Substituição classe Greenhalgh

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

Moderador: Conselho de Moderação

Qual seria a melhor opção ?

Classe Oliver Hazard Perry
13
18%
Classe Spruance
13
18%
Classe Audacious
1
1%
Type 22 Batch 3 (?)
30
42%
Classe Bremen (?)
11
15%
Classe Cassard
4
6%
Classe Tourville (?)
0
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lobodmf
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#136 Mensagem por lobodmf » Seg Jan 30, 2006 3:35 pm

Nós devemos escutar os mais velhos.... uma vez um almirante me disse que:
"Uma coisa é uma coisa, e outra coisa é outra coisa"
A Barroso era pra ser o tal NPO que o pessoal tanto fala, um navio com autonimia suficente para patrulhar uma grande região como a "Amazônia azul". Eu disse "patrulhar" pois seria um navio PATRULHA, o que contribuiria para um certo "controle de área marítima".
Já um sub nuclear, é um grande fator de dissuasão e contribui para "negar o uso do mar pelo inimigo"
Penso que um sub nuclear é a arma mais poderosa da atualidade.
Não dá pra comparar as duas coisas.




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#137 Mensagem por Einsamkeit » Seg Jan 30, 2006 3:47 pm

A Barroso é o melhoramento do erro chamado Inhauma, nao tem motivo pra esse erro se repetir, 150mi por um navio praticamente inutil, moderno mais inutil, nao serve como fragata, sem defesa AA eficiente, pesado e grande demais para uma corveta, caro demais para ser um NPo




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#138 Mensagem por J.Ricardo » Seg Jan 30, 2006 3:59 pm

Bom amigos, creio que já exista um tópico somente para a Inhaúma e outro para a Barroso, já que as inhaúma existem e estão operando a "contento" elas serão "baixadas" no seu tempo devido, quanto a Barroso só nos resta termina-la e o SMB seria um erro enORME desistir dele agora.
No entanto a substiruição das T-22, Niteroi e Inhaúma será dada quase que ao mesmo tempo 2020 (falo baseado nas informações postadas aqui) o que tornaria prático as substituição delas por um projeto novo (minha sujestão: FREMM). Então substituiria-se estas antigas por uma única e moderna classe, em menores unidade mas com o ganho da qualidade, poderia-se então investir em meios mais baratos (NPO) para a amazônia azúl E ai sim como fator de dissuação principal nossa força de submarinos Tupi/Tikuna (MLU), SMB e SNB.
Seria ou não seria uma Marinha de respeito?
Só não sei o papel no futuro de nossa aviação embarcada... mas essa discução merece um outro tópico, aqui seria a substituição das T-22...




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#139 Mensagem por Lauro Melo » Seg Jan 30, 2006 4:01 pm

Einsamkeit escreveu:A Barroso é o melhoramento do erro chamado Inhauma, nao tem motivo pra esse erro se repetir, 150mi por um navio praticamente inutil, moderno mais inutil, nao serve como fragata, sem defesa AA eficiente, pesado e grande demais para uma corveta, caro demais para ser um NPo

Einsamkeit,
Sugiro uma leitura :

http://www.naval.com.br/

DOSSIÊ - As Corvetas da classe "Inhaúma"

DOSSIÊ
Marinha do Brasil
As corvetas classe "Inhaúma" afirmam nossa capacidade de construir, integrar e operar navios que estão entre os melhores e mais modernos do mundo
As corvetas classe Inhaúma
n Alexandre Galante
As origens do projeto que resultou nas corvetas da classe "Inhaúma" remontam a 1977, quando a Marinha do Brasil iniciou estudos visando substituir as dez corvetas classe "Imperial Marinheiro" então em serviço nas Forças Distritais, por uma nova classe de navios-patrulha oceânicos (NaPaOc), com um deslocamento carregado de 700t. Em virtude da necessidade urgente de substituir os antigos contratorpedeiros de origem americana, as especificações foram alteradas e o "Projeto NaPaOc" foi então rebatizado como "Projeto Corveta". Em sua versão final os navios ficaram com um deslocamento superior a 1.900 toneladas, portanto, bem maior do que o previsto originalmente. As corvetas podem ser consideradas, na realidade, como fragatas leves, com um armamento ligeiramente inferior ao das fragatas classe "Niterói".

