Iraque - Noticias de Guerra
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- Moacir Barbosa de León
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Vejam o que faz o fósforo branco. Se é ou não é arma química não importa. Importa que seus efeitos são terríveis sobre a população civil:
" As denúncias foram divulgadas pela emissora de televisão italiana RAI em uma reportagem na qual várias fontes afirmaram que foram utilizadas bombas de fósforo branco contra civis na cidade de Falluja, durante uma ofensiva militar norte-americana em novembro de 2004.
Estas operações causaram o deslocamento da maioria dos 300 mil habitantes da cidade e a destruição de muitos de seus edifícios.
"Vi os corpos carbonizados de mulheres e crianças, o fósforo branco explode em forma de nuvem e quem se encontra em um raio de 150 metros não consegue se salvar. Queima os corpos, os dissolve até deixar o esqueleto à mostra", declarou o ex-marine Jeff Englehart, que participou da tomada de Falluja, a um programa da televisão italiana."
Fonte: ANSA
" As denúncias foram divulgadas pela emissora de televisão italiana RAI em uma reportagem na qual várias fontes afirmaram que foram utilizadas bombas de fósforo branco contra civis na cidade de Falluja, durante uma ofensiva militar norte-americana em novembro de 2004.
Estas operações causaram o deslocamento da maioria dos 300 mil habitantes da cidade e a destruição de muitos de seus edifícios.
"Vi os corpos carbonizados de mulheres e crianças, o fósforo branco explode em forma de nuvem e quem se encontra em um raio de 150 metros não consegue se salvar. Queima os corpos, os dissolve até deixar o esqueleto à mostra", declarou o ex-marine Jeff Englehart, que participou da tomada de Falluja, a um programa da televisão italiana."
Fonte: ANSA
"Diga a seu chefe que assinaremos a paz com o Império com o sangue do primeiro invasor estrangeiro que atravessar a fronteira. Pois antes de tudo somos brasileiros”. David Canabarro (Comandante Farroupilha)
- Rui Elias Maltez
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Patton:
Está desculpado
_________
Sobre armas químicas ou de destruição maciça, a polémica pode manter-se indefinidamente.
Por exemplo, convencionou-se que uma arma de destruição maciça deverá ser uma arma nucelar.
Ora será que um carpet-bombing lançado pro 2 ou 3 B-52, ou uma daisy-cutter lançada por um C-130 não serão armas de destruição maciça, e que muito provavelmente causarão baixas em populações civis, dado o grau de destruição, apesar de serem constitidas por explosivos convencionais, não nucleares?
Se os EUA conheciam os efeitos do fósforo branco sobre as pessoas, e se o utilizaram num cenário de guerra urbana, era óbio que os "danos colaterais" seriam mais que muitos.
E mesmo sobre os combatentes.
Luta desigual e muito assimétrica.
No fundo uma forma de despachar a batalha em 3 tempos.
Entretanto este fim de semana um total de 9 militares americanos foram mortos pela guerrilha iraquiana.
Portanto, e apesar dessas "votórias" americanas, a novela continua, e as vítimas são sempre as mesmas:
Os peões que são mandados para o campo de batalha para satisfazerem as estratégias dos que não saem dos corredores e salas alcatifadas da Casa Branca e do Pentágono.
Desculpe pela palavra ofensiva.
Está desculpado
_________
Sobre armas químicas ou de destruição maciça, a polémica pode manter-se indefinidamente.
Por exemplo, convencionou-se que uma arma de destruição maciça deverá ser uma arma nucelar.
Ora será que um carpet-bombing lançado pro 2 ou 3 B-52, ou uma daisy-cutter lançada por um C-130 não serão armas de destruição maciça, e que muito provavelmente causarão baixas em populações civis, dado o grau de destruição, apesar de serem constitidas por explosivos convencionais, não nucleares?
Se os EUA conheciam os efeitos do fósforo branco sobre as pessoas, e se o utilizaram num cenário de guerra urbana, era óbio que os "danos colaterais" seriam mais que muitos.
E mesmo sobre os combatentes.
Luta desigual e muito assimétrica.
No fundo uma forma de despachar a batalha em 3 tempos.
Entretanto este fim de semana um total de 9 militares americanos foram mortos pela guerrilha iraquiana.
Portanto, e apesar dessas "votórias" americanas, a novela continua, e as vítimas são sempre as mesmas:
Os peões que são mandados para o campo de batalha para satisfazerem as estratégias dos que não saem dos corredores e salas alcatifadas da Casa Branca e do Pentágono.
- VICTOR
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New York Times - Editorial
Shake and Bake
Published: November 29, 2005
Let us pause and count the ways the conduct of the war in Iraq has damaged America's image and needlessly endangered the lives of those in the military. First, multilateralism was tossed aside. Then the post-invasion fiasco muddied the reputation of military planners and caused unnecessary casualties. The W.M.D. myth undermined the credibility of United States intelligence and President Bush himself, and the abuse of prisoners stole America's moral high ground.
Now the use of a ghastly weapon called white phosphorus has raised questions about how careful the military has been in avoiding civilian casualties. It has also further tarnished America's credibility on international treaties and the rules of warfare.
White phosphorus, which dates to World War II, should have been banned generations ago. Packed into an artillery shell, it explodes over a battlefield in a white glare that can illuminate an enemy's positions. It also rains balls of flaming chemicals, which cling to anything they touch and burn until their oxygen supply is cut off. They can burn for hours inside a human body.
The United States restricted the use of incendiaries like white phosphorus after Vietnam, and in 1983, an international convention banned its use against civilians. In fact, one of the many crimes ascribed to Saddam Hussein was dropping white phosphorus on Kurdish rebels and civilians in 1991.
But white phosphorus has made an ugly comeback. Italian television reported that American forces used it in Falluja last year against insurgents. At first, the Pentagon said the chemical had been used only to illuminate the battlefield, but had to backpedal when it turned out that one of the Army's own publications talked about using white phosphorus against insurgent positions, a practice well known enough to have one of those unsettling military nicknames: "shake and bake."
