Fórum Defesa Brasil

LeandroGCard escreveu:

FCarvalho escreveu:E a MB também não está interessada em navios usados, ainda que recentes. Até porque, isto na prática decretaria o fim do PROSUPER por mais um bom par de anos.

Duvido muitíssimo que o Prosuper ande alguma coisa na prática por um bom par de anos, mas a vinda destes navios americanos decretaria o fim dele por um bom par de DÉCADAS. E de quebra provavelmente também afundaria o programa das Barroso-II.
E isso em troca de navios de operação cara, super dimensionados para nossas necessidades e entupidos de caixas-pretas que só poderíamos manter e operar com o beneplácito do governo e das FA´s americanas. Mataríamos no nascedouro qualquer possibilidade de uma indústria militar naval brasileira realmente efetiva para ter grandes navios bonitos e imponentes enfeitando nossas bases navais e obsolescendo um pouco a cada dia.
Leandro G. Card

Como disse Leandro, e espero, a MB parece estar vacinada contra este tipo de 'proposta indecente", visto que ela tem plena consciência das consequências funestas para o Prosuper e mesmo para o projeto das Barroso II.
Resta saber se a Pres. DR também terá tutano e uma certa magnanimidade para ouvir os argumentos do almirantado e ajuizar uma resposta conveniente, para nós.

abs.

delmar escreveu:Estamos falando apenas em hipóteses e teses. Concordo integralmente com o companheiro Leandro num análise atual da situação brasileira, mas eu tenho uma outra visão do futuro, ou uma esperança para o futuro, que é o Brasil como responsável pela segurança e defesa do Atlântico Sul, juntamente com os países da costa africana, numa aliança regional. Vamos então necessitar de navios maiores.

Quando do lançamento do PAEMB aventou-se por aqui a idéia de que todos os 30 navios planejados seriam da mesma classe de 6 mil ton. Mas o tempo passou e hoje já há uma outra percepção de que esta tese seria equivocada, e que a possibilidade de haver um balanceamento da esquadra com navios de maior e/ou menor porte ainda está dentro dos planos da MB quanto ao seu reeequipamento.

Em sendo assim, a depender de quem seja o vencedor deste certame, poderemos ver, ou não, no longo prazo uma divisão entre os navios de 6 mil ton e outros entre 7 a 9 mil, conforme o projeto escolhido. Em todo caso, sob este aspecto os projetos ofertados por ingleses, franceses, italianos, alemães e coreanos tem uma certa vantagem sob seus competidores, que no caso seria as proposta holandesa e espanhola, que não contam com este adendo, embora tenham lá outras vantagens significativas, também, noutros campos.

Ressalte-se que o projeto das Barroso II em nada tem haver com os navios do Prosuper, sendo muito mais um plano 'B' para o caso do Prosuper fazer água, ou hora como vemos, atrasar muito o seu cronograma de desenvolvimento, com as atuais escoltas precisando serem substituídas necessariamente já a partir da segunda metade desta década. Fato este aliás que está se tornando cada vez mais visível e inquestionável.

Assim, no curto prazo vamos contar com mais 5 corvetas que serão acrescidas a esquadra ou que podem eventualmente vir a substituir algumas das fragatas Niterói e T22, assim como a partir de 2020 substituir também, as corvetas Inhaúma e a própria "Barroso", quem sabe a partir de uma terceira versão da mesma. Neste sentido, o mercado interno para estes navios é, em tese, de pelo menos 10 navios, entre as primeiras entregas e uma segunda fase, em substituição aos navios menores da esquadra.

Então, é bem provável que lá pelos final dos anos 2020 e começo da década de 2030 estejamos vendo uma esquadra bem mais, e melhor, balanceada do que a atual. Teremos, quem sabe, navios das 2 as 9 mil toneladas singrando o Atlântico Sul.

Creio eu que os futuros Nae's e NPM's com certeza agradecem.

abs.

Na minha opinião deveríamos ir de 12 Fragatas classe "Aquitaine" + 6 Contratorpedeiros classe "Daring" + 6 Fragatas classe "Álvaro de Bazan".
Além dos submarinos (deveríamos ter em volta de 25, juntando nucleares com convencionais), NaAssAnf, NDD's, NCC's, NAe's e etc.
Ai sim teríamos de volta aquela Marinha do século passado.

gabriel219 escreveu:Na minha opinião deveríamos ir de 12 Fragatas classe "Aquitaine" + 6 Contratorpedeiros classe "Daring" + 6 Fragatas classe "Álvaro de Bazan".
Além dos submarinos (deveríamos ter em volta de 25, juntando nucleares com convencionais), NaAssAnf, NDD's, NCC's, NAe's e etc.
Ai sim teríamos de volta aquela Marinha do século passado.