O "Projeto Corveta" foi desenvolvido pela Diretoria de Engenharia Naval (DEN) com consultoria técnica da empresa alemã Marine Technik, através de contrato firmado em 1 de outubro de 1981. Os primeiros dois navios tiveram suas construções autorizadas em 15 de fevereiro de 1982 e o segundo par em 9 de janeiro de 1986. A Marinha planejava inicialmente construir um total de 16 corvetas, em quatro lotes de quatro navios, mas a crônica falta de verbas só permitiu a obtenção de apenas quatro unidades e, mesmo assim, com atrasos consideráveis na construção.

A construção da Inhaúma foi iniciada em setembro de 1983, com lançamento previsto para junho de 1985 e entrega para junho de 1987. Todavia, o navio foi lançado ao mar em dezembro de 1986 e só foi incorporado em dezembro de 1989! A construção da Jaceguai, iniciada em outubro de 1984, deveria ter obedecido a prazos semelhantes (dois anos na carreira e dois em acabamento), mas esta somente foi lançada ao mar em junho de 1987, sendo incorporada em abril de 1991. O financiamento para construção das corvetas foi obtido junto a bancos britânicos.

De acordo com os planos da Marinha de transferir a tecnologia de construção de navios de guerra a estaleiros privados, a construção do segundo par ficou a cargo do Estaleiro Verolme, com um prazo de entrega de 33 meses para a Julio de Noronha e de 36 meses para a Frontin. A Julio de Noronha foi incorporada em outubro de 1992 e a Frontin em março de 1994.

Os Navios

Poder Naval Online

Corveta Inhaúma em visita a Santos: deste ângulo pode-se ver o canhão Mk.8 de 4,5 polegadas na proa, usado contra alvos aéreos e de superfície
As corvetas classe "Inhaúma" foram concebidas para prover escolta a comboios de cabotagem e transoceânicos, com capacidade para guerra anti-submarino, guerra de superfície, guerra antiaérea e apoio de fogo naval em operações anfíbias. A vida útil projetada de cada navio é de pelo menos 25 anos, a um custo de aquisição de US$150 milhões por unidade, com um índice de nacionalização da ordem de 40%. O sistema de armas, que representa 50% do custo da corveta, foi em sua maior parte importado, pois para serem fabricados no Brasil, necessitariam que a Marinha comprasse navios em números bem superiores. A Marinha já nacionalizou o sistema de guerra eletrônica e os foguetes de chaff.

O armamento das corvetas é constituído por um canhão Vickers Mk.8 de 4,5 polegadas (114,3mm) na proa, do mesmo modelo usado nas fragatas, com capacidade antiaérea e anti-superfície; dois lançadores sêxtuplos Plessey Shield de chaff sobre o passadiço; dois lançadores duplos de mísseis superfície-superfície Exocet MM40; dois reparos triplos de torpedos Mk.32 para torpedos anti-submarino Mk.46 à meia-nau e dois canhões de 40mm/L70 em ambos os lados do hangar, na popa.
Um hangar e convés de vôo servem para um helicóptero orgânico Westland Super Lynx Mk.21A (SAH-11A), desempenhando missões de esclarecimento, ataque anti-submarino com torpedos, ataque a navios com mísseis Sea Skua e orientação além-do-horizonte (OTH) para os mísseis Exocet MM40 do navio.

O principal sensor das corvetas é o radar Plessey AWS-4 de vigilância aérea e de superfície (com capacidade IFF), operando na banda E/F. Este radar é dotado de MTI (moving target indicator), que remove o clutter (retorno do mar e de terra) e só apresenta alvos móveis, tornando possível o acompanhamento de alvos em vôo rasante sobre o mar (sea-skimmer). Existe também um radar de navegação Kelvin Hughes e um sonar de casco passivo/ativo Atlas Elektronik DSQS-21C de média frequência. Os canhões são direcionados por um radar de direção de tiro Orion RTN-10X a vante, por uma alça eletro-ótica Saab EOS-400 (TV, infravermelho e telêmetro laser) e por duas alças óticas OFDLSE. Para a guerra eletrônica cada navio dispõe de um sistema Racal Cygnus/Cutlass B1, com capacidade de interceptação, análise e bloqueio eletrônico. Este sistema já foi nacionalizado pelo Instituto de Pesquisas da Marinha (IPqM) e será instalado nas fragatas classe "Niterói" no programa ModFrag.

