A-12

[Marino]

Este jornal já foi desmentido diretamente pela MB (ver release do 2 DN que eu postei).
Esta reportagem acima é de uma falsidade a toda prova.
Quando há um incêndio a bordo não há pedido de autorização para tocar o alarme devido, ele é acionado por quem estiver mais próximo a uma estação. É doutrina em qualquer marinha.
Há o guarnecimento automático de postos de combate por toda a tripulação, não havendo maneira de se esconder algo assim.
O vazamento de vapor nas redes aconteceu com o navio no porto, quando as caldeiras foram reacendidas após o período de reparos. E quem leu o DB viu os comentários feitos aqui de que isso era perfeitamente normal por causa da dilatação das redes e que os acendimentos iriam continuar até que todos os vazamentos estivessem sanados.
O jornal abrindo uma linha direta com a tripulação, mas não com a MB para ouvir a outra parte, presta um desserviço pois vira fonte de fofocas e meio para os que não querem viajar, para os que se acostumaram com o navio no porto e não possuem vocação marinheira.
Incêndios são uma das principais preocupações de todas as marinhas do mundo.
Um dos primeiros cursos obrigatórios para qualquer um que entre na MB é o CBINC (combate a incêndio) seguido do ELCAV (elementar de controle de avarias). Estes cursos são realizados por todos, oficiais e praças. Então, apesar da tragédia da perda de vidas ocorrida, os que pensam que ser militar é cumprir expediente a bordo e ir para casa no final do dia estão completamente equivocados. Arriscamos a vida TODOS OS DIAS, desde o primeiro dia que entramos em uma escola militar.
Assim, o SP será mantido a qualquer custo.
Sabemos a importância do meio para o país.
Regateano, se vc ainda não sabe, leia as primeiras páginas do tópico "Porta-Aviões". Depois, se quiser, nos falamos.

[vplemes]

Ainda bem que fazem estes cursos, com a zica (para não falar outra coisa) que anda na MB, é melhor que reforcem muito estas instruções e exercícios contra incêndios. Mais um incêndio, agora em um NDCC (que estava docado ainda por cima).

http://www.naval.com.br/blog/2012/02/25 ... toso-maia/

[Marino]

Ainda bem que fazem estes cursos, com a zica (para não falar outra coisa) que anda na MB, é melhor que reforcem muito estas instruções e exercícios contra incêndios. Mais um incêndio, agora em um NDCC (que estava docado ainda por cima).

http://www.naval.com.br/blog/2012/02/25 ... toso-maia/

Já vimos isso algumas páginas atrás.

[Marino]

Achei no youtube alguns vídeos sobre os cursos de CBINC da MB.
Neste primeiro, combate a incêncio em combustível no "maracanã", contra o vento (o que é mais difícil).

Para acostumar o pessoal a entrar em praça de máquinas.
Vejam que inclusive as mulheres fazem o curso:

Este curso é ministrado pela MB para diversas instituições, como Petrobras.

[vplemes]

Que seja, isto não muda o fato de que em menos de um mês ocorreram 03 acidentes graves. Isso sem contar o naufrágio de uma chata com 10.000 litros de combustível nesta mesma estação Comandante Ferraz, naufrágio este que o governo e a marinha acharam por bem esconder do público.

http://www.estadao.com.br/noticias/vida ... 0155,0.htm

[Marino]

Aqui os cursos e adestramentos de CBINC e CAV ministrados pelo CAAML:

ADESTRAMENTO DE CBINC / CAV

CBINC-1
COMBATE A INCÊNDIO

CBINC-2
COMBATE A INCÊNDIO

CBINC-3
COMBATE A INCÊNDIO EM AERONAVE

CBINC-4
LABIRINTO DE FUMAÇA

CBINC-5
COMBATE A INCÊNDIO - OM DE TERRA

CAV-1
CONTROLE DE AVARIAS SEM ALAGAMENTO

CAV-2
CONTROLE DE AVARIAS COM ALAGAMENTO

CAV-3
TREINADOR DE CONTROLE DE AVARIAS

CAV-4
CONTROLE DE AVARIAS COM ALAGAMENTO PARA TRIPULAÇÕES DE SUBMARINOS

CAV-PORTO-1
CONTROLE DE AVARIAS-INCÊNDIO A BORDO

CAV-PORTO-2
CONTROLE DE AVARIAS COM-ALAGAMENTO A BORDO

[Marino]

Que seja, isto não muda o fato de que em menos de um mês ocorreram 03 acidentes graves. Isso sem contar o naufrágio de uma chata com 10.000 litros de combustível nesta mesma estação Comandante Ferraz, naufrágio este que o governo e a marinha acharam por bem esconder do público.

http://www.estadao.com.br/noticias/vida ... 0155,0.htm

Sim, não muda o fato que ocorreu, como ocorre em todas as marinhas do mundo.
Faça uma pesquisa sobre incêndios a bordo de navios de guerra e poste aqui para todos verem.
Sobre o afundamento da balsa, que nada tem a ver com incêncios, SOU DE OPINIÃO que a MB ERROU ao não publicar o fato. Mas SEI que vai corrigir a questão.