The Pentagon says white phosphorus was never aimed at civilians, but there are lingering reports of civilian victims. The military can't say whether the reports are true and does not intend to investigate them, a decision we find difficult to comprehend. Pentagon spokesmen say the Army took "extraordinary measures" to reduce civilian casualties, but they cannot say what those measures were.
They also say that using white phosphorus against military targets is legal. That's true, but the 1983 convention bans its use against "civilians or civilian objects," which would make white phosphorus attacks in urban settings like Falluja highly inappropriate at best. The United States signed that convention, but the portion dealing with incendiary weapons has been awaiting ratification in the Senate.
These are technicalities, in any case. Iraq, where winning over wary civilians is as critical as defeating armed insurgents, is no place to be using a weapon like this. More broadly, American demands for counterproliferation efforts and international arms control ring a bit hollow when the United States refuses to give up white phosphorus, not to mention cluster bombs and land mines.
The United States should be leading the world, not dragging its feet, when it comes to this sort of issue - because it's right and because all of us, including Americans, are safer in a world in which certain forms of conduct are regarded as too inhumane even for war. That is why torture should be banned in American prisons. And it is why the United States should stop using white phosphorus.
Shake and Bake
Published: November 29, 2005
Let us pause and count the ways the conduct of the war in Iraq has damaged America's image and needlessly endangered the lives of those in the military. First, multilateralism was tossed aside. Then the post-invasion fiasco muddied the reputation of military planners and caused unnecessary casualties. The W.M.D. myth undermined the credibility of United States intelligence and President Bush himself, and the abuse of prisoners stole America's moral high ground.
Now the use of a ghastly weapon called white phosphorus has raised questions about how careful the military has been in avoiding civilian casualties. It has also further tarnished America's credibility on international treaties and the rules of warfare.
White phosphorus, which dates to World War II, should have been banned generations ago. Packed into an artillery shell, it explodes over a battlefield in a white glare that can illuminate an enemy's positions. It also rains balls of flaming chemicals, which cling to anything they touch and burn until their oxygen supply is cut off. They can burn for hours inside a human body.
The United States restricted the use of incendiaries like white phosphorus after Vietnam, and in 1983, an international convention banned its use against civilians. In fact, one of the many crimes ascribed to Saddam Hussein was dropping white phosphorus on Kurdish rebels and civilians in 1991.
But white phosphorus has made an ugly comeback. Italian television reported that American forces used it in Falluja last year against insurgents. At first, the Pentagon said the chemical had been used only to illuminate the battlefield, but had to backpedal when it turned out that one of the Army's own publications talked about using white phosphorus against insurgent positions, a practice well known enough to have one of those unsettling military nicknames: "shake and bake."
The Pentagon says white phosphorus was never aimed at civilians, but there are lingering reports of civilian victims. The military can't say whether the reports are true and does not intend to investigate them, a decision we find difficult to comprehend. Pentagon spokesmen say the Army took "extraordinary measures" to reduce civilian casualties, but they cannot say what those measures were.
They also say that using white phosphorus against military targets is legal. That's true, but the 1983 convention bans its use against "civilians or civilian objects," which would make white phosphorus attacks in urban settings like Falluja highly inappropriate at best. The United States signed that convention, but the portion dealing with incendiary weapons has been awaiting ratification in the Senate.
These are technicalities, in any case. Iraq, where winning over wary civilians is as critical as defeating armed insurgents, is no place to be using a weapon like this. More broadly, American demands for counterproliferation efforts and international arms control ring a bit hollow when the United States refuses to give up white phosphorus, not to mention cluster bombs and land mines.
The United States should be leading the world, not dragging its feet, when it comes to this sort of issue - because it's right and because all of us, including Americans, are safer in a world in which certain forms of conduct are regarded as too inhumane even for war. That is why torture should be banned in American prisons. And it is why the United States should stop using white phosphorus.
First All-Iraqi Aircrew Shows Security Forces' Progress
By Sgt. Sara Wood, USA
American Forces Press Service
WASHINGTON, Dec. 7, 2005 – The first Iraqi air force C-130 mission with an all-Iraqi aircrew Dec. 5 is an indicator of Iraqi security forces' progress, a U. S. military official said here Dec. 6.
In addition to this, elements of the Iraqi army's 1st Battalion, 1st Brigade, 9th Division, completed gunnery qualifications in preparation for operations in western Iraq, the official said, speaking on background.
More than 214,000 members of the Iraqi security forces are engaged in operations to secure the country for Dec. 15 elections, the official said. The Ministry of Defense has about 100 battalions of troops, one-third of which are leading operations with U. S. and coalition forces in support, he said.
Ministry of Interior forces also are progressing, with more than 112,000 members in operational units, the official said. Units include special police battalions, border patrol, highway patrol, dignitary protection and civil intervention forces, he said.
About 73,000 local and provincial police are in Iraq, which is about half of what will eventually be required throughout the country, the official said. Each Iraqi unit has a coalition transition team with it, and coalition advisory teams are helping the ministries of Defense and Interior, he said.
The U. S. has about 156,000 troops on the ground in Iraq, the official said. That number will stay fairly consistent through the December elections, toward which they have been working, he said.
"As we help the Iraqis plan and prepare for the upcoming elections, there are some very positive indicators of wide-spread voter participation," he said. "Still, security preparations are ongoing, and there are multiple operations ongoing in an effort to disrupt terrorists and other enemy forces from what we believe will be an effort to interfere with the electoral process. "
Terrorists have threatened and attacked Iraqi security forces, but despite a campaign of intimidation, Iraqi forces continue to grow and progress, the official said. Operations with U. S. and coalition forces have resulted in the capture of many terrorists and the discovery of weapons caches, he said, but just as importantly, they have given the Iraqi people confidence in their forces.
"This type of progress is occurring across the country, as every day Iraqi security forces march toward the day when they will be able to secure their people and their nation," he said.