O sistema de propulsão das corvetas é do tipo CODOG (Combined Diesel or Gas Turbine), com uma turbina a gás General Electric LM-2500 de 27.000hp e dois motores diesel MTU 16V956 TB91 de 3.900hp cada, movimentando dois eixos com hélices de passo controlável KaMeWa e dois lemes, sendo os navios equipados com sistema Voper de estabilização ativa por aletas. A velocidade máxima contínua é de 27 nós com turbinas a gás e de 18 nós com os motores diesel. A autonomia é de cerca de 4.000 milhas marítimas a 15 nós.

Tecnologia & Defesa

Duas corvetas classe "Inhaúma" navegando juntas: embora sejam plataformas de porte relativamente modesto, esses navios têm um grande poder de fogo, graças à sua capacidade de guerra eletrônica e de defesa anti-míssil

Perfil Operacional

As corvetas classe "Inhaúma" são capazes de operar em ambientes saturados de emissões e bloqueios eletrônicos, sob ameaça aérea e de mísseis e podem desenvolver altas velocidades a baixo custo por longos períodos. Podem detectar, coletar, avaliar, informar e reagir em tempo suficiente, frente à ameças rápidas e precisas, graças aos seus sensores modernos, integrados a um ágil sistema de processamento de dados táticos.

A guarnição reduzida, adequada à automação, permite o controle de todos os seus sistemas, seja na propulsão, geração, distribuição de energia e controle de avarias, como também na detecção, coleta de informações e resposta tática. Velocidade, manobrabilidade e baixo consumo foram aliados de forma harmônica nessa classe de navios.

O sistema de combate do navio da série Ferranti WSA-420 é dividido em dois subsistemas: Comando e Controle CAAIS-450 e Direção de Tiro WSA-421, utilizando computadores de 5ª geração e uso dedicado Ferranti FM-1600E. Os subsistemas possuem apenas um programa operacional, o que faz com que troquem informações em tempo real, possibilitando, em caso de avaria ou paralização de um deles, que o outro assuma as suas funções, sem que haja perdas de processamento.

A apresentação dos dados é feita de forma clara e organizada, através de displays, onde podem ser traçadas linhas, círculos, áreas, além de outros recursos gráficos que dão ao comandante a possibilidade de avaliar com clareza e em tempo real a situação tática, permitindo a tomada de decisões precisas e corretas.

Para fins de treinamento, pode-se também gerar alvos fictícios como retornos do mar, bloqueios eletrônicos, alvos aéreos, alvos de superfície, mísseis e outros contatos que tornam o ambiente bem próximo do real para os operadores.

O sistema tem capacidade para abrir e gerenciar contatos radar automaticamente, todos inicialmente designados com categoria aérea (mais alto grau de ameaça), inclusive contatos sobre terra. A ação do homem tem grande importância em todo o processo, pois é o operador quem define para o computador, quais são as características do inimigo ou das ameaças. Ao homem caberá a decisão final, de quando, como e com que armas abrirá fogo.

Tecnologia & Defesa

O sistema de propulsão das corvetas é do tipo CODOG (Combined Diesel or Gas Turbine), com uma turbina a gás LM-2500 e dois motores diesel MTU
O operador definirá ao computador, através de uma série de parâmetros (códigos de IFF, assinaturas eletromagnéticas, números de acompanhamento, velocidades mínimas de vôo), quais as características da ameaça esperada. Assim, a cada informação obtida pelo sensor, o sistema irá comparar com os memorizados. Quando conincidentes, será apresentado ao operador um alerta de possível alvo.

Quando este alerta for dado pelo equipamento de medidas de apoio à guerra eletrônica como uma ameaça do tipo míssil anti-navio, o sistema agirá sem a intervenção do operador, no sentido de defender o navio. Todos os sensores disponíveis são designados para a marcação de onde o míssil esteja vindo; o bloqueador eletrônico é conteirado e ativado de acordo com as respostas pré-programdas e o sistema de chaff será acionado, disparando os foguetes no modo mais adequado.

O computador informará ao oficial de manobra, através de um alarme visual situado no console de governo do passadiço, que é necessário fazer uma evasiva, de maneira a retirar o navio da área onde foi gerado um alvo falso pelos foguetes de chaff.

