O futuro da AAAe no Brasil

[gabriel219]

Já eu sou partidário de escolher um míssil e nacionalizar o sistemas, desde caminhão até radares.

[FCarvalho]

O problema maior desse tipo de decisão é custo e tempo.
Tempo nós temos de sobra. A merda toda então é quanto isso vai custar.
A opção por desenvolver tudo do zero leva mais tempo e mais dinheiro.
Pegar um projeto já existente e adaptar ao que temos aqui encurta tempo e dinheiro, mas pode ter vários óbices e não necessariamente atender a todos os nossos requisitos.
Arrumar um míssil lá fora e nacionalizar pode ser rápido, mas talvez seja muito mais caro.
Temos diversas opções.
A plataforma do Astros, aparentemente, é um consenso em relação ao vetor de lançamento. Mas isso não é mandatório. Existem outras opções, a depender do que como resolvermos dar solução para essa questão.
Penso que não podemos nos prender a um míssil, mas pensar em uma família de mísseis AAe. Afinal, a utilidade deles deve atender a aspectos muito diversos das três forças, que com certeza, mesmo em um projeto de gestão comum, vão fazer questão de colocar seus requisitos de forma tão personalista quanto possível, e os outros que se lasquem.
Enfim, a coisa toda é complicada,mas tem jeito.

abs.

[gabriel219]

Eu falo em fabricar apenas o míssil aqui mesmo.

Um exemplo que dei antes era o Barak ou o Umkhonto. Como são mísseis com guiagem ativa, seu sistema inteiro poderia ser trocado por semelhantes nacionais, como:

Caminhões Mk6 Avibrás, Saber M60 2.0 (alcance de altura ampliado pra 15-20 km), Saber M200, sistema de comunicação e etc.

Creio que a única mudança talvez seria a integração ao midcurse comunication de um míssil com alcance de 150 km, como o Barak ER, para ser atualizado sobre a posição do alvo.

Traz a linha pra cá de um dos dois, que tenha 3 tipos de sistemas:

1) Alcance de 35 km para ser aerotransportado e apoiar algumas Brigadas ou locais (não é uma escolta AAe);

2) Alcance entre 70-80 km para Grp AAe das Bda AAe (proponho que haja duas); e

2) Alcance entre 120 km-150 km para encabeçar Bda AAe e servir na MB.

Usariam os mesmos caminhõss, radares e etc, apenas trocando os mísseis de acordo com a necessidade. Ai vem meu favoritismo pelo Barak MX.

Não acho extrema a necessidade de se desenvolver um míssil para um sistema como este, mas todo o sistema sim, inclusive um futuro Saber M400.

Sobre aquele projeto da Mectron, seria interessante até pra um RAM nacional, com um míssil que tenha capacidade de enfrentar inclusive mísseis supersônicos. Seria uma excelente dupla com o MANTIS para defesa de pontos estratégicos e até um VSHORAD para tropas leves.

Escolta AAe para tropas Mec e Blind, nem preciso falar qual é meu favorito...

[FCarvalho]

A qual projeto da Mectron tu te referes Gabriel?

Tirando um Manpad/V-Shorad, temos vetores nacionais aqui que podem ser utilizados como ponto de partida para um sistema completo de AAe. Mas não sei se o custo disso seria aceitável.

Conquanto, se for pra poupar tempo e dinheiro, eu gostaria de ver o Umkhonto fabricado aqui, pois tem ao menos 4 versões conhecidas, mas que não chegaram a serem totalmente desenvolvidos. Apenas a IR chegou a termo, com as demais esperamos quiçá por interessados.

A partir dele podemos desenvolver outras versões com diversos alcances e capacidades, e mesmo fomentar novas aplicações,inclusive. O projeto atual dele, penso, serviria para as três ffaa's. Seria um ponto de partida com menos riscos.

É possível adaptar o A-Dater, o Mar 1 e até o AV-MT para função AAe. Para não falar no Marlin, também passível de ser adaptado, este com um alcance de 100 kms, ou mais.

Abs

[gabriel219]

A qual projeto da Mectron tu te referes Gabriel?

Tirando um Manpad/V-Shorad, temos vetores nacionais aqui que podem ser utilizados como ponto de partida para um sistema completo de AAe. Mas não sei se o custo disso seria aceitável.

Conquanto, se for pra poupar tempo e dinheiro, eu gostaria de ver o Umkhonto fabricado aqui, pois tem ao menos 4 versões conhecidas, mas que não chegaram a serem totalmente desenvolvidos. Apenas a IR chegou a termo, com as demais esperamos quiçá por interessados.

A partir dele podemos desenvolver outras versões com diversos alcances e capacidades, e mesmo fomentar novas aplicações,inclusive. O projeto atual dele, penso, serviria para as três ffaa's. Seria um ponto de partida com menos riscos.

É possível adaptar o A-Dater, o Mar 1 e até o AV-MT para função AAe. Para não falar no Marlin, também passível de ser adaptado, este com um alcance de 100 kms, ou mais.

Abs

A cabeça-de-guerra semelhante ao Igla. Poderia derivar uma com alcance superior servindo como VSHORAD para escolta AAe Lv e defesa de ponto anti-PGM, apesar de, neste último caso, eu prefira mísseis rádio SACLOS, pois bombas não emitem calor suficiente.

Um sistema podendo variar entre 3 tipos de alcance é o ideal, utilizando o mesmo míssil com boosters diferentes (adicionando radares diferentes também).

[tião teles]

A Mectron desenvolveu uma Unidade Autônoma de Guia e Controle - UAGC - semelhante a do míssil Igla, a mesma está esquecida no CTEx.

[tião teles]

Informação fornecida por um major da Unidade, durante a Ridex.

[FCarvalho]

A Mectron desenvolveu uma Unidade Autônoma de Guia e Controle - UAGC - semelhante a do míssil Igla, a mesma está esquecida no CTEx.

A mesma sorte do MSA 3.1
Não adianta. Sem alguém com culhão pra botar ordem nessa budega, vai todo mundo continuar fazendo o que bem entende, ou pior, fazendo nada.
É absurdo, para não dizer patético é ridículo ter de ver esse tipo de situação.

Abs

[tião teles]

O custo do projeto - UAGC - foi de 9 milhões e ficou a cargo de um engenheiro que atualmente é sócio da SIATT.

[FCarvalho]

Troco de pinga.
Agora imagina se ao invés de continuar enriquecimento a conta bancária de um monte de gente lá fora com o pouco que temos, investíssimos isso em P&D nacional?
Mas o pessoal gosta mesmo é de parecer o que não é com um monte de bugigangas importadas pra ficar bonito no 7 de setembro.

Abs

[Marechal-do-ar]

http://www.defesanet.com.br/tecnologia/ ... e-Misseis/

[tião teles]

Outro projeto importante, a empresa AEQ está com o sistema de guia para bomba, testado e aprovado junto a FAB e até a presente data, a empresa está aguardando um pedido do Governo.

[tião teles]

Sistema SMKB.

[FCarvalho]

A Friulli também tem o dela e até hoje nada.
Melhor esperar sentado.
Aqui no norte a gente embala na rede qeo sono e melhor.

ps: agora pergunta quantos kits da Elbit a FAB já comprou..

Abs

[FCarvalho]

Último vídeo do Caiafa comentando sobre um hipotético sistema de defesa AAe nacional elaborado a partir de estudos da Avibrás tomando o Astros 2020 como ponto de partida.



abs.