By Sgt. Sara Wood, USA
American Forces Press Service
WASHINGTON, Dec. 7, 2005 – The first Iraqi air force C-130 mission with an all-Iraqi aircrew Dec. 5 is an indicator of Iraqi security forces' progress, a U. S. military official said here Dec. 6.
In addition to this, elements of the Iraqi army's 1st Battalion, 1st Brigade, 9th Division, completed gunnery qualifications in preparation for operations in western Iraq, the official said, speaking on background.
More than 214,000 members of the Iraqi security forces are engaged in operations to secure the country for Dec. 15 elections, the official said. The Ministry of Defense has about 100 battalions of troops, one-third of which are leading operations with U. S. and coalition forces in support, he said.
Ministry of Interior forces also are progressing, with more than 112,000 members in operational units, the official said. Units include special police battalions, border patrol, highway patrol, dignitary protection and civil intervention forces, he said.
About 73,000 local and provincial police are in Iraq, which is about half of what will eventually be required throughout the country, the official said. Each Iraqi unit has a coalition transition team with it, and coalition advisory teams are helping the ministries of Defense and Interior, he said.
The U. S. has about 156,000 troops on the ground in Iraq, the official said. That number will stay fairly consistent through the December elections, toward which they have been working, he said.
"As we help the Iraqis plan and prepare for the upcoming elections, there are some very positive indicators of wide-spread voter participation," he said. "Still, security preparations are ongoing, and there are multiple operations ongoing in an effort to disrupt terrorists and other enemy forces from what we believe will be an effort to interfere with the electoral process. "
Terrorists have threatened and attacked Iraqi security forces, but despite a campaign of intimidation, Iraqi forces continue to grow and progress, the official said. Operations with U. S. and coalition forces have resulted in the capture of many terrorists and the discovery of weapons caches, he said, but just as importantly, they have given the Iraqi people confidence in their forces.
"This type of progress is occurring across the country, as every day Iraqi security forces march toward the day when they will be able to secure their people and their nation," he said.
"Agora eu quero que vocês se lembrem que nenhum filho de *** ganhou uma guerra morrendo de pena dele. Ela ganhou ao forçar o outro filho da *** a morrer pelo seu país"~
- Clermont
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Nos próximos anos, iremos ver quantas das previsões desse autor irão se concretizar. E também ficaremos sabendo se Bush Baby ficará na história como a anta mais burra que já governou os EUA, ou se ele conseguirá tirar algum proveito real para seu país dessa aventura psicótica que foi a Guerra do Iraque.
Se governo definitivo do Iraque for mesmo xiita e religioso; se esse governo ordenar a retirada de todas as tropas da Coalizão; e se esse governo se negar a permitir a manutenção das novas bases aéreas americanas recém-construídas no Iraque; então os Estados Unidos terão perdido mais de 2300 vidas e sofrido mais de 10 mil feridos e mutilados por nada. Saddam terá ido embora, mas o Iraque ficará nas mãos de um regime xiita, provavelmente aliado do Irã, o grande inimigo da América no Oriente Médio.
Com dedicação e fanatismo - o que os xiitas tem - e mais os rendimentos do petróleo (sem embargo da ONU) talvez em dez anos o Iraque volte a ser uma potência com algum peso na região. E, somado ao poder iraniano, que ameaça eles poderão representar para os americanos?
Agora, o que eu gostaria mesmo de ver, é se o novo governo resolvesse rescindir todos os contratos com as firmas de reconstrução da infra-estrutura petrolífera. Principalmente, as americanas que tinham "lobistas" em altos escalões da Casa Branca. Seria de morrer de rir, uma nova licitação cuja parte-do-leão acabasse nas mãos dos franceses, dos alemães e dos russos, que se opuseram a essa palhaçada anglo-americana.
Ah, é claro, talvez sobrando alguma coisa para a Petrobrás...
==========================
JU-JU RUIM
William S. Lind - 17 de dezembro de 2004
Uma razão porque a África é tão gozada é a inabalável crença no ju-ju. Se um homem tem muitas vacas, quatro esposas gordas e um filho estudando na Sorbonne, seus vizinhos sabem que isso nada tem a ver com seus talentos, sabedoria ou prudência. Não, isso é porque ele tem um bom ju-ju. Se a última vaca de outro homem morre, sua cabana é devorada por cupins e sua esposa é abduzida por babuínos mutantes, não é porque ele é um bundão irrecuperável. Ele apenas tem um mau ju-ju. Então vem o doutor-feiticeiro para brandir os chocalhos e dançar; o copo de crânio de macaco, cheio de saliva de crocodilo é bebido e, presumindo que os encantamentos sejam entoados corretamente, seu ju-ju deve melhorar. Se não, ele rola em bosta de elefante e sacrifica outra galinha.
Se achamos o ju-ju africano gozado, por que falhamos em ver a piada na igualmente firme crença do Establishment americano no ju-ju? Eles chamam o ju-ju deles "e-lei-ções." Peguem um estado sem nenhuma instituição funcional, um "governo" que é uma quadrilha de farsantes e estrangeiros contratados, mais divisões religiosas e clânicas do que o Arkansas e com a Guerra de Quarta Geração se espraiando como fogo no mato. Tudo o que você tem a fazer é realizar "e-lei-ções", e Presto!, um estado de verdade emergirá. A paz reinará triunfante, as tropas americanas poderão voltar para casa e a democracia secular terá convertido outro buraco do inferno pulguento do Terceiro Mundo numa Suiça.
Eleições ju-ju deverão realizar sua mágica no final de janeiro. O que realmente é capaz de acontecer?
As eleições irão adiante porque o Aiatolá Sistani exige que elas vão adiante. Ele apresentou uma lista unificada de candidatos xiitas, que lhe garantirá a vitória. Isso, por sua vez, nos dará uma República Islâmica do Iraque, sob um modelo diferente do Irã, mas como esse país representanto o ramo xiita do Islam.