O sistema de sonar passivo, associado ao sonar de casco, é imensamente valioso não só na detecção submarina, como também na detecção de superfície. O equipamento permite a identificação da fonte emissora no mesmo nível dos submarinos, podendo-se determinar número de pás, hélices e tipo de propulsão. Em alguns casos é possível detectar contatos de superfície pelo sonar antes do radar!

Um sistema multissensor (televisão, IR e laser) possibilita a avaliação de alvos à noite e em mau tempo, permitindo a solução de tiro em todas as condições meteorológicas e o engajamento de alvos de forma totalmente passiva, sem alertar a vítima.

O emprego de mísseis superfície-superfície Exocet, associado ao esclarecimento antecipado feito pela aeronave orgânica, permite estender o braço armado do navio, executando ações de designação e lançamento de míssil pelo helicóptero além do horizonte visual. O sistema de dados táticos permite também a direção do ataque vetorado contra submarinos, realizado pelo helicóptero.

Claudio Lucchesi

Um helicóptero orgânico Westland Super Lynx Mk.21A (SAH-11A) é usado em missões de esclarecimento, ataque anti-submarino com torpedos, ataque a navios com mísseis Sea Skua e orientação além-do-horizonte (OTH) para os mísseis Exocet MM40 do navio-mãe

Aperfeiçoando

Em dezembro de 1994 o AMRJ iniciou a construção do quinto navio da classe "Inhaúma", a Corveta Barroso. Esta será a primeira unidade de projeto modernizado, com alterações que visam atualizar e melhorar o desempenho geral em relação aos outros navios da classe.

Entre as modificações introduzidas no novo projeto, destacam-se: modernização do sistema de combate, aumento da velocidade no modo diesel, aprimoramento do arranjo interno quanto à funcionalidade e redução das assinaturas radar, térmica e acústica.

O comprimento do casco foi aumentado para 100,95m e o deslocamento subiu para 2.350t, medidas estas que aumentarão a estabilidade do navio. Os sensores serão compatíveis com os das fragatas modernizadas da classe "Niterói" e o sistema de armas será quase igual ao das primeiras "Inhaúma", com exceção do armamento de tubo secundário, reduzido para apenas um canhão Bofors Trinity de 40mm, que ficará sobre o hangar.

É provável que nos próximos anos a Marinha venha a submeter as primeiras unidades da classe "Inhaúma" a uma modernização de meia-vida, para atualizá-las e com sistemas compatíveis com os navios mais recentes. Novos sistemas de armas e sensores, um sistema de mísseis antiaéreos de defesa de ponto e um sistema de sonar rebocado, poderão ser instalados nas corvetas, de acordo com os recursos disponíveis.

Conclusão

A defasagem do cronograma das corvetas, juntamente com a desativação dos antigos contratorpedeiros das classes "Gearing" e "Allen M. Sumner", obrigou a Marinha a adquirir navios de segunda-mão no exterior, como as fragatas da classe "Garcia" da U.S. Navy e as Type 22 da Royal Navy. Essa solução, embora aparentemente satisfatória, não é melhor do que se a Marinha tivesse construído mais oito "Inhaúmas".

É imperativo que a Marinha possa continuar o processo de nacionalização de meios e sistemas com a construção de mais corvetas, para que não se perca o que foi feito até aqui com tanto sacrifício. É preciso obter o mínimo essencial para manter a massa crítica de engenheiros e técnicos e assim não nos desatualizarmos tecnologicamente em relação ao resto do mundo.

A construção naval militar deve ser uma das prioridades do nosso País. A pouco provável iminência de guerra, que leva no presente a uma segurança aparente nesta parte do planeta em que vivemos, pode se modificar no futuro. A capacidade de se defender e de demonstrar poder para alcançar objetivos políticos sem guerra será vital para um país grande e rico em recursos naturais como o Brasil, no século XXI.

Com o "Projeto Corveta" a Marinha alcançou a capacitação tecnológica para conceber, controlar e executar todas as fases de obtenção de navios de guerra. O caminho agora é prosseguir para preparar o nosso Poder Naval para o futuro.