Prezado Colega


A Esquadra de 1910 representou um avanço para o Poder Naval brasileiro. Entretanto a designação da mesma como uma das mais poderosas do mundo não reflete a realidade bélica mundial daquele período. Nações europeias e os EUA tinham Marinhas mais poderosas e capacidade logística de manter suas Esquadras. Compramos navios que eram mantidos com grande dificuldade já que o nosso país tinha uma economia agrícola. O Arenal de Marinha fez parte da vanguarda da industrialização do Brasil e realizou grandes esforços para manter estes navios.Os novos navios quando lançados já apresentavam deficiências tecnológicas. O São Paulo e o Minas Gerais tinham como combustível o carvão, enquanto couraçados construídos na mesma época já tinham suas maquinas movidas a óleo combustível. Este assunto e muito extenso. O fato e que esta Esquadra quando eclodiu a I Guerra Mundial já sofria serias limitações operacionais.


Sds


Lord Nauta

Sim, mas considerando a tecnologia das épocas, tínhamos mais poder antes que agora.
Ou não é isso?
Só substituir Encouraçados por Contratorpedeiros, levando em conta a tecnologia atual e da época e tínhamos sim mais poder.
Não vejo a necessidade de escrever desta maneira, haja vista que ninguém aqui sofre problemas de visão, como olho invertido.

gabriel219 escreveu:Sim, mas considerando a tecnologia das épocas, tínhamos mais poder antes que agora.
Ou não é isso?
Só substituir Encouraçados por Contratorpedeiros, levando em conta a tecnologia atual e da época e tínhamos sim mais poder.
Não vejo a necessidade de escrever desta maneira, haja vista que ninguém aqui sofre problemas de visão, como olho invertido.

Sr. Gabriel eu não entendi a frase ''Não vejo a necessidade de escrever desta maneira, haja vista que ninguém sofre problemas de visão, com olho invertido.''

Recomendo ao Senhor que vá estudar um pouco de história naval. Que estude também um pouco a evolução da tecnologia naval e sua aplicação na construção de navios de guerra desde a batalha de Salamina até os dia de hoje. Eu, venho estudando estes assuntos desde 1968. ´

E.T. Eu não vou abrir com Senhor nenhum debate sobre a evolução da Esquadra brasileira desde 1822 até os dia de hoje, não me interessa. O Senhor foi desrespeitoso com a sua frase. Eu, nunca coloco em duvida a inteligencia e a capacidade de meus semelhantes.


Muito grato pela atenção.


Lord Nauta

Espera um pouco, fui desrespeitoso?
Por favor, me mostre onde que fui desrespeitoso com você que lhe peço desculpas.
Sinceramente, falei sobre uma Marinha e você escreve em negrito e em letras grandes como se a pessoa a quem foi dedicada a mensagem fosse cega.
Não lembro, nem vi onde foi que fui desrespeitoso.
Espero ansiosamente sua resposta me falando onde que fui desrespeitoso.

Srs. não precisamos disso, por favor.

Continuando, Lord tenho uma dúvida, temos a programação de adquirir algum destróier/contratorpedeiro na MB
Sabe algo a respeito do andamento do projeto dos NDDs fabricados em estaleiros nacionais? Uma época se não me engano, você havia nos passado a informação que já estavam autorizados.

Gabriel, realmente fragatas FREMM seriam muito positivas, mas devo admitir que não tenho empatia alguma pela classe Álvaro de Bazan/F-100.

Peço desculpa se ofendi ele, mas não conseguir ver onde o ofendi.
Voltando:
Mas é uma das melhores Fragatas atuais. O Aegis foi ofertado pela Navantia.
Eu só trocaria os mísseis Anti-navio padrão pelo BrahMos ou P-800.
Aumentaria o poder de fogo das Fragatas ("Aquitaine" e "Álvaro de Bazan") e dos Contratorpedeiros ("Daring").
Também tem a FREMM-ER ou a FREMM-Aegis da Fincantieri.
Um abraço.

BrasilPotência escreveu:Srs. não precisamos disso, por favor.

Continuando, Lord tenho uma dúvida, temos a programação de adquirir algum destróier/contratorpedeiro na MB
Sabe algo a respeito do andamento do projeto dos NDDs fabricados em estaleiros nacionais? Uma época se não me engano, você havia nos passado a informação que já estavam autorizados.

Gabriel, realmente fragatas FREMM seriam muito positivas, mas devo admitir que não tenho empatia alguma pela classe Álvaro de Bazan/F-100.

No momento a MB esta envidando esforços para obter as corvetas Barroso - M e os navios previstos no PROSUPER. Pela tonelagem os navios do PROSUPER poderiam até ser classificados como destróier. Quanto a compras de oportunidade de navios de escolta não existe nada de concreto. Quanto aos NDD's varios estaleiros apresentaram propostas a MB, que aguarda efetivamente autorização para dar iníco a execusão de seus projetos de renovação. O que esta em boa cadência e o programa dos novos NaPa 500.

Sds

Lord Nauta

Lord, está dando certo a ideia do leasing dos NaPa 500?

Em estudos.
Abs,

Obrigado Papagaio

Paisano escreveu:Prezados gabriel219 e Lord Nauta,

Peço que ambos mantenham o debate dentro de um mínimo de cordialidade e respeito, pois caso contrário a Moderação será obrigada a intervir e aplicará sanções previstas no Regulamento.

Um abraço.

Grato pela advertência.
O debate com o Sr. Gabriel 219 para mim esta encerrado. Aproveito para pedir desculpas por alguma ofensa, que se ocorreu não foi intencional.

Sds


Lord Nauta