Qual a chance de Sistani poder recriar um estado real no Iraque? Infelizmente, não muitas. Primeiro de tudo, os sunitas, que provavelmente não irão tomar parte significativa na eleição, não aceitarão o domínio xiita. Contrariamente ao que a administração Bush sugere, eu não acredito que os insurgentes sunitas queiram parar as eleições. Por quê? Pois uma vitória xiita lhes permitirá dizer a todos os árabes sunitas, "agora a única escolha de vocês é se juntar à resistência, ou submeterem-se aos heréticos xiitas." Sunitas o bastante irão se agrupar em torno da resistência, dada essa escolha, que ela irá emergir das eleições fortalecida, não enfraquecida.
Isso, por sua vez, aponta para uma guerra civil no Iraque. Como ela se desenvolverá? Se os curdos juntarem-se aos xiitas numa ofensiva geral contra os sunitas, esses irão perder, provavelmente. Uma derrota sunita significará uma vasta emigração de sunitas do Iraque; muitos terminarão na Europa, onde irão reforçar a invasão islâmica do coração histórica da Cristandade. Se os curdos ficarem de fora, os sunitas podem ser capazes de derrotarem os xiitas; há um bocado a mais de xiitas, mas os sunitas são melhores militarmente. Entretanto, uma vitória sunita provavelmente será tão somente uma vitória defensiva; ela não irá permitir que os sunitas reestabeleçam seu domínio sobre o Iraque xiita. Isso, por sua vez, sugere a partição do Iraque, com o sul xiita do Iraque que se tornará, de facto uma província do Irã e uma invasão turca do Curdistão para impedir o estabelecimento de um estado curdo independente.
Por outro lado, uma vitória xiita sobre os sunitas irá reverberar por todo os mundos árabe e islâmico. Poderá a maioria sunita aceitar uma vitória estratégica pelos desprezíveis xiitas, ou as outras forças árabes e islâmicas será arrastadas para o que pode se tornar uma guerra mais ampla? Um dos grandes perigos da guerra no Iraque sempre foi seu potencial de "transbordamento", uma vitória xiita pode eclodir isso.
Também, se os xiitas vencerem, poderão eles manter a unidade interna ou eles também se fragmentarão, especialmente se o Aiatolá Sistani morrer, de causas naturais ou outras? Assim como cismas religiosos produzem mais cismas, na Guerra de Quarta Geração, a ruptura dos estados projeta posteriores rupturas, em facções cada vez menores, a maioria das quais irá se enfrentar.
Haverá algo que possa vir de bom em tudo isso? Eu posso divisar duas possibilidades. Primeiro, o Aiatolá Sistani, que parece ser não somente vivo, mas sábio, pode ser capaz de costurar um acordo com os insurgentes sunitas após as eleições. No mundo árabe, acordos são, normalmente, possíveis, e eu penso que ele irá buscar um. Os sunitas por sua parte precisam de uma acordo que lhes dê algum acesso aos rendimentos do petróleo do Iraque.
A outra possibilidade é que eu creio que Sistani irá exigir que as forças americanas deixem o Iraque. A legitimidade do novo governo irá depender disso. Sistani tem sido cuidadoso em manter distância dos americanos, recusando-se a encontrá-los, exatamente por essa razão. Qualquer cooperação com os odiados invasores estrangeiros, qualquer contaminação pelo seu toque, é profundamente deslegitimizadora. Ele tem de nos ordenar sair ou as lealdades xiitas começarão a se transferir para seu rival em espera, Muqtada al-Sadr. Sadr já estabeleceu sua bona fides anti-americana ao nos enfrentar duas vezes.
Se ambas essas coisas ocorrerem - Sistani costura um acordo com os insurgentes sunitas e ordena que todas as forças americanas saiam - há uma chance, apenas uma chance, de que ele possa ser capaz de reestabelecer o estado no Iraque. Esse estado não será um amigo dos americanos, muito menos o satélite americano que era o objetivo dos "neo-cons" ao iniciar essa guerra. Mas qualquer estado no Iraque (incluindo o de Saddam) é melhor do que permanece sendo o mais provável resultado, a descida do Iraque numa condição de permanente desordem sem estado.
Se governo definitivo do Iraque for mesmo xiita e religioso; se esse governo ordenar a retirada de todas as tropas da Coalizão; e se esse governo se negar a permitir a manutenção das novas bases aéreas americanas recém-construídas no Iraque; então os Estados Unidos terão perdido mais de 2300 vidas e sofrido mais de 10 mil feridos e mutilados por nada. Saddam terá ido embora, mas o Iraque ficará nas mãos de um regime xiita, provavelmente aliado do Irã, o grande inimigo da América no Oriente Médio.
Com dedicação e fanatismo - o que os xiitas tem - e mais os rendimentos do petróleo (sem embargo da ONU) talvez em dez anos o Iraque volte a ser uma potência com algum peso na região. E, somado ao poder iraniano, que ameaça eles poderão representar para os americanos?
Agora, o que eu gostaria mesmo de ver, é se o novo governo resolvesse rescindir todos os contratos com as firmas de reconstrução da infra-estrutura petrolífera. Principalmente, as americanas que tinham "lobistas" em altos escalões da Casa Branca. Seria de morrer de rir, uma nova licitação cuja parte-do-leão acabasse nas mãos dos franceses, dos alemães e dos russos, que se opuseram a essa palhaçada anglo-americana.
Ah, é claro, talvez sobrando alguma coisa para a Petrobrás...
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JU-JU RUIM
William S. Lind - 17 de dezembro de 2004
Uma razão porque a África é tão gozada é a inabalável crença no ju-ju. Se um homem tem muitas vacas, quatro esposas gordas e um filho estudando na Sorbonne, seus vizinhos sabem que isso nada tem a ver com seus talentos, sabedoria ou prudência. Não, isso é porque ele tem um bom ju-ju. Se a última vaca de outro homem morre, sua cabana é devorada por cupins e sua esposa é abduzida por babuínos mutantes, não é porque ele é um bundão irrecuperável. Ele apenas tem um mau ju-ju. Então vem o doutor-feiticeiro para brandir os chocalhos e dançar; o copo de crânio de macaco, cheio de saliva de crocodilo é bebido e, presumindo que os encantamentos sejam entoados corretamente, seu ju-ju deve melhorar. Se não, ele rola em bosta de elefante e sacrifica outra galinha.
