Fórum Defesa Brasil

boa camarada prick,
brilhante postado, acho que a jihad verde nao vai ficar nada satisfeita em saber que seu tempo passou e ele nao percebeu.
zum zaravalho.
tfa
lapa

Me parece que você está exagerando, o que estou defendendo é que a infantaria hoje, do tipo Tiro de Guerra ou dos conscritos que vão para o EB para cumprir tabela, sejam tratados de forma diferenciada do resto, assim, se tivermos 50 mil homens em forças de pronto emprego, e mais uns 50 mil em boas condições de combate, já seria ótimo, e aí me parece que existe lugar para as Forças Blindados, poderíamos ter, perfeitamente, o equivalente a um Divisão Blindada de Elite, e uma Segunda Divisão em condições de combate. Porém, seu emprego será muito pouco requerido, e creio que no futuro será menor ainda.

Não sei o que o Sgt Guerra pensa. Eu julgo que estás totalmente errado. A idéia de que forças pequenas, com alta tecnologia, são suficientes para ganhar uma guerra é completamente equivocada. A força do Brasil deve ser baseada também na quantidade, na ocupação dos espaços, e isto só pode ser feito com gente, muita gente. Infelizmente uma brigada ou duas podem ser perdidas numa semana de guerra. E daí? vamos parar tudo e montar uma nova? O nosso poder, como um pais grande e populoso, deve estar na capacidade de perder as duas brigadas, ter condições de suportar a perda e continuar lutando, enquanto o inimigo não vai ter esta condição.
Penso que a idéia de um conflito envolvendo o Brasil ser de alta tecnologia, guerra nas estrelas, apenas com helicópteros e aviões disputando o espaço, está fora da realidade. O que temos visto nos cenários pós segunda guerra é a necessidade do emprego de numerosas tropas de solo, com muito equipamento blindado pesado (Chechenia, Iraque, Afganistão).

FCarvalho escreveu:
Em primeiro lugar a MB e a FAB estão sendo reaparelhadas com subsídios externos em quase sua totalidade. Quase nada sairá dos cofres públicos. Ou seja, o contribuinte irá pagar indiretamente por estes investimentos. Que são obviamente necessários. A mesma coisa se dará com os projetos do EB. Todos são iguais em importância e necessidade.

PRick escreveu:
Uma guerra que só pode acontecer depois de 2030.Você fala como se nossas forças blindadas fossem grande coisa, na verdade, com a compra dos Leo 1A5, elas ficarão melhores que jamais foram. Porém, continua o problema básico, a Força Blindada Clássica deixou de ser a força com maior mobilidade terrestre, na verdade, ela foi ultrapassada de tal forma, que o uso de forças blindadas como ponta de lança de ataques modernos, deixou de ter sentido. No Iraque os Apaches acabaram por desempenhar essa tarefa.

Porque em um cenário isso foi empregado, será verdade para todo??? Que isso Prick??

coloca algumas arvores e vegetação de facil camuflagem, depois disso você entrega os mísseis de ombro pros caras. Não sobrava um apache no ar. Vamos com calma. Quando você diz que a força blindada deixou de ser a ponta de lança, isso é baseado em que? Só no iraque? Quero ver alguém conduzir qualquer guerra baseado nessa estratégia. Duvido!! Quero ver americano fazer isso em uma possível invasão do Irâ, com aquelas montanhas e relevo mais propício a defesa. Alguém tem que avisar ao Sul Coreanos que estão investindo em algo do passado.

Sds,

Qual foi a última guerra séria que tivemos no mundo? Mesmo com os esfarrapados iraquianos, os EUA não deixaram seus Abrams e Bradleys para trás...

[quote="PRick"]

Por isso, você tem milhares de MBT´s sendo vendidos a preços de banana, porque ninguém consegue levar uma divisão blindada de avião. E quando ela chegar no TO, já não será mais necessária, ou então o tipo de ameaça não pode ser combatido com MBT's.

[/quote]

Paulo, eu posso afirmar que em vês de diminuir sua importância, só aumentou a importância das tropas blindadas/mecanizadas.

Você conta que todos os exércitos do Mundo estão descartando os carros de combate.

Isto é uma completa falácia.

Carros de combate estão sendo oferecidos a preço de banana, não por que eles estão sendo descartados por inúteis, mas sim porque os exércitos, com o fim da guerra fria, foram drasticamente reduzidos.

