Programa de Reaparelhamento da Marinha 2004 - 2019
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- faterra
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Acompanhando os últimos posts deste assunto, fiz uma consulta no Projeto de Modernização da Marinha do Brasil.
Aí, deparei com este item:
"- Aquisição de 14 navios de escolta ( fragatas e corvetas ), sendo cinco construídas no Brasil e nove adquiridas por compra de oportunidades, para substituir as seis fragatas Niterói, quatro fragatas Greenhalgh e quatro corvetas Inhúma. As seis fragatas Niteróis modernizadas deverão estar operacionais até 2019. As fragatas Classe Greenhalgh não serão modernizadas. Está em fase de estudos a instalação de MM-40 Exocet Block 2 nas Greenhalgh e devem dar baixa por volta de 2014. As quatro corvetas classe Inhaúma deverão dar baixa a partir de 2014 e também não serão modernizadas. A corveta Barroso deve ser incorporada por volta de 2007/2008."
Por um acaso a Marinha está levantando a hipótese de não prosseguir com o desenvolvimento e produção das fragatas Niterói / Barroso e nem das corvetas Inhaúma no Brasil? Vejamos: temos hoje 6 fragatas e 4 corvetas em que, no todo ou parte delas, foram construídas no País. No ítem acima estão considerando a construção de 5 unidades aqui e aquisição de 9 compras de oportunidade. Eu não acredito nesta barbaridade.
Acho que é hora de se fazer um referendo, pebliscita, ou a disgreta de nome que queiram dar, junto à população e verificar o que ela quer fazer de fato com nossas Forças Armadas.
Se o veredicto for para acabar com elas, que o façam de maneira mais econômica. À medida que os atuais militares de carreira forém aposentando não sejam substituídos e, com o tempo, simplesmente elas se extingüirão. O mesmo valendo para os equipamentos.
Se o veredicto for para mantê-las, deverá ser encontrada uma forma de obrigar o governo a manter os recursos a elas destinados atualizados e sem chance de meterem a mão, conforme é feito hoje. O que é feito com os recursos que a Petrobrás repassa para a Marinha? É significativo? A Marinha faz juz à estes recursos. Ela presta serviço para a Petrobrás, e ao País, ao tentar dar segurança às plataformas marítimas, entre outras tarefas de segurança e/ou vigilância.
As outras Forças contam com algum recurso deste tipo, além das dotações que recebem do governo "constitucionalmente"?
Cruz credo... ô paisinho!
Quando algumas almas penadas foram indagar a Deus por ele fez um país tão belo, rico, soberbo, sem muitas desgraças concedidas pela natureza, como o Brasil e descarregou a sua ira em outros, ele respondeu:
"Vocês precisam ver o povinho que eu coloquei lá!"
Aí, deparei com este item:
"- Aquisição de 14 navios de escolta ( fragatas e corvetas ), sendo cinco construídas no Brasil e nove adquiridas por compra de oportunidades, para substituir as seis fragatas Niterói, quatro fragatas Greenhalgh e quatro corvetas Inhúma. As seis fragatas Niteróis modernizadas deverão estar operacionais até 2019. As fragatas Classe Greenhalgh não serão modernizadas. Está em fase de estudos a instalação de MM-40 Exocet Block 2 nas Greenhalgh e devem dar baixa por volta de 2014. As quatro corvetas classe Inhaúma deverão dar baixa a partir de 2014 e também não serão modernizadas. A corveta Barroso deve ser incorporada por volta de 2007/2008."
Por um acaso a Marinha está levantando a hipótese de não prosseguir com o desenvolvimento e produção das fragatas Niterói / Barroso e nem das corvetas Inhaúma no Brasil? Vejamos: temos hoje 6 fragatas e 4 corvetas em que, no todo ou parte delas, foram construídas no País. No ítem acima estão considerando a construção de 5 unidades aqui e aquisição de 9 compras de oportunidade. Eu não acredito nesta barbaridade.
