A questão é que um Metrô para BH irá trazer uma série de vantagens econômicas, e até mesmo a rentabilidade que o projeto desse Motor não traria!
Você esta falando possuir o devido conhecimento sobre o Metro de BH. Ele não trouxe vantagens econômicas, opera com um número de usuários bem abaixo do esperado e passa distante do centro assim não trás desenvolvimento econômico algum.
Quanto ao motor não trazer rentabilidade você está se baseando em premissas inválidas.
Desenvolver uma capacitação tecnológica, industrial e até mesmo comercial na área de Propulsorers Aeronáuticos é algo extremamente oneroso e demorado. Infelizmente não basta "vontade", principalmente no Braisl, onde quer goste ou não, existem recursos de menos em TODAS as áreas!
Não existem recursos em grande parte devido a decisões exclusivamente políticas e não devido a exata falta de dinheiro. No que tange a verba que sobra para investimentos essas em sua maioria são mal gastas.
Dominar todo o processo levaria décadas e Bilhões! Acredito que se pudermos realizar a montagem, manutenção de desenvolvimento e fabricação de peças, componentes e subsistemas para as gigantes mundiais de Motores, certamente já estaríamos no lucro!
Não creio que demoraria tanto. É a sua opinião e respeito ela.
Mas Lelo, é exatamente essa a questão! Para penetrar no mercado, esse motor teria de ter alguma aeronave usuária! Não se desenvolve um motor, sem ter em mente alguma demanda por ele.
Quando iniciamos qualquer atividade empresarial devemos pesquisar o nosso mercado, ver as necessidades dele e até onde o nosso produto penetraria. Nenhuma análise eficaz pode ser feita usando somente esse aspecto que você usa. E evidente que nenhum produto novo chega dominando o mercado alvo. A conquista do mercado vem com o tempo e com outros fatores.
E o fato desse motor dar prejuízo é um atentado contra o programa! Se esse motor der prejuízo, como se faria com essa empresa, para futuros projetos?! Fica difícil! Por isso não podemos acreditar em fazer isso na marra. Vamos com calma. COmo eu falei, montando, manutenindo, fabricando componentes. Esse é o caminho.
Você deveria ler com mais atenção meus comentários. Eu não falei que daria prejuízo, outro usuário mencionou isso.
Países mais desenvolvidos que o Brasil, como Itália, Alemanha, Espanha, não têm fábricas próprias capazes de desenvolver e produzir 100% de um Motor Aeronáutico
Isso não é um argumento válido em um discurso. Busque outro argumento mais eficaz.
Não, seria um caso exatamente idual: um produto de um país sem qualquer expressão no mercado. A baixa escala de produção faria dele também, muito provavelmente, um motor mais caro que seus concorrentes de maior credibilidade, e fica difícil acreditar que, em sua primeira empreitada, pudéssemos fazer um motor tão bom, qualitativamente, quanto de multinacionais que fazem isso à décadas!
Meu Deus! Quer comparar a venda de um motor à venda de um avião? Por favor, assim fica difícil! O AMX poderia ter um ótimo motor e nem por isso vender pois o projeto apresenta falhas. (Falo com base em um comentário de outro usuário) Já o ótimo motor em si não deixaria de realizar suas vendas devido ao avião ser pouco qualificado. O Motor em um avião é uma parte do mesmo. Logo comparar o sucesso de uma peça ao sucesso do conjunto, no que tange ao mercado, é absurdo e fora da realidade. Diria que é chutologia.
Todos já haviam entendido!
Ainda bem!
Mas é extremamente improvável que esse projeto tenha qualquer viabilidade!
Estamos ponderando sobre algo que ainda não existe logo não é possível usar os argumentos que esta usando. Alguns já foram até questionados por mim em algumas mensagens.
O AMX, que teve todo o apoio político e financeiro, teve um motor MONTADO sob licensa, com a produção local de cerca de 350 componentes! Isso numa época em que o Gov. Federal disponibilizou recursos em quantidade, e apoio político para a realização do AMX.
São projetos diferentes. Essa comparação é falha.
Portanto, fica difícil cair nessa conversa de que "falta vontade"!
Não se trata de cair em nada. Estou expondo o meu ponto de vista, espero que o rebata com argumentos válidos e não com respostas infundadas.
Lelo, no momento em que há uma fabricação sob licença, com modificações locais, já há uma transferência, nem que seja de know how!
Know How em que? Em montagem? Tua mensagem não deixou claro em que teríamos Know How.
O importante é iniciar a empresa sem qualquer tolerância à pejuízos, como é recorrente nesses projetos. Começar devagar, aos pouquinhos, é a melhor fórmula!
Pode ser. Depende do projeto e da estimativa de custos.
Licenciar uma turbina, como no caso da Spey, agregando algum conteúdo nacional, constitue um grande objetivo de transferência de conhecimento e know how! Eu acredito, sim, que perdemos oportunidade de manter a capacitação conquistada com a Spey, que era realmente pequena, mas valiosa!
Não conheço o caso.
Recursos Financeiros, Obstáculos Mercadológicos!
Excluindo os financeiros disse eu. Quanto ao mercado é precipitado chegar a essa conclusão. Analises de mercado não são feitas na questão do acho, lembro ou talvez.
É perda de tempo se pudermos pular fases!
Sou a favor de pular fases também. Quem repassará a tecnologia para nós?
Essa é a idéia central do A-29, e minha também: licenciar motores civis, ganhando escala, e desenvolver a tecnologia que se ganha à partir daí!
Montávamos boa parte do motor do AMX segundo você não é?
Então o que aprendemos, sobre motores, com essa montagem?
Desenvolver do zero, começar de onde começaram BMW e Rolls Royce não leva à lugar algum!
Não disse que seria do zero, não sei se existe algum projeto já em andamento, ou algum desenvolvimento nesta área já alcançado. Tomando por base que não partiríamos do zero.