Vamos ver alguns exemplos;

Alemanha (neste caso só estamos considerando as forças armadas da antiga Alemanha Ocidental, não levamos em conta as forças armadas de Republica Democrática Alemã) > tinha no ápice da Guerra Fria um total de 12 divisões, que na base de 3 brigadas por divisão dava um total de 36 brigadas. O numero de batalhões de carros de combate era de 65, e o numero de batalhões de infantaria não menor do que 100.

Muito bem, hoje o exército alemão tem um total de 3 divisões: 2 de Cavalaria Blindada (1ª Div Cav Bld com as 9ª e 21ª Bdas Cav Bld, e a 13ª Div Cav Bld com a 12ª Bda Cav Bld e 23ª Bda Inf Mtnh) e 1 de Infantaria Blindada (37ª e 41ª Bda Inf Bld) Estas 6 brigadas, somadas as 2 brigadas de Infantaria Aero Terrestre dão um total de 8 brigadas!!!

O numero de batalhões de carros caiu a 6, o de batalhões de infantaria blindada caiu a 8, os de infantaria de montanha caiu a 3, e o de batalhões pára-quedistas a 4.

Ou seja, de 65 batalhões de carros temos hoje 6, de cerca de 100 batalhões de infantaria temos hoje 15.

Não consegui fazer um estudo antes/hoje do exército francês, mas posso pelo menos indicar o que ele é hoje: não tem divisões, e tem as seguintes brigadas: 2 de Cav Bld, 1 Bda Inf Bld, 5 Bdas Inf Mec, 1 Bda Inf Mtnh e 1 Bda Inf Aero T.

Os batalhões são os seguintes: 6 de carros de combate, 6 de Cav Mec, 7 BIB, 13 BIMec (esta é a dotação do exército na Europa. O exército francês tem batalhões independentes em algumas das suas possessões no exterior).

Tanto os 4 batalhões de infantaria pára-quedista como os 3 batalhões de infantaria de montanha são equipados com os VBTP VAB, ou seja são batalhões de infantaria mecanizados!!!

Paulo, que você afirme que os helicópteros hoje assumem uma importância muito maior do que antes, eu assino embaixo.

Dizer que as tropas blindadas/mecanizadas se tornaram obsoletas – é um absurdo. Jamais tiveram uma importância tão grande.

Bacchi

Reginaldo/Hélio bom dia!

meu nome é Alexandre Rubin (binfa), por gentileza (vocês que são estudiosos e elaboram artigos sobre as forças blindadas, conhecem o dia a dia da força blindada do EB), os senhores poderiam responder algumas dúvidas a respeito dos Leopard 1BE e Leopard 1A5 conforme abaixo.

Leopard 1BE
- disponibilidade: dos 128 Leo 1BE adquiridos, como esta a disponibilidade destes veiculos, muito se fala que esta baixa, qual é o real estado dos mesmo?
- modernização: existe estudo do EB para isto, algum plano?

Leopard 1A5
- distribuição: ficaram lotados somente nos RCC ou serão distribuidos para os RCB em virtude da baixa disponibilidade dos Leo 1BE?
- spare parts: 30 unidades do Leo 1A5 que serão utilizadas como spare parts, em vez de utiliza-las para esta finalidade, não poderiam substituir os Leo 1BE em pior estado?
- novas aquisições: se realmente o estado dos Leo 1BE estiverem muito ruim, existe plano do EB em repor estes por mais Leo 1?

desde já agradeço a atenção dispensada no assunto.

um forte abraço cordial.

O que está matando aqui é o lapa toda hora chamando quem afirma e reafirma o óbvio de jihadista verde e tal... Em nenhum momento ficamos chamando ele de paisano que não sabe nada etc...

Eu, quando era um "aspirante a oficial cavalariano" (aspirante no sentido de "que aspira a ser") eu imaginava estudar justamente a tropa blindada mais leve, bem ao estilo modularidade total, e atirar beeeeem antes que o inimigo (li isso num estudo americano sobre o TO do futuro, que tinha até um simulador grátis), mas totalmente obscuro. Porém isso seria uma coisa pro futuro, quando os sistemas ativos de defesa estiverem mais avançados e tal, e aí valeria a ideia que tanto se questiona: se os mísseis AC portáteis destroem até o mais "duro" blindado pra que blindados com peso cada vez maior? Concordo, mas não pro Exército Brasileiro DESSE MOMENTO.