Acho que é hora de se fazer um referendo, pebliscita, ou a disgreta de nome que queiram dar, junto à população e verificar o que ela quer fazer de fato com nossas Forças Armadas.
Se o veredicto for para acabar com elas, que o façam de maneira mais econômica. À medida que os atuais militares de carreira forém aposentando não sejam substituídos e, com o tempo, simplesmente elas se extingüirão. O mesmo valendo para os equipamentos.
Se o veredicto for para mantê-las, deverá ser encontrada uma forma de obrigar o governo a manter os recursos a elas destinados atualizados e sem chance de meterem a mão, conforme é feito hoje. O que é feito com os recursos que a Petrobrás repassa para a Marinha? É significativo? A Marinha faz juz à estes recursos. Ela presta serviço para a Petrobrás, e ao País, ao tentar dar segurança às plataformas marítimas, entre outras tarefas de segurança e/ou vigilância.
As outras Forças contam com algum recurso deste tipo, além das dotações que recebem do governo "constitucionalmente"?
Cruz credo... ô paisinho!
Quando algumas almas penadas foram indagar a Deus por ele fez um país tão belo, rico, soberbo, sem muitas desgraças concedidas pela natureza, como o Brasil e descarregou a sua ira em outros, ele respondeu:
"Vocês precisam ver o povinho que eu coloquei lá!"
- Vinicius Pimenta
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O que é feito com os recursos que a Petrobrás repassa para a Marinha? É significativo? A Marinha faz juz à estes recursos. Ela presta serviço para a Petrobrás, e ao País, ao tentar dar segurança às plataformas marítimas, entre outras tarefas de segurança e/ou vigilância.
A Petrobras repassa ao governo que por sua vez NÃO repassa para a Marinha. São recursos significativos. A soma contingenciada está em mais de 700 milhões de dólares.
Vinicius Pimenta
Você é responsável pelo ambiente e a qualidade do fórum que participa. Faça sua parte.
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- Einsamkeit
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Vinicius Pimenta escreveu:O que é feito com os recursos que a Petrobrás repassa para a Marinha? É significativo? A Marinha faz juz à estes recursos. Ela presta serviço para a Petrobrás, e ao País, ao tentar dar segurança às plataformas marítimas, entre outras tarefas de segurança e/ou vigilância.
A Petrobras repassa ao governo que por sua vez NÃO repassa para a Marinha. São recursos significativos. A soma contingenciada está em mais de 700 milhões de dólares.
Minha F-100 e mais um troco ainda
Somos memórias de lobos que rasgam a pele
Lobos que foram homens e o tornarão a ser
ou talvez memórias de homens.
que insistem em não rasgar a pele
Homens que procuram ser lobos
mas que jamais o tornarão a ser...
Moonspell - Full Moon Madness
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- talharim
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alex escreveu:
A MB vai dar a volta por cima em grande estilo.
Essa revista fez uma reportagem sensasionalista.Eu não sei se fazem esse tipo de reportagem para tentar ajudar a MB de alguma forma ou então para prejudicar a instituição
Para quem não comprou a ultima Tecnologia e Defesa 106:
- O orçamento da MB para 2006 é menor que o de 2005.
- A retirada das Greenhalg e Inhauma é prevista para 2014.
_ A ultima Pará está para ser desativada
_ A modernização dos subs esta em passos lentos.
_ O Transporte de carros Matoso Maia tem previsão de retirada em 2020, Ceará e Rio de janeiro desativados daqui a 5 a 8 anos.
- A MB não comprou o USS Peoria em 1997 pelo preço simbólico de 2,65 milhões de dolares porque não tinha dinheiro, não arrendou com opção de compra o USS Merrimack (Classe Cimarrom) em 98 por falta de dinheiro, só este navio podia fazer reabastecimento completo (por duas vezes) de um porta-aviões com seus oito escoltas.
- Na aviação naval a revista quase implorava para atualizar os AF-1 e falava da subutilização do São Paulo
A MB vai dar a volta por cima em grande estilo.
