Re: VENEZUELA
Enviado: Qui Abr 18, 2024 8:02 pm
Continuando a brincar de realidade, cada bda inf sl deveria apor a si GAAe Sl, que hoje é equipada com Igla-S e RBS-70NG, sendo apenas 4 peças desta última e alguns poucos lançadores de ombro russos.
Dá até vergonha de comentar isso, uma bda ser protegida com tão pouco, e ainda por cima com equipamentos que se muito proporcionam defesa de ponto. Vão defender a área de emprego de uma brigada com isso? É no mínimo uma piada de mal gosto.
Em teoria, todos os BIS deveriam contar com sua própria defesa AAe de ponto na forma de algum manpad, que hoje é o Igla-S, comprados há quase 30 anos atrás e já muito defasados. Entretanto, salvo engano, tirando o 1o BIS, e talvez, o 2o BIS em Belém, nenhuma outra OM a nível de infantaria que eu conheça dispõe destes mísseis. Pode ser que algum BIS da 23a possua. Talvez.
A bem da verdade, cada GAAe Sl possui hoje apenas uma seção de RBS-70NG e outra seção de Igla-S. O que equivale dizer que é o mesmo que nada. Há sim, existe apenas um único GAAe Sl em Manaus para toda a região norte.
Em minha opinião, como o EB anda agora por conta própria tentando adquirir ao menos uma bateria de um sistema AAe de media altura de forma isolada, talvez isto possa ser uma resposta reativa à situação em Roraima, tendo em vista que o programa Defesa AAe Média Altura Comum do MD não saiu, e parece não vai sair do papel tão cedo. Comprar, ou pelo menos tentar, um sistema próprio para cobrir a cabeça na região do CMA é um passo necessário e oportuno, ainda que não resolva todos os nossos muitos problemas neste campo. Mas é um alento, por assim dizer.
Uma ação, diria, tipo mínimo básica necessária, a meu ver, seria o exército largar mão de frivolidades, e comprar pelo menos um número de Mapand que possa equipar todos os BIS do CMA e CMN. Só para começar. O cmte do EB esteve esses dias na Polônia. Eles produzem seus próprios Manpad, que já estão sem sua segunda ou terceira geração. Seria um bom sinal de boa vontade de nossa parte, comprar em torno de 500 Manpad Piorum II para cobrir todas as unidades e SU das bdas inf sl. As bdas, se deveria criar outros 5 GAAe e equipar com RBS-70NG, que não é o ideal, mas já faz diferença para quem não tem nada em mãos no curto prazo. Só neste movimento seriam mais de 90 lançadores a fim de amparar a defesa de ponto das GU da região norte. Os mísseis obviamente tem de ser comprados a rodo. Quanto isto valeria como moeda de troca com os suecos para alguma coisa de nosso interesse? Sem contar AT-4CS e Carl Gustav M4 novos em folha para todo mundo, inclusive, bda pqdt, Amv e Mth, além do CFN e seus 6 btlfuznvs, e talvez até uns NLAW de lambuja.
Enfim, existem condições que me levam a pensar que com alguns poucos, mas acertados investimentos, é possível elevar o grau de preparo e dissuasão das tropas de que dispomos na região norte. Os exemplos que citei acima da AAe é factível e exigiria menos do que o EB espera gastar, e o governo ter de liberar verba, para encorpar os estoques de guerra na região, e ainda melhorar a qualidade pessoal e material. Medidas as vezes simples e despretensiosas podem ser catalizadoras de evoluções muito bem vindas sem precisar vender um braço para isso. E o que vale para o exemplo da AAe também é plausível para os sistemas AC, radares, sistemas de comando e controle, comunicações militares, equipamentos individuais e armamento, etc, que por incrível que pareça, já temos a maioria em desenvolvimento ou na dependência de verbas para sair do papel e ganhar as linhas de produção. Afinal, defesa é um negócio caro, e só funciona se houver vontade de pagar por ela. Do contrário, é melhor nem sair de casa.
