- Agradeceram: 9 vezes
Re: Missão de Paz no Haiti
ciclope escreveu:Uma coisa eu digo. O povo azarado e esquecido e o povo haitiano.
O triste e voçê saber que eles estão tão perto da riquesa absoluta ao norte más ainda assim não são viziveis como o ditante iraque.
Tudo que é necessário para que o mal triunfe, é que os homens de bem nada façam". Edmund Burke
Pesso desculpas pelo plágio crubens, más achei interesante coloca-lo.
"Tudo que é necessário para que o mal triunfe, é que os homens de bem nada façam". Edmund Burke
'O que me preocupa não é o grito dos maus, é o silêncio dos bons.' Martin Luther King
'O que me preocupa não é o grito dos maus, é o silêncio dos bons.' Martin Luther King
- rodrigo
- Sênior
- Mensagens: 12891
- Registrado em: Dom Ago 22, 2004 8:16 pm
- Agradeceu: 221 vezes
- Agradeceram: 424 vezes
Re: Missão de Paz no Haiti
Tomara!Na verdade, o Haiti e outros mais, não tem petróleo ou minerais preciosos para oferecer.... Até que o Haiti está começando a ter um pouco da atenção dos EUA, pois estão construindo uma embaixada monstruosa(3 andares para cima e 2 para baixo do solo) toda reforçada em concreto e aço, além de uma base militar também com 2 andares abaixo solo. Não sei para que, pois eles não tem tropa lá... Suponho que eles depois que a MINUSTAH estabilizar o país, vão torná-lo um "protetorado", tipo a Costa Rica, com tropas bem na cara de Cuba. Além disso, o solo do Haiti é bom para o plantio de cana de açúcar (o Haiti já foi um grande exportador de açúcar) e com a onda de combustíveis alternativos, mão de obra barata, usinas sem controle de poluição, bem no quintal dos EUA.... Acho que é por aí que as coisas vão acontecer: receber o Haiti pacificado e com usinas instaladas com tecnologia(e quem sabe por) brasileiros e "anexar"o Haiti. Bem simples e fácil!
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
Re: Missão de Paz no Haiti
Tomara, só assim pra esse povo sair da merda porque se depender de promessas de nações européias.......eligioep escreveu:Na verdade, o Haiti e outros mais, não tem petróleo ou minerais preciosos para oferecer.... Até que o Haiti está começando a ter um pouco da atenção dos EUA, pois estão construindo uma embaixada monstruosa(3 andares para cima e 2 para baixo do solo) toda reforçada em concreto e aço, além de uma base militar também com 2 andares abaixo solo. Não sei para que, pois eles não tem tropa lá... Suponho que eles depois que a MINUSTAH estabilizar o país, vão torná-lo um "protetorado", tipo a Costa Rica, com tropas bem na cara de Cuba. Além disso, o solo do Haiti é bom para o plantio de cana de açúcar (o Haiti já foi um grande exportador de açúcar) e com a onda de combustíveis alternativos, mão de obra barata, usinas sem controle de poluição, bem no quintal dos EUA.... Acho que é por aí que as coisas vão acontecer: receber o Haiti pacificado e com usinas instaladas com tecnologia(e quem sabe por) brasileiros e "anexar"o Haiti. Bem simples e fácil!
O pior dos infernos é reservado àqueles que, em tempos de crise moral, escolheram por permanecerem neutros. Escolha o seu lado.
- Bolovo
- Sênior
- Mensagens: 28560
- Registrado em: Ter Jul 12, 2005 11:31 pm
- Agradeceu: 547 vezes
- Agradeceram: 442 vezes
Re: Missão de Paz no Haiti
Tomara mesmo, desejo melhoras pros haitianos. Mas poderia ser nós, não?
Imperialismo tupiniquim.
Imperialismo tupiniquim.
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
- cvn73
- Avançado
- Mensagens: 674
- Registrado em: Sex Mar 28, 2008 4:57 pm
- Localização: em algum lugar do Planalto Central
Re: Missão de Paz no Haiti
eligioep escreveu:Na verdade, o Haiti e outros mais, não tem petróleo ou minerais preciosos para oferecer.... Até que o Haiti está começando a ter um pouco da atenção dos EUA, pois estão construindo uma embaixada monstruosa(3 andares para cima e 2 para baixo do solo) toda reforçada em concreto e aço, além de uma base militar também com 2 andares abaixo solo. Não sei para que, pois eles não tem tropa lá... Suponho que eles depois que a MINUSTAH estabilizar o país, vão torná-lo um "protetorado", tipo a Costa Rica, com tropas bem na cara de Cuba. Além disso, o solo do Haiti é bom para o plantio de cana de açúcar (o Haiti já foi um grande exportador de açúcar) e com a onda de combustíveis alternativos, mão de obra barata, usinas sem controle de poluição, bem no quintal dos EUA.... Acho que é por aí que as coisas vão acontecer: receber o Haiti pacificado e com usinas instaladas com tecnologia(e quem sabe por) brasileiros e "anexar"o Haiti. Bem simples e fácil!
Acredito que o "protetorado" a que se refere seja Porto Rico, não?
Já que a Costa Rica é um país independente, e talvez o mais próspero da região.
unanimidade só existe no cemitério