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"Inhaúma" em detalhe

Fotos de Alexandre Galante e José da Silva

Mastro de combate da "Inhaúma", mostrando da esquerda para a direita: Radar Kelvin Hughes 1007, radar Plessey AWS-4 de busca combinada e o sistema MAGE Cutlass B1 no alto Mastro treliçado do equipamento de CME Racal Cygnus, que fica protegido dentro de um radome de forma esférica. Em alguns navios o equipamento fica exposto, sem o radome Superestrutura da Corveta Júlio de Noronha, onde se pode observar o antena circular do radar Orion RTN-10X, o lançador sêxtuplo de chaff/flare Plessey Shield e o mastro do CME à esquerda

Meia-nau de uma corveta vista por boreste, onde se pode ver a chaminé, logo abaixo da lancha o lançador triplo Mk.32 de torpedos anti-submarino Mk.46 e o canhão de 40mm à esquerda Outro ângulo da superestrutura onde se pode observar os lançadores de mísseis Exocet MM40 à meia-nau

Os navios do 1° Esquadrão de Corvetas

Nome IV Estaleiro Batimento de quilha Lançamento Comissionamento
Inhaúma V30 AMRJ 23 setembro 1983 13 dezembro 1986 12 dezembro 1989
Jaceguai V31 AMRJ 15 outubro 1984 8 junho 1987 2 abril 1991
Julio de Noronha V32 Verolme 8 dezembro 1986 15 dezembro 1989 27 outubro 1992
Frontin V33 Verolme 14 maio 1987 6 fevereiro 1992 11 março 1994



Ficha Técnica

Dimensões 95,8m de comprimento, 11,4m de boca e 5,3m de calado (com o domo do sonar)
Deslocamento 1.600t standard e 1.970t carregado
Propulsão CODOG: Uma turbina a gás GE LM2500 de 27.500hp e 2 motores diesel MTU 16V 396 TB94 com 5.800hp; 2 eixos; hélices de passo controlávels KaMeWa
Velocidade/autonomia 27 nós; 4.000 milhas a 15 nós
Tripulação 122 (15 oficiais)
Armamento Mísseis: (7) Quatro Aerospatiale MM40 Exocet; guiagem inercial/radar ativo até 70km (40 milhas) a mach 0,9; cabeça de guerra de 165kg; sea-skimmer
Canhões: (1) Um Vicker Mk.8 de 4.5" (114,3mm); 55° de elevação; 25 tiros/min até 22km (12 milhas) para alvos de superfície e 6km para alvos aéreos; peso do projétil, 21kg
(12) Dois Bofors 40mm/L70; 300 tiros/min até 12km (6,5 milhas) para alvos de superfície e 4km (2,2 milhas) para alvos aéreos; peso do projétil, 0.96kg
Torpedos: (9) Dois reparos triplos Mk.32 para torpedos Honeywell Mk.46 mod.5 anti-submarino; busca ativa e passiva até 11km (5,9 milhas) a 40 nós; cabeça de guerra de 44kg
Contramedidas eletrônicas (4) Dois lançadores sêxtuplos Plessey Shield de foguetes chaff e/ou flare nos padrões de distração, sedução e centróide;
CME/MAGE: (8) Jammer Racal Cygnus ou IPqM Elebra SLQ-1 e (6) Cutlass B1 ou IPqM SDR-7
Sistema de dados táticos Ferranti CAAIS 450/WSA 421; Link de dados YB
Controle de armas (3) Um Radar de DT Orion RTN-10X, banda I/J, (10) Alça eletro-ótica Saab EOS-400 FCS (TV, IR e laser) e duas alças óticas OFDLSE (2, 11)
Radares (5) Um radar Plessey AWS-4 de busca combinada, banda E/F; radar Kelvin Hughes Type 1007, banda I/J
Sonar Atlas Elektronik DSQS-21C de casco, busca ativa/passiva, média frequência
Helicóptero (13) Westland Super Lynx, armado com torpedos Mk.46 e/ou mísseis anti-navio BAe Sea Skua

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#140 Mensagem por Luís Henrique » Seg Jan 30, 2006 4:04 pm

Eu sou muito mais aposentar os meio de superfície e ficar só com os subs do que o contrário.

Mas, obviamente, o melhor é ter uma combinação dos dois. Os subs são a nossa melhor arma para negação de mar. Devemos modernizar o A-12 e os A-4 para termos uma certa projeção de força.

Depende da qualidade do navio, nao to vendo Navios AA com menos de 5.000, Um navio ideal seria na minha opiniao um com Apar e Paams, mais como nao existe nada do tipo ainda, ficaria com a horizon, a mais barata atualmente


3.500 T seria no mínimo, pode ser mais. A questão é que o material utilizado será por grande parte de materiais compostos, leves e resistentes que reduzem a assinatura radar.