[Marino]

Vou sair, não estou me omitindo do debate.
Na volta respondo o que estiver a meu alcance.

[Enlil]

Seis incêndios em sete anos: Ministério Público investiga morte no porta-aviões São Paulo

Maior e mais poderoso navio do Brasil, porta-aviões São Paulo terá que provar que é seguro. Novo acidente com morte leva procuradoria militar a buscar informações sobre a vida a bordo. Para Marinha, navio é ‘valioso instrumento’ MARCO AURELIO REIS

Rio - Uma rotina de risco para militares e preocupação constante para suas esposas e filhos. Nos últimos sete anos, seis incêndios atingiram o porta-aviões São Paulo, a maior embarcação da esquadra brasileira. Em dois deles, de proporções trágicas que chegaram ao conhecimento público, quatro militares morreram e treze ficaram feridos. O último ocorreu na madrugada de quarta-feira, na antessala de um dos alojamentos de praças, situado na popa do navio. Uma das vítimas, o marinheiro Carlos Alexandre dos Santos Oliveira, 19 anos, foi sepultado ontem em Salvador. Outros dois militares Jean Carlos Fujii de Azevedo e José de Oliveira Lima Neto, permanecem internados no Hospital Naval Marcílio Dias, no bairro do Lins, subúrbio do Rio.

A procuradora-geral da Justiça Militar, Claudia Marcia Ramalho Moreira Luz, acompanha a investigação feita pela procuraria do Rio. Militares a bordo podem fazer, sem se identificar, denúncias pelo 0800-021-75-00 ou e-mail (pgjm.sac@mpm.gov.br).



A pedido do jornal, mais de um militar a bordo compôs relatório alarmante que foi enviado por O DIA às autoridades. O relato dá dimensão do clima a bordo. “Ano passado, logo no cais, antes de o navio sair, houve incêndio a bordo. Mesmo assim, o comandante decidiu seguir viagem. No mar, ocorreram mais dois incêndios e alagamentos”, revela um militar.

Segundo os marinheiros, quando há acidente, a tripulação deve ser avisada através de sistema de som do navio. Mas nem sempre isso acontece. “Havia ordem para que não fosse divulgado, pois um almirante estava a bordo e se ele ouvisse podia mandar o navio retornar (o que aconteceu em um incêndio posterior)”, conta um marinheiro.

De acordo com depoimentos, redes de vapor vazaram novamente. No mais grave deles, em 2005, na padaria da embarcação três militares morreram e dez ficaram feridos. “Esses fatos estão sendo escondidos, para que não haja pressão dos militares e familiares para a parada definitiva do navio”, diz um cabo.

A previsão é que o porta-aviões opere até 2021. A Mariha assegura que o último incêndio não afetou a parte operacional do navio, classificado como “valioso instrumento de controle, proteção e vigilância”. Em 2005, laudo pericial anexado ao Inquérito Militar concluiu que a ruptura na tubulação de vapor na padaria foi causada por corrosão. O desgaste chegou a 60% o tolerado por agências classificadoras é 25%.

‘O QUE HÁ DE VIR (?)’

As mortes de 2005 não tiram, porém, o fascínio de jovens como Carlos Alexandre, pela Marinha. Aos 19 anos, ele alimentava a bordo do São Paulo o sonho de dar vida melhor à mãe e aos irmãos. “Ele gostava escrever poesias”, recorda a tia Judenice dos Santos. Em uma delas, parecia antever o futuro. “O tempo é precioso... não sabemos o que há de vir!”.

http://odia.ig.com.br/portal/economia/s ... s-1.412447

isso foi uma das coisas mais ridículas que já vi publicarem. O primeiro que perceber o incêndio soa o alarme, que é GERAL. Ou nem precisa caso haja detectores de fumaça. Soado o alarme TODA tripulação assume seus postos de apoio e combate ao sinistro. Isso é regra básica, seja na Marinha de Guerra ou na Mercante.




[]'s.

[SUNDAO]

Aguardamos para breve linha direta de comunicação 0800 para os outros males que tomam o Brasil que muitos sabem por dever de ofício mas tem medo de contar.

Quem sabe acabavam as eternas suspeitas sobre as justiças e por que não a sonegação. caixa 2 e a evasão de divisas.

Sundao

[faterra]

Segundo os marinheiros, quando há acidente, a tripulação deve ser avisada através de sistema de som do navio. Mas nem sempre isso acontece. “Havia ordem para que não fosse divulgado, pois um almirante estava a bordo e se ele ouvisse podia mandar o navio retornar (o que aconteceu em um incêndio posterior)”, conta um marinheiro.

Não sei qual a graduação de um Comandante do A-12, mas, tendo vista que este Almirante poderia mandar o navio retornar, deduzo que ele fosse bem mais graduado. Duvido que este Comandante fosse "mijar para cima" e desse uma ordem desta sem pelo menos avisá-lo!