E eu peço, encarecidamente para o pessoal da moderação achar onde estão os ARGUMENTOS do lapa... Pô, o cara fica escrachando toda a situação atual do EB, chamando nossos militares de meros instrutores de ordem unida, como se isso fosse culpa do militar, e não do político que não deixa outra opção a não ser confiar nesse tipo de treinamento, mete o pau no EB e sem dar UM argumento consistente e fica por isso mesmo!

P.S.: A missão do Exército É a de se preparar para um conflito, e obviamente tem que se trabalhar imaginando que será o pior inimigo possível (no caso uma coalizão de países ricos e poderosos), se for confiar no "ah, não vai ter guerra nunca" é melhor fechar as FFAA porque elas perdem o seu motivo de ser.

lapa escreveu:ai:
bla ,bla, bla,
Guerra, mentira nao vale, site o poste onde afirmo que o pessoal do EB é bucha de canhão,nao enrola nao coloca logo que eu quero ver.
mas vamos la eu nao sou professor de historia e sim de geografia e é perceptível que você nao gosta de professores,
continue a jogar seu futebol e a dar ordem unida para os recrutas.
um, dois feijão com arroz,
três, quatro.........
deixa a estratégia e o pensar para que tem preparo intelectual.
continue na vidinha de caserna.
zum zaravalho
tfa
lapa

Posts como esse, eu considero inaceitáveis!! Se uma cara desses, que se diz professor, leva um debate dessa forma. Imagina a sua aula?!! Que M de professor é esse. Nessas horas o meu respeito pelo mestre Orestes só aumenta.

Se a moderação quiser me punir, ok. Mas não dá para ficar lendo esse tipo de babaquice e achar normal.

Esse tipo de coisa é lamentável. Isso é pura falta de respeito. O engraçado, que pela assinatura final de seus textos, o indivíduo deve ser ex-aluno de colégio militar.

O Conselho da Administração e Moderação declara que o usuário de nick 'lapa' foi EXPULSO por trolagem, de acordo com o Regulamento. Temos avisado constantemente que de modo algum será aceito tal padrão de comportamento.

7.10) O usuário com comportamento considerado 'troll', sendo este, para efeito regulamentar, considerado como todo aquele que sistematicamente se mostre direcionado a promover cizânias e brigas durante os debates, nada aportando de relevante às discussões e ao aprendizado do tema em apreço, é passível de exclusão sumária e sem aviso prévio.

Destrancado.

tykuna escreveu:

FCarvalho escreveu:
Em primeiro lugar a MB e a FAB estão sendo reaparelhadas com subsídios externos em quase sua totalidade. Quase nada sairá dos cofres públicos. Ou seja, o contribuinte irá pagar indiretamente por estes investimentos. Que são obviamente necessários. A mesma coisa se dará com os projetos do EB. Todos são iguais em importância e necessidade.

Não há nenhum absurdo nisso. Porém a palavra correta mau empregada fosse "subsídio". Pois quem vende os equipamentos tem que dar contrapartidas em relação a compra que, na verdade, amarram empresas desse país a investires no Brasil ou adquirirem produtos. O que no longo prazo reflete em benefícios que mais que compensam os custos explicito dos contratos.

Bourne escreveu:

tykuna escreveu:

Não há nenhum absurdo nisso. Porém a palavra correta mau empregada fosse "subsídio". Pois quem vende os equipamentos tem que dar contrapartidas em relação a compra que, na verdade, amarram empresas desse país a investires no Brasil ou adquirirem produtos. O que no longo prazo reflete em benefícios que mais que compensam os custos explicito dos contratos.

Não sei se entendi, Bourne: queres dizer que mesmo uma compra de prateleira com grandes off-sets seria compensadora a longo prazo? Poderias explicar melhor?

De prateleira também. É claro que uma mais completa com ToT e tudo seria mais interessante. Na verdade, todas as vendas internacionais contemplam esses aspectos, se não não emplaca. Pois amarra o vendedor a comprar ou investir no país. Isso também não é altruísmo do vendedor, só está redirecionando os seus negócios que ao invés de investir em algum país perdido por aí acaba dando preferência para o Brasil devido ao negócio.

Mesmo se for compra de empresas internas, os custos iniciais são compensados pelos os benefícios acabam se disseminando por todas as empresas correlatas e, no fim, acaba virando uma grande "subsídio" para todas as industriais envolvidas. Exatamente, o que os EUA, chineses, indianos, europeus, etc... fazem.

Enfim, o mundo é uma roda gigante que gira e gira