ZeRo4 escreveu:Somente dando um novo update na situação...
Muitos aki sabem que eu fiz uma prova pra PCERJ, já fiz todos os testes mas por motivos "obscuros" ainda não estou trabalhando! Nesse tempo todo tbm fiz uma prova para SEAP, mais precisamente para Agente Penitenciário... Muito provavelmente eu estarei indo na segunda turma desse ano, a primeira turma está finalizando os testes agora...
Todo o armamento utilizado até então pela SEAP (Secretaria de Administração Penitenciária) era pertencente tanto a PMERJ quanto a PCERJ... eram Fuzis FAL e M4 além de pistolas .40 mod. PT-100!
Hj saiu uma nota e a SEAP adquiriu armamento próprio, 100 fuzis e 300 pistolas fora outros armamentos e equipamentos... a nota diz que os fuzis são NACIONAIS! então só podem ser o FAL ou MD-97L!
Esses fuzis chegaram em breve, portanto creio q em cerca de pouco tempo poderei ter uma melhor visão dessa arma, caso o escolhido seja realmente o MD-97L!!!
Abraços!
Meus pára-choques, 04 véio, é um grande prazer ter um colega que posta regularmente no DB - o Rudy é vadio demais para isso. Ademais, que inveja dos equipamentos daí, aqui usamos 'poderosos' .38, 'devastadoras' carabininhas Puma e 'matadoras de elefante' calibre 12 pump.
Só uma diferença a nosso favor, trabalhamos armados DENTRO dos EPs, lembro de uns colegas Paulistas que ficaram assombrados quando de uma visita feita ao PCPA, um deles, com sotaque nordestino, chegou pra mim e disse que aquilo era maluquice, respondi-lhe que comparasse o número de APs feitos reféns aqui e lá (isso foi em 95), até o dia em que eu falava com ele NENHUM AP Gaúcho fora tomado como refém na década de 90 e tenho conhecimento de apenas UM de lá até hoje. Antes, nos 80, reprimia-se o uso de armamento letal por APs aqui no RS, e ocorrências com reféns eram relativamente comuns. Detalhe: não havia GATE nem nada equivalente, o resultado era dar o que os vagos queriam: liberdade de ação, armas e carros para a fuga. Culminou isso com o motim de 1988, quando tomaram a PEJ inteira e fizeram mais de 50 reféns, tendo também estuprado TODAS as APs capturadas. O Governador, à época Pedro Simon, resolveu, após ter certeza de que não havia nenhum parente de figurão entre os reféns, que não iria ceder; mais, mandou a BM abrir fogo indistintamente contra APs e presos (foi a Ítaca dos Pampas), morreram três APs e um único preso, além de dezenas de feridos. Finalmente, por conta própria, os colegas - eu inclusive já o fizera - passaram a adquirir armas e portá-las em serviço. Se um superior vinha meter o bedelho, ouvia: 'é, na PEJ eles estavam desarmados...' e a charla parava aí. Por assim dizer, a necessidade nos fez criar a nossa própria NRA, hoje trabalhar armado é opção pessoal do AP, se ele quiser e não tiver, a Casa lhe fornece arma (tá certo, uma josta de 38, mas é melhor do que nada, como nos tempos da PEJ...)
Bem vindo ao inferno (nossa saudação aos novatos), cupincha!!!