[Marino]

Que seja, isto não muda o fato de que em menos de um mês ocorreram 03 acidentes graves. Isso sem contar o naufrágio de uma chata com 10.000 litros de combustível nesta mesma estação Comandante Ferraz, naufrágio este que o governo e a marinha acharam por bem esconder do público.

http://www.estadao.com.br/noticias/vida ... 0155,0.htm

Sim, não muda o fato que ocorreu, como ocorre em todas as marinhas do mundo.
Faça uma pesquisa sobre incêndios a bordo de navios de guerra e poste aqui para todos verem.
Sobre o afundamento da balsa, que nada tem a ver com incêncios, SOU DE OPINIÃO que a MB ERROU ao não publicar o fato. Mas SEI que vai corrigir a questão.

Retornando, quero complementar este post dizendo que NÃO É DO FEITIO DA MB omitir nada. Podemos ver isso com a notícia do incêndio no Matoso Maia, onde a própria MB fez um comunicado.
Então, ACREDITO que a MB tenha recebido instruções para não vazar o feito.

[Carlos Lima]

Eu só afirmo que o casco do navio está em boas condições. O casco. O resto tem que tratar. O navio precisa de energia para funcionar 100% e para isso, os TGs tem que estar OK. Só que não existe mais a fabrica que fez o TG do SP. Para mudar isso, e atualizar esta parte, não basta apenas inserir MCAs. A solução é bem mais complicada, diria eu, custosa. Mas como é o Nau Capitânea, penso que custos dado a urgência e a necessidade premente de se ter o navio OPERANDO, caberia ao MD se mexer e arrumar com o Mantega (verdadeiro caixa do país), as verbas necessárias. Chamar quem entende do assunto (americanos), orçar e por pra andar.
Volto a dizer, não estamos falando de um navio qualquer.
Enfim, com este incêndio e a destruição da base na antártica, as coisas ficarão ainda mais "impossíveis" para o NAe São Paulo.

Pois é... com o investimento correto tanto a Índia quanto a China provaram que você pode pegar um casco e daí sair um P Aviões muito bom...

Mas requer investimentos e não band-aid. Esse é o problema.

[]s
CB_Lima

[Carlos Lima]

Sim, não muda o fato que ocorreu, como ocorre em todas as marinhas do mundo.
Faça uma pesquisa sobre incêndios a bordo de navios de guerra e poste aqui para todos verem.
Sobre o afundamento da balsa, que nada tem a ver com incêncios, SOU DE OPINIÃO que a MB ERROU ao não publicar o fato. Mas SEI que vai corrigir a questão.

Retornando, quero complementar este post dizendo que NÃO É DO FEITIO DA MB omitir nada. Podemos ver isso com a notícia do incêndio no Matoso Maia, onde a própria MB fez um comunicado.
Então, ACREDITO que a MB tenha recebido instruções para não vazar o feito.

Pois é Marino,

No fim se todo mundo começar a reclamar tá aí a MB como boi de piranha nessa história

Que bagunça esse país... putz!!!

[]s
CB_Lima

[Carlos Lima]

Este jornal já foi desmentido diretamente pela MB (ver release do 2 DN que eu postei).
Esta reportagem acima é de uma falsidade a toda prova.
Quando há um incêndio a bordo não há pedido de autorização para tocar o alarme devido, ele é acionado por quem estiver mais próximo a uma estação. É doutrina em qualquer marinha.
Há o guarnecimento automático de postos de combate por toda a tripulação, não havendo maneira de se esconder algo assim.
O vazamento de vapor nas redes aconteceu com o navio no porto, quando as caldeiras foram reacendidas após o período de reparos. E quem leu o DB viu os comentários feitos aqui de que isso era perfeitamente normal por causa da dilatação das redes e que os acendimentos iriam continuar até que todos os vazamentos estivessem sanados.
O jornal abrindo uma linha direta com a tripulação, mas não com a MB para ouvir a outra parte, presta um desserviço pois vira fonte de fofocas e meio para os que não querem viajar, para os que se acostumaram com o navio no porto e não possuem vocação marinheira.
Incêndios são uma das principais preocupações de todas as marinhas do mundo.
Um dos primeiros cursos obrigatórios para qualquer um que entre na MB é o CBINC (combate a incêndio) seguido do ELCAV (elementar de controle de avarias). Estes cursos são realizados por todos, oficiais e praças. Então, apesar da tragédia da perda de vidas ocorrida, os que pensam que ser militar é cumprir expediente a bordo e ir para casa no final do dia estão completamente equivocados. Arriscamos a vida TODOS OS DIAS, desde o primeiro dia que entramos em uma escola militar.
Assim, o SP será mantido a qualquer custo.
Sabemos a importância do meio para o país.
Regateano, se vc ainda não sabe, leia as primeiras páginas do tópico "Porta-Aviões". Depois, se quiser, nos falamos.

Bom meu amigo,

Tomara que a MB responda essa matéria rapidamente, porque agora vai ser aquela chuva ou de gente ignorante ou de gente que quer é mais é esculhambar com a imagem da MB (e do Sampa, logicamente).

[]s
CB_Lima