Se achamos o ju-ju africano gozado, por que falhamos em ver a piada na igualmente firme crença do Establishment americano no ju-ju? Eles chamam o ju-ju deles "e-lei-ções." Peguem um estado sem nenhuma instituição funcional, um "governo" que é uma quadrilha de farsantes e estrangeiros contratados, mais divisões religiosas e clânicas do que o Arkansas e com a Guerra de Quarta Geração se espraiando como fogo no mato. Tudo o que você tem a fazer é realizar "e-lei-ções", e Presto!, um estado de verdade emergirá. A paz reinará triunfante, as tropas americanas poderão voltar para casa e a democracia secular terá convertido outro buraco do inferno pulguento do Terceiro Mundo numa Suiça.
Eleições ju-ju deverão realizar sua mágica no final de janeiro. O que realmente é capaz de acontecer?
As eleições irão adiante porque o Aiatolá Sistani exige que elas vão adiante. Ele apresentou uma lista unificada de candidatos xiitas, que lhe garantirá a vitória. Isso, por sua vez, nos dará uma República Islâmica do Iraque, sob um modelo diferente do Irã, mas como esse país representanto o ramo xiita do Islam.
Qual a chance de Sistani poder recriar um estado real no Iraque? Infelizmente, não muitas. Primeiro de tudo, os sunitas, que provavelmente não irão tomar parte significativa na eleição, não aceitarão o domínio xiita. Contrariamente ao que a administração Bush sugere, eu não acredito que os insurgentes sunitas queiram parar as eleições. Por quê? Pois uma vitória xiita lhes permitirá dizer a todos os árabes sunitas, "agora a única escolha de vocês é se juntar à resistência, ou submeterem-se aos heréticos xiitas." Sunitas o bastante irão se agrupar em torno da resistência, dada essa escolha, que ela irá emergir das eleições fortalecida, não enfraquecida.
Isso, por sua vez, aponta para uma guerra civil no Iraque. Como ela se desenvolverá? Se os curdos juntarem-se aos xiitas numa ofensiva geral contra os sunitas, esses irão perder, provavelmente. Uma derrota sunita significará uma vasta emigração de sunitas do Iraque; muitos terminarão na Europa, onde irão reforçar a invasão islâmica do coração histórica da Cristandade. Se os curdos ficarem de fora, os sunitas podem ser capazes de derrotarem os xiitas; há um bocado a mais de xiitas, mas os sunitas são melhores militarmente. Entretanto, uma vitória sunita provavelmente será tão somente uma vitória defensiva; ela não irá permitir que os sunitas reestabeleçam seu domínio sobre o Iraque xiita. Isso, por sua vez, sugere a partição do Iraque, com o sul xiita do Iraque que se tornará, de facto uma província do Irã e uma invasão turca do Curdistão para impedir o estabelecimento de um estado curdo independente.
Por outro lado, uma vitória xiita sobre os sunitas irá reverberar por todo os mundos árabe e islâmico. Poderá a maioria sunita aceitar uma vitória estratégica pelos desprezíveis xiitas, ou as outras forças árabes e islâmicas será arrastadas para o que pode se tornar uma guerra mais ampla? Um dos grandes perigos da guerra no Iraque sempre foi seu potencial de "transbordamento", uma vitória xiita pode eclodir isso.
Também, se os xiitas vencerem, poderão eles manter a unidade interna ou eles também se fragmentarão, especialmente se o Aiatolá Sistani morrer, de causas naturais ou outras? Assim como cismas religiosos produzem mais cismas, na Guerra de Quarta Geração, a ruptura dos estados projeta posteriores rupturas, em facções cada vez menores, a maioria das quais irá se enfrentar.
Haverá algo que possa vir de bom em tudo isso? Eu posso divisar duas possibilidades. Primeiro, o Aiatolá Sistani, que parece ser não somente vivo, mas sábio, pode ser capaz de costurar um acordo com os insurgentes sunitas após as eleições. No mundo árabe, acordos são, normalmente, possíveis, e eu penso que ele irá buscar um. Os sunitas por sua parte precisam de uma acordo que lhes dê algum acesso aos rendimentos do petróleo do Iraque.
A outra possibilidade é que eu creio que Sistani irá exigir que as forças americanas deixem o Iraque. A legitimidade do novo governo irá depender disso. Sistani tem sido cuidadoso em manter distância dos americanos, recusando-se a encontrá-los, exatamente por essa razão. Qualquer cooperação com os odiados invasores estrangeiros, qualquer contaminação pelo seu toque, é profundamente deslegitimizadora. Ele tem de nos ordenar sair ou as lealdades xiitas começarão a se transferir para seu rival em espera, Muqtada al-Sadr. Sadr já estabeleceu sua bona fides anti-americana ao nos enfrentar duas vezes.
Se ambas essas coisas ocorrerem - Sistani costura um acordo com os insurgentes sunitas e ordena que todas as forças americanas saiam - há uma chance, apenas uma chance, de que ele possa ser capaz de reestabelecer o estado no Iraque. Esse estado não será um amigo dos americanos, muito menos o satélite americano que era o objetivo dos "neo-cons" ao iniciar essa guerra. Mas qualquer estado no Iraque (incluindo o de Saddam) é melhor do que permanece sendo o mais provável resultado, a descida do Iraque numa condição de permanente desordem sem estado.
- Rui Elias Maltez
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Iraque: cinco soldados norte-americanos mortos em atentado
2006/01/05 | 14:43 in http://www.portugaldiario.iol.pt
Na sequência da explosão de uma bomba, na berma de uma estrada perto de Bagdad
Pelo menos cinco soldados norte-americanos morreram hoje na sequência da explosão de uma bomba, na berma de uma estrada perto de Bagdad, disse o exército norte-americano em comunicado.