Mas quem acha aceitável tirar do próprio bolso para alimentar os sonhos defensivos do governo em uma região da qual a única notícia que se tem não interessa a ninguém de Brasília para baixo...
Dá até vergonha de comentar isso, uma bda ser protegida com tão pouco, e ainda por cima com equipamentos que se muito proporcionam defesa de ponto. Vão defender a área de emprego de uma brigada com isso? É no mínimo uma piada de mal gosto.
Em teoria, todos os BIS deveriam contar com sua própria defesa AAe de ponto na forma de algum manpad, que hoje é o Igla-S, comprados há quase 30 anos atrás e já muito defasados. Entretanto, salvo engano, tirando o 1o BIS, e talvez, o 2o BIS em Belém, nenhuma outra OM a nível de infantaria que eu conheça dispõe destes mísseis. Pode ser que algum BIS da 23a possua. Talvez.
A bem da verdade, cada GAAe Sl possui hoje apenas uma seção de RBS-70NG e outra seção de Igla-S. O que equivale dizer que é o mesmo que nada. Há sim, existe apenas um único GAAe Sl em Manaus para toda a região norte.
Em minha opinião, como o EB anda agora por conta própria tentando adquirir ao menos uma bateria de um sistema AAe de media altura de forma isolada, talvez isto possa ser uma resposta reativa à situação em Roraima, tendo em vista que o programa Defesa AAe Média Altura Comum do MD não saiu, e parece não vai sair do papel tão cedo. Comprar, ou pelo menos tentar, um sistema próprio para cobrir a cabeça na região do CMA é um passo necessário e oportuno, ainda que não resolva todos os nossos muitos problemas neste campo. Mas é um alento, por assim dizer.
Uma ação, diria, tipo mínimo básica necessária, a meu ver, seria o exército largar mão de frivolidades, e comprar pelo menos um número de Mapand que possa equipar todos os BIS do CMA e CMN. Só para começar. O cmte do EB esteve esses dias na Polônia. Eles produzem seus próprios Manpad, que já estão sem sua segunda ou terceira geração. Seria um bom sinal de boa vontade de nossa parte, comprar em torno de 500 Manpad Piorum II para cobrir todas as unidades e SU das bdas inf sl. As bdas, se deveria criar outros 5 GAAe e equipar com RBS-70NG, que não é o ideal, mas já faz diferença para quem não tem nada em mãos no curto prazo. Só neste movimento seriam mais de 90 lançadores a fim de amparar a defesa de ponto das GU da região norte. Os mísseis obviamente tem de ser comprados a rodo. Quanto isto valeria como moeda de troca com os suecos para alguma coisa de nosso interesse? Sem contar AT-4CS e Carl Gustav M4 novos em folha para todo mundo, inclusive, bda pqdt, Amv e Mth, além do CFN e seus 6 btlfuznvs, e talvez até uns NLAW de lambuja.
Enfim, existem condições que me levam a pensar que com alguns poucos, mas acertados investimentos, é possível elevar o grau de preparo e dissuasão das tropas de que dispomos na região norte. Os exemplos que citei acima da AAe é factível e exigiria menos do que o EB espera gastar, e o governo ter de liberar verba, para encorpar os estoques de guerra na região, e ainda melhorar a qualidade pessoal e material. Medidas as vezes simples e despretensiosas podem ser catalizadoras de evoluções muito bem vindas sem precisar vender um braço para isso. E o que vale para o exemplo da AAe também é plausível para os sistemas AC, radares, sistemas de comando e controle, comunicações militares, equipamentos individuais e armamento, etc, que por incrível que pareça, já temos a maioria em desenvolvimento ou na dependência de verbas para sair do papel e ganhar as linhas de produção. Afinal, defesa é um negócio caro, e só funciona se houver vontade de pagar por ela. Do contrário, é melhor nem sair de casa.
Mas quem acha aceitável tirar do próprio bolso para alimentar os sonhos defensivos do governo em uma região da qual a única notícia que se tem não interessa a ninguém de Brasília para baixo...