Essa revista fez uma reportagem sensasionalista.Eu não sei se fazem esse tipo de reportagem para tentar ajudar a MB de alguma forma ou então para prejudicar a instituição
- Rui Elias Maltez
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- A MB não comprou o USS Peoria em 1997 pelo preço simbólico de 2,65 milhões de dolares porque não tinha dinheiro, não arrendou com opção de compra o USS Merrimack (Classe Cimarrom) em 98 por falta de dinheiro, só este navio podia fazer reabastecimento completo (por duas vezes) de um porta-aviões com seus oito escoltas.
Oportunidades perdidas, não só por falta de verba, mas sobretudo por falta de sentido de oportunidade.
Típico de quem não planifica, e que se limita a "navegar" ao sabor da corrente.
É triste
Quanto à observação do Talharim, seria interessante saber o que a MB planifica ou pensa em relação a esse tipo de plataformas.
É que para o êxito e operação de uma verdadeira marinha oceânica, não bastam os PA's, as fragatas e os submarinos.
O apoio logístico de rectaguarda é tão ou mais importante que os outros navios.
E para além dos AOR's, é necessário que navios de projecção e de apoio a essa projecção existam.
- lelobh
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É necessário dinheiro!
Dom Pedro II, quando da visita ao campo de Batalha, Guerra do Paraguai.
Rebouças, 11 de setembro de 1865: "Informou-me o Capitão Amaral que o Imperador, em luta com os ministros que não queriam deixá-lo partir, cortou a discussão dizendo: " (D. Pedro II) Ainda me resta um recurso constitucional: Abdicar, e ir para o Rio Grande como um voluntário da Pátria."
Rebouças, 11 de setembro de 1865: "Informou-me o Capitão Amaral que o Imperador, em luta com os ministros que não queriam deixá-lo partir, cortou a discussão dizendo: " (D. Pedro II) Ainda me resta um recurso constitucional: Abdicar, e ir para o Rio Grande como um voluntário da Pátria."
- Rui Elias Maltez
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- alex
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Talharim,
Que a revista não é perfeita eu sei, em dois artigos diferentes nesta mesma revista previa-se a finalização da Barroso ora em 2007 ora em 2008
Quanto ao Peoria só a Mb pode falar alguma coisa não sabemos como estava internamente o navio, já houve outras propostas por exemplo de um navio ingles (usado nas Malvinas, esqueci o nome) mas parece que estava ruim.
Que a revista não é perfeita eu sei, em dois artigos diferentes nesta mesma revista previa-se a finalização da Barroso ora em 2007 ora em 2008
Quanto ao Peoria só a Mb pode falar alguma coisa não sabemos como estava internamente o navio, já houve outras propostas por exemplo de um navio ingles (usado nas Malvinas, esqueci o nome) mas parece que estava ruim.
- J.Ricardo
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Concordo com o Faterra, seria horrível para o Brasil, adquirir 9 fragatas em compras de oportunidade, mas também é algo que pode ser revertido, afinal 09 fragatas não passam despercebidas, acredito que aconteceia mais ou menos como ocorreu com as plataformas e navios da Petrobras, quando o assunto se tornasse público, logo a oposição tomaria isso como bandeira e precionaria o governo a construi-los em estaleiros nacionais.
Já imaginaram as matérias: "Presidente Fulano quer comprar 09 "sucatões" para a Marinha!" "Oposição se mobiliza para que as novas fragatas sejam construidas no Brasil!" ou ainda "Governo compra navios usados enquanto estaleiros brasileiros ficas as moscas!". Isso em época de eleição vira uma bomba!!!
Já imaginaram as matérias: "Presidente Fulano quer comprar 09 "sucatões" para a Marinha!" "Oposição se mobiliza para que as novas fragatas sejam construidas no Brasil!" ou ainda "Governo compra navios usados enquanto estaleiros brasileiros ficas as moscas!". Isso em época de eleição vira uma bomba!!!