"Cinco soldados da Task Force Bagdad foram mortos hoje na explosão de um engenho artesanal à passagem do seu veículo, que patrulhava a zona da capital iraquiana", acrescenta, sem precisar o local exacto do ataque.
A zona de operação da "Task Force Bagdad" situa-se ao sul da cidade.
Estas mortes elevam para 2.816 o número de soldados e pessoal norte-americano dados como mortos no Iraque desde a invasão do país em Março de 2003, de acordo com dados do Pentágono.
Entretanto, as autoridades de dois hospitais de Ramadi, 110 quilómetros a oeste de Bagdad, divulgaram um novo balanço do atentado suicida esta manhã, junto a um centro de recrutamento da polícia iraquiana, que se eleva já a 65 mortos e 105 feridos.
O balanço inicial era de 30 mortos e 41 feridos.
"Temos 50 mortos e 65 feridos", indicou Omar Raui, médico do hospital geral da cidade de Ramadi. Um outro médico do hospital Taamim, Monem Aftane, indicou que no seu estabelecimento tinham sido recebidos 17 corpos e admitidos 40 feridos.
"Um terrorista suicida, com um casaco cheio de explosivos, fez- se explodir às 10:55 (07:55 em Lisboa) perto de uma fábrica de cerâmica onde tinha sido instalado um centro de recrutamento", afirma um comunicado do exército norte-americano, sem adiantar qualquer balanço.
Mais de 1.000 candidatos, com idades entre os 20 e os 35 anos, encontravam-se frente ao centro pouco antes da explosão, precisa.
A cidade de Ramadi, na província sunita rebelde de Al-Anbar, é palco de ataques quase diários contra as forças norte-americanas.
- P44
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Iraq War Could Eventually Cost Two Trillion Dollars
(Source: Radio Netherlands; issued Jan. 9, 2006)
The cost of the war in Iraq could eventually climb to two trillion dollars. That is two thousand billion dollars. US economist and Nobel prize winner Joseph Stiglitz and a colleague calculated the amount based on the assumption that US soldiers would be in Iraq until 2010, with a number of the troops being withdrawn each year.
Their calculation takes long-term costs into account such as paying sickness benefit to an estimated 16,000 wounded US soldiers.
A Defence Department spokesperson estimates that the war has cost 173 billion dollars to date. And each month it cost another 4.5 billion dollars. The White House came up with a much lower estimate of the costs before the war.
-ends-
fonte:http://www.defense-aerospace.com/
(Source: Radio Netherlands; issued Jan. 9, 2006)
The cost of the war in Iraq could eventually climb to two trillion dollars. That is two thousand billion dollars. US economist and Nobel prize winner Joseph Stiglitz and a colleague calculated the amount based on the assumption that US soldiers would be in Iraq until 2010, with a number of the troops being withdrawn each year.
Their calculation takes long-term costs into account such as paying sickness benefit to an estimated 16,000 wounded US soldiers.
A Defence Department spokesperson estimates that the war has cost 173 billion dollars to date. And each month it cost another 4.5 billion dollars. The White House came up with a much lower estimate of the costs before the war.
-ends-
fonte:http://www.defense-aerospace.com/
Triste sina ter nascido português
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VICTOR escreveu:Sim, assim como bombas em cacho, bombas de fragmentação... São todos horríveis, mas não são armas químicas. Há mil motivos para se condenar a invasão, mas essa história de "vejam quem tinha armas químicas" é complicada.
Victor, os agentes quimicos são classificados em: causadores de baixas, inquietantes incendiarios e fumigenos, toda vez que esses agentes são usados para causar baixas, para fins militares é considerado ataque quimico.
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
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mais um país pula do barco...(ou do vespeiro..)
Euronotícias – 19/1/2006 15:31GMT
Itália anuncia retirada das tropas do Iraque até o final do ano
ROMA, 19 JAN (ANSA) - O ministro da Defesa da Itália, Antonio Martino, anunciou hoje que a missão militar italiana no Iraque será concluída até o final de 2006.
O ministro disse que ocorrerá uma redução de mil homens do contingente italiano destacado no sul do Iraque até junho deste ano.
Esta redução será precedida de uma outra de 300 militares neste mês de janeiro.
"A operação militar italiana será concluída gradualmente durante o ano de 2006 e será considerada concluída até o final do ano, tendo concluído definitivamente sua missão", afirmou o ministro Martino durante sua intervenção na Comissão de Defesa e Relações Exteriores da Câmera e do Senado, ilustrando a estratégia italiana de retirada do Iraque.
Por outro lado, o ministro afirmou o interesse da Itália em participar da reconstrução do país. "Temos condições de assumir a direção e a coordenação de uma eventual equipe de reconstrução na província de Dhi Qar" até 2007, afirmou o ministro italiano. Será um esforço "predominantemente com características civis, que não excluirá uma presença militar, totalmente diferente da atual, para garantir condições de segurança aos operadores civis", acrescentou Martino.
PENTÁGONO AGRADECE À ITÁLIA PELA COLABORAÇÃO NO IRAQUE
O Pentágono, Departamento de Defesa dos Estados Unidos, depois do anúncio da decisão da Itália de retirar suas tropas do Iraque até dezembro de 2006, agradeceu a este país "pela sua colaboração" na luta "contra o terrorismo".
"Apreciamos a dedicação demonstrada pela Itália à coalizão e ao povo iraquiano", comentou um porta-voz do Pentágono, o comandante da Marinha Joe Carpenter.
Carpenter recordou que as decisões militares correspondem a cada país e acrescentou que o Pentágono deve agradecer "àqueles que contribuíram e aos que continuam contribuindo à guerra global contra o terrorismo".
"Contamos com eles para voltar a trabalhar no futuro", afirmou o militar, e ainda enfatizou que a coalizão criada pelos Estados Unidos "prevê um diálogo ativo, com uma análise constante da combinação das forças necessárias".
O porta-voz declarou que "há diversos fatores envolvidos na dimensão e na composição da força militar"."Os reajustes das forças aliadas são parecidas com os nossas e são o resultado das condições no Iraque".
Carpenter destacou que as contribuições das forças de coalizão internacional "tiveram e continuam tendo prioridade na promoção da democracia e da segurança no Iraque".
O militar se manifestou logo depois do anúncio do ministro de Defesa italiano, Antonio Martino, que afirmou hoje que a missão da Itália no Iraque será concluída no final de 2006. (ANSA)
http://www.ansa.com.br/html/p_materia.a ... eria=31258
Itália anuncia retirada das tropas do Iraque até o final do ano
ROMA, 19 JAN (ANSA) - O ministro da Defesa da Itália, Antonio Martino, anunciou hoje que a missão militar italiana no Iraque será concluída até o final de 2006.
O ministro disse que ocorrerá uma redução de mil homens do contingente italiano destacado no sul do Iraque até junho deste ano.
Esta redução será precedida de uma outra de 300 militares neste mês de janeiro.
"A operação militar italiana será concluída gradualmente durante o ano de 2006 e será considerada concluída até o final do ano, tendo concluído definitivamente sua missão", afirmou o ministro Martino durante sua intervenção na Comissão de Defesa e Relações Exteriores da Câmera e do Senado, ilustrando a estratégia italiana de retirada do Iraque.
Por outro lado, o ministro afirmou o interesse da Itália em participar da reconstrução do país. "Temos condições de assumir a direção e a coordenação de uma eventual equipe de reconstrução na província de Dhi Qar" até 2007, afirmou o ministro italiano. Será um esforço "predominantemente com características civis, que não excluirá uma presença militar, totalmente diferente da atual, para garantir condições de segurança aos operadores civis", acrescentou Martino.
PENTÁGONO AGRADECE À ITÁLIA PELA COLABORAÇÃO NO IRAQUE
O Pentágono, Departamento de Defesa dos Estados Unidos, depois do anúncio da decisão da Itália de retirar suas tropas do Iraque até dezembro de 2006, agradeceu a este país "pela sua colaboração" na luta "contra o terrorismo".
"Apreciamos a dedicação demonstrada pela Itália à coalizão e ao povo iraquiano", comentou um porta-voz do Pentágono, o comandante da Marinha Joe Carpenter.
Carpenter recordou que as decisões militares correspondem a cada país e acrescentou que o Pentágono deve agradecer "àqueles que contribuíram e aos que continuam contribuindo à guerra global contra o terrorismo".
"Contamos com eles para voltar a trabalhar no futuro", afirmou o militar, e ainda enfatizou que a coalizão criada pelos Estados Unidos "prevê um diálogo ativo, com uma análise constante da combinação das forças necessárias".
O porta-voz declarou que "há diversos fatores envolvidos na dimensão e na composição da força militar"."Os reajustes das forças aliadas são parecidas com os nossas e são o resultado das condições no Iraque".
Carpenter destacou que as contribuições das forças de coalizão internacional "tiveram e continuam tendo prioridade na promoção da democracia e da segurança no Iraque".
O militar se manifestou logo depois do anúncio do ministro de Defesa italiano, Antonio Martino, que afirmou hoje que a missão da Itália no Iraque será concluída no final de 2006. (ANSA)
http://www.ansa.com.br/html/p_materia.a ... eria=31258
Triste sina ter nascido português
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“KITS DE BATALHA” ENFRENTAM O PORNÔ E O ADULTÉRIO ENTRE OS MILITARES – guias bíblicos temáticos tentam manter a “pureza” dos soldados durante os desdobramentos.
6 de janeiro de 2006 – Envoltos em camuflagem e não maiores do que uma caixa de ração, uma nova adição às mochilas dos soldados é um kit de cinco livros que tenciona “ajudar homens e mulheres a descobrirem a libertação da tentação sexual e o caminho de Deus.”
Os kits – da New Life Ministries, que irradia através de 150 estações em toda a nação – promove a abstinência baseada na Bíblia: nada de pornô, adultério, sexo extramarital ou masturbação.
“O seu objetivo é a pureza sexual”, diz o texto. “Você será sexualmente puro quando nenhuma gratificação sexual provier de ninguém ou de nenhuma coisa exceto sua esposa.”
Cada kit vem com um livro e livro de questões “A Batalha de Cada Homem” para homens e “A Batalha de Cada Mulher” para mulheres, mais um guia de estudos bíblicos e um diário devocional.
Combatendo o “problema da pornografia”.
O índice de divórcios entre os militares subiu, especialmente no Exército, onde o número quase dobrou de 2001 a 2004, de acordo com o Centro para Pesquisas sobre Organização Militar, na Universidade de Maryland.
O capelão Randy Brandt, estacionado em Schweinfurt, Alemanha, disse que os kits tem ajudado o combate do problema da pornografia”.
“Mesmo enquanto estamos no Iraque, a perversão deste problema era evidente – os soldados tinham CDs pornôs que eles podiam executar em seus DVD pessoais, e eles tinham revistas sexualmente sugestivas doadas ‘graciosamente’ para o entretenimento dos soldados”, disse Brandt. “O problema é velho com os militares: os soldados estão longe de casa por muito tempo, a frustração sexual aparece, e o estímulo visual se torna a descarga mais fácil.”
Mas Brandt disse que o problema real começa quando os soldados voltam para casa.
“Os soldados voltam para casa, muitos estão viciados nesse tipo de estímulo sexual e ou consciente ou inconscientemente, eles começam a compara seus atuais relacionamentos com a realidade visual/virtual da Internet que eles usaram e, infelizmente, as mulheres reais – esposa ou namorada – raramente podem se mostrar à altura,” diz Brandt.
20 mil kits adquiridos
A New Life espera que os kits irão substituir a pornografia e manter os soldados focalizados em suas esposas e famílias em casa, portanto que a transição da batalha para vida doméstica irá ser mais fácil.
O porta-voz Larry Sonnenburg disse que o grupo cristão embarcou 11 mil kits, principalmente para o Iraque e Afeganistão. Mas cada vez mais, as tropas em casa estão solicitando os kits. As compras totais agoram numeram quase 20 mil.
Os kits de batalha começaram com um pedido no início desse ano a New Life Ministries de Michael Music, assistente de capelão com uma unidade da Marinha então no Iraque.
Devido aos longos desdobramentos e devido a mais soldados estarem casados, o capelão tem enfocado mais do que antes nas vidas sexuais dos soldados.
Embora a pornografia continue um problema persistente, diz o capelão, o maior problema é a crise que isso provoca na psique militar.
O sargento Frank Aguilar, que organiza estudos bíblicos em Forte Huachuca, Arizona, diz esperar que os kits irão unir a unidade uma vez desdobrada para o Iraque.
“O que tiver de acontecer lá, acontecerá,” diz Aguilar. “Eu somento quero ir com um pelotão e ter ferramentas para nos preparar, para nos deixar mais próximos, e teremos menos problemas. Esse problemas podem parecer triviais, mas eles acabam afetando uma unidade inteira.
6 de janeiro de 2006 – Envoltos em camuflagem e não maiores do que uma caixa de ração, uma nova adição às mochilas dos soldados é um kit de cinco livros que tenciona “ajudar homens e mulheres a descobrirem a libertação da tentação sexual e o caminho de Deus.”
Os kits – da New Life Ministries, que irradia através de 150 estações em toda a nação – promove a abstinência baseada na Bíblia: nada de pornô, adultério, sexo extramarital ou masturbação.
“O seu objetivo é a pureza sexual”, diz o texto. “Você será sexualmente puro quando nenhuma gratificação sexual provier de ninguém ou de nenhuma coisa exceto sua esposa.”
Cada kit vem com um livro e livro de questões “A Batalha de Cada Homem” para homens e “A Batalha de Cada Mulher” para mulheres, mais um guia de estudos bíblicos e um diário devocional.
Combatendo o “problema da pornografia”.
O índice de divórcios entre os militares subiu, especialmente no Exército, onde o número quase dobrou de 2001 a 2004, de acordo com o Centro para Pesquisas sobre Organização Militar, na Universidade de Maryland.
O capelão Randy Brandt, estacionado em Schweinfurt, Alemanha, disse que os kits tem ajudado o combate do problema da pornografia”.
“Mesmo enquanto estamos no Iraque, a perversão deste problema era evidente – os soldados tinham CDs pornôs que eles podiam executar em seus DVD pessoais, e eles tinham revistas sexualmente sugestivas doadas ‘graciosamente’ para o entretenimento dos soldados”, disse Brandt. “O problema é velho com os militares: os soldados estão longe de casa por muito tempo, a frustração sexual aparece, e o estímulo visual se torna a descarga mais fácil.”
Mas Brandt disse que o problema real começa quando os soldados voltam para casa.
“Os soldados voltam para casa, muitos estão viciados nesse tipo de estímulo sexual e ou consciente ou inconscientemente, eles começam a compara seus atuais relacionamentos com a realidade visual/virtual da Internet que eles usaram e, infelizmente, as mulheres reais – esposa ou namorada – raramente podem se mostrar à altura,” diz Brandt.
20 mil kits adquiridos
A New Life espera que os kits irão substituir a pornografia e manter os soldados focalizados em suas esposas e famílias em casa, portanto que a transição da batalha para vida doméstica irá ser mais fácil.
O porta-voz Larry Sonnenburg disse que o grupo cristão embarcou 11 mil kits, principalmente para o Iraque e Afeganistão. Mas cada vez mais, as tropas em casa estão solicitando os kits. As compras totais agoram numeram quase 20 mil.
Os kits de batalha começaram com um pedido no início desse ano a New Life Ministries de Michael Music, assistente de capelão com uma unidade da Marinha então no Iraque.
Devido aos longos desdobramentos e devido a mais soldados estarem casados, o capelão tem enfocado mais do que antes nas vidas sexuais dos soldados.
Embora a pornografia continue um problema persistente, diz o capelão, o maior problema é a crise que isso provoca na psique militar.
O sargento Frank Aguilar, que organiza estudos bíblicos em Forte Huachuca, Arizona, diz esperar que os kits irão unir a unidade uma vez desdobrada para o Iraque.
“O que tiver de acontecer lá, acontecerá,” diz Aguilar. “Eu somento quero ir com um pelotão e ter ferramentas para nos preparar, para nos deixar mais próximos, e teremos menos problemas. Esse problemas podem parecer triviais, mas eles acabam afetando uma unidade inteira.
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“KITS DE BATALHA” ENFRENTAM O PORNÔ E O ADULTÉRIO ENTRE OS MILITARES – guias bíblicos temáticos tentam manter a “pureza” dos soldados durante os desdobramentos.
O FUNDAMENTALISMO RELIGIOSO CRISTÃO no seu melhor....
E depois oe Muçulmanos é que são "fanáticos"....
Haja vergonha
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- JRIVERA
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Eu confess que de muito novo minha sustentação ela era pela causa da cidade palestinian, mas de reservar lá que os árabes têm em seus braços das mãos da destruição maciça e a intenção dissuasive de encontro aos jews está sabida já, um não é devido reservar, é feito muito necessário a meu grief ao ato da maneira energética e com determinação mais grande de encontro a Irãn, se eu compreender que possivelmente vêem na arma nuclear sua somente possibilidade dissuasive, mas o problema é aprofundado lá, que deve ir no countermarch e começar com o pakistani e o India em desativar aqueles warheads nucleares logo para passar por Israel, mas porque seu você lhe diz a eles que desativam aqueles braços se o que existe ele é um distrust immense, é difícil nós sabe-o, mas esta ameaça não tem que proliferate.
Saludos,
JRIVERA
Saludos,
JRIVERA
A triunfar Peruanos !!! que somos hermanos, que sea la victoria nuestra gratitud...Te daré la vida y cuando yo muera, me uniré en la tierra CONTIGO PERU !!!!