José Matos:
Nunca a Marinha portuguesa teve tão poucos navios ao seu serviço.
No passado chegámos a ter 4 João Belo, mais 3 Pereira da Silva (Dealey), mais 4 submarinos Albacora sem contar com as corvetas das classes BdA e JC.
É certo que os novos tempos priveligiam a qualidade relativamente à quantidade.
Mas eu acreditei sempre que a quantidade é um factor que não deve ser inteiramente desprezivel.
Quanto ao facto de serem apenas 2 OHP (e eu acho que deveriamos tentar a sorte de adquirir 3, ainda que uma fosse para ficar em reserva"), esse argumento serve para o facto de se irem gastar mulhões em apenas 2 submarinos, quando para mim uma despeza de 1.200 milhões de euros em 3 submarinos faria mais sentido que 700 milhões em apenas 2, porque o mesmo princípio mantém-se.
O mesmo vale para o NavPol e para o AOR:
Se só temos uma unidade, haverão tempos em que essas unidades únicas terão que ficar acostadas e não poderão acorrer a uma situação grave e urgente, que são sempre inesperadas.
Por isso a Espanha tem 2 LPD's e o PdA.
Eu acredito que um Marinha com apenas 3 fragatas ASW, ainda que se lhes fizesse um up-grade, seria sempre uma marinha profundamente diminuida na sua capacidade de flexibilizxação de forças, mesmo que se pudesse contar com a ajuda dos 2 submarinos, a partir de 2010.
F 480- NRP JOÃO BELO...o Adeus?
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