rodrigo escreveu:
Temos que ter todos nossos FALs retrofitados até termos IA2 em quantidades suficientes.
Significa que a entrada do IA2 vai demorar quanto tempo? Eu acho antieconômico reformar armas se temos o substituto perto de entrar em serviço. Agora, se tudo faz parte de um plano de capitalizar a IMBEL, fico quieto. O extrato da licitação diz apenas o serviço a ser feito, quantidade 01, não se sabe ao certo quanto custaria cada arma a ser reformada. Pelo menos a arma nova aproveita quase tudo da antiga, sem muita necessidade de maquinário novo.
Depois eles foram passados pros Tiros de Guerra e polícias militares, o que deve acontecer com esses FALs também.
Então devemos descartar as PMs como mercado novo para o IA2? DPF não vai comprar, a PRF acabou de comprar SMT-40, e talvez compre algumas dezenas de armas novas (IA2?) ou recebe FAL reformado? Restam as Forças Armadas e a FNS.
Rodrigo, é bom lembrar que só o EB deve demandar uns 200 mil fuzis, tirando outros clientes que a IMBEL poderá suprir (FAB, MB e FNSP). Até que o EB receba uma quantidade de fuzis suficientes para retirar os FAL deve levar um bom tempo, creio que pelo menos 5 anos depois de iniciada a produção. Até lá o FAL que tem que segurar a onda, por isso que o EB decidiu revitaliza-los.
Com relação as PMs, acho difícil que encomendem o IA2 em grandes quantidades (no máximo as unidades táticas de algumas PMs poderão ser equipadas com ele). Grande parte dos fuzis que hoje equipam as PMs foram doados pelas FAs, e deve continuar sendo assim.
A PRF adquiriu o SMT-40, que é uma submetralhadora e não um fuzil. Creio que seja um cliente em potencia do IA2, apesar que já ouvi cometários que a PRF estaria tentando adquirir fuzis importados, se não me engano era HK416, mas não tenho certeza, os colegas da PRF do forum podem esclarecer melhor isso.
Também já li em algum lugar que tem vários países interessados no IA2, se realmente for um fuzil a altura do que se espera dele, terá sim grandes chances de conseguir algum espaço no mercado, principalmente entre nossos aliados da AL e África.
Só com a encomenda das FAs será o suficiente para deixar a IMBEL com sua linha de produção ocupada por um bom tempo já que estamos falando em algo em torno de umas 300 mil unidades:
- 200 mil pro EB;
- 30 mil pra FAB;
- 40 a 50 mil pra MB.
.