Leandro, salvo engano, a MB tem demonstrado interesse nos planos de desenvolvimento da família de mísseis da classe do Umkhonto já há tempos, e acompanha de perto esta possibilidade, na qual inclusive, poderá vir a ter uma participação no mesmo se as tratativas todas chegarem a um bom acordo para as partes evolvidas. Espero sinceramente que tal viés possa vingar, nos mesmos moldes da parceria realizada para o desenvolvimento do A-Dater. A marinha tem expertise e competências - e necessidades - que penso, bem interessam ao sul-africanos. Ademais, uma independência maior nesta área para a MB é buscada há tempos e a instituição sabe que o PAEMB - e talvez, e bem possível, que as Barroso M possam vir a ser o laboratório ideal para este fim, inclusive com a possibilidade de maiores e melhores desdobramentos deste projeto, como o Nauta citou, com versões subsequentes de 3000tns - pode ser a grande chance de que precisávamos para podermos dar este grande salto nesta área de nossa defesas aeronaval.LeandroGCard escreveu:Gosto das F-124, são bem melhor armadas do que as FREMM embora tenham o mesmo porte. A defesa AAe é particularmente bem servida, com boa dotação de 3 diferentes mísseis formando uma defesa por camadas completa. E é uma aplicação interessante do míssil SM-2 SEM o uso do sistema Aegis.Lord Nauta escreveu:Sugiro uma atenção para a classe 124.
Sds
Lord Nauta
Só não sei se para a MB o uso de mísseis americanos seria o mais interessante, tenho visto informações de que a força gostaria de ter maior independência neste quesito, e certamente pelo menos os Harpoon seriam substituídos pelo MANSUP e talvez no futuro por uma versão naval do AV/MT-300. Talvez os RAM fossem também por sua vez trocados por canhões como o Trinity. Já os ESSM e SM-2 acho que seria mais complicado de trocar, mas talvez pelo Aster-15/30 que já se comentou poderia ser parcialmente fabricado no Brasil, ou mesmo por uma combinação de Aster-30 + Umkhonto.
Leandro G. Card
Acho que podemos, no caso da eventualidade das F-124/125 vencerem o PAEAMB os alemães não se furtarem a obliterar qualquer iniciativa da MB no sentido de apor os sistemas missilísticos que ela desejar naquelas belonaves, uma vez que o as mesmas contam com um projeto do tipo "lego", e também por força do próprio requisito do PAEMB, que cita objetivamente que qualquer oferta esteja embasada na tot's requisitadas para a industria nacional e MB, além de arquitetura de sistema totalmente aberta para a inclusão de sistemas e subsistemas nacionais.
Vamos torce para que as coisas deem certo, e venhamos a ter a melhor solução para a MB. Eu particularmente não descarto de todo, a adoção no longo prazo para o futuro, do casco da F-125, mesmo que a oferta alemã seja em torno da F-124.
Afinal, uma esquadra bem equilibrada e continuamente em evolução faz parte da manutenção de um poder naval de acordo com a grandeza, a responsabilidades e os interesses do país que a possui.
E eu já disse aqui e reitero, existe espaço no PAEMB para 8 a 12 navios da classe das F-125 para as tarefas de escolta e defesa de área dos Nae e NPM's da MB no futuro. O que vai dizer se isto irá tornar-se real na integra ou parcialmente, ou mesmo que não sequer exista, é a consciência e responsabilidade de quem tem o poder para decidir dos rumos deste país.
A ver.
abs.