Acho inviável o desenvolvimento de um projeto novo. Não temos nem tempo nem dinheiro para isso.
Pq não teriamos tempo?
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Acho inviável o desenvolvimento de um projeto novo. Não temos nem tempo nem dinheiro para isso.
thicogo escreveu:lelobh escreveu:Qual seria o grande problema, obstáculo, ao desenvolvimento do motor nacional?
Principalmente, a falta de interesse do governo em investir em P&D.VALEU
A-29 escreveu:Acho inviável o desenvolvimento de um projeto novo. Não temos nem tempo nem dinheiro para isso.
O ideal seria constituir um joint venture no país, entre capital nacional e uma fabricante internacional de turbinas para a produção sob licença no país de motores comerciais aptos a equipar os modelos da Embraer.
Tal postura hoje indicaria para uma joint venture com a GE para produção local da CF 34 que equipa a família EMB 170.
Depois, com as economias de escala conquistadas (já que a produção prevista da família é de mais de 600 unidades em 10 anos, o que dá 1200 motores), seria possível pensar em produzir um motor militar apto a equipar o caça adotado pelo país. Este motor também provavelmente seria um projeto estrangeiro, construído sob licença. Em resumo, fazer igual à Volvo Aero que produz sob licença o motor do F-18 para equipar o Gripen. (com algumas melhorias locais).
A adoção de um projeto internacional garante a possibilidade de exportação do motor e a aquisição de componentes mais baratos, por serem produzidos em maior escala.
lelobh escreveu:Não existe atualmente pois não existe o projeto. Certamente há formas de buscar recursos para desenvolver e depois produzir o motor. Se BH pode buscar mais de 1bi para fazer um metrô o Brasil não pode buscar para desenvolver um motor? Fica aí a questão! Falta é vontade gente.
lelobh escreveu:Pode ser aí é apenas ponto de vista. Desde que seja desenvolvido aqui, ou que ao menos seja transmitida a tecnologia para fazermos aqui. Ao mínimo temos que dominar todo o processo, isso é imprescindível.
E sair torrando mais grana estatal?!
lelobh escreveu:A Embraer não precisaria desenvolver uma aeronave nova, apenas certificar o novo motor! O problema é exatamente que de início, esse motor daria prejuízo! Por demoraria à penetrar no mercado!
lelobh escreveu:O caso do motor muito possivelmente seria diferente do AMX. No caso parece pelo que dizem que o AMX era caro e não muito bom. Já o motor não irá influir na qualidade do avião desde que garanta o mesmo nível do outro motor adotado. O avião já é bom e vende bastante, não estamos alterando o avião, mas apenas propondo uma segunda linha de motores para o mesmo.
lelobh escreveu:MEU DEUS FINALMENTE ALGUÉM ENTENDEU!!!! É isso mesmo, difícil, caro, trabalhoso, mas possível. Necessita de empenho e muita vontade de todos os envolvidos no projeto. Necessita também de um mínimo de apóio político, digo mínimo pq não se deve esperar mais que isso.
A-29 escreveu:Acho que me expressei mal.
Como acredito que só será economicamente viável fabricar motores militares com uma base industrial sustentada por uma linha de motores comerciais, e como a linha EMB 170 está começando agora, acho que não poderíamos perder a chance de fabricar os motores do EMB 170 sob licença no país, para formar-se a base industrial necessária à posterior fabricação de motores militares.
Pessoalmente acho que o motor militar também poderia ser feito sob licença com modificações projetadas no país, como os suecos fazem na Volvo, mas isso é apenas uma opinião.
lelobh escreveu:compreendo.
No caso de se criar essa empresa para montagem e "fabricação?", há transferência de tecnologia para a Empresa Brasileira? Pergunto sobre o que acontece normalmente. Citaram o caso da Suécia, como ocorreu lá? Eles estão absorvendo tecnologia?
Não conheço muito sobre o assunto.
lelobh escreveu:Qual seria o grande problema, obstáculo, ao desenvolvimento do motor nacional?
A-29 escreveu:A transferência tecnológica se dá pela capacidade de retrabalhar o motor construído sob licença e produzir localmente parte de seus componentes.
No caso sueco, eles pegaram o motor do F-18 e lhe aumentaram a potência em cerca de 20%.
Para mim, as vantagens em partir para a produção sob licença estão em não perder tempo tentando reinventar a roda, ráido aprendizado tecnológico e confiabilidade de um produto já testado internacionalmente.
Talvez o Brasil pudesse começar com um projeto menos ambicioso até que a produção dos motores GE do EMB170. Com a nova família VLJ, seus motores seriam boa opção para produção nacional sob licença, pois imagina-se que terão forte demanda, a qual justificaria o investimento na fábrica de motores.
lelobh escreveu:Pode ser é questão de ponto de vista.
Devo discordar de ti em um ponto desenvolver uma tecnologia dessas não é perda de tempo.