- Rui Elias Maltez
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O [b]USS Merrimack:[/b]
O USS MERRIMACK foi o 3º navio da classe Cimaron da 5ª frota de navios tanque da US Navy. Desde o seu descomissionameto em 1998, está aportado na base de Fort Eustis, VA.
O USS MERRIMACK esteve incorporado na base naval de Norfolk, Va.
Características:
Lançamento: 17 de Maio de 1980
Incorporação: 14 de Novembro de 1981
Desactivado: 18 de Dezembro de 1998
Cpnstrutor: Avondale Shipyards, Inc., New Orleans, LA
Sistema de Propulsão: 2 tuirbinas 600psi (Automated Steam)
Hélices: 1
Comprimento: 213.4 metros
Deslocamento: approx. 37.000 ton.
Velociodade: 19 nós
Capacidade: 150,000 barris de combuustível para navios ou avição, ou aviation fuele diversas toneladas de vários equipamentos.
Aviação embarcada: nenhuma, mas deck para heli
Armamento: dois CIWS Phalanx de 20mm.
tripulação:15 oficais e 215 marinnheiros
O USS MERRIMACK foi o 3º navio da classe Cimaron da 5ª frota de navios tanque da US Navy. Desde o seu descomissionameto em 1998, está aportado na base de Fort Eustis, VA.
O USS MERRIMACK esteve incorporado na base naval de Norfolk, Va.
Características:
Lançamento: 17 de Maio de 1980
Incorporação: 14 de Novembro de 1981
Desactivado: 18 de Dezembro de 1998
Cpnstrutor: Avondale Shipyards, Inc., New Orleans, LA
Sistema de Propulsão: 2 tuirbinas 600psi (Automated Steam)
Hélices: 1
Comprimento: 213.4 metros
Deslocamento: approx. 37.000 ton.
Velociodade: 19 nós
Capacidade: 150,000 barris de combuustível para navios ou avição, ou aviation fuele diversas toneladas de vários equipamentos.
Aviação embarcada: nenhuma, mas deck para heli
Armamento: dois CIWS Phalanx de 20mm.
tripulação:15 oficais e 215 marinnheiros
- lelobh
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nossa até a foto é velha!
obs. a foto do meio! hehe
obs. a foto do meio! hehe
Dom Pedro II, quando da visita ao campo de Batalha, Guerra do Paraguai.
Rebouças, 11 de setembro de 1865: "Informou-me o Capitão Amaral que o Imperador, em luta com os ministros que não queriam deixá-lo partir, cortou a discussão dizendo: " (D. Pedro II) Ainda me resta um recurso constitucional: Abdicar, e ir para o Rio Grande como um voluntário da Pátria."
Rebouças, 11 de setembro de 1865: "Informou-me o Capitão Amaral que o Imperador, em luta com os ministros que não queriam deixá-lo partir, cortou a discussão dizendo: " (D. Pedro II) Ainda me resta um recurso constitucional: Abdicar, e ir para o Rio Grande como um voluntário da Pátria."
- Rui Elias Maltez
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lelobh:
O USS Merrimack não é tão velho assim (início dos anos 80), e não me parece que fosse má compra, até mesmo para Portugal.
Afinal de contas o nosso AOR, o NRP Bérrio é mais velho e de menor capacidade.
Foi comprado usado à Marinha britânica, tendo participado no esforço de guerra das Malvinas.
E se a nossa Marinha já disse que considera prioritária a aquisição de um novo AOR, ainda nada está previsto em termos de datas para essa aquisição, se será comprado novo ou usado, etc.
O USS Merrimack não é tão velho assim (início dos anos 80), e não me parece que fosse má compra, até mesmo para Portugal.
Afinal de contas o nosso AOR, o NRP Bérrio é mais velho e de menor capacidade.
Foi comprado usado à Marinha britânica, tendo participado no esforço de guerra das Malvinas.
E se a nossa Marinha já disse que considera prioritária a aquisição de um novo AOR, ainda nada está previsto em termos de datas para essa aquisição, se será comprado novo ou usado, etc.