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#141 Mensagem por Einsamkeit » Seg Jan 30, 2006 4:06 pm

o Navio tem que ter uma boa estabilidade, resistencia a danos, e bastante espaço para os radares de controle de tiro, busca horizonte e etc, mais eu estou falando de uma verdadeira fragata AA tipo uma F-100, LCF, F-124, Horizon

Meko com Vls nao é a mesma coisa




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#142 Mensagem por Luís Henrique » Seg Jan 30, 2006 4:13 pm

Ótimo texto Lauro.

O que eu acho é que deveriamos abandonar a compra de oportunidades de sucatas modernizadas.

Deveriamos investir mais dinheiro na indústria nacional. E como foi falado no texto, grande parte dos equipamentos foram importados por causa do pequeno número de corvetas construídas.

Poderiamos através do conhecimento adquirido, desenvolver esta tal fragata furtiva e produzi-la em maior quantidade a fim de substituir todos os navios da MB. Assim, poderiamos conseguir um índice de nacionalização ainda maior.




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#143 Mensagem por Luís Henrique » Seg Jan 30, 2006 4:16 pm

Se construimos um navio razoavelmente armado com 100m de comprimento e deslocamento de 2350 T porque não poderiamos amplia-lo um pouco e torna-lo uma verdadeira fragata, com mais de 3500 T de deslocamento e 130 - 140 m de comprimento. Além disto, incluir um sistema antiaéreo com mísseis de médio alcance.

Ja que a FAB esta buscando isto, e que o Brasil deverá desenvolver seu próprio míssil antiaéreo, este poderia servir nas futuras fragatas.




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#144 Mensagem por Einsamkeit » Seg Jan 30, 2006 4:30 pm

Nao se usa Piranha numa fragata, 3.500t para uma fragata AA ainda parece pouco, nao adianta montar apenas o casco, os radares, sistemas de misseis, canhoes, torpedos tem que ser importados, e nao adianta comprar uma merda nova, que se compre uma F-100 ou similar, tem que operar Aster-30 ou SM-2, qualquer coisa abaixo disso nao serve




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Lauro

#145 Mensagem por REGATEANO » Seg Jan 30, 2006 6:26 pm

Valeu por defender as Inhaumas!!!!

Esse texto do Galante já tem uns 6 anos, mas é muito bom!




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#146 Mensagem por J.Ricardo » Seg Jan 30, 2006 9:27 pm

Beleza, não sou muito fã delas, mas como não tem volta tem-se que aproveita-las ao máximo, utilizar-se dos conhecimentos adquiridos e "bola pra frente", vamos continuar vendo-as "dançando" nas ondas brasileiras.
Mas como agora estamos vislumbrando o futuro, qual seria então o tipo ideal para substituir as fragatas (já que vão dar baixa praticamente na mesma época) da MB? Gostaria de zs FREMM por ser um projeto em adamente e poderíamos agregar conhecimento científico.
Qual seria na opinião de vocês o ideal, com a vantagens e desvantagens de cada projeto?




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#147 Mensagem por alex » Seg Jan 30, 2006 9:43 pm

A vantagem do FREMM é a quantidade.
Os Equipamentos unitários devem ter preço mais reduzido.
Desvantagem: vamos ter que engolir alguns equipamentos produzido fora do país mesmo assim são equipamentos novos.




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#148 Mensagem por Einsamkeit » Seg Jan 30, 2006 9:44 pm

Sao o que ha de melhor por ai, Coisa que engolimos é a Inhauma




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#149 Mensagem por A-29 » Seg Jan 30, 2006 11:41 pm

para quem quiser ver alguns dados sobre o projeto FREMM:

http://www.dcn.fr/us/medias/docs/DP_FREMM_UK20051117.pdf




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#150 Mensagem por J.Ricardo » Ter Jan 31, 2006 8:04 am

alex escreveu:A vantagem do FREMM é a quantidade.
Os Equipamentos unitários devem ter preço mais reduzido.
Desvantagem: vamos ter que engolir alguns equipamentos produzido fora do país mesmo assim são equipamentos novos.


Se houver transferência de tecnologia não vejo problemas.




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