Possível é né Vinicius...
O que falta é vontade...
Mas eu postei no tópico s/ a substituição da T-22 que (se tivermos sorte) poderia ocorrer com a Marinha o mesmo que aconteceu com a Petrobras, a pressão política para construir no Brasil o navios da marinha em detrimento de comprar no exterior, afinal uma compra desse vulto chama a atenção (ainda bem) e pode ser usada como pressão política. Pelo menos funcionou com a Petrobrás e hoje seus navios estão saindo de estaleiros brasileiros.
Mísseis antinavio noruegueses
Moderador: Conselho de Moderação
- J.Ricardo
- Sênior
- Mensagens: 7694
- Registrado em: Qui Jan 13, 2005 1:44 pm
- Agradeceu: 2619 vezes
- Agradeceram: 1068 vezes
-
- Sênior
- Mensagens: 1638
- Registrado em: Dom Mai 02, 2004 3:56 pm
- Localização: Palmas-PR
- Contato:
J.Ricardo escreveu:Possível é né Vinicius...
O que falta é vontade...
Mas eu postei no tópico s/ a substituição da T-22 que (se tivermos sorte) poderia ocorrer com a Marinha o mesmo que aconteceu com a Petrobras, a pressão política para construir no Brasil o navios da marinha em detrimento de comprar no exterior, afinal uma compra desse vulto chama a atenção (ainda bem) e pode ser usada como pressão política. Pelo menos funcionou com a Petrobrás e hoje seus navios estão saindo de estaleiros brasileiros.
Os planos da MB são de comprar algumas fragatas usadas e comprar o projeto para fabricar novas aqui.
Não há verba para construir todas elas localmente...
Mens Sana, Corpore Sano.
The Baaz
The Baaz
- J.Ricardo
- Sênior
- Mensagens: 7694
- Registrado em: Qui Jan 13, 2005 1:44 pm
- Agradeceu: 2619 vezes
- Agradeceram: 1068 vezes
The Baaz escreveu:J.Ricardo escreveu:Possível é né Vinicius...
O que falta é vontade...
Mas eu postei no tópico s/ a substituição da T-22 que (se tivermos sorte) poderia ocorrer com a Marinha o mesmo que aconteceu com a Petrobras, a pressão política para construir no Brasil o navios da marinha em detrimento de comprar no exterior, afinal uma compra desse vulto chama a atenção (ainda bem) e pode ser usada como pressão política. Pelo menos funcionou com a Petrobrás e hoje seus navios estão saindo de estaleiros brasileiros.
Os planos da MB são de comprar algumas fragatas usadas e comprar o projeto para fabricar novas aqui.
Não há verba para construir todas elas localmente...
Como disse antes, possível é, basta vontade...
- Rui Elias Maltez
- Sênior
- Mensagens: 13951
- Registrado em: Ter Nov 16, 2004 1:38 pm
- Localização: Sintra, Portugal
- Agradeceram: 1 vez
- Contato:
Verba e experiência:
Já contei que nos anos 60 foram construidos em Portugal 3 fragatas da classe Alm. Pereira da Silva, baseadas no desenho das americanas Dealey.
O eu aconteceu, foi que ficaram muito pouco anos em operação, já que se desgastaram estruturamente muito depressa.
Os nosso estaleiros, dada a urgência da altura (as Dealey estariam ao serviço da NATO, já que as João Belo se destinariam a apoiar o "Império africano"), e sem a experiência necessária, contruiram navios de guerra sem qualidade.
Por isso, para a contrução de plataformas como AOR, LPD's ou eventualmente LHD's os vossos estaleiros estarão perfeitamente habilitados, mas para a construção de fragatas ou destroieres, a coisa é bem diferente.
E depois coloca-se a seguinte questão para o futuro:
Querem contruir fragatas à imagem do que se construiu até aqui?
Ou com sistemas como o AEGIS ou APAR?
Para isso, ou se limitam a contruir o casco e importam o resto (que é o mais caro e sofisticado), ou teriam que desenvolver um sistema nacional, o que encareceria demasiadamente esse projecto, para a construção de muito poucas unidades.
E se fosse só para o mercado interno, tornaria esse investimento proibitivo.
Uma ideia seria procurar parceria com outros países (eventualmente com a Argentina, Venezuela ou Africa do Sul para um projecto conjunto, o que tornaria em termos de economias de escala a sua construção mais barata e acessível).
Imaginemos que para o Brasil contruiriam, 8 unidades (4 AAW e 4 standart), mais 4 para a África do Sul e outras tantas para a Argentina, e ainda 3 para a Venezuela.
Total: 10 fragatas a rondar as 5.000 ton de dselocamento. Um projecto com uma dimensão ao nível das FREMM.
Mas ainda assim seria imprescindível que procurassem um parceiro estratégico na Europa (França, Espanha ou Alemaha) para os ajudar e se envolver, e para além do mais, dar maior credibilidade a fim de que futuramente pudessem colocar no mercado o projecto, para eventuais compradores.
Com bons estaleiros e componentes a serem construidos por outros países participantes nesse projectos, para muitas unidades já se poderia estabelecer uma "linha de montagem" como a que os EUA têm relativamente às suas AB's.
De outro modo, e para destroieres modernos ao nível das F-100, LCF, Horizon ou Type45, ou mesmo as mais mais "ligth" norueguesas, acho que essa empreitada seria muito dificil de concterizar.
O Brasil que é grande, é que saberá o que pensa fazer no futuro, mas acho que estas questões são importantes para se equacionar.
Talvez isso explique a opção do Chile em deixar cair os seus projectos nacionais para construir localmente, e preferir comprar usados lá fora.
Já contei que nos anos 60 foram construidos em Portugal 3 fragatas da classe Alm. Pereira da Silva, baseadas no desenho das americanas Dealey.
O eu aconteceu, foi que ficaram muito pouco anos em operação, já que se desgastaram estruturamente muito depressa.
Os nosso estaleiros, dada a urgência da altura (as Dealey estariam ao serviço da NATO, já que as João Belo se destinariam a apoiar o "Império africano"), e sem a experiência necessária, contruiram navios de guerra sem qualidade.
Por isso, para a contrução de plataformas como AOR, LPD's ou eventualmente LHD's os vossos estaleiros estarão perfeitamente habilitados, mas para a construção de fragatas ou destroieres, a coisa é bem diferente.
E depois coloca-se a seguinte questão para o futuro:
Querem contruir fragatas à imagem do que se construiu até aqui?
Ou com sistemas como o AEGIS ou APAR?
Para isso, ou se limitam a contruir o casco e importam o resto (que é o mais caro e sofisticado), ou teriam que desenvolver um sistema nacional, o que encareceria demasiadamente esse projecto, para a construção de muito poucas unidades.
E se fosse só para o mercado interno, tornaria esse investimento proibitivo.
Uma ideia seria procurar parceria com outros países (eventualmente com a Argentina, Venezuela ou Africa do Sul para um projecto conjunto, o que tornaria em termos de economias de escala a sua construção mais barata e acessível).
Imaginemos que para o Brasil contruiriam, 8 unidades (4 AAW e 4 standart), mais 4 para a África do Sul e outras tantas para a Argentina, e ainda 3 para a Venezuela.
Total: 10 fragatas a rondar as 5.000 ton de dselocamento. Um projecto com uma dimensão ao nível das FREMM.
Mas ainda assim seria imprescindível que procurassem um parceiro estratégico na Europa (França, Espanha ou Alemaha) para os ajudar e se envolver, e para além do mais, dar maior credibilidade a fim de que futuramente pudessem colocar no mercado o projecto, para eventuais compradores.
Com bons estaleiros e componentes a serem construidos por outros países participantes nesse projectos, para muitas unidades já se poderia estabelecer uma "linha de montagem" como a que os EUA têm relativamente às suas AB's.
De outro modo, e para destroieres modernos ao nível das F-100, LCF, Horizon ou Type45, ou mesmo as mais mais "ligth" norueguesas, acho que essa empreitada seria muito dificil de concterizar.
O Brasil que é grande, é que saberá o que pensa fazer no futuro, mas acho que estas questões são importantes para se equacionar.
Talvez isso explique a opção do Chile em deixar cair os seus projectos nacionais para construir localmente, e preferir comprar usados lá fora.
- J.Ricardo
- Sênior
- Mensagens: 7694
- Registrado em: Qui Jan 13, 2005 1:44 pm
- Agradeceu: 2619 vezes
- Agradeceram: 1068 vezes
Capacidade para construir temos, basta ver as Niteroi, são excelentes plataformas, quanto aos sistemas é claro que parte teria de ser importada, como sistemas de armas por exemplo, mas também temos experiência adquirida com o ModFrag.
Quanto ao projeto, há bons projetos em andamento hoje, vide o projeto França/Itália em desenvolvimento, se na MB tivessem vontade poderíamos participar ou uma parceira com a Índia (mas não vejo possiblidades para isso).
Como disse, é necessário vontade...
Quanto ao projeto, há bons projetos em andamento hoje, vide o projeto França/Itália em desenvolvimento, se na MB tivessem vontade poderíamos participar ou uma parceira com a Índia (mas não vejo possiblidades para isso).
Como disse